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Na Publicidade
Na Pintura
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Na Fotografia
Na Rua
Na Natureza
Lagoa das Sete Cidades - Açores
- A música é expressão;
- Musicar um poema é acentuar-lhe
a emoção, reforçando-lhe o ritmo.
Na Música
Na Dança
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Na Infância
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Quando eu me sento à janela
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POESIA ...é
• Emocionar e tocar a
sensibilidade;
• Sugerir emoções por meio de
uma linguagem;
• Sentimento, emoção, intuição;
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podem ser poéticos. São poesia
sem serem poemas.
POEMA OU TEXTO POÉTICO
• Obra, geralmente em verso, em que há poesia;
• Tem uma existência concreta, ao alcance de
qualquer leitor;
• Destaca-se pelo modo como se dispõe na página,
em versos que formam estrofes, podendo ser ou
não rimados;
• Distingue-se da prosa, porque esta é escrita em
linhas contínuas.
Poeta e Sujeito Poético
• Poeta- É quem escreve o poema.
• Sujeito poético- É quem sente. O “eu” que
manifesta emoções e sentimentos, também
designado de “eu” poético e sujeito lírico.
Análise de “Ser poeta”, de Florbela Espanca:
Tema: o que é um poeta.
Assunto:
Divisão do texto em partes:
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apresentando-o como um ser
“maior do que os homens”, um ser
insaciável que procura o infinito; a
seguir constata que a criação
poética é inseparável do amor.
a primeira parte corresponde aos
onze primeiros versos; a segunda
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Definições do que significa “ser poeta”:
“condensar o mundo num só grito”(v. 11)
“ser mais alto” (v. 1)
“ser maior/ Do que os homens”(vv.1,2)
“Morder como quem beija”(v. 2)
“ser mendigo e dar como quem seja/ Rei do reino de Aquém e de
Além dor” (vv.3,4)
“ter de mil desejos o esplendor/ E não saber sequer que se
deseja” (vv.5,6)
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“É ter garras e asas de condor”(v. 8)
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“[ter] Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim” (v. 10)
A presença do sujeito poético sente-se
particularmente na última estrofe. Porquê?
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pretende revelar toda a intensidade de
sentimentos que o avassalam
relativamente à pessoa amada e que o
definem enquanto poeta. O ser amado
funde-se no sujeito poético, realçando-se,
assim, a plenitude do sentir e do viver, que
depois é transformada em poesia. Em
síntese, “ser poeta” é ter a capacidade de
amar e transmitir essas emoções e
sentimentos.
Recursos expressivos
Comparação
Os recursos expressivos são processos, utilizados pelos autores,
para tornar o texto literário mais belo, sugestivo e eficaz.
Identifica os recursos expressivos e explica seu significado:
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O exagero surge para
destacar a superioridade
do poeta através da sua
escrita.
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agilidade, de grande
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rapidíssimos, é associada
ao poeta.
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poeta”.
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significa para a poetisa.
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
Noções de versificação
Verso – cada linha
do poema.
Estrofe –conjunto de
versos.
Poema
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
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É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
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B
B
A
A
B
B
A
C
D
C
D
E
E
rima interpolada
rima emparelhada
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Rima interpolada
Noções de versificação Divisão métrica ou escansão
Ser/ poe/ta é/ ser/ mais/ al/to, é/ ser/ mai/or/
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Do/ que os/ ho/mens!/ Mor/der/ co/mo/ quem/ bei/ja!
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
É/ ser/ men/di/go e/ dar/ co/mo/ quem/ se/já
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O Soneto
O soneto de tipo clássico ou italiano
é uma composição poética de
catorze versos, dispostos em duas
quadras e dois tercetos. O último
verso do soneto constitui a “chave
de ouro”, porque apresenta o
conceito fundamental do poema. O
metro mais utilizado é o
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Em tempo de Quaresma .
 

Introdução texto poético

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 8. Na Natureza Lagoa das Sete Cidades - Açores
  • 9. - A música é expressão; - Musicar um poema é acentuar-lhe a emoção, reforçando-lhe o ritmo. Na Música
  • 14. Nas Palavras Quando eu me sento à janela P’los vidros que a neve embaça Vejo a doce imagem dela Quando passa...passa...passa... Fernando Pessoa
  • 15. POESIA ...é • Emocionar e tocar a sensibilidade; • Sugerir emoções por meio de uma linguagem; • Sentimento, emoção, intuição; • Paisagens, pessoas e factos podem ser poéticos. São poesia sem serem poemas.
  • 16. POEMA OU TEXTO POÉTICO • Obra, geralmente em verso, em que há poesia; • Tem uma existência concreta, ao alcance de qualquer leitor; • Destaca-se pelo modo como se dispõe na página, em versos que formam estrofes, podendo ser ou não rimados; • Distingue-se da prosa, porque esta é escrita em linhas contínuas.
  • 17. Poeta e Sujeito Poético • Poeta- É quem escreve o poema. • Sujeito poético- É quem sente. O “eu” que manifesta emoções e sentimentos, também designado de “eu” poético e sujeito lírico.
  • 18.
  • 19. Análise de “Ser poeta”, de Florbela Espanca: Tema: o que é um poeta. Assunto: Divisão do texto em partes: a poetisa Florbela Espanca tenta explicar o que é um poeta, apresentando-o como um ser “maior do que os homens”, um ser insaciável que procura o infinito; a seguir constata que a criação poética é inseparável do amor. a primeira parte corresponde aos onze primeiros versos; a segunda aos três últimos versos.
  • 20. Definições do que significa “ser poeta”: “condensar o mundo num só grito”(v. 11) “ser mais alto” (v. 1) “ser maior/ Do que os homens”(vv.1,2) “Morder como quem beija”(v. 2) “ser mendigo e dar como quem seja/ Rei do reino de Aquém e de Além dor” (vv.3,4) “ter de mil desejos o esplendor/ E não saber sequer que se deseja” (vv.5,6) “ter cá dentro um astro que flameja” (v.7) “É ter garras e asas de condor”(v. 8) “É ter fome, é ter sede de infinito”(v.9) “[ter] Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim” (v. 10)
  • 21. A presença do sujeito poético sente-se particularmente na última estrofe. Porquê? Na última estrofe, o sujeito poético pretende revelar toda a intensidade de sentimentos que o avassalam relativamente à pessoa amada e que o definem enquanto poeta. O ser amado funde-se no sujeito poético, realçando-se, assim, a plenitude do sentir e do viver, que depois é transformada em poesia. Em síntese, “ser poeta” é ter a capacidade de amar e transmitir essas emoções e sentimentos.
  • 22. Recursos expressivos Comparação Os recursos expressivos são processos, utilizados pelos autores, para tornar o texto literário mais belo, sugestivo e eficaz. Identifica os recursos expressivos e explica seu significado: “Morder como quem beija!” “…é ser maior/ Do que os homens…” Hipérbole O exagero surge para destacar a superioridade do poeta através da sua escrita. Comparação de um gesto agressivo, com outro, que é suplantado pela ternura de um beijo.
  • 23. “É ter garras e asas de condor!” “É…É…É…” Metáfora Anáfora O condor, ave de rapina dotada de grande agilidade, de grande visão e de movimentos rapidíssimos, é associada ao poeta. Realça a apresentação da definição de “ser poeta”. “É seres alma e sangue e vida em mim” Repetição Apresentação daquilo que o objeto amado significa para a poetisa.
  • 24. Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente! Florbela Espanca Noções de versificação Verso – cada linha do poema. Estrofe –conjunto de versos. Poema
  • 25. Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente! Florbela Espanca Noções de versificação Rima – sons que se repetem no decorrer do poema. A B B A A B B A C D C D E E rima interpolada rima emparelhada rima cruzada Rima interpolada
  • 26. Noções de versificação Divisão métrica ou escansão Ser/ poe/ta é/ ser/ mais/ al/to, é/ ser/ mai/or/ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Do/ que os/ ho/mens!/ Mor/der/ co/mo/ quem/ bei/ja! 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 É/ ser/ men/di/go e/ dar/ co/mo/ quem/ se/já 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Rei/ do/ Rei/no/ de A/quém/ e/ de A/lém/ Dor! 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
  • 27. O Soneto O soneto de tipo clássico ou italiano é uma composição poética de catorze versos, dispostos em duas quadras e dois tercetos. O último verso do soneto constitui a “chave de ouro”, porque apresenta o conceito fundamental do poema. O metro mais utilizado é o decassílado, segundo o esquema rimático abba/ abba/ cdc dcd ou cde cde. Sá de Miranda