A COMUNIDADE BRITÂNICA DO PORTO (Aula 2)
The British Community of Oporto (2st Lesson)
O Porto e o seu Vinho, que se enraizou nos hábitos das classes altas inglesas, tornaram-se assim o Eldorado de numerosas firmas e de muitos britânicos que aqui acorreram e aqui se lançaram, de um modo geral com muito sucesso no comércio internacional deste produto.
O Vinho do Porto tornou-se o grande negócio, sustentado por uma estrutura armazenística localizada em Gaia.
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais.
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HISTÓRIA DA CIDADE E DOS MONUMENTOS PORTUENSES - A Comunidade Britânica do Porto - lição 2 - Artur Filipe dos Santos
1. Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
2. A COMUNIDADE BRITÂNICA
DO PORTO (Aula 2)
Artur Filipe dos Santos
2
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
The British Community of Oporto (2st Lesson)
3. AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
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• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
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Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais.
3
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
4. • O Porto e o seu Vinho, que
se enraizou nos hábitos das
classes altas inglesas,
tornaram-se assim o
Eldorado de numerosas
firmas e de muitos
britânicos que aqui
acorreram e aqui se
lançaram, de um modo
geral com muito sucesso
no comércio internacional
deste produto.
4
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Graham’s , uma marca gerida atualmente
Pela família Symington
5. • O Vinho do Porto tornou-
se o grande negócio,
sustentado por uma
estrutura armazenística
localizada em Gaia.
5
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História do Porto
A casa Sandeman foi fundada em 1790
por George Sandeman, membro de uma
antiga família escocesa.
As Caves e marca Sandman pertencem
atualmente ao grupo SOGRAPE
6. • A par das empresas de
vinho tinham outras,
subsidiárias ou
associadas: tanoarias,
seguradoras, transportes.
A versão antiga das
modernas holdings.
6
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
A Cockburn’s foi fundada em 1815 por
Robert Cockburn, um soldado escocês
que combateu em Portugal durante a
Guerra Peninsular. Hoje, esta empresa
secular pertence à família Symington.
7. • A Grã-Bretanha era o
grande comprador, onde
os negociantes britânicos
do Porto colocavam o seu
produto. Eram eles
então, os grandes, se não
quase os únicos
exportadores.
7
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Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Criada em 1737 por William Offley, a empresa ganhou renome e
prestígio internacional sob a direção de Joseph James Forrester, uma
personagem marcante da história do Vinho do Porto, distinguido com
o título de Barão pelo Rei de Portugal.
O Barão de Forrester, um homem de negócios, enólogo, respeitado
provador de vinhos, artista e autor de mapas, foi uma das principais
personagens na história do Vinho do Porto. Faz parte do grupo
SOGRAPE
8. James Forrester: Negociante e
artista
• Joseph James Forrester
nasceu na Escócia a 27 de
Maio de 1809, fixou-se no
Porto em 1831 e dedicou-se
à carreira comercial,
tornando-se um dos
principais negociantes de
vinho.
8
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
9. • Foi o comerciante escocês a quem a região do
Douro mais ficou a dever. Da sua intensa
atividade na região, destaca-se o levantamento
do território que deu origem ao primeiro Mapa
do Rio Douro.
9
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
13. • D. Fernando II, em 1855
concedeu-lhe, o título de
barão. Morre em 12 de Maio
de 1861, após naufrágio no
Douro, junto do Cachão da
Valeira, S. João da Pesqueira,
não tendo o corpo sido
encontrado.
13
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História do Porto
Exposição Barão de Forrester, Razão e
Sentimento. Uma História do Douro, 2008
Museu do Douro
15. • De entre as suas
múltiplas obras
publicadas salientam-se:
"Uma ou Duas Palavras
sobre o Vinho do Porto",
"Uma Palavra de Verdade
sobre o Vinho do Porto",
"Memória sobre o
Curativo da Moléstia nas
Videiras".
15
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
16. • A comunidade britânica no Porto, que
foi crescendo estimulada pelos
privilégios decorrentes dos
condicionalismos históricos de
cooperação entre Portugal e a Grã-
Bretanha, e pelas motivações
económicas, posteriormente
centradas no comércio de Vinho do
Porto, tinha em 1642 uma dimensão
e uma importância suficientemente
justificativas da nomeação de um
cônsul que os governasse e assistisse,
e desde 1671 um capelão que
cuidasse das suas necessidades
espirituais.
16
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
A Comunidade Britânica
no Porto
Fundada em 1981, por John Graham e os
seus irmãos Anthony e William, a
Churchill’s foi a primeira companhia
produtora de vinho do Porto fundada e
estabelecida no último meio século.
17. • E em 1691 foi-lhes
concedido, por D. Pedro
II, um juiz privativo, cargo
que veio a desaparecer
em 1826.
17
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História do Porto
18. Os ingleses na cultura do Porto do
séc. XV
• A Câmara do Porto, em 1432,
concedeu uma bolsa de estudo
de 300 libras a Frei Pedro,
mestre em filosofia e frade do
Mosteiro de S. Domingos, para
prosseguir os seus estudos em
Oxford, coincidindo com a
estadia, no Porto, de cidadãos
ingleses que integravam a
comitiva de D. Filipa de
Lencastre.
18
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
19. O Primeiro Cônsul e o Primeiro
Capelão
• Em 1642, dois anos após a
restauração da independência
de Portugal, o Porto recebe o
primeiro cônsul britânico,
Nicholas Comerforde, o que é
sintoma do reforço dos laços
político-económicos com a
coroa inglesa.
19
Coleção de Manuais da Universidade
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Atualmente a representação
britânica oficial encontra-se na
embaixada, em Lisboa
20. Londres como Porto de
Destino
• Documentos sobre a
entrada de navios na barra
do Douro, nos finais do
séc. XVII e princípios do
XVIII indicam-nos o porto
de Londres como o
principal destino no Norte
da Europa.
20
Coleção de Manuais da Universidade
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Londres no séc. XVII
21. • A vinda, em 1671, de
John Brawlerd, primeiro
pastor protestante,
enviado pelo bispo de
Londres, é desde logo um
indicador do crescimento
e fixação da comunidade
britânica no Porto.
21
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Ilustração do Porto, inícios do
Séc. XVII (autor desconhecido).
22. • A influência britânica fez-se
sentir a diversos níveis,
nomeadamente no da
arquitectura, com o estilo
neopalaciano, implementado
pelo famoso cônsul britânico
no Porto, John Whitehead,
autor da Factory House, ou
Casa da Feitoria, sede da
então Feitoria Inglesa,
posterior Associação
Britânica.
22
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
23. • Tendo sido construída,
entre 1785 e 1790,
encontra-se no cerne das
actividades económicas
da cidade e constituiu a
obra arquitectónica
emblemática do Cônsul e
da própria comunidade
britânica.
23
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
Factory House of Oporto
24. • Era lá que os
comerciantes britânicos
seus membros se
reuniam para os negócios
diurnos, para os
banquetes e festas
noturnas e para receber
os convidados ilustres.
24
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
The ballroom of Feitoria Inglesa (the
Factory House, a.k.a. the British
Association Factory House
25. • Actualmente tem como sócios, para além de
membros a título individual, dez Casas de Vinho
do Porto, e nela têm sido mantidas, mais ou
menos intactas ao longo dos anos, as suas
tradições.
25
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
26. • Até cerca de 1835 foi na
Factory House que se localizou
o escritório consular que, até à
sediação definitiva na Avenida
da Boavista, conheceu
diferentes endereços, e foi
também o local de realização
dos serviços religiosos
dominicais até 1818, ano em
que ficou concluída a
construção da Igreja Anglicana
de Saint James, no Largo da
Maternidade.
26
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
A única representação oficial
britânica do Porto é o Consulado
honorário, representado por John
Symington.
27. As invasões francesas
• Em 1809, durante as
invasões francesas, a
cidade esteve ocupada
pelas tropas do marechal
Soult.
27
Coleção de Manuais da Universidade
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
28. • Um exército
maioritariamente inglês,
e comandado por Arthur
Wellesley (o futuro
duque de Wellington),
avançou sobre o Porto e
provocou a fuga
precipitada dos franceses,
libertando assim a cidade
do invasor.
28
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Arthur Wellesley, 1st Duke Of
Wellington
29. O Cerco do Porto
• Um dos episódios mais
heróicos da história do
Porto foi a resistência da
sua população ao cerco
das tropas absolutistas,
que ocorreu em 1832 e
1833.
29
Coleção de Manuais da Universidade
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
"Linhas do Porto" durante o cerco.
31. • A causa dos liberais
portugueses despertou
simpatia em Londres e a
ajuda inglesa veio a ser
essencial, nesta ocasião.
Navios ingleses e tropas,
comandadas pelo almirante
escocês Charles John
Napier, contribuíram para a
libertação da cidade.
31
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
32. • Deste episódio ficou o
interessante relato de um
interveniente direto nas
lutas, o coronel Hugh
Owen, e chegou-nos
também vasta iconografia,
resultado do interesse de
vários compatriotas seus
pelos acontecimentos
vividos no Porto.
32
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Nasceu em 27 de Maio de 1784, no País de Gales;
morreu em Dezembro de 1860
33. O Primeiro Fotógrafo
• Frederick William Flower
nasceu em Leith, Escócia,
em 1815. Aos 19 anos
deixa a Inglaterra e vem
para o Porto, onde se
emprega na firma de
vinho do Porto, Smith
Woodhouse & Company.
33
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
Calótipo (ou talbótipo)
de Frederick William Flower,
34. • Em 1849 contrai
matrimónio com Mary
Mason, começando a
interessar-se pela
fotografia.
34
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A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Frederick William Flower é tido como um dos
pioneiros da fotografia em Portugal,
nomeadamente das cidades do Porto e de Vila
Nova de Gaia.
35. • Entre idas e vindas
frequentes ao país de
origem, adoece em 1874 e
parte para Inglaterra, com a
mulher e a filha mais nova,
deixando no Porto os seus
outros três filhos. Na época
faziam praia, em Lavadores,
na casa onde está agora
instalado o restaurante
"Casa Branca".
35
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Traseiras do Hospital de Santo
António, a partir de um calótipo de
Frederick William Flower
36. • Mais tarde regressa de
Inglaterra, acabando por
morrer no Porto em
1889. Flower é
considerado o pioneiro
da fotografia portuguesa.
36
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
Repositório Temático da Universidade
do Porto. - Frederick William Flower
37. • Foi o primeiro a usar o
processo Fox Talbot,
designado em Portugal
de "calótipo", cujo termo
de origem -"Kalos"-
significa "belo".
37
Coleção de Manuais da Universidade
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A Comunidade Britânica do Porto
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Frederick William Flower:
Cargueiro a vapor encalhado num
banco de areia em Cabedelo, foz
do rio Douro.
38. • É autor das imagens
fotográficas mais antigas
do país, com especial
destaque para o Porto e
Vila Nova de Gaia. O seu
espólio encontra-se
depositado, no Porto, no
Arquivo Nacional de
Fotografia.
38
Coleção de Manuais da Universidade
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Frederick William Flower, entre 1849-1859,
negativo de um lugar “habitado” por
pinheiros mansos, em Coimbrões, Vila Nova
de Gaia. Fonte: O Público
39. Barry Parker: O Urbanista da
Avenida
• A importância da cidade
enquanto centro
financeiro, traduz-se, desde
1890, na multiplicação de
sociedades bancárias e de
companhias de seguros que
tendem a fixar-se na zona
central.
39
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
Barry Parker, arquiteto e urbanista
inglês, nascido em Cherterfield em
1867, estudou na South Kensington
School of Art de Londres, e
também estudou design de
interiores.
40. • A primeira vereação,
eleita no novo regime
republicano, procurou
valorizar as funções
desempenhadas pela
administração local.
40
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41. • Os seus propósitos passavam pela alteração
urbanística do centro da cidade, sendo o
projeto encomendado, em 1915, ao arquiteto
britânico Barry Parker.
41
Coleção de Manuais da Universidade
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42. • Este apresenta uma
proposta para um centro
cívico, estruturada em três
áreas diferentes: Praça da
Liberdade, Av. dos Aliados e
Praça do Município,
enquadrada pelo novo
edifício da Câmara.
42
Coleção de Manuais da Universidade
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43. • O projeto delineado por
Parker iria sofrer uma
evolução, ao nível das
construções idealizadas
para a Avenida, por ação
do arquiteto Marques da
Silva.
43
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44. • Valores arquitetónicos
individualizados vão
substituir o ordenamento
de conjunto que havia
sido proposto,
prevalecendo doravante
uma arquitetura de
inspiração francesa e
flamenga.
44
Coleção de Manuais da Universidade
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45. • As modificações vão atingir também o traçado original
da Avenida, que de centro de comércio e lazer (ideia
original de Barry Parker), se vai transformar
preferencialmente num eixo de ligação do centro
histórico com as zonas novas da cidade.
45
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46. As instituições britânicas no
Porto
• Parece datar de 1787 a
existência de um Hospital
Britânico, que chegou a
funcionar numa das alas do
Hospital de Santo António, e
que é referido, em 1854, num
documento da época, como
Hospital dos Marinheiros
Ingleses.
46
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
Hospital de Santo António
pátio interior em construção
foto Frederick Flower. Séc. XIX
47. • Nos anos sessenta do
século XX, sobranceiro ao
rio Douro, ainda estava
ao serviço da sua
comunidade, mas já sem
médico residente
britânico. É hoje
residência particular de
um advogado portuense.
47
Coleção de Manuais da Universidade
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A Comunidade Britânica do Porto
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Na gravura de Duncalf, o Hospital dos
Marinheiros Ingleses , marcado com o
nº 8, seria o edifício junto à
reentrância da Porta de Banhos
48. • A comunidade britânica no Porto
foi através dos anos, socialmente
activa, amiga do convívio e dos
desportos, muito tendo
contribuído para o florescimento
de vários clubes desportivos e
para a introdução e
desenvolvimento de uma grande
parte dos desportos praticados
entre nós, como foi o caso do
cricket, do tennis, do golf:
football, do rugby e do squash.
48
Coleção de Manuais da Universidade
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49. • Em 31 de Março de 1855, no Oporto Cricket
Club, então no Candal, levou a cabo o jogo
inaugural.
49
Coleção de Manuais da Universidade
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50. • Em 1877 já no Campo Alegre, introduziu o ténis
e adquiriu a designação de Oporto Cricket and
Lawn Tennis Club.
• Lawn = relva, gramado
50
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51. • Foi lá que em
1902 se começou
a jogar
regularmente
football, o rugby
em 1936 e em
1951 o squash.
51
Coleção de Manuais da Universidade
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52. • Este clube perdura, nas
novas instalações do
Campo Alegre e desde
1967 numa fusão racional
com o clube social Oporto
British Club, criado em
1902 e que entre 1904 e
1967 teve instalações num
bonito palacete da rua das
Virtudes, ligado pelo
terraço à Muralha
Fernandina.
52
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53. O Antigo Clube Inglês
• Edifício do séc. XVIII, aqui
esteve instalado um
recolhimento da Congregação
de São Bernardo até que em
1834 foi adquirido por um
abastado comerciante – José
Alexandre Ferreira Brandão -
que o mandou remodelar.
53
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54. O Antigo Clube Inglês
• No jardim do edifício existe
um troço das muralhas
fernandinas sobre o qual
foi construído um terraço
da casa. Foi nele que se
instalaram uma bateria de
tropas liberais durante o
Cerco do Porto.
54
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55. O Antigo Clube Inglês
• Em 1923, os seus herdeiros
venderam-no, passando a sede
do Oporto British Club dois anos
depois. Após a saída desta
entidade, a casa foi ocupada por
uma comissão de moradores.
Pouco tempo depois, passou
paraa posse da Segurança Socal
que em 1976 protocolou com o
Dr. João Rebello de Carvalho a
instalação do SAOM
55
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56. O Antigo Clube Inglês
• Em 1923, os seus
herdeiros venderam-no,
passando a sede do
Oporto British Club dois
anos depois.
56
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57. O Antigo Clube Inglês
• Após a saída desta
entidade, a casa foi
ocupada por uma
comissão de moradores.
57
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58. O Antigo Clube Inglês
• Pouco tempo depois,
passou para a posse da
Segurança Socal que em
1976 protocolou com o Dr.
João Rebello de Carvalho a
instalação dos Serviços de
Assistência Organizações
de Maria (SAOM)
58
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59. • Actualmente o
Oporto Cricket &
Lawn Tennis Club
tem sócios
britânicos e
portugueses em
igual número.
59
Coleção de Manuais da Universidade
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Segundo os seus estatutos o
número dos nacionais não pode
exceder o dos britânicos.
60. • Em 1866 vinte jovens
britânicos fundaram o
Oporto British Rowing
Club, que em 1879, sob a
presidência do rei D.
Luís, passou a designar-
se definitivamente por
Oporto Boat Club.
60
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61. • Gozou de certa
popularidade e as suas
regatas alcançaram um
razoável nível desportivo,
contudo a partir da
segunda Guerra Mundial
entrou em franca
decadência.
61
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Cidade de Londres, onde é visível,
inclusivamente na Catedral de S. Paulo,
a destruição provocada pela aviação
alemã aquando do Blitz (relâmpago',
em alemão)
62. • O Oporto Golf Club que há mais de cem anos
existe em Silvalde, Espinho, é o clube de golfe
mais antigo da Península e o quarto da Europa
Continental.
62
Coleção de Manuais da Universidade
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63. • Iniciado em 1890,
chamava-se na altura The
Oporto Niblicks,
localizando-se a cerca de
800 metros a sul de
Espinho.
63
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64. • Apenas em 1921 foi
admitido o primeiro
sócio português e só
em 1965 teve o
primeiro presidente.
64
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65. • No campo educacional, a
comunidade britânica no
Porto, tem nos dias de
hoje um papel de relevo,
como o atestam os
colégios existentes,
indicados pelos seus
serviços consulares:
65
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66. • The Oporto International
School, o Colégio Luso
Internacional do Porto
(CLIP), The Oporto British
School (OBS), e ainda os
infantários The Montssori
Nursery School e o de
Mrs. Karen Nicola
Candeias.
66
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A criação da Fundação Luso Internacional
para a Educação e Cultura na Zona Norte
teve como principal objeto criar e fazer
funcionar uma escola internacional, a que
deu o nome de Colégio Luso-Internacional
do Porto (CLIP). Foto de 1986
67. • O Oporto British School
(OBS), é a mais antiga
escola britânica na
Europa e foi criada por
iniciativa de um grupo de
residentes britânicos,
cujos filhos estavam
prestes a atingir a idade
escolar.
67
Coleção de Manuais da Universidade
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História do Porto
68. • Iniciou as suas
actividades com onze
rapazes, na rua da Cerca,
na Foz, no local onde
ainda hoje permanece, se
bem que remodelado e
ampliado.
68
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
69. • Em 1902 foi aceite o
primeiro aluno português
e em 1914 foi permitida
a frequência ao sexo
feminino, mas só em
1931 foi adoptado o
regime misto. Em 1946
foram aceites crianças de
outras nacionalidades.
69
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
70. • No ano lectivo 1999/2000
tinha 313 alunos, dos
quais cerca de 64%
portugueses, 14%
britânicos e 4% com
dupla nacionalidade,
britânica e portuguesa.
Os restantes tinham
diversas nacionalidades.
70
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
71. • O British Council, fundado
em 1934, tem o objectivo
de difundir a língua e
cultura britânicas. É um
organismo autónomo, mas
a importância das suas
relações internacionais
tem-no tornado uma arma
poderosa da diplomacia
britânica.
71
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
72. • O primeiro Instituto do
British Council surgiu em
Portugal, em Coimbra,
em Junho de 1936. Em
Novembro de 1938 foi a
vez de Lisboa e em
Dezembro de 1940, no
Porto, numa sala da
Faculdade de Engenharia.
72
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaA Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
British Council, em Coimbra
73. • Em 1943 foi transferido
para a rua do Breiner em
cujas instalações ainda
hoje permanece. Tem no
presente, nos seus centros
do Porto, Foz e Maia cerca
de dois mil alunos. É o
departamento Educativo
que, nesta cidade, tem
visibilidade.
73
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
A Comunidade Britânica do Porto
História do Porto
74. Fontes Bibliogáficas
• https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/27374/2/jorgeribeirodouro1
2000098229.pdf
• http://www.e-cultura.sapo.pt/artigo/19277
• http://www.stjamesoporto.org/atourofthebritishcemetery.
htm
• http://www.stjamesoporto.org/thechurchanditshistory.htm
• http://www.cwgc.org/find-a-
cemetery/cemetery/2086510/Oporto%20(St.%20James)%2
0British%20Churchyard
• http://www.queirozportela.com/cemet.htm
• http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1486.pdf
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
74
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Sinagoga do Porto – Museu Judaico Barros Basto
História do Porto
76. Fontes Bibliogáficas
• http://www.cavesvinhodoporto.com/cockburns.h
tml
• http://www.viajecomigo.com/2014/01/19/caves-
de-vinho-do-porto/
• http://www.skyscrapercity.com/showthread.php
?t=1682068
• http://www.visitporto.travel/visitar/paginas/viag
em/DetalhesPOI.aspx?POI=781
• http://epicur.pt/200-anos-cockburns/
• http://www.grahams-port.com/heritage
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
76
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto
77. Fontes Bibliogáficas
• http://paginas.fe.up.pt/porto-
ol/jmg/98sande2.html
• http://www.grahams-port.com/heritage
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerco_do_Porto
• http://www.arqnet.pt/portal/biografias/owen.ht
ml
• http://www.oasrn.org/cultura.php?id=171
• http://www.arquiteturaportuguesa.pt/avenida-
dos-aliados-100-anos/
• http://gisaweb.cm-porto.pt/units-of-
description/documents/327510/?
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
77
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior ContemporâneaOs Judeus no Porto
História do Porto