10. Data prevista para a revolução: MADRUGADA DE 25 DE ABRIL DE 1974
11. Operação «Fim - Regime» 22h 55m : O primeiro sinal: A Rádio transmite a canção E Depois Do Adeus , de Paulo de Carvalho 00h 30m : O segundo sinal: A Rádio transmite Grândola, Vila Morena , de José Afonso O Movimento põe-se em marcha As unidades militares saem dos quartéis para cumprirem com êxito as missões que lhes estavam destinadas. Otelo Saraiva de Carvalho, o «cérebro» da revolução
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13. - Daqui, maior de LIMA DEZOITO … - Aqui ÓSCAR (Otelo) …. A REVOLUÇÃO EM MARCHA …
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15. 9h Uma coluna militar, dirigida pelo Capitão Salgueiro Maia , ocupa o Largo do Carmo, cercando o Quartel do Carmo onde estão refugiados Marcello Caetano e alguns dos seus ministros.
17. Marcello Caetano rendeu-se ao General António de Spínola que, entretanto, tinha chegado ao Largo do Carmo, para receber a rendição do assim deposto Presidente do Conselho. ( Marcello tinha pedido ao Capitão Salgueiro Maia a presença de um oficial de alta patente, temendo que «o poder caísse nas ruas »).
18. Rendição da PIDE/DGS Depois de fazer 4 mortos na Rua António Maria Cardoso (a sua sede) - os únicos da Revolução de Abril -
19. Formação de uma Junta de Salvação Nacional que deveria exercer o poder político até à formação, a curto prazo, de um Governo Provisório civil. A Junta era formada por 7 oficiais superiores das Forças Armadas. MFA
20. A Junta de Salvação Nacional Noite 25 para 26 de Abril
21. Desmantelamento das Estruturas do Estado Novo Destituição do Presidente da República (Américo Tomás) e do Governo. Dissolução da Assembleia Nacional. Extinção da DGS, Legião Portuguesa e Mocidade Portuguesa. Amnistia política de todos os presos políticos. Abolição da Censura e Exame Prévio.
23. Medidas no caminho de uma nova ordem democrática • Convocação, no prazo de 1 ano, de uma Assembleia Nacional Constituinte , eleita por sufrágio universal, directo e secreto, segundo uma lei eleitoral a elaborar por um futuro Governo Provisório. • Nomeação, por parte da Junta e de entre os seus membros, de um Presidente da República Portuguesa . • Formação de um Governo Provisório que seria nomeado pelo Presidente da República. Seria composto por personalidades representativas de grupos, correntes políticas e personalidades independentes que se identificassem com o Programa do MFA.
24. • Decretam-se: - Liberdade para a constituição de Partidos Políticos - Liberdade de expressão e de pensamento - Liberdade de reunião e associação - Liberdade sindical Partidos Políticos
25. Posição da JSN face ao Ultramar ► Lançamento de uma política ultramarina que conduzisse à paz. ► Reconhecimento de que a solução da guerra colonial era política e não militar. ► Criação de condições para um debate franco e aberto, a nível nacional, para se discutir o problema ultramarino. Seria à Nação a decidir, depois desse debate.
26. Era a Revolução dos Cravos … Cravos vermelhos que as vendedoras de flores começaram a colocar nos canos das espingardas dos soldados. Gestos que a população repetiu, em muitos lugares de Lisboa…
27. O APOIO POPULAR À REVOLUÇÃO O povo saiu à rua num dia assim… Para demonstrar o seu apoio à revolução
28. O I de Maio de 1974 – Dia do Trabalhador Festejado, pela primeira vez, em liberdade, depois de 48 anos de ditadura. Estádio 1º de Maio Mário Soares e Álvaro Cunhal (P.S.) (P.C.P.)
29. AS PAREDES DA LIBERDADE Depois da revolução de Abril as paredes de Lisboa foram espaços onde as populações exprimiam livremente as suas ideias, depois de terem estado amordaçadas, durante 48 anos, pela censura do Estado Novo.