O documento discute a web colaborativa, resumindo os principais pontos da "cauda longa" e como serviços como Wikipédia, Delicious e redes peer-to-peer se tornam melhores à medida que mais pessoas participam. Também aborda críticas à Web 2.0, como a concentração em poucas plataformas, e perspectivas como a produção colaborativa e o jornalismo comunitário.
19. Perfis, sites e blogs, mesmo com pouca audiência podem produzir efeitos em rede . A interconexão entre "pequenos" sites pode dar relevância a conteúdos não abordados por sites de grande audiência.
20. os serviços tornam-se melhores quanto mais são usados
21.
22. A enciclopédia colaborativa Wikipédia se torna melhor na medida que mais artigos são publicados e revisados por seus participantes .
25. O Delicious é um serviço de compartilhamento de sites favoritos online. Seu universo de pesquisa de torna mais rico na medida em que mais pessoas participam
28. P2P ( Peer to peer ) são processos que ocorrem em redes distribuídas (sem o intermédio obrigatório de centros), onde há o livre acesso de contributos, não existindo seleção de participantes a priori , constituindo um processo de participação em que cada indivíduo contribui de acordo com sua capacidade e vontade, ao mesmo tempo em que usufrui do conjunto de contribuições conforme as suas necessidades (Bauwens, 2006).
29. A Web 2.0 e o relacionamento entre produtores e consumidores
43. Antonio Negri (2003, p. 94) considera que entramos numa idade do capitalismo cognitivo que tem como originalidade “captar, em uma atividade social generalizada, os elementos inovadores que produzem valor”.
50. O acesso a internet é cada vez mais concentrado em plataformas e aplicativos que são cada vez mais proprietários, tem protocolos fechados e funcionam como uma espécie de espaço público privatizado. (Alves)
59. Tornar o conhecimento e a cultura disponíveis em todo o mundo. Igualar a oportunidade que as pessoas têm de progredir. .
60.
61. Lawrence Lessig é um dos desenvolvedores das licenças Creative Commons que possibilitam aos autores opções de direitos autorais abertos e flexíveis para a distribuição e reutilização de suas criações
68. A peer production é um novo tipo de produção individual e cooperativa de informação e cultura fora dos setores que dominam informação e cultura. Na visão de Yochai Benkler , a peer production favorece uma plataforma para uma melhor participação democrática.
74. O projeto Map Kibera , que produziu um mapa colaborativo na maior favela da África, possibilitou um melhor conhecimento da geografia para que o governo ou ONGs possam oferecer serviços básicos como saneamento ou eletricidade
75. Ao mesmo tempo o projeto Map Kibera ajudou na disseminação de conhecimento tecnológico entre os jovens de Kibera
87. “ para quem obteve resultados satisfatórios com o paradigma anterior, o processo de adoção de novo paradigma pode resultar devastador” na visão de Pérez (2001).
88. Na concepção de Thomas Kuhn (2003), o período de transição em que um novo paradigma ocupa o lugar de outro, em crise, é caracterizado por “um processo de reconstrução da área de estudos a partir de novos princípios”.
89. Referências: ALVES, Francisco Arlindo. A hipótese do novo paradigma na internet . Anais do VIII P&D Design - Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. São Paulo, 2008. ANDERSON, Chris. A cauda longa - Do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Campus, 2007. JOHNSON, Steven. Emergência -- a vida integrada de formigas, cérebros, cidades e softwares. Tradução de Maria Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. BAUWENS, Michel. The Political Economy of Peer Production. Post-autistic economics review , issue no. 37, article 3, pp. 33-44, 28 April 2006. Disponível em: < http://www.paecon.net/paereview/issue37/Bauwens37.htm > Acesso em: 11 maio 2009. BENKLER, Yochai. The wealth of networks -- How social productions transforms markets and freedom . New Haven: Yale Press, 2006. Disponível em:< http://www.benkler.org/ > Acesso em: 15 nov. 2007. KEEN, Andrew. O Culto do amador . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009 KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas . Tradução de Beatriz Viana Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 2003.
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