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Oxigenoterapia
PROFESSOR : ALEXANDRE
(fonte : POP ENFERMAGEM HGV 2012, Manual Procedimentos padrão do Corem
DF 2012, Manual do Técnico de Enfermagem)
CONCEITO
 O oxigênio (O²) é fonte de vidafonte de vida do ser
humano devendo ser administrado em
concentrações que variam de 21% a21% a
100%100% dependendo da necessidade do
paciente, visando manter a pressão
parcial de O² dentro dos parâmetros da
normalidade.
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Saturação de O2 : quantidade de O2 na Hb
comparada à quantidade presente se Hb
estivesse totalmente saturada.
normal no Rn - 85 a 95 %.
normal adulto - acima de 90%
Fração inspirada de O2 : % de O2
ambiental
Fio2 = 20 + 4 x O2 ofertado
OBJETIVOSOBJETIVOS
 Facilitar trocas gasosas;
 Manter viabilidade tecidual
corpórea;
 Manter os níveis de PaO²,
prevenindo os efeitos da hipóxia
e hiperoxia.
 Diminuir o trabalho respiratório
evitando fadiga muscular.
INDICAÇÕESINDICAÇÕES
OXIGENIOTERAPIAOXIGENIOTERAPIA
1. Alteração da freqüência e
padrão da respiração;
2. Hipoxemia(diminuição da concentração de
oxigênio na corrente sangüínea arterial.)
3. Hipóxia(diminuição da oferta de oxigênio aos
tecidos).
TIPOS DE HIPÓXIA
 Hipóxia hipoxemica:
 Diminuição no nível de oxigênio no sangue decorrente da diminuição da
difusão do oxigênio nos tecidos
 Hipóxia circulatória:
 È resultante da inadequada circulação capilar.
 Hipóxia anêmica:
 É decorrente da diminuição da concentração das células de
hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio.
 Hipóxia histotóxica:
 Ocorre quando uma substancia tóxica, interfere na
capacidade dos tecidos utilizar o oxigênio(cianureto).
QUANDO ACONTECE
EFEITO TÓXICO
 Terapia maior que 50%;
 Período superior á 48horas;
 Fisiologia da toxidade
 Não é bem definida:
 Relacionada com a destruição e diminuição
surfactante;
 Formação da membrana hialina e ao
desenvolvimento do edema pulmonar sem origem
cardíaca.
SEMIOLOGIA TOXIDADE DO
OXIGÊNIO
 Angustia subesternal;
 Parestesia;
 Dispnéia;
 Inquietação;
 Fadiga;
 Mal estar;
 Dificuldade respiratória;
 Infiltrados alveolares detectados no
RX de tórax.
COMPLICAÇÕES TECIDUAIS
OXIGENIOTERAPIA
 Fibroplasia retrolental:
 Retinopatia do recém nascido; a maioria dos casos
regride espontaneamente, no entanto alguns evoluem
com amaurose definitiva.
 Displasia broncopulmonar:
 Pneumonia crônica da prematuridade.
OXIGENIOTERAPIA
 Oxigênio é um medicamento.
 Deve ser prescrito pelo médico.
 Enfermagem tem autonomia nas
urgências e emergência:métodos não
invasivos.
 Prevenir a toxidade é função da
equipe.
 Minimizar o tempo exposição e
oferta.
 Iniciar o desmame o quanto antes
possível.
MÉTODOS NÃO INVASIVOS
 A-Baixo fluxo:
 É utilizado em situação de baixo risco, pois o paciente
irá inspirar parcialmente o gás, o que não fornece
concentração exata do oxigênio respirado.
 1-CATETER NASAL/ CATETER OROFARÍNGEO/
CÂNULA NASAL.
 2-MÁSCARAS:
 Máscara facial simples (névoa ou nebulização contínua);
 Máscara de reinalação parcial;
 Máscara de não reinalação;
MÉTODOS NÃO
INVANSIVO
 B-Sistema de alto fluxo:
 Cateter transtraqueal;
 Máscara de Venturi;
 Máscara laríngea;
 Capacete;
 Tenda de Oxigênio;
 Ventilação manual (VPP), ventilação por pressão
positiva;
 Máscara CPAP.
MÉTODOS INVASIVOS
 Combitubo;
 Ventilação pulmonar mecânica
efetivada;
 Traqueo-ventilação direta.
SEMIOLÓGIA INDICATIVA
OXIGENIOTERAPIA
 Hipotensão arterial;
 Diminuição da perfusão periférica;
 Cianose de extremidades;
 Pele fria;
 Alteração do nível de consciência (agitado,
confuso, prostrado, irritabilidade);
 Esforço respiratório;
 Alteração da freqüência respiratória,
associada ao esforço respiratório.
DISPOSITIVOS BAIXO FLUXO
 CATETER NASAL/ CÂNULA
NASAL/CATETER OROFARÍNGEO.
 O cateter nasal
 Dispositivo de polietileno ou silicone em formato
de óculos instalado através das narinas.

Cânula nasal
 Material plástico maleável e descartável; sua
introdução deve ser respeitada através da
mensuração entre a aba da orelha e ápice do
nariz.

A cânula orofaríngea
 Material é igual ao nasal comum.O que diferencia
é a forma de instalação: via oral e até a laringe.
INDICAÇÃO BAIXO FLUXO
Dispnéia leves
Queda de saturação
sustentável >85% <90%.
Baixo risco de hipoxemia.
CATETER E CÂNULAS
 Vantagens
 Segura, simples, facilmente
tolerada pelo paciente;
 Baixo custo, devido a uma
oferta menor de gás;
 Permite conversação e
ingestão de alimentos;
 Facilita a mobilização do
paciente no leito;
 Descartável.
 Desvantagens
 Concentração de FiO² é
variável;
 Não pode ser utilizada em
caso de obstrução de vias
aéreas;
 Causa cefaléia e
ressecamento de mucosas
se oferta de fluxo maior
que 6l/min.;
 Desloca-se facilmente, por
isso esta contra indicado
em paciente agitados e
confusos.
MÁSCARAS
 Facial Simples/ Névoa e/ou nebulização
contínua
 O oxigênio flui através de um portal/prolongamento no fundo da máscara e
o CO² é exalando através dos portais de expiração.
 Máscara de reinalação parcial
 O oxigênio ofertado é inspirado através de uma bolsa reservatória
juntamente com ar atmosférico.
 MÁCARA DE NÃO-REINALAÇÃO
 Neste método durante a inspiração, a válvula inspiratória se abre
direcionando o oxigênio de dentro da bolsa para máscara, quando
da expiração o gás deixa a máscara através das válvulas
expiratória e vai para atmosfera.
INDICAÇÕES MÁSCARA
 PACIENTES COM QUEDA DE SATURAÇÃO
MODERADA
 Sat. O² entre 75% e 87%;
 ALTERAÇÃO PADRÃO RESPIRATÓRIO
 Freqüência respiratória >50% do seu valor normal
 ESFORÇO RESPIRATÓRIO MODERADO;
 Batimento de asa de Nariz, esforço intercostal com
retração de fúrcula.
 PERFUSÃO PERIFÉRICA DIMINUIDA.
MÁSCARAS
 Vantagens
 Quantidade de litros de
oxigênio mínimo 06
l/min. á 08l/min.
 Pode ser administrado
de 40% á 75% FiO².
 Barata;
 Simples de usar;
 Desvantagens
 Esquenta a face do
cliente;
 Adaptação incomoda;
 Em situação de vômitos
o paciente pode bronco
aspirar.
 Adaptação ruim;
 FiO² variável;
 Deve ser removida para
se alimentar
SISTEMA DE ALTO FLUXO
NÃO INVASIVO
 Cateter transtraqueal/ Traqueo-ventilação
direta;
 Máscara de Venturi;
 Máscara laríngea;
 Capacete;
 Máscara CPAP;
 Tenda de Oxigênio;
 Ventilação manual (VPP), ventilação por
pressão positiva;
CATETER TRANSTRAQUEAL/
TRAQUEO-VENTILAÇÃO
DIRETA
 È um método utilizado no paciente
portador de traqueostomia, onde
um cateter comum é colocado
diretamente no orifício traqueal
através da cânula de
traqueotomia.
CATETER TRANSTRAQUEAL/
TRAQUEO-VENTILAÇÃO DIRETA
 VANTAGENS
 Baixo volume de
oxigênio de 01 á 04
litros;
 Quando bem adaptado o
desperdício é mínimo;
 A concentração de
oxigênio ofertado vai de
60 á 100%;
 Mais confortável ao
paciente podendo ser
ocultado pela roupa.
 DESVANTAGENS
 Requer limpeza
freqüente e regular;
 Exige intervenção
cirúrgica;
 Quando do excesso de
secreção corre maior
risco de obstrução
MÁSCARA DE VENTURI
 É um método muito utilizado nos dias
atual devido sua eficácia e
resolutividade rápida, extremamente
confiável, permite um fluxo constante
de ar ambiente misturado com o fluxo
de oxigênio.
MÁSCARA DE VENTURI
 Vantagens
 Precisão na concentração de
oxigênio, independente dom
padrão respiratório;
 A FiO² pode ser alterada a
qualquer momento,
simplesmente regulando o
botão da válvula ou
trocando a mesma;
 Não resseca mucosas;
 Pode ser acrescentados
fluídos e ou aerossóis.
 Fornece baixos níveis de
oxigênio
 Desvantagens
 Deve ser removida para
alimentação;
 Alguns pacientes sentem-se
sufocado devido à pressão
facial.
CAPACETE/CÂMPANULA/
HOOD
 É um dispositivo de oxigenioterapia de
acrílico transparente, podendo ser
usado dentro da incubadora onde o RN
recebe concentração ideal de oxigênio;
podendo ser usado ainda em lactentes,
crianças e jovens.
 Tamanho varia de acordo com estatura
e peso da criança, sendo dimensionado
seu tamanho por litros.
CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
Ar
l/mi
n
0 1 2 3 4 5 6 7
O²
l/mi
n
8 7 6 5 4 3 2 1
Sa
t.
100
%
90
%
80
%
70
%
60
%
50
%
40
%
30
%
CAPACETE/CÂMPANULA/
HOOD
 Vantagens
 Melhor visibilidade do
RN;
 Concentração fornecida
é ideal;
 Saturação de FiO² pode
variar de 30% a 100%;
 Custo acessível;
 Facilidade de instalação.
 Desvantagens
 Restringir mobilidade do
RN e/ou lactente;
 Risco de bronco
aspiração em caso de
vômitos;
 Risco maior de toxidade
retina.
CPAP
 Neste método o paciente pode respirar
espontaneamente, mantendo pressão
positiva nas vias respiratórias, com ou
sem a ventilação mecânica.
CPAP
 Vantagens:
 Melhora de maneira não
invasiva a oxigenação arterial,
 Aumenta a capacidade residual;
 Diminui o risco de ventilação
mecânica;
 O paciente pode falar e tossir
sem diminuir a pressão positiva
alveolar.
 Desvantagens:
 Ajuste firme, o que causa
desconforto;
 Interfere na ingestão de
alimentos;
 Maior risco de bronco
aspiração;
 Risco para pneumotórax,
 Diminuição do débito cardíaco,
 Distensão gástrica;
 Contra indicado na doença
pulmonar obstrutiva crônica e
baixo débito cardíaco ou
pneumotórax de tensão.
 Risco de lesão em rima nasal.
COMPLICAÇÕES DO CPAP
 Pneumotoráx;
 Obstrução nasal;
 Distensão gástrica;
 Necrose nasal;
 Necrose de septo nasal.
PROCEDIEMNTO DEPROCEDIEMNTO DE
INSTALAÇÃOINSTALAÇÃO
 Ajuste o gorro na cabeça;
 Fixar o gorro com velco de forma evitar que
escorregue: altura temporal;
 Insira o adaptador na abertura do
umidificador e no tubo inspiratório (se
necessário conecte o sistema num umdificador
apropriado);
 Regule o fluxo de gás para 05 e/ou 10 l/min;
PROCEDIMENTOS DE
INSTALAÇÃO
 Ajuste a FiO² de acordo com
necessidade da criança;
 Conecte o tubo expiratório (azul) no
gerador de pressão;
 Lubrifique asa nasal e insira pronga
cuidadosamente;
 Corte o velco restante e fixo as
traquéia ao lado ( região parietal
D/E);
 Conecte luer-lock ao monitor de
pressão.

ORIENTAÇÕES GERAISORIENTAÇÕES GERAIS
 CPAP- utilizar apenas com geradores de pressão
inspiratória e expiratória.
 Monitorização contínua;
 Contra indicada em apnéias/ hipotensão arterial
secundária e hipovolemia;
 Certifique continuamente das conexões estejam
seguras
TENDA DE OXIGÊNIO
 Método pouco ultrapassado
 Necessita de grandes fluxos de gases, acima de 15
l/min,
 Apresenta grandes variações na FiO² durante
manipulação da criança, pode aumentar a concentração
de dióxido de carbono,
 Proporciona uma baixa concentração de oxigênio,
máximo de 30%,
 Necessita do uso de gelo seco para manter o gás
umidificado, o que pode causar choque hipotérmico na
criança
 Alto custo ocasionado pelo desperdício do oxigênio e
custo do gelo seco; embora, o método seja barato.
VENTILAÇÃO POR PRESSÃO
POSITIVA-VPP
 Método de curta duração, utilizado para
oxigenar paciente através de um sistema
de ventilação por pressão positiva
 Composto:
 Fluxometros,
 Extensão de oxigênio (borracha de silicone)
 Ambú,
 Máscara facial,
 Válvula expiratória
 Bolsa reservatória,
 Normalmente aplicada em paciente com risco eminente de morte.
VENTILAÇÃO POR PRESSÃO
POSITIVA-VPP
 Vantagens:
 Fornece 100% de
oxigênio;
 Fácil aplicabilidade;
 Baixo custo;
 Desvantagens:
 Necessita de
treinamento e
habilidade técnica na
execução;
 Método indicado para
situações exclusivas
de urgência e
emergenciais;
INDICAÇÃO VPP
 Na recepção do recém nascido após o
nascimento, como apoio ao período de
transição intra-extra uterino;
 Durante a aspiração traqueo-naso-oral
com paciente em ventilação mecânica;
 Apnéias transitórias até intubação;
 Reanimação cardiorespiratória
ORIENTAÇÕES GERAIS NA OXIGENIOTERAPIA
 Cheque e teste todo material antes da sua
instalação, válvula com defeito pode causar
intoxicação pelo dióxido de carbono e sufocação;
 Desobstrua vias aéreas e hidratem mucosas antes
de instalar qualquer um dos dispositivos
 Registrar horário de início da oxigenioterapia e
saturação de oxigênio antes da terapia iniciada;
 Certifique-se sempre de que a vedação da
máscara esta adequada;
ORIENTAÇÕES GERAIS NA
OXIGENIOTERAPIA
 Depois da instalação de qualquer um
dos dispositivos, uma hora após
recomenda-se que seja verificado a
oximetria de pulso e sinais vitais
gerais;
 Oriente sua equipe a respeito dos
sinais de hipoxemia e hipercapnemia;
 Realize inspeção de derme facial
detectando ocorrência de lesões.
ORIENTAÇÕES GERAIS NA
OXIGENIOTERAPIA
 Observar e anotar de 2/2h, perfusão periférica,
freqüência respiratória e padrão respiratório,
bem como, demais sinais vitais.
 Lembre-se que oxigenioterapia de longa
duração deve ser úmida, esteja atento quanto
ao reservatório, mantido com água destilada,
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Oxigenioterapia2

  • 1. Oxigenoterapia PROFESSOR : ALEXANDRE (fonte : POP ENFERMAGEM HGV 2012, Manual Procedimentos padrão do Corem DF 2012, Manual do Técnico de Enfermagem)
  • 2. CONCEITO  O oxigênio (O²) é fonte de vidafonte de vida do ser humano devendo ser administrado em concentrações que variam de 21% a21% a 100%100% dependendo da necessidade do paciente, visando manter a pressão parcial de O² dentro dos parâmetros da normalidade.
  • 3. DEFINIÇÕES IMPORTANTES Saturação de O2 : quantidade de O2 na Hb comparada à quantidade presente se Hb estivesse totalmente saturada. normal no Rn - 85 a 95 %. normal adulto - acima de 90% Fração inspirada de O2 : % de O2 ambiental Fio2 = 20 + 4 x O2 ofertado
  • 4. OBJETIVOSOBJETIVOS  Facilitar trocas gasosas;  Manter viabilidade tecidual corpórea;  Manter os níveis de PaO², prevenindo os efeitos da hipóxia e hiperoxia.  Diminuir o trabalho respiratório evitando fadiga muscular.
  • 5. INDICAÇÕESINDICAÇÕES OXIGENIOTERAPIAOXIGENIOTERAPIA 1. Alteração da freqüência e padrão da respiração; 2. Hipoxemia(diminuição da concentração de oxigênio na corrente sangüínea arterial.) 3. Hipóxia(diminuição da oferta de oxigênio aos tecidos).
  • 6. TIPOS DE HIPÓXIA  Hipóxia hipoxemica:  Diminuição no nível de oxigênio no sangue decorrente da diminuição da difusão do oxigênio nos tecidos  Hipóxia circulatória:  È resultante da inadequada circulação capilar.  Hipóxia anêmica:  É decorrente da diminuição da concentração das células de hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio.  Hipóxia histotóxica:  Ocorre quando uma substancia tóxica, interfere na capacidade dos tecidos utilizar o oxigênio(cianureto).
  • 7. QUANDO ACONTECE EFEITO TÓXICO  Terapia maior que 50%;  Período superior á 48horas;  Fisiologia da toxidade  Não é bem definida:  Relacionada com a destruição e diminuição surfactante;  Formação da membrana hialina e ao desenvolvimento do edema pulmonar sem origem cardíaca.
  • 8. SEMIOLOGIA TOXIDADE DO OXIGÊNIO  Angustia subesternal;  Parestesia;  Dispnéia;  Inquietação;  Fadiga;  Mal estar;  Dificuldade respiratória;  Infiltrados alveolares detectados no RX de tórax.
  • 9. COMPLICAÇÕES TECIDUAIS OXIGENIOTERAPIA  Fibroplasia retrolental:  Retinopatia do recém nascido; a maioria dos casos regride espontaneamente, no entanto alguns evoluem com amaurose definitiva.  Displasia broncopulmonar:  Pneumonia crônica da prematuridade.
  • 10. OXIGENIOTERAPIA  Oxigênio é um medicamento.  Deve ser prescrito pelo médico.  Enfermagem tem autonomia nas urgências e emergência:métodos não invasivos.  Prevenir a toxidade é função da equipe.  Minimizar o tempo exposição e oferta.  Iniciar o desmame o quanto antes possível.
  • 11. MÉTODOS NÃO INVASIVOS  A-Baixo fluxo:  É utilizado em situação de baixo risco, pois o paciente irá inspirar parcialmente o gás, o que não fornece concentração exata do oxigênio respirado.  1-CATETER NASAL/ CATETER OROFARÍNGEO/ CÂNULA NASAL.  2-MÁSCARAS:  Máscara facial simples (névoa ou nebulização contínua);  Máscara de reinalação parcial;  Máscara de não reinalação;
  • 12. MÉTODOS NÃO INVANSIVO  B-Sistema de alto fluxo:  Cateter transtraqueal;  Máscara de Venturi;  Máscara laríngea;  Capacete;  Tenda de Oxigênio;  Ventilação manual (VPP), ventilação por pressão positiva;  Máscara CPAP.
  • 13. MÉTODOS INVASIVOS  Combitubo;  Ventilação pulmonar mecânica efetivada;  Traqueo-ventilação direta.
  • 14. SEMIOLÓGIA INDICATIVA OXIGENIOTERAPIA  Hipotensão arterial;  Diminuição da perfusão periférica;  Cianose de extremidades;  Pele fria;  Alteração do nível de consciência (agitado, confuso, prostrado, irritabilidade);  Esforço respiratório;  Alteração da freqüência respiratória, associada ao esforço respiratório.
  • 15. DISPOSITIVOS BAIXO FLUXO  CATETER NASAL/ CÂNULA NASAL/CATETER OROFARÍNGEO.  O cateter nasal  Dispositivo de polietileno ou silicone em formato de óculos instalado através das narinas.  Cânula nasal  Material plástico maleável e descartável; sua introdução deve ser respeitada através da mensuração entre a aba da orelha e ápice do nariz.  A cânula orofaríngea  Material é igual ao nasal comum.O que diferencia é a forma de instalação: via oral e até a laringe.
  • 16. INDICAÇÃO BAIXO FLUXO Dispnéia leves Queda de saturação sustentável >85% <90%. Baixo risco de hipoxemia.
  • 17. CATETER E CÂNULAS  Vantagens  Segura, simples, facilmente tolerada pelo paciente;  Baixo custo, devido a uma oferta menor de gás;  Permite conversação e ingestão de alimentos;  Facilita a mobilização do paciente no leito;  Descartável.  Desvantagens  Concentração de FiO² é variável;  Não pode ser utilizada em caso de obstrução de vias aéreas;  Causa cefaléia e ressecamento de mucosas se oferta de fluxo maior que 6l/min.;  Desloca-se facilmente, por isso esta contra indicado em paciente agitados e confusos.
  • 18. MÁSCARAS  Facial Simples/ Névoa e/ou nebulização contínua  O oxigênio flui através de um portal/prolongamento no fundo da máscara e o CO² é exalando através dos portais de expiração.  Máscara de reinalação parcial  O oxigênio ofertado é inspirado através de uma bolsa reservatória juntamente com ar atmosférico.  MÁCARA DE NÃO-REINALAÇÃO  Neste método durante a inspiração, a válvula inspiratória se abre direcionando o oxigênio de dentro da bolsa para máscara, quando da expiração o gás deixa a máscara através das válvulas expiratória e vai para atmosfera.
  • 19. INDICAÇÕES MÁSCARA  PACIENTES COM QUEDA DE SATURAÇÃO MODERADA  Sat. O² entre 75% e 87%;  ALTERAÇÃO PADRÃO RESPIRATÓRIO  Freqüência respiratória >50% do seu valor normal  ESFORÇO RESPIRATÓRIO MODERADO;  Batimento de asa de Nariz, esforço intercostal com retração de fúrcula.  PERFUSÃO PERIFÉRICA DIMINUIDA.
  • 20. MÁSCARAS  Vantagens  Quantidade de litros de oxigênio mínimo 06 l/min. á 08l/min.  Pode ser administrado de 40% á 75% FiO².  Barata;  Simples de usar;  Desvantagens  Esquenta a face do cliente;  Adaptação incomoda;  Em situação de vômitos o paciente pode bronco aspirar.  Adaptação ruim;  FiO² variável;  Deve ser removida para se alimentar
  • 21. SISTEMA DE ALTO FLUXO NÃO INVASIVO  Cateter transtraqueal/ Traqueo-ventilação direta;  Máscara de Venturi;  Máscara laríngea;  Capacete;  Máscara CPAP;  Tenda de Oxigênio;  Ventilação manual (VPP), ventilação por pressão positiva;
  • 22. CATETER TRANSTRAQUEAL/ TRAQUEO-VENTILAÇÃO DIRETA  È um método utilizado no paciente portador de traqueostomia, onde um cateter comum é colocado diretamente no orifício traqueal através da cânula de traqueotomia.
  • 23. CATETER TRANSTRAQUEAL/ TRAQUEO-VENTILAÇÃO DIRETA  VANTAGENS  Baixo volume de oxigênio de 01 á 04 litros;  Quando bem adaptado o desperdício é mínimo;  A concentração de oxigênio ofertado vai de 60 á 100%;  Mais confortável ao paciente podendo ser ocultado pela roupa.  DESVANTAGENS  Requer limpeza freqüente e regular;  Exige intervenção cirúrgica;  Quando do excesso de secreção corre maior risco de obstrução
  • 24. MÁSCARA DE VENTURI  É um método muito utilizado nos dias atual devido sua eficácia e resolutividade rápida, extremamente confiável, permite um fluxo constante de ar ambiente misturado com o fluxo de oxigênio.
  • 25. MÁSCARA DE VENTURI  Vantagens  Precisão na concentração de oxigênio, independente dom padrão respiratório;  A FiO² pode ser alterada a qualquer momento, simplesmente regulando o botão da válvula ou trocando a mesma;  Não resseca mucosas;  Pode ser acrescentados fluídos e ou aerossóis.  Fornece baixos níveis de oxigênio  Desvantagens  Deve ser removida para alimentação;  Alguns pacientes sentem-se sufocado devido à pressão facial.
  • 26. CAPACETE/CÂMPANULA/ HOOD  É um dispositivo de oxigenioterapia de acrílico transparente, podendo ser usado dentro da incubadora onde o RN recebe concentração ideal de oxigênio; podendo ser usado ainda em lactentes, crianças e jovens.  Tamanho varia de acordo com estatura e peso da criança, sendo dimensionado seu tamanho por litros.
  • 27. CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO Ar l/mi n 0 1 2 3 4 5 6 7 O² l/mi n 8 7 6 5 4 3 2 1 Sa t. 100 % 90 % 80 % 70 % 60 % 50 % 40 % 30 %
  • 28. CAPACETE/CÂMPANULA/ HOOD  Vantagens  Melhor visibilidade do RN;  Concentração fornecida é ideal;  Saturação de FiO² pode variar de 30% a 100%;  Custo acessível;  Facilidade de instalação.  Desvantagens  Restringir mobilidade do RN e/ou lactente;  Risco de bronco aspiração em caso de vômitos;  Risco maior de toxidade retina.
  • 29. CPAP  Neste método o paciente pode respirar espontaneamente, mantendo pressão positiva nas vias respiratórias, com ou sem a ventilação mecânica.
  • 30. CPAP  Vantagens:  Melhora de maneira não invasiva a oxigenação arterial,  Aumenta a capacidade residual;  Diminui o risco de ventilação mecânica;  O paciente pode falar e tossir sem diminuir a pressão positiva alveolar.  Desvantagens:  Ajuste firme, o que causa desconforto;  Interfere na ingestão de alimentos;  Maior risco de bronco aspiração;  Risco para pneumotórax,  Diminuição do débito cardíaco,  Distensão gástrica;  Contra indicado na doença pulmonar obstrutiva crônica e baixo débito cardíaco ou pneumotórax de tensão.  Risco de lesão em rima nasal.
  • 31. COMPLICAÇÕES DO CPAP  Pneumotoráx;  Obstrução nasal;  Distensão gástrica;  Necrose nasal;  Necrose de septo nasal.
  • 32. PROCEDIEMNTO DEPROCEDIEMNTO DE INSTALAÇÃOINSTALAÇÃO  Ajuste o gorro na cabeça;  Fixar o gorro com velco de forma evitar que escorregue: altura temporal;  Insira o adaptador na abertura do umidificador e no tubo inspiratório (se necessário conecte o sistema num umdificador apropriado);  Regule o fluxo de gás para 05 e/ou 10 l/min;
  • 33. PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO  Ajuste a FiO² de acordo com necessidade da criança;  Conecte o tubo expiratório (azul) no gerador de pressão;  Lubrifique asa nasal e insira pronga cuidadosamente;  Corte o velco restante e fixo as traquéia ao lado ( região parietal D/E);  Conecte luer-lock ao monitor de pressão. 
  • 34. ORIENTAÇÕES GERAISORIENTAÇÕES GERAIS  CPAP- utilizar apenas com geradores de pressão inspiratória e expiratória.  Monitorização contínua;  Contra indicada em apnéias/ hipotensão arterial secundária e hipovolemia;  Certifique continuamente das conexões estejam seguras
  • 35. TENDA DE OXIGÊNIO  Método pouco ultrapassado  Necessita de grandes fluxos de gases, acima de 15 l/min,  Apresenta grandes variações na FiO² durante manipulação da criança, pode aumentar a concentração de dióxido de carbono,  Proporciona uma baixa concentração de oxigênio, máximo de 30%,  Necessita do uso de gelo seco para manter o gás umidificado, o que pode causar choque hipotérmico na criança  Alto custo ocasionado pelo desperdício do oxigênio e custo do gelo seco; embora, o método seja barato.
  • 36. VENTILAÇÃO POR PRESSÃO POSITIVA-VPP  Método de curta duração, utilizado para oxigenar paciente através de um sistema de ventilação por pressão positiva  Composto:  Fluxometros,  Extensão de oxigênio (borracha de silicone)  Ambú,  Máscara facial,  Válvula expiratória  Bolsa reservatória,  Normalmente aplicada em paciente com risco eminente de morte.
  • 37. VENTILAÇÃO POR PRESSÃO POSITIVA-VPP  Vantagens:  Fornece 100% de oxigênio;  Fácil aplicabilidade;  Baixo custo;  Desvantagens:  Necessita de treinamento e habilidade técnica na execução;  Método indicado para situações exclusivas de urgência e emergenciais;
  • 38. INDICAÇÃO VPP  Na recepção do recém nascido após o nascimento, como apoio ao período de transição intra-extra uterino;  Durante a aspiração traqueo-naso-oral com paciente em ventilação mecânica;  Apnéias transitórias até intubação;  Reanimação cardiorespiratória
  • 39. ORIENTAÇÕES GERAIS NA OXIGENIOTERAPIA  Cheque e teste todo material antes da sua instalação, válvula com defeito pode causar intoxicação pelo dióxido de carbono e sufocação;  Desobstrua vias aéreas e hidratem mucosas antes de instalar qualquer um dos dispositivos  Registrar horário de início da oxigenioterapia e saturação de oxigênio antes da terapia iniciada;  Certifique-se sempre de que a vedação da máscara esta adequada;
  • 40. ORIENTAÇÕES GERAIS NA OXIGENIOTERAPIA  Depois da instalação de qualquer um dos dispositivos, uma hora após recomenda-se que seja verificado a oximetria de pulso e sinais vitais gerais;  Oriente sua equipe a respeito dos sinais de hipoxemia e hipercapnemia;  Realize inspeção de derme facial detectando ocorrência de lesões.
  • 41. ORIENTAÇÕES GERAIS NA OXIGENIOTERAPIA  Observar e anotar de 2/2h, perfusão periférica, freqüência respiratória e padrão respiratório, bem como, demais sinais vitais.  Lembre-se que oxigenioterapia de longa duração deve ser úmida, esteja atento quanto ao reservatório, mantido com água destilada, caso exista, aquecedor seria o ideal.  Cabe ao enfermeiro avaliar e discutir com equipe e médico momento ideal para iniciar desmame da oxigenioterapia