O documento discute normas e padrões brasileiros relacionados a desenhos técnicos, incluindo folhas de desenho, dobramento de papel, tipos de traços, caligrafia técnica, escalas, utilização de esquadros e cotagem. As normas fornecem diretrizes para representação clara e padronizada de informações em desenhos técnicos.
7. Escalas (NBR 8196/99)
A Escala é a relação da dimensão linear de um objeto ou elemento
representado no desenho para a dimensão real deste objeto ou
elemento;
Escala Natural: Representação do objeto ou elemento em sua
verdadeira grandeza;
Escala de ampliação: Representação do objeto ou elemento
maior que a sua verdadeira grandeza;
Escala de redução: Representação do objeto ou elemento menor
que a sua verdadeira grandeza.
Escolhe-se a escala conforme a complexidade do desenho
ou elementos a serem representados e também da finalidade da
representação. Sendo que a escolha da escala e o tamanho do
objeto ou elemento em questão é que definem o tamanho da folha
de desenho.
8. Escalas (NBR 8196/99)
Normalmente são empregados
três tipos de notação para a
representação da escala:
E=1/M
E= d/D
Portanto: 1/M=d/D
Onde:
M = denominador da escala;
d = distância no desenho;
D = distância no natural.
As escalas usualmente empregadas são listadas a seguir:
plantas de situação..............1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000
plantas de localização.........................1:200, 1:250, 1:500
plantas baixas e cortes....................................1:50, 1:100
desenhos de detalhes................................1:10, 1:20, 1:25
10. Utilização de Esquadros
Um recurso para o traçado de linhas com ângulos diferentes é a
combinação dos esquadros, apoiados, como nos exemplos.
Quando dispomos de régua paralela, esta, além de apoiar o traçado
de linhas horizontais, serve também como apoio aos esquadros,
permitindo o traçado de linhas verticais e em ângulos determinados
(75º, 15º e outros).
11. Cotagem (NBR 10126/87)
As regras adotadas na cotagem têm o objetivo de deixar sua
representação clara e padronizada, privilegiando, sempre, a
clareza e a precisão na transmissão das informações.
Elementos componentes da cotagem:
• linha de cota: é a linha que contém a dimensão daquilo que está sendo cotado e
na qual é posicionado o valor numérico da cota. Não deve se distanciar mais do
que 10 (dez) mm do desenho e não menos que 7 (sete) mm. Para evitar que o
desenho fique visualmente poluído, essas linhas se diferenciam daquelas
pertencentes ao desenho, mediante a espessura do traço (que é mais fina para as
cotas).
• linha de extensão (ou auxiliar) de cotagem : é a linha que liga a linha de cota ao
elemento que está sendo cotado. Ela tem a função de delimitar o espaço a ser
cotado e se distancia do desenho em apenas 1 (um) mm.
• finalização das linhas de cota (encontro da linha de cotas e da linha de
extensão): usualmente na representação dos projetos de arquitetura as linhas de
cota e de extensão se cruzam e são adotados pequenos traços inclinados a 45°
neste ponto de intersecção das mesmas.