1. História das Artes Visuais Contemporâneas
Corpo Docente: Pedro Rosário
Trabalho realizado pelo aluno:
Arménio Pimenta nº52115
2012 / 2013
2. SEBASTIÃO SALGADO
NOME: Sebastião Ribeiro Salgado Júnior
DATA DE NASCIMENTO: 8 de fevereiro de
1944
NACIONALIDADE: Brasileira
NATURALIDADE: Aimorés, Minas Gerais
PROFISSÃO: Fotografo
3. SEBASTIÃO SALGADO
Sebastião Salgado era formado em economia e em 1973 trabalhou na
Organização Internacional do Café, e trocou a economia pela
fotografia.
Na inicialização no mundo da fotografia, Sebastião Salgado usou uma
câmera fotográfica emprestada pela sua mulher, Lélia Wanick Salgado,
uma amante da fotografia e também fotografa.
4. SEBASTIÃO SALGADO
Começou a trabalhar como fotografo profissional em 1973.
Trabalhou em várias agências de fotografia como a Sygma, a Gamma
e a Magnum.
Nestas agências, Sebastião Salgado trabalhava como repórter
fotográfico.
Como repórter fotográfico, Sebastião Salgado ficou bastante conhecido
pelo trabalho que fez sobre os primeiros 100 dias de governo de
Ronald Reagan (presidente dos Estados Unidos), pois Sebastião
Salgado foi um dos poucos repórter fotográfico a documentar o
atentado a tiro cometido por John Hinckley, contra o então presidente
dos Estados Unidos, no dia 30 de março de 1981, em Washington.
5. SEBASTIÃO SALGADO
Foto do atentado a tiro cometido por John Hinckley, ao presidente dos Estados
Unidos Ronald Reagan, no dia 30 de março de 1981, em Washington.
Foto de Sebastião Salgado
6. SEBASTIÃO SALGADO
Devido a ser dos poucos repórteres fotográficos a captar as fotografias
do atentado de John Hinckley, contra Ronald Reagan, a venda das
fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu
primeiro projeto pessoal, uma viagem à África. Estima-se que as fotos
lhe renderam mais de 250.000 dólares.
Ele viajou por mais de 100 países para os seus projectos fotográficos.
A maioria destes, além de aparecer em publicações da imprensa,
foram também apresentados em livros.
7. SEBASTIÃO SALGADO
Seu primeiro livro foi, “Outras Américas”, um trabalho sobre os
pobres na América Latina, e foi publicado em 1986.
8. SEBASTIÃO SALGADO
“Outras Américas”, regista os povos indígenas da América Latina, é o
resultado de um trabalho que foi iniciado em 1977 e exigiu sete anos
para ser concluído. Para realizá-lo, Sebastião Salgado percorreu
desde o litoral do Nordeste brasileiro às montanhas do Chile e daí à
Bolívia, ao Peru, ao Equador, à Guatemala, ao México. Na Introdução,
o jornalista Alan Riding descreve o que aparece nas fotografias do
livro: "Muito simplesmente, é o mundo dos destituídos, daqueles que
os desertos e serras desoladas da América Latina observam enquanto
seus países mudam, deixando-os de lado". É um mundo "que se
mantém unido pelo nascimento, pela família e pela morte, e ainda pelo
mito, pela fé e pelo fatalismo".
Sebastião Salgado cria uma narrativa visual que muitas vezes obriga o
leitor a constatar: é indiscutível a beleza das fotos, mas é terrível o
mundo que elas retratam.
10. SEBASTIÃO SALGADO
O seu segundo livro foi “Sahel: O Homem em Pânico” (também
publicado em 1986).
Este trabalho teve resultado de uma longa colaboração de quinze
meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte
da África.
11. SEBASTIÃO SALGADO
“Sahel: O Homem em Pânico”
Fotos de Sebastião Salgado
12. SEBASTIÃO SALGADO
Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho
manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome
“Trabalhadores” , um feito monumental que confirmou sua reputação
como fotodocumentarista de primeira linha.
13. SEBASTIÃO SALGADO
Em “Trabalhadores” Sebastião Salgado mostra homens e mulheres
cujo animo laboral se sobrepõe às condições mais duras.
Vistos por um olhar solidário, eles aparecem neste livro num singular
estado de graça. 350 fotografias de intensa luminosidade formam uma
perspectiva arqueológica das atividades que têm sido sinónimo de
trabalho duro e penoso.
“Trabalhadores” foi lançado em 1993.
18. SEBASTIÃO SALGADO
MAIS OBRAS:
• Outras Américas (1999)
• Retratos de Crianças do Êxodo (2000)
• Exodos (2000)
• O Fim do Pólio (2003)
• Um Incerto Estado de Graça (2004)
• O Berço da Desigualdade (2005)
• África (2007)
19. SEBASTIÃO SALGADO
Prémios:
• Prémio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
• Prémio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
• Prémio World Press Photo
• The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
• Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência' nos
Estados Unidos.
• Prémio pela publicação do livro Trabalhadores.
• Medalha da Inconfidência.
• Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
• Prémio Overseas Press Oub oí America.
• Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
• Prémio UNESCO categoria cultural no Brasil..
20. SEBASTIÃO SALGADO
Técnicas e Equipamentos:
O trabalho de Sebastião Salgado é fortemente influenciado pela
técnica do ” mometo decisivo”, empregada pelo fotógrafo Francês
Henri Cartier Bresson. Esta técnica consiste em fotos diretas,
disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desta
forma, o fotógrafo procura transmitir todo o drama e impacto da
situação observada.
Todas as suas fotos são apenas em tons de cinza.
Todos os seus trabalhos fotográficos foram realizados com maquinas
Leica R6 SLR, com lentes de 28mm, 35mm,60mm.
21. SEBASTIÃO SALGADO
Sebastião Salgado procura fazer as pessoas refletirem sobre a
situação económica do local retratado, seja por meio do choque, ou
seja por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome.
Uma vez questionado em uma de suas exposições, Sebastião Salgado
disse: "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não
seja a mesma ao sair" .
Através das suas lentes, Salgado explora temas clássicos da
Economia como desigualdade social e globalização. Sua intenção é
gerar debate ao redor dessas questões expondo-as da forma mais
clara possível em suas imagens.
23. SEBASTIÃO SALGADO
Do ponto de vista artístico é impossível não ter
reação nenhuma diante de uma fotografia de
Sebastião Salgado.
Sebastião Salgado consegue captar com sua lente
a indignação que qualquer olho humano com o
mínimo de sensibilidade emocional captaria no
exato momento em que fotografa, e é este detalhe
que faz seu trabalho provocar o efeito artístico de
forma que, da própria expressão emocional, o
artista provoque a emoção no outro.