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A ITERAÇÃO EMPRESA-UNIVERSIDADE COMO FORMA DE MELHORIA DA
                       QUALIDADE NA AÇÃO DE DESIGN


                                                      Marcia Fátima NITIBAILOFF¹
                                                          Mayara Atherino MACEDO²


Orientadora: Silvana Bernardes Rosa


Resumo


A integração empresa-universidade tem o intuito de vincular a teoria com a
prática. Tal experiência foi aplicada, por dois semestres consecutivos, no curso
de Design, Habilitação em Gráfico e Industrial, da Universidade do Estado de
Santa Catarina – UDESC. Acadêmicos de ambas habilitações trabalharam
unidos para realizar diagnósticos em design em empresas incubadas,
oferecendo às empresas uma proposta de trabalho baseada em princípios de
design estratégico, além de potencializar a aprendizagem dos alunos. A
avaliação de tal processo pode girar em torno de inúmeros parâmetros, o
presente artigo visa identificá-los para a avaliação do sucesso dos diagnósticos
estratégicos nas empresas.
Palavras-chave: Design, Integração, Qualidade.


Abstract


The integration between college and company has the objective of linking
theory with practice. Such experience was applied for two successive
semesters at the graphic and industrial design courses of the UDESC.
Academics from both industrial and graphic courses worked together to make
diagnosis at incubated companies, offering to them a propose of work based on
strategic design principles, potentializing the student’s learning. The process
evaluation can de about uncountable parameters. The present article aims to
identify those parameters for the evaluation of the success of strategic
diagnosis at the companies.
Keywords: Design, Integration, Quality.




Assinatura do Orientador:


Assinatura do Bolsista:


1 Graduanda em Design Gráfico, Bolsista do CNPq. UDESC.
2 Graduanda em Design Gráfico.
2




Introdução


      A implantação de um processo que visa a qualidade de uma ação
começa com entendimento do que significa qualidade. Ela refere-se a
adequação de determinado produto ou serviço, agregando valor e utilidade
para o indivíduo que dele faz uso. Atualmente a qualidade é uma das principais
estratégias competitivas. Está intensamente ligada à produtividade, ao avanço
de resultados, ao crescimento dos lucros através de redução de perdas e
desperdício, e ao direcionamento positivo do envolvimento de todos na
empresa. Portando, pretende-se, através da análise dos atores envolvidos no
processo de interação empresa-universidade (acadêmicos, empresários,
orientador e o próprio conteúdo de ensino), mensurar os fatores que levam esta
interação a obter a qualidade, e conseqüentemente o sucesso.
      Para PLONSKI (1995), a cooperação universidade-empresa é um
arranjo interinstitucional formado por organizações de naturezas distintas, que
podem ter finalidades diferentes e adotar formatos bastante diversos. O atual
contexto da economia, em acelerada transformação, é um fator colaborador
para que relação universidade-empresa seja intensificada. Tal relacionamento
traz benefícios mútuos, pois se trata de uma multiplicidade de ações que
potencialmente, com maior ou menor intensidade podem ser desenvolvidas por
essas organizações. As razões para a expansão desta relação são apontadas,
tanto pela perspectiva das Universidades quanto das empresas.
      Em um mercado cada vez mais competitivo, a interação traz benefícios
às empresas no sentido de compartilhar riscos e custos associados à Pesquisa
e Desenvolvimento de novos produtos. Além disto, o meio universitário provê a
elas profissionais em constante atualização sem a necessidade de um
investimento maciço em qualificação de pessoal. Tudo isto possibilita um
aumento na lucratividade, uma vez que os custos são compartilhados, e a
manutenção e expansão de posições vantajosas, através da capacidade de
inovação destas empresas.
      Em contrapartida pelo lado das Universidades, o ambiente empresarial
promove a aplicação prática dos conhecimentos gerados no meio acadêmico,
3

validando-os em um cenário real. A iniciativa privada possibilita, também uma
alternativa para busca de recursos que se tornam continuamente escassos
pelas vias públicas.
      Analisar esse processo de interação e mensurar seu impacto nas
organizações e universidade, pensando sempre na melhoria, para se alcançar
o sucesso é que trata este artigo.


Metodologia


      No que se refere à natureza desta pesquisa, esta se apresenta na forma
de pesquisa aplicada, cuja finalidade é “gerar conhecimentos para aplicação
prática, dirigida à solução de problemas específicos” (GIL, 1996, p. 37). Isto
implica em que não se está interessado unicamente em explicações, mas na
possibilidade da solução de problemas concretos.
      Em relação à forma de abordagem da pesquisa, esta se trata de uma
abordagem qualitativa. “A pesquisa qualitativa objetiva, em geral, provocar o
esclarecimento de uma situação para uma tomada de consciência pelos
próprios pesquisados dos seus problemas e das condições que os geram, a fim
de elaborar os meios e as estratégias de resolvê-los” (CHIZZOTTI, 1991, p.
104). Neste sentido busca-se um esclarecimento conceitual, na forma de
explicações e hipóteses, muito mais do que meramente grandezas e índices
numéricos. Embora isso não afaste a possibilidade de se recorrer a
procedimentos de quantificação, na medida em que isso tender aos interesses
gerais do projeto.
      A metodologia empregada é do tipo exploratória, a partir da delimitação
de um objeto de estudo – a interação empresa-universidade, por meio de
estudos de caso dos diagnósticos realizados ao longo dos anos de 2005 e
2006; identificação dos envolvidos no processo e ligações que podem ser
estabelecidas entre as empresas e a universidade;       consulta aos logs do
sistema de aprendizado online utilizado; avaliação do desempenho dos
acadêmicos, e informações sobre as empresas pesquisadas. Tais dados
forneceram base dos quais se pôde fundamentar a parte experimental da
pesquisa.
4

        Para o desenvolvimento de um Estudo de caso, Lüdke & André (1986,
p.21) citam Nubet e Watt (1978) que apresentam três fases para tal:
• 1ª fase: aberta e exploratória;
• 2ª fase: mais sistemática em termos de coleta;
• 3ª fase: análise e interpretação sistemática dos dados e elaboração do
relatório.
        Sendo assim, quanto aos procedimentos, a pesquisa foi bibliográfica,
para esclarecimento de conceitos; e estudo de caso, coletando dados por meio
documentos (diagnósticos realizados pelos alunos e as provas aplicadas),
entrevistas e observação de casos semelhantes já existentes.


Interação entre empresa e universidade


        Procurando vincular a teoria com a prática, a disciplina se desenvolveu
baseando-se em caso real. Para tanto foram contatadas empresas (a grande
maioria das Incubadoras de Empresas Celta e Midi) que foram objetos de
trabalho das equipes de alunos. A característica principal da quase totalidade
da     empresas   atendidas   é      que   se     encontra   em    estagio   inicial   de
desenvolvimento, com tempo de vida inferior a quatro anos, estando
relativamente distante do design. A tarefa dos alunos foi de mergulhar no
universo da empresa, tanto em seu ambiente interno como externo de modo a
identificar oportunidades de desenvolvimento de projetos de design.
        O benefício do diagnóstico para as empresas consiste na probabilidade
de incorporação do design às suas estratégias gerenciais, e na possibilidade
de aplicação do conhecimento oriundo da pesquisa dos acadêmicos em ações
podem interferir na competitividade da empresa.
        Segundo MELO (1999), para garantir ou ampliar espaços cada vez mais
disputados de mercados as empresas têm buscado novas formas de
organização que proporcionem condições para a inovação tecnológica.
Salienta que essas formas são parcerias entre empresas e destas com
universidades, têm o objetivo de manterem e ampliarem suas condições.
        Em relação ao corpo discente, o trabalho se caracterizou como um
importante meio de aprendizado e obtenção de informações indispensáveis
para    o    aprimoramento    e     atualização    conhecimento,     possibilidade     de
5

trabalharem       com     problemas        mais     concretos,      que     refletem     as    reais
necessidades da indústria. Segundo MACULAN e MERINO (1998, pg__) “a
interação com a indústria representa uma oportunidade para diversificar as
formas de valorização dos conhecimentos e competências acumuladas,
adquirir novas competências e assumir um novo papel no crescimento
econômico”.
        Em termos de construção do conhecimento junto ao aluno a proposta
adotou os passos discriminados por Nonaka e Takeushi1 no que diz respeito ao
processo cíclico de construção de conhecimento relativo às organizações. As
diferentes etapas do processo prevêem a transformação de conhecimentos
tácitos2 em conhecimentos explícitos, na interação entre alunos, alunos e
professores e de ambos com a empresa objeto do estudo de cada grupo.




Fonte: Nonaka e Takeushi/1995




1
 NONAKA e TAKEUSHI (1997) defendem que o conhecimento refere-se a crenças e informações,
podendo ser explícito, o transmitido facilmente de forma formal, ou tácito, o conhecimento dinâmico e
armazenado nas cabeças das pessoas que é difícil de ser articulado.
2
  Conhecimento tácito foi definido por POLANYI (1966) a partir da frase we can know more than     we
can tell. Com isto ele quer dizer que muito do que sabemos não pode ser verbalizado ou escrito.
6




Discussão


A avaliação de um processo de integração entre empresa e universidade pode
girar em torno de inúmeros parâmetros. Alguns deles serão abordados a seguir
visando uma primeira leitura de resultados obtidos. Diversos valores podem ser
levantados, os parâmetros de identificação dos fatores que resultam na
qualidade da ação de design, se apresentam de forma quantitativa e
qualitativa. Aquele mais fácil de se perceber, enquanto este se percebe mais
sutilmente. Assim, a discussão se fará a partir dos valores obtidos.


a. Interações


       Segundo ALESSIO (2004) “quando se fala nas atividades que estão
inseridas no conceito de cooperação, interação, vinculação ou relação entre a
instituição de ensino e a empresa, está se falando de uma multiplicidade de
ações que potencialmente, com maior ou menor intensidade podem ser
desenvolvidas por essas organizações”. O processo de interação empresa-
universidade pode ser avaliado a partir de diversas óticas. Através do
relacionamento professor empresa, aluno empresa, aluno sistema, professor
sistema. Tais ações conjuntas puderam ser verificadas a partir do
acompanhamento de relatórios de acesso, por meio da avaliação do
empresário e do aluno.
       Nesta primeira fase no processo de parceria empresa universidade, o
professor é o primeiro agente integrador. Seguindo algumas etapas no
processo, iniciando-se no diálogo, intensificam-se com a convivência, até
atingir a identificação cultural e a confiança.
       Na fase inicial, a de conversa de sensibilização, a professora visitou
cada uma das empresas, tanto em 2005 como em 2006 apresentando os
objetivos do processo, as condições de acompanhamento, os parâmetros a
serem avaliados na empresa e as garantias que ambas as partes poderiam
honrar (sigilo, acesso a dados, acompanhamento, retorno). A professora
também teve que explanar sobre a abrangência da profissão do designer e as
7

possibilidades que ela permite. A resposta dos empresários e gerentes de
incubadoras, quanto a este primeiro contato, foi de abertura para novas formas
de atuação do design, visto que quase a totalidade dos empresários se viu
surpreso com a proposta de gestão.
      Qualitativamente, este pode ser considerado como um indicativo de
sucesso da ação, visto que um processo de difusão da atuação profissional
estaria sendo feito e, ainda que este não fosse o objetivo principal.
      A aproximação dos acadêmicos com a empresa gera uma avaliação
diferente, visto que a grande maioria dos alunos da disciplina não tinham
entrado em uma empresa. A validação da proposta consiste no fato de que as
empresas representam o mercado de trabalho dos egressos, sendo assim, é
de suma importância para os alunos, desde já, terem conhecimento das
dinâmicas, onde as metas, dificuldades, exigências devem ser dominadas para
que se possa atuar. SILVA (1999), salienta que apesar das características
diferentes entre as universidades e as empresas, a dinâmica atual do mercado,
e suas demandas de pessoal e pesquisa, conduzem à necessidade de otimizar
a parceria entre essas instituições.
      O parâmetro de indicativo de sucesso se faz presente a partir do
momento em que se cumpriu a primeira meta de integração, quebrar a
distância entre o acadêmico e seu meio de atuação. Essa primeira etapa do
processo de parceria empresa universidade foi assistida e orientada, tendo a
presença da professora como fator de segurança e de acompanhamento,
minimizando os erros, as divergências, as incompreensões de ambas as
partes.
      Os acadêmicos nunca haviam abordado um problema de design sob a
ótica da gestão. Assim sendo, quanto às questões de ensino, as possibilidades
de cooperação universidade-empresa, apresenta potencial significativo em
cenários onde o conhecimento é considerado fundamental para o desempenho
competitivo das empresas.
      Um dos principais fatores que tornam possível a integração empresa-
universidade é a existência de alguém capaz de falar as duas línguas, a do
empresário e a do estudante, e fazer a articulação entre eles.
      Na interação aluno-sistema, professor-sistema e não excluindo aluno-
professor, as atividades foram mediadas e acompanhadas pela Internet,
8

auferidas no sistema Polvo. Foi possível à professora acompanhar o número
de acessos dos alunos, quantidade de tempo conectado. Segundo os dados
obtidos, houve um acesso freqüente dos alunos, de modo que a cada novo
material publicado a mediação foi efetivada, os arquivos chegaram e ficaram
disponíveis a todos os acadêmicos.
      O retorno dos diagnósticos junto às empresas foi acompanhado pela
professora, onde, em cada uma das empresas foi realizada uma reunião final,
dela participaram os acadêmicos, os empresários, a professora e por vezes o
gerente da incubadora.
      Um parâmetro que indica o sucesso na empreitada consiste no repasse
de conhecimentos para a empresa. Quando o empresário recebe o diagnóstico
da situação da empresa juntamente com propostas melhorias, ele adquire o
conhecimento da universidade. Assim, há possibilidade do resultado desta
pesquisa gerar novos projetos de pesquisa para a universidade, aumentando a
produção científica do pesquisador e gerando recursos financeiros para a
pesquisa.
      Os aspectos observados são relacionados com a interação entre
empresa, alunos e professor, a opinião dos empresários em relação ao
trabalho realizado, a repercussão em termos de mídia, ao interesse despertado
em novas empresas e desdobramentos esperados para novas ações de
mesma natureza. “A formação de parcerias entre a instituição de ensino e a
empresa pressupõe uma relação calcada no princípio de reciprocidade, em que
as potencialidades de cada uma das partes são exercidas em prol do objetivo
comum”. (ALESSIO, 2004, pg__).


b. Retorno dos atores


      Dentre todos os atores envolvidos na ação de design, acadêmicos,
professor e empresários, ainda pode-se destacar os gestores das incubadoras
e algumas empresas que observaram de modo remoto o trabalho
desenvolvido.
      A resposta dos empresários pode ser medida de duas maneiras, tangível
e intangível. A primeira pode ser observada por meio dos questionários
remetidos aos empresários, e respondido por cerca da metade deles, além dos
9

questionamentos direto na reunião de retorno respondido pela totalidade. De
forma intangível, o resultado é percebido pelas conversas informais e os
conselhos de empresários, dentre, outros sem que se possa avaliar de forma
palpável seu conteúdo. Tais dados foram obtidos através de depoimento do
gerente de uma das incubadoras.
      A percepção dos empresários foi de surpresa quanto à amplitude de
atuação do profissional do design, já observado no primeiro contato, e a
admiração pela potencialidade que um trabalho desta natureza pode provocar
na empresa. A realização dos diagnósticos é encarada como parte do processo
de formação, e pelos menos dois empresários usaram este fator como
parâmetro de julgamento do trabalho realizado, orientado os acadêmicos sobre
seus pontos fracos, sobre suas fragilidades. Então, a interação empresa
universidade, representaria como necessidade de aprendizagem permanente e
de ajuste recíproco.
      Sobre a percepção dos alunos, obtida através de instrumento de
avaliação aplicado ao final da atividade, não só a atuação na empresa, como
também o ensino a distancia e seu processo de mediação via Internet, os
acadêmicos concordam que o retorno imediato das atividades publicadas foi de
suma importância, ou seja, o acompanhamento do professor se fez necessário
uma maior freqüência de retorno sobre os trabalhos produzidos. Tal retorno
gerou um novo ritmo de interações da professora com os alunos e nova forma
de avaliação para o próximo ano. Cada uma das tarefas publicadas deve ter
um retorno num prazo máximo de três dias oque torna mais intensa a troca de
informações a assistência ao trabalho produzido.
      Os designers necessitam, em sua formação profissional, de ferramentas
que os permitam dialogar com a empresa em níveis estratégicos e gerenciais.
Defender o design estratégico significa integrar as ferramentas de gestão e
planejamento    na     formação   do   profissional,   integrando   o   raciocínio
empreendedor nas atividades de projeto. Isso leva também a uma segunda
função do designer, a de instruir o seu mercado sobre sua atuação, suas
possibilidades e mesmo limitações. Para os alunos a experiência foi uma
oportunidade de conviver com as condicionantes reais de mercado,
percebendo por si mesmos que o mito de “o briefing já vem pronto” não existe,
pois, foi preciso buscar dados além daqueles passados pelos empresários (em
10

alguns casos, o próprio empresário dificultava o processo omitindo muitas
informações), e analisar estratégias sustentáveis para terem seus projetos
aprovados.
      Quanto ao condutor do processo, ou seja, o professor, seu principal
papel foi, além de construir as situações de aprendizagem por meio do
conteúdo da disciplina, mediar as relações dos alunos com o sistema
informatizado, e o primeiro contato dos alunos com os empresários.
      Em relação ao conteúdo, este se fez por meio de guias de atividades,
que são os instrumentos de construção de situações para aprendizagem. Elas
apontam os textos que devem ser lidos e os objetivos das leituras, elas indicam
que tipos de atividades devem ser implementadas, como devem ser discutidas
e prazos para serem publicadas. Todos os alunos têm acesso a todos os
trabalhos produzidos pelas equipes. As guias indicam textos de base,
atividades a serem feitas com os mesmos, formas de combinação dos
resultados das equipes, prazos e forma de publicação dos resultados. Além
disso as guia apontam para textos complementares (todos disponíveis na
página de interação) permitindo que o aluno tenha novos caminhos para
percorrer se assim o desejar. As fases básicas (mas não cronológicas) do
processo são a leitura dirigida provocando uma preparação (sempre com um
objetivo) a análise individual e partilhada em grupo, ou seja, a ação (passando
pelas fases de externalização e combinação) e a disseminação através da área
de colaboração do sistema virtual (polvo), permitindo-se articular uma reflexão
ou consenso sobre o tema. Finalmente cada conjunto de guias (que definem
um módulo) é reaplicado em novas etapas da disciplina de modo a reinvestir o
conhecimento adquirido e avançar para a profissionalização do acadêmico. Ao
final de cada módulo houve um encontro presencial de articulação e
fechamento das atividades anteriores e de preparação para as atividades do
módulo seguinte.
11


Roteiro básico para estruturação de guias de aprendizagem

                                                                Leitura sobre o tema Aquisição dos materiais
                         Preparação                             necessários Formação da equipe



                                                                Execução das principais ações previstas
                           Ação                                 Trabalho de elaboração das conclusões


                                                                Consideração do que foi aprendido
                          Reflexão                              Identificação das formas de geração do
                                                                conhecimento e habilidades adquiridas



      Abaixo tem-se um quadro com cada umas das atividades, as guias adotadas,
      as lições que se pretendia passar dentro dos conceitos básicos de
      aprendizagem.



      Conceito             Módulos               Lições                 Atividades
                           Modelo de atuação                            Case de estratégias,          Aprendizagem         de
                           gerencial      para                          interação e interface. Empresas clientes,
                           organizações      -   Presencial             apresentação e escolhas. Composição de
                           Estrategor                                   equipes
                                                 Estrutura        da    Ler, construir esquema, preparar para visita
                                                 empresa                a empresa
                                                                        Identificar     estratégias       de        empresas.
                                                 Estratégias de ação
          Entender




                                                                        Distinguir os processos escolhidos.
                                                 Processo         de    Distinguir    os    processos     decisórios,
                                                 Decisão                estabelecer parâmetros para decisão
                                                 Construção       da    Levantar itens que compõe a identidade de
                                                 Identidade             uma empresa
                           Estrutura      para                          Síntese do modelo estrategor. Estrutura de
                           Diagnóstico           Presencial             análise para diagnóstico
                                                                        Entender     o   mercado,          consumidores,
                                                                        processo de compra, concorrência direta e
                                                 Dados do mercado       indireta,     sistemas   legais        de    controle,
                                                                        legislações.
                                                                        Produto, processo produtivo, estrutura de
          Diagnosticar




                                                                        produção, meios de comunicação, fluxo de
                                                 Dados da empresa       produção, identidade, clientes, estratégia de
                                                                        posicionamento
                                                                        Possibilidades, gargalos,         analise      FOFA,
                                                 Proposição
                                                                        estratégias sustentáveis para solução de
                                                 Montar estratégias
                                                                        problemas
                           Gestão de itens de                           Apresentar diagnósticos, discutir estratégias
                           Projeto               Presencial             e possibilidades para as empresas clientes
12


                                                      Quantificar itens para a proposta, tempo,
                                  Dimensões     da
                                                      pessoas, recursos, informação
   Propor                         proposta
                                                      Preparar reunião de retorno para empresa,
                                  Apresentação para   apresentação, documentos, dados, forma de
                                  a empresa           condução, local
                                                      Apresentar propostas ao grupo trazendo o
                 Direitos
                                  Presencial          retorno da empresa
                                                      Distinguir os conceitos de direito autoral,
                                  Conceitos     de    propriedade        industrial,   propriedade
                                  direitos            intelectual, patentes, royaltes
   Proteger




                                                      Escolher um produto da empresa-cliente e
                                  Processo      de    preparar o processo de registro (industrial ou
                                  registro            direito autoral)
                 Avaliação        Presencial          Prova Final


              Outro aspecto que pode ser considerado um parâmetro de avaliação foi
a utilização do Sistema de Apoio à aprendizagem POLVO, que permitiu aos
alunos a interação entre eles, visto que todos os trabalhos publicados estavam
disponíveis para todos os acadêmicos, permitindo a comparação entre si,
elevando o nível dos trabalhos. A escolha da ferramenta se deve ao fato dela
ter sido desenvolvida na UDESC, ser desenvolvida com código aberto não
levar a custos para o professor nem para os alunos em termos de aquisição de
software conter as ferramentas de interação necessárias a esta proposta (chat,
fórum, mala direta, área de colaboração) permitir uso de arquivos de grande
porte (maior que 2 MB) que transitam com dificuldade em Internet gerenciar até
o momento mais de 1500 usuários de inúmeras disciplinas sem apresentar
dificuldades ser a base de apoio do sistema que gerencia a Coordenadoria do
Ensino a Distância da UDESC.
13



      Assim, do modo de apoio ao ensino presencial como guia de instrução
para modo semi-presencial, o ensino a distância, permitiu uma maior clareza,
detalhamento e especificação de conhecimento para instruir o aprendizado e
promover uma nova experiência ao grupo de acadêmicos, sendo desafiados a
trabalhar de forma autônoma se vendo diante de tomadas de decisão as quais
eles terão que explicitar, defender e implementar. Tais fatores permitiram que o
processo de aprendizagem da          gestão do design fosse, em muito,
potencializado pela experimentação prática dos conceitos, em um ambiente
empresarial real, com limitações reais, com mercado real. A aprendizagem
assim entendida não atingiu apenas as atividades dos acadêmicos, em
situação natural de aprendizagem, mas também dentro do ambiente
empresarial se teve uma forte possibilidade de difusão da cultura, dos
benefícios e dos potenciais permitidos com o design.
      Um fator decisivo que serve como indicativo de sucesso, são as
publicações dos resultados em jornais de grande circulação, e a divulgação do
trabalho pelas mídias internas das incubadoras, uma vez que as gerencias das
mesmas acompanharam, de modo distante, os efeitos do trabalho, através de
comentários dos empresários e daqueles que foram abordados pelos
acadêmicos. Assim sendo o trabalho foi divulgado despertando interesse de
novas empresas e de novas incubadoras.


c. Divulgação e desdobramentos


      A primeira aplicação desta forma de aprendizado foi feita em 2005/01
com oito empresas, sendo grande parte da Incubadora Certi. A repercussão
dos resultados foi tamanha, que em julho de 2005 a incubadora MIDI, de base
tecnológica fez contato com a professora colocando a disposição seus
empresários para a divulgação do trabalho. No início do segundo semestre foi
feita uma reunião de divulgação junto a 12 empresários daquela incubadora.
Destes, foi materializada a adesão de sete novas empresas para serem objeto
do trabalho de design em sua segunda edição. Da mesma forma empresas não
incubadas, uma de equipamentos de iluminação e outra de móveis de
decoração, se mostraram receptivas para um trabalho desta natureza.
14

      Os fatos do mês de julho de 2005 é que foram ainda mais determinantes
em uma avaliação do efeito do trabalho iniciado. A incubadora Celta, que
abrigou a primeira edição, apresentou proposta de trabalho permanente, ou
seja, a criação de um programa de gestão do design junto às incubadas. Foi
promovida uma ação de agradecimento e de reconhecimento pelo trabalho
prestado de modo a pleitear a permanência da ação junto ao Celta. Desta
forma foram apresentadas mais seis novas empresas para serem objeto do
trabalho em sua segunda edição. Assim sendo, na 2ª vez em que houve a
implantação de Ensino a Distância na disciplina de Gestão do Design – aliada à
integração   Empresa-Universidade,    16   empresas    (dentre    incubadas   e
graduadas) foram diagnosticadas pelos alunos.
      No ano de 2006 foram diagnosticadas ao todo 23 empresas (dentre elas,
empresas do CELTA, do MIDI, e em menor quantidade empresas que entraram
em contato com a professora solicitando o trabalho dos alunos).
      A partir da entrega dos diagnósticos e do encerramento da disciplina no
segundo semestre de 2006 foram levantados dados para analise do
desempenho dos alunos frente a esta nova experiência. Estes dados foram
coletados a partir de um teste final aplicado aos acadêmicos com o intuito de
mensurar o desempenho dos mesmos na disciplina de Gestão II.


Avaliação presencial dos alunos


Para conduzir um processo de avaliação presencial foi feita a opção por uma
prova escrita que envolvesse diferentes assuntos abordfados ao longo do
semestre. Cada um dos temas abordados nas guias de atividade ou nas
discuções presenciais gerou uma questão aberta que foi divulgada com
antecendencia de mais de 30 dias para os acadêmicos via Internet (sistema
Polvo). A regra do processo de avaliação era de que das questões divulgadas
apenas oito delas estariam presentes na prova. Dentre as oito apresentadas o
acadêmico poderia escolher quatro para serem respondidas (cada questão
valia 2,5 pontos).
      A necessidade de uma avaliação presencial é determinada pela
legislação federal que determina que em situações de adoção da educação a
distância pelo menos uma avaliação deve ser feita presencialmente. Para
15

permitir uma maior preparação e mesmo uma ampla discussão sobre os temas
abordados a opção de divulgação de questões abertas com bastante
antecedência permitiu inúmeras interações entre alunos, gerando mesmo
textos elaborados coletivamente sobre as respostas às questões apresentadas
a seguir.


   1. Distinga propriedades industriais, patentes e direitos autorais. Como o projeto de
       design pode se enquadrar em cada um deles. Responda com um exemplo ilustrativo.
   2. Descreva um exemplo de uso de pelo menos duas ferramentas de análise de gestão
       em uma empresa e como os dados obtidos permitiram orientar o empresário para
       adoção de estratégias, projetos ou ações em design.
   3. Defina a grade de stakeholders do negócio de sua empresa cliente. Quais os valores
       que estão sendo trocados entre eles? Quais as partes interessadas (stakeholders) têm
       influência negativa no negócio de sua empresa cliente.
   4. Quais os principais itens de custos de projeto e que outros critérios podem ser
       ponderados na definição na definição de valor na ação de design.
   5. Processo decisório, estrutura, estratégia e identidade são os quatro conceitos que
       permitem conhecer uma empresa. Explique a relação entre eles mostrando a
       dependência da empresa de cada uma destas variáveis.
   6. Como se pode estabelecer um plano de diagnostico de uma empresa para avaliar as
       possibilidades de desenvolvimento de um projeto de design. Que dados devem ser
       coletados, onde eles podem ser obtidos?
   7. Discorra sobre as dimensões do PMBOK e como elas são utilizadas para formulação
       de uma proposta de projeto.
   8. Como você diferencia uma empresa que utiliza o design como uma ferramenta
       operacional daquela que adota o design como estratégia?


   Para avaliar o resultado da prova foram consideradas as questões mais
escolhidas em meio aos trinta e nove acadêmicos matriculados, aquelas menos
escolhidas e o desempenho em cada uma delas. Tal combinação visa
identificar os temas que geraram mais conforto, tendo sido mais escolhido, e o
tema que gerou maior rejeição, sendo o menos abordado. Tais aspectos
permitem avaliar a absorção ou mesmo a necessidade de maiores ajustes nas
formas de conduzir o processo de aprendizagem naqueles temas mais
rejeitados. É preciso considerar que não deve haver, em nenhuma disciplina,
temas mais ou menos importantes, mas possivelmente temas melhor
absorvidos ou melhor trabalhados na atividade de condução da aprendizagem.
16

     Os gráficos seguintes indicam os resultados obtidos em termos de
escolha das questões e em termos de desempenho nas respostas das
mesmas.




                         Frequência de Respostas

                           8                   1
                          16%                 18%




                     7
                    5%


                                                        2
                                                       15%
                    6
                   14%




                                                  3
                           5
                                                 13%
                          10%
                                      4
                                     9%




              Tabela 3 - Média de notas em cada questão.
17


                              Média das Questões


             2,05                                                      1,98
    1,88               1,91      1,93     1,94      1,91



                                                             1,19




      1        2         3        4         5        6         7         8

      A questão mais freqüentemente escolhida foi aquela que aborda direitos
de proteção da propriedade industrial e intelectual, o que pode refletir a
consciência que se pode ter obtido com o esclarecimento destas ações e com
a guia de atividades que estimulava a simulação de um processo de registro de
marca ou de produto. Esta guia foi a única que foi realizada de modo individual
e aparentemente determinou uma maior tranqüilidade do acadêmico em
discutir o tema. Ainda assim este tema pode merecer melhor atenção em
termos de processo de condução visto que a média dos resultados obtidos na
avaliação dói de 1,88 pontos numa avaliação máxima de 2,5 pontos. O assunto
era confortável porém seu domínio ainda não é o máximo que se pode obter.
      A questão que apresentou maior índice de rejeição foi aquela que
envolve o conjunto de parâmetros de gestão preconizado pelo PMI, conhecida
como PMBOK. É possível perceber uma forte rejeição ao tema e mesmo um
baixo desempenho nas respostas formuladas. Além de um assunto menos
interessante ele pareceu ser bem menos dominado oque determina novas
ações, novas estratégias e novas ferramentas para abordar a questão
estratégica da gestão que vem sendo adotada com ferramenta em inúmeras
empresas e projetos e cujo domínio pode determinar ao designer um diferencial
de formação e uma particularidade em termos de condução de projeto.
      A melhor avaliação foi obtida na questão que aborda ferramentas de
gestão adotadas pela administração (2, 05). Isso é um indicativo de que elas
18

foram absorvidas de modo eficaz tendo sido a terceira questão mais escolhida.
Esta aproximação entre linguagens de ambas as áreas, o design e a
administração tornam mais fácil o diálogo que a experiência pretendia
promover.
     Outros parâmetros de avaliação podem ser verificados quanto a absorção
do conhecimento gerado pelos acadêmicos pela empresa. Conforme afirmam
os autores FRACASSO e SANTOS (1992), o critério de sucesso do processo
de interação se evidencia quando o resultado da pesquisa tem utilidade e é
efetivamente transferido para a empresa. Além disso, o produto ou processo é
produzido pela empresa e tem sucesso no mercado.
       O indicador de sucesso da interação é a satisfação, e mesmo a
surpresa do empresário quanto aos resultados do trabalho. Outro parâmetro
sucesso do processo de interação aplicar o resultado da pesquisa, no mercado
e a ampliação dos conhecimentos dos acadêmicos. Esse sucesso irá se refletir
como um diferencial de mercado para a empresa.
      A apropriação do conhecimento gerado pelos empresários possui duas
vertentes que podem ser observadas em duas situações. Em um caso uma das
acadêmicas que compunha a equipe foi contratada como estagiária pela
empresa, ou seja, a companhia não só absorveu o conhecimento gerado pela
equipe, como se apropriaram dos conhecimentos da acadêmica para ser
utilmente aplicado em problemas de diferentes domínios da empresa.
      No outro caso, a empresa se apropriou do conhecimento gerado pelos
acadêmicos, porém, optou em realizar o projeto por outro profissional. Esse
fato demonstra que ainda falta a sensibilização por parte dos empresários, que
ainda olham com certa desconfiança para os acadêmicos. O que leva a atentar
quanto à inexperiência dos acadêmicos e a necessidade de acompanhamento,
por parte do professor e acadêmicos, no período após o término do trabalho.
MELO (2002) afirma que o cerne das dificuldades na interação universidade-
empresa está nas próprias características das instituições – uma com interesse
em gerar lucros, e outra, em gerar conhecimento. Aponta, também, que a falta
de conhecimento por parte de ambas as instituições sobre os interesses da
outra pode gerar falhas de comunicação.


d. Quanto ao conhecimento
19



      O conhecimento é um parâmetro intangível, mas de suma importância
no processo de interação empresa-universidade. Este pode ser avaliado por
três parâmetros: geração do conhecimento; transmissão do conhecimento; e
disseminação do conhecimento.
      O primeiro fator pode ser observado pela surpresa dos empresários
diante da apresentação dos diagnósticos, e o interesse de novos empresários
para passar pela experiência. Por parte dos acadêmicos, o resultado pode ser
medido pelas notas, a média das turmas foi em torno de 8,0.
      Os itens seguintes são o próprio conhecimento relevante que é
propagado e absorvido dentro das organizações e pelos acadêmicos. Ou seja,
o diagnóstico (resultado da pesquisa realizada pelos alunos), sendo
apresentado ao empresário, e este fornece um feedback no mesmo instante
para os acadêmicos. Assim, é preciso haver uma convergência de interesses e
tratar o assunto com franqueza, para que os dois lados obtenham resultados
consistentes e satisfatórios.


Considerações Finais


      O objetivo do trabalho de implementação parcial de Ensino à Distância
era de aproximar a empresa da universidade, de desenvolver junto aos alunos
a sua autonomia, de propagar a cultura do design e de fomentar mercado para
os egressos do curso. Acredita-se que pelos resultados apresentados à
aproximação entre empresa e mercado não só confirmou-se como gerou novas
expectativas. A primeira experiência foi feita solicitando a contribuição das
empresas, na segunda edição são as empresas que solicitam a atuação dos
acadêmicos. Da mesma forma o interesse da incubadora de implementar
programa permanente de gestão do design mostra que a aproximação era
desejável e produtiva de modo a ser transformada em ação duradoura.
      A autonomia desejada dos alunos ainda deve ser objeto de novos
estímulos. A orientação bastante próxima da professora, e o acompanhamento
das atividades podem ser mais detalhados de modo a permitir aos acadêmicos
maior confiança em seu trabalho permitindo que o mesmo se posicione de
modo confiante diante dos empresários, seus clientes. Foi possível perceber
20

que o grupo de acadêmicos desta experiência se viu desafiado a trabalhar de
forma autônoma se vendo diante de tomadas de decisão as quais eles teriam
que explicitar, defender e implementar.
       Os bons resultados ocorreram porque os a interação empresa-
universidade é de interesse da tanto da empresa quanto para a instituição-
corpo discente, tendo-se a geração de conhecimento como principal fator de
viabilidade.
       A compreensão do papel da interação na construção do conhecimento é
fundamental para que o professor possa facilitar, promover e melhorar a
aprendizagem escolar. Apesar do grande empenho dos alunos em analisar e
diagnosticar a empresa, é responsabilidade da empresa viabilizar a aplicação
do conhecimento dos acadêmicos, gerando inovações e contribuindo para a
competitividade.
       As evidências mostram que quando compreendem claramente o papel
do aluno dentro da sua organização, competência deste versus necessidade da
empresa, consegue-se estabelecer ligações maduras e duradouras entre
Empresa-Universidade e obter         ganhos reais com        estas   ligações. O
comprometimento dos acadêmicos, que entendem missão e objetivos do
projeto da disciplina, empenhados com a produção, disseminação e
transferência de conhecimento e processos organizacionais é que dão suporte
a esta permuta de forma profissional e empreendedora.
       Com base nos resultados averiguados, fazem-se ajustes, visto que a
atividade de ensino é uma busca constante da situação ideal e de resposta
permanente às necessidades da sociedade. Uma adaptação que deverá ser
feita é o monitoramento da repercussão do trabalho junto às empresas num
período pós-apresentação. Outro fator que deve ser melhorado é a capacidade
dos alunos de fazerem a venda do seu projeto. Assim sendo cada nova edição
deste projeto terá sua qualidade elevada.
       Assim sendo, os beneficiados deste empreendimento são os estudantes
que por meio de novos conhecimentos e habilidades, podem obter uma
posição competitiva no mercado de trabalho; as empresas que poderão
aperfeiçoar    suas   atividades,   contratando   profissionais   com   formação
acadêmica de boa qualidade e a própria sociedade, para cujo bem-estar deve
convergir em todas as ações.
21




                      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALESSIO, Paulo A. Informação e Conhecimento: um modelo de gestão
para potencializar inovação e a cooperação universidade-empresa.
2004. 341 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-graduação em Engenharia
de Produção, Departamento de Departamento de Engenharia de Produção
e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.


BONACCORSI, Andrea; PICCALUGA, Andrea. A theoretical
framework for the evaluation of university-industry relationships.
R&D Management n.24 v.3, p.229-247, 1994.


FRACASSO, Edi Madalena e SANTOS, M. Elizabeth Ritter dos. Modelos
de transferência de tecnologia da universidade para a empresa. In:
Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração,
16. Canela, setembro de 1992. Anais... v.1


JANUÁRIO NETTO, Éden; BASSO, Cion Cassiano e CONCEIÇÃO, Zely
da. Interação Escola-Empresa no CEFET-PR. In. Revista Educação &
Tecnologia. Ano 2, nº 3, Editorial, p.139-150, ago 1998.


MACULAN A. M, MERINO, J. C. Como avaliar a transferência do
conhecimento na interação universidade-empresa? São Paulo: Anais
do XX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 1998.


MAGALHÃES, Cláudio. Design Estratégico: integração e ação do
Design Industrial dentro das empresas. SENAI/DN – SENAI/CETIQT
– CNPq – IBIPTI – PADCT – TIB. 1997.


Manual de Gestão do Design. Centro Português de Design. Portugal,
22

1997.


MELO, Pedro. A cooperação universidade/empresa nas universidades
públicas brasileiras. 2002.Tese (Doutorado em Engenharia de Produção)
– Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
MOTA, Teresa Lenice Nogueira da Gama. Interação Universidade-
Empresa na Sociedade do Conhecimento: re.exões e realidade.
Brasília: Revista Ciência da Informação, v. 30, ago, 2001.


NETO, Reinaldo Cherubini. Podem as condições capacitadoras da
criação do conhecimento organizacional auxiliar o processo de
interação universidade-empresa?. Revista do Centro de Ciências da
Economia e Informática - CCEI - URCAMP, v.7, n.11, p. 23-31.2003.


OLIVEIRA, Rodrigo Maia de. A Cooperação da Universidade Federal
de São Carlos com a Sociedade. 2002. 158p. Dissertação (Mestrado).
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Centro de
Ciências Exatas e de Tecnologia. Universidade Federal de São Carlos,
2002.


PLONSKI, Guilherme Ary. Cooperação universidade-empresa: um
desa.o gerencial complexo. São Paulo: Revista de Administração, USP,
v. 34, nº 4, p. 5-12, outubro/dezembro 1999.


________________________. Cooperação empresa-universidade:
antigos dilemas, novos desa.os. Revista USP, São Paulo (25): 32-41,
março/maio. 1995.


SILVA, José Carlos Teixeira da. Centro Operacional de Desenvolvimento:
Modelo de Interação Empresa-Universidade. In. Interação Universidade
Empresa II. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia, p.225 – 245, 1999.
23

Notas de Rodapé


 NONAKA e TAKEUSHI (1997) defendem que o conhecimento refere-se a
crenças e informações, podendo ser explícito, o transmitido facilmente de
forma formal, ou tácito, o conhecimento dinâmico e armazenado nas cabeças
das pessoas que é difícil de ser articulado.
2
 Conhecimento tácito foi definido por POLANYI (1966) a partir da frase we can
know more than     we can tell. Com isto ele quer dizer que muito do que
sabemos não pode ser verbalizado ou escrito.

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A interacao empresa-universidade como forma de melhoria da qualidade na acao de design

  • 1. A ITERAÇÃO EMPRESA-UNIVERSIDADE COMO FORMA DE MELHORIA DA QUALIDADE NA AÇÃO DE DESIGN Marcia Fátima NITIBAILOFF¹ Mayara Atherino MACEDO² Orientadora: Silvana Bernardes Rosa Resumo A integração empresa-universidade tem o intuito de vincular a teoria com a prática. Tal experiência foi aplicada, por dois semestres consecutivos, no curso de Design, Habilitação em Gráfico e Industrial, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Acadêmicos de ambas habilitações trabalharam unidos para realizar diagnósticos em design em empresas incubadas, oferecendo às empresas uma proposta de trabalho baseada em princípios de design estratégico, além de potencializar a aprendizagem dos alunos. A avaliação de tal processo pode girar em torno de inúmeros parâmetros, o presente artigo visa identificá-los para a avaliação do sucesso dos diagnósticos estratégicos nas empresas. Palavras-chave: Design, Integração, Qualidade. Abstract The integration between college and company has the objective of linking theory with practice. Such experience was applied for two successive semesters at the graphic and industrial design courses of the UDESC. Academics from both industrial and graphic courses worked together to make diagnosis at incubated companies, offering to them a propose of work based on strategic design principles, potentializing the student’s learning. The process evaluation can de about uncountable parameters. The present article aims to identify those parameters for the evaluation of the success of strategic diagnosis at the companies. Keywords: Design, Integration, Quality. Assinatura do Orientador: Assinatura do Bolsista: 1 Graduanda em Design Gráfico, Bolsista do CNPq. UDESC. 2 Graduanda em Design Gráfico.
  • 2. 2 Introdução A implantação de um processo que visa a qualidade de uma ação começa com entendimento do que significa qualidade. Ela refere-se a adequação de determinado produto ou serviço, agregando valor e utilidade para o indivíduo que dele faz uso. Atualmente a qualidade é uma das principais estratégias competitivas. Está intensamente ligada à produtividade, ao avanço de resultados, ao crescimento dos lucros através de redução de perdas e desperdício, e ao direcionamento positivo do envolvimento de todos na empresa. Portando, pretende-se, através da análise dos atores envolvidos no processo de interação empresa-universidade (acadêmicos, empresários, orientador e o próprio conteúdo de ensino), mensurar os fatores que levam esta interação a obter a qualidade, e conseqüentemente o sucesso. Para PLONSKI (1995), a cooperação universidade-empresa é um arranjo interinstitucional formado por organizações de naturezas distintas, que podem ter finalidades diferentes e adotar formatos bastante diversos. O atual contexto da economia, em acelerada transformação, é um fator colaborador para que relação universidade-empresa seja intensificada. Tal relacionamento traz benefícios mútuos, pois se trata de uma multiplicidade de ações que potencialmente, com maior ou menor intensidade podem ser desenvolvidas por essas organizações. As razões para a expansão desta relação são apontadas, tanto pela perspectiva das Universidades quanto das empresas. Em um mercado cada vez mais competitivo, a interação traz benefícios às empresas no sentido de compartilhar riscos e custos associados à Pesquisa e Desenvolvimento de novos produtos. Além disto, o meio universitário provê a elas profissionais em constante atualização sem a necessidade de um investimento maciço em qualificação de pessoal. Tudo isto possibilita um aumento na lucratividade, uma vez que os custos são compartilhados, e a manutenção e expansão de posições vantajosas, através da capacidade de inovação destas empresas. Em contrapartida pelo lado das Universidades, o ambiente empresarial promove a aplicação prática dos conhecimentos gerados no meio acadêmico,
  • 3. 3 validando-os em um cenário real. A iniciativa privada possibilita, também uma alternativa para busca de recursos que se tornam continuamente escassos pelas vias públicas. Analisar esse processo de interação e mensurar seu impacto nas organizações e universidade, pensando sempre na melhoria, para se alcançar o sucesso é que trata este artigo. Metodologia No que se refere à natureza desta pesquisa, esta se apresenta na forma de pesquisa aplicada, cuja finalidade é “gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigida à solução de problemas específicos” (GIL, 1996, p. 37). Isto implica em que não se está interessado unicamente em explicações, mas na possibilidade da solução de problemas concretos. Em relação à forma de abordagem da pesquisa, esta se trata de uma abordagem qualitativa. “A pesquisa qualitativa objetiva, em geral, provocar o esclarecimento de uma situação para uma tomada de consciência pelos próprios pesquisados dos seus problemas e das condições que os geram, a fim de elaborar os meios e as estratégias de resolvê-los” (CHIZZOTTI, 1991, p. 104). Neste sentido busca-se um esclarecimento conceitual, na forma de explicações e hipóteses, muito mais do que meramente grandezas e índices numéricos. Embora isso não afaste a possibilidade de se recorrer a procedimentos de quantificação, na medida em que isso tender aos interesses gerais do projeto. A metodologia empregada é do tipo exploratória, a partir da delimitação de um objeto de estudo – a interação empresa-universidade, por meio de estudos de caso dos diagnósticos realizados ao longo dos anos de 2005 e 2006; identificação dos envolvidos no processo e ligações que podem ser estabelecidas entre as empresas e a universidade; consulta aos logs do sistema de aprendizado online utilizado; avaliação do desempenho dos acadêmicos, e informações sobre as empresas pesquisadas. Tais dados forneceram base dos quais se pôde fundamentar a parte experimental da pesquisa.
  • 4. 4 Para o desenvolvimento de um Estudo de caso, Lüdke & André (1986, p.21) citam Nubet e Watt (1978) que apresentam três fases para tal: • 1ª fase: aberta e exploratória; • 2ª fase: mais sistemática em termos de coleta; • 3ª fase: análise e interpretação sistemática dos dados e elaboração do relatório. Sendo assim, quanto aos procedimentos, a pesquisa foi bibliográfica, para esclarecimento de conceitos; e estudo de caso, coletando dados por meio documentos (diagnósticos realizados pelos alunos e as provas aplicadas), entrevistas e observação de casos semelhantes já existentes. Interação entre empresa e universidade Procurando vincular a teoria com a prática, a disciplina se desenvolveu baseando-se em caso real. Para tanto foram contatadas empresas (a grande maioria das Incubadoras de Empresas Celta e Midi) que foram objetos de trabalho das equipes de alunos. A característica principal da quase totalidade da empresas atendidas é que se encontra em estagio inicial de desenvolvimento, com tempo de vida inferior a quatro anos, estando relativamente distante do design. A tarefa dos alunos foi de mergulhar no universo da empresa, tanto em seu ambiente interno como externo de modo a identificar oportunidades de desenvolvimento de projetos de design. O benefício do diagnóstico para as empresas consiste na probabilidade de incorporação do design às suas estratégias gerenciais, e na possibilidade de aplicação do conhecimento oriundo da pesquisa dos acadêmicos em ações podem interferir na competitividade da empresa. Segundo MELO (1999), para garantir ou ampliar espaços cada vez mais disputados de mercados as empresas têm buscado novas formas de organização que proporcionem condições para a inovação tecnológica. Salienta que essas formas são parcerias entre empresas e destas com universidades, têm o objetivo de manterem e ampliarem suas condições. Em relação ao corpo discente, o trabalho se caracterizou como um importante meio de aprendizado e obtenção de informações indispensáveis para o aprimoramento e atualização conhecimento, possibilidade de
  • 5. 5 trabalharem com problemas mais concretos, que refletem as reais necessidades da indústria. Segundo MACULAN e MERINO (1998, pg__) “a interação com a indústria representa uma oportunidade para diversificar as formas de valorização dos conhecimentos e competências acumuladas, adquirir novas competências e assumir um novo papel no crescimento econômico”. Em termos de construção do conhecimento junto ao aluno a proposta adotou os passos discriminados por Nonaka e Takeushi1 no que diz respeito ao processo cíclico de construção de conhecimento relativo às organizações. As diferentes etapas do processo prevêem a transformação de conhecimentos tácitos2 em conhecimentos explícitos, na interação entre alunos, alunos e professores e de ambos com a empresa objeto do estudo de cada grupo. Fonte: Nonaka e Takeushi/1995 1 NONAKA e TAKEUSHI (1997) defendem que o conhecimento refere-se a crenças e informações, podendo ser explícito, o transmitido facilmente de forma formal, ou tácito, o conhecimento dinâmico e armazenado nas cabeças das pessoas que é difícil de ser articulado. 2 Conhecimento tácito foi definido por POLANYI (1966) a partir da frase we can know more than we can tell. Com isto ele quer dizer que muito do que sabemos não pode ser verbalizado ou escrito.
  • 6. 6 Discussão A avaliação de um processo de integração entre empresa e universidade pode girar em torno de inúmeros parâmetros. Alguns deles serão abordados a seguir visando uma primeira leitura de resultados obtidos. Diversos valores podem ser levantados, os parâmetros de identificação dos fatores que resultam na qualidade da ação de design, se apresentam de forma quantitativa e qualitativa. Aquele mais fácil de se perceber, enquanto este se percebe mais sutilmente. Assim, a discussão se fará a partir dos valores obtidos. a. Interações Segundo ALESSIO (2004) “quando se fala nas atividades que estão inseridas no conceito de cooperação, interação, vinculação ou relação entre a instituição de ensino e a empresa, está se falando de uma multiplicidade de ações que potencialmente, com maior ou menor intensidade podem ser desenvolvidas por essas organizações”. O processo de interação empresa- universidade pode ser avaliado a partir de diversas óticas. Através do relacionamento professor empresa, aluno empresa, aluno sistema, professor sistema. Tais ações conjuntas puderam ser verificadas a partir do acompanhamento de relatórios de acesso, por meio da avaliação do empresário e do aluno. Nesta primeira fase no processo de parceria empresa universidade, o professor é o primeiro agente integrador. Seguindo algumas etapas no processo, iniciando-se no diálogo, intensificam-se com a convivência, até atingir a identificação cultural e a confiança. Na fase inicial, a de conversa de sensibilização, a professora visitou cada uma das empresas, tanto em 2005 como em 2006 apresentando os objetivos do processo, as condições de acompanhamento, os parâmetros a serem avaliados na empresa e as garantias que ambas as partes poderiam honrar (sigilo, acesso a dados, acompanhamento, retorno). A professora também teve que explanar sobre a abrangência da profissão do designer e as
  • 7. 7 possibilidades que ela permite. A resposta dos empresários e gerentes de incubadoras, quanto a este primeiro contato, foi de abertura para novas formas de atuação do design, visto que quase a totalidade dos empresários se viu surpreso com a proposta de gestão. Qualitativamente, este pode ser considerado como um indicativo de sucesso da ação, visto que um processo de difusão da atuação profissional estaria sendo feito e, ainda que este não fosse o objetivo principal. A aproximação dos acadêmicos com a empresa gera uma avaliação diferente, visto que a grande maioria dos alunos da disciplina não tinham entrado em uma empresa. A validação da proposta consiste no fato de que as empresas representam o mercado de trabalho dos egressos, sendo assim, é de suma importância para os alunos, desde já, terem conhecimento das dinâmicas, onde as metas, dificuldades, exigências devem ser dominadas para que se possa atuar. SILVA (1999), salienta que apesar das características diferentes entre as universidades e as empresas, a dinâmica atual do mercado, e suas demandas de pessoal e pesquisa, conduzem à necessidade de otimizar a parceria entre essas instituições. O parâmetro de indicativo de sucesso se faz presente a partir do momento em que se cumpriu a primeira meta de integração, quebrar a distância entre o acadêmico e seu meio de atuação. Essa primeira etapa do processo de parceria empresa universidade foi assistida e orientada, tendo a presença da professora como fator de segurança e de acompanhamento, minimizando os erros, as divergências, as incompreensões de ambas as partes. Os acadêmicos nunca haviam abordado um problema de design sob a ótica da gestão. Assim sendo, quanto às questões de ensino, as possibilidades de cooperação universidade-empresa, apresenta potencial significativo em cenários onde o conhecimento é considerado fundamental para o desempenho competitivo das empresas. Um dos principais fatores que tornam possível a integração empresa- universidade é a existência de alguém capaz de falar as duas línguas, a do empresário e a do estudante, e fazer a articulação entre eles. Na interação aluno-sistema, professor-sistema e não excluindo aluno- professor, as atividades foram mediadas e acompanhadas pela Internet,
  • 8. 8 auferidas no sistema Polvo. Foi possível à professora acompanhar o número de acessos dos alunos, quantidade de tempo conectado. Segundo os dados obtidos, houve um acesso freqüente dos alunos, de modo que a cada novo material publicado a mediação foi efetivada, os arquivos chegaram e ficaram disponíveis a todos os acadêmicos. O retorno dos diagnósticos junto às empresas foi acompanhado pela professora, onde, em cada uma das empresas foi realizada uma reunião final, dela participaram os acadêmicos, os empresários, a professora e por vezes o gerente da incubadora. Um parâmetro que indica o sucesso na empreitada consiste no repasse de conhecimentos para a empresa. Quando o empresário recebe o diagnóstico da situação da empresa juntamente com propostas melhorias, ele adquire o conhecimento da universidade. Assim, há possibilidade do resultado desta pesquisa gerar novos projetos de pesquisa para a universidade, aumentando a produção científica do pesquisador e gerando recursos financeiros para a pesquisa. Os aspectos observados são relacionados com a interação entre empresa, alunos e professor, a opinião dos empresários em relação ao trabalho realizado, a repercussão em termos de mídia, ao interesse despertado em novas empresas e desdobramentos esperados para novas ações de mesma natureza. “A formação de parcerias entre a instituição de ensino e a empresa pressupõe uma relação calcada no princípio de reciprocidade, em que as potencialidades de cada uma das partes são exercidas em prol do objetivo comum”. (ALESSIO, 2004, pg__). b. Retorno dos atores Dentre todos os atores envolvidos na ação de design, acadêmicos, professor e empresários, ainda pode-se destacar os gestores das incubadoras e algumas empresas que observaram de modo remoto o trabalho desenvolvido. A resposta dos empresários pode ser medida de duas maneiras, tangível e intangível. A primeira pode ser observada por meio dos questionários remetidos aos empresários, e respondido por cerca da metade deles, além dos
  • 9. 9 questionamentos direto na reunião de retorno respondido pela totalidade. De forma intangível, o resultado é percebido pelas conversas informais e os conselhos de empresários, dentre, outros sem que se possa avaliar de forma palpável seu conteúdo. Tais dados foram obtidos através de depoimento do gerente de uma das incubadoras. A percepção dos empresários foi de surpresa quanto à amplitude de atuação do profissional do design, já observado no primeiro contato, e a admiração pela potencialidade que um trabalho desta natureza pode provocar na empresa. A realização dos diagnósticos é encarada como parte do processo de formação, e pelos menos dois empresários usaram este fator como parâmetro de julgamento do trabalho realizado, orientado os acadêmicos sobre seus pontos fracos, sobre suas fragilidades. Então, a interação empresa universidade, representaria como necessidade de aprendizagem permanente e de ajuste recíproco. Sobre a percepção dos alunos, obtida através de instrumento de avaliação aplicado ao final da atividade, não só a atuação na empresa, como também o ensino a distancia e seu processo de mediação via Internet, os acadêmicos concordam que o retorno imediato das atividades publicadas foi de suma importância, ou seja, o acompanhamento do professor se fez necessário uma maior freqüência de retorno sobre os trabalhos produzidos. Tal retorno gerou um novo ritmo de interações da professora com os alunos e nova forma de avaliação para o próximo ano. Cada uma das tarefas publicadas deve ter um retorno num prazo máximo de três dias oque torna mais intensa a troca de informações a assistência ao trabalho produzido. Os designers necessitam, em sua formação profissional, de ferramentas que os permitam dialogar com a empresa em níveis estratégicos e gerenciais. Defender o design estratégico significa integrar as ferramentas de gestão e planejamento na formação do profissional, integrando o raciocínio empreendedor nas atividades de projeto. Isso leva também a uma segunda função do designer, a de instruir o seu mercado sobre sua atuação, suas possibilidades e mesmo limitações. Para os alunos a experiência foi uma oportunidade de conviver com as condicionantes reais de mercado, percebendo por si mesmos que o mito de “o briefing já vem pronto” não existe, pois, foi preciso buscar dados além daqueles passados pelos empresários (em
  • 10. 10 alguns casos, o próprio empresário dificultava o processo omitindo muitas informações), e analisar estratégias sustentáveis para terem seus projetos aprovados. Quanto ao condutor do processo, ou seja, o professor, seu principal papel foi, além de construir as situações de aprendizagem por meio do conteúdo da disciplina, mediar as relações dos alunos com o sistema informatizado, e o primeiro contato dos alunos com os empresários. Em relação ao conteúdo, este se fez por meio de guias de atividades, que são os instrumentos de construção de situações para aprendizagem. Elas apontam os textos que devem ser lidos e os objetivos das leituras, elas indicam que tipos de atividades devem ser implementadas, como devem ser discutidas e prazos para serem publicadas. Todos os alunos têm acesso a todos os trabalhos produzidos pelas equipes. As guias indicam textos de base, atividades a serem feitas com os mesmos, formas de combinação dos resultados das equipes, prazos e forma de publicação dos resultados. Além disso as guia apontam para textos complementares (todos disponíveis na página de interação) permitindo que o aluno tenha novos caminhos para percorrer se assim o desejar. As fases básicas (mas não cronológicas) do processo são a leitura dirigida provocando uma preparação (sempre com um objetivo) a análise individual e partilhada em grupo, ou seja, a ação (passando pelas fases de externalização e combinação) e a disseminação através da área de colaboração do sistema virtual (polvo), permitindo-se articular uma reflexão ou consenso sobre o tema. Finalmente cada conjunto de guias (que definem um módulo) é reaplicado em novas etapas da disciplina de modo a reinvestir o conhecimento adquirido e avançar para a profissionalização do acadêmico. Ao final de cada módulo houve um encontro presencial de articulação e fechamento das atividades anteriores e de preparação para as atividades do módulo seguinte.
  • 11. 11 Roteiro básico para estruturação de guias de aprendizagem Leitura sobre o tema Aquisição dos materiais Preparação necessários Formação da equipe Execução das principais ações previstas Ação Trabalho de elaboração das conclusões Consideração do que foi aprendido Reflexão Identificação das formas de geração do conhecimento e habilidades adquiridas Abaixo tem-se um quadro com cada umas das atividades, as guias adotadas, as lições que se pretendia passar dentro dos conceitos básicos de aprendizagem. Conceito Módulos Lições Atividades Modelo de atuação Case de estratégias, Aprendizagem de gerencial para interação e interface. Empresas clientes, organizações - Presencial apresentação e escolhas. Composição de Estrategor equipes Estrutura da Ler, construir esquema, preparar para visita empresa a empresa Identificar estratégias de empresas. Estratégias de ação Entender Distinguir os processos escolhidos. Processo de Distinguir os processos decisórios, Decisão estabelecer parâmetros para decisão Construção da Levantar itens que compõe a identidade de Identidade uma empresa Estrutura para Síntese do modelo estrategor. Estrutura de Diagnóstico Presencial análise para diagnóstico Entender o mercado, consumidores, processo de compra, concorrência direta e Dados do mercado indireta, sistemas legais de controle, legislações. Produto, processo produtivo, estrutura de Diagnosticar produção, meios de comunicação, fluxo de Dados da empresa produção, identidade, clientes, estratégia de posicionamento Possibilidades, gargalos, analise FOFA, Proposição estratégias sustentáveis para solução de Montar estratégias problemas Gestão de itens de Apresentar diagnósticos, discutir estratégias Projeto Presencial e possibilidades para as empresas clientes
  • 12. 12 Quantificar itens para a proposta, tempo, Dimensões da pessoas, recursos, informação Propor proposta Preparar reunião de retorno para empresa, Apresentação para apresentação, documentos, dados, forma de a empresa condução, local Apresentar propostas ao grupo trazendo o Direitos Presencial retorno da empresa Distinguir os conceitos de direito autoral, Conceitos de propriedade industrial, propriedade direitos intelectual, patentes, royaltes Proteger Escolher um produto da empresa-cliente e Processo de preparar o processo de registro (industrial ou registro direito autoral) Avaliação Presencial Prova Final Outro aspecto que pode ser considerado um parâmetro de avaliação foi a utilização do Sistema de Apoio à aprendizagem POLVO, que permitiu aos alunos a interação entre eles, visto que todos os trabalhos publicados estavam disponíveis para todos os acadêmicos, permitindo a comparação entre si, elevando o nível dos trabalhos. A escolha da ferramenta se deve ao fato dela ter sido desenvolvida na UDESC, ser desenvolvida com código aberto não levar a custos para o professor nem para os alunos em termos de aquisição de software conter as ferramentas de interação necessárias a esta proposta (chat, fórum, mala direta, área de colaboração) permitir uso de arquivos de grande porte (maior que 2 MB) que transitam com dificuldade em Internet gerenciar até o momento mais de 1500 usuários de inúmeras disciplinas sem apresentar dificuldades ser a base de apoio do sistema que gerencia a Coordenadoria do Ensino a Distância da UDESC.
  • 13. 13 Assim, do modo de apoio ao ensino presencial como guia de instrução para modo semi-presencial, o ensino a distância, permitiu uma maior clareza, detalhamento e especificação de conhecimento para instruir o aprendizado e promover uma nova experiência ao grupo de acadêmicos, sendo desafiados a trabalhar de forma autônoma se vendo diante de tomadas de decisão as quais eles terão que explicitar, defender e implementar. Tais fatores permitiram que o processo de aprendizagem da gestão do design fosse, em muito, potencializado pela experimentação prática dos conceitos, em um ambiente empresarial real, com limitações reais, com mercado real. A aprendizagem assim entendida não atingiu apenas as atividades dos acadêmicos, em situação natural de aprendizagem, mas também dentro do ambiente empresarial se teve uma forte possibilidade de difusão da cultura, dos benefícios e dos potenciais permitidos com o design. Um fator decisivo que serve como indicativo de sucesso, são as publicações dos resultados em jornais de grande circulação, e a divulgação do trabalho pelas mídias internas das incubadoras, uma vez que as gerencias das mesmas acompanharam, de modo distante, os efeitos do trabalho, através de comentários dos empresários e daqueles que foram abordados pelos acadêmicos. Assim sendo o trabalho foi divulgado despertando interesse de novas empresas e de novas incubadoras. c. Divulgação e desdobramentos A primeira aplicação desta forma de aprendizado foi feita em 2005/01 com oito empresas, sendo grande parte da Incubadora Certi. A repercussão dos resultados foi tamanha, que em julho de 2005 a incubadora MIDI, de base tecnológica fez contato com a professora colocando a disposição seus empresários para a divulgação do trabalho. No início do segundo semestre foi feita uma reunião de divulgação junto a 12 empresários daquela incubadora. Destes, foi materializada a adesão de sete novas empresas para serem objeto do trabalho de design em sua segunda edição. Da mesma forma empresas não incubadas, uma de equipamentos de iluminação e outra de móveis de decoração, se mostraram receptivas para um trabalho desta natureza.
  • 14. 14 Os fatos do mês de julho de 2005 é que foram ainda mais determinantes em uma avaliação do efeito do trabalho iniciado. A incubadora Celta, que abrigou a primeira edição, apresentou proposta de trabalho permanente, ou seja, a criação de um programa de gestão do design junto às incubadas. Foi promovida uma ação de agradecimento e de reconhecimento pelo trabalho prestado de modo a pleitear a permanência da ação junto ao Celta. Desta forma foram apresentadas mais seis novas empresas para serem objeto do trabalho em sua segunda edição. Assim sendo, na 2ª vez em que houve a implantação de Ensino a Distância na disciplina de Gestão do Design – aliada à integração Empresa-Universidade, 16 empresas (dentre incubadas e graduadas) foram diagnosticadas pelos alunos. No ano de 2006 foram diagnosticadas ao todo 23 empresas (dentre elas, empresas do CELTA, do MIDI, e em menor quantidade empresas que entraram em contato com a professora solicitando o trabalho dos alunos). A partir da entrega dos diagnósticos e do encerramento da disciplina no segundo semestre de 2006 foram levantados dados para analise do desempenho dos alunos frente a esta nova experiência. Estes dados foram coletados a partir de um teste final aplicado aos acadêmicos com o intuito de mensurar o desempenho dos mesmos na disciplina de Gestão II. Avaliação presencial dos alunos Para conduzir um processo de avaliação presencial foi feita a opção por uma prova escrita que envolvesse diferentes assuntos abordfados ao longo do semestre. Cada um dos temas abordados nas guias de atividade ou nas discuções presenciais gerou uma questão aberta que foi divulgada com antecendencia de mais de 30 dias para os acadêmicos via Internet (sistema Polvo). A regra do processo de avaliação era de que das questões divulgadas apenas oito delas estariam presentes na prova. Dentre as oito apresentadas o acadêmico poderia escolher quatro para serem respondidas (cada questão valia 2,5 pontos). A necessidade de uma avaliação presencial é determinada pela legislação federal que determina que em situações de adoção da educação a distância pelo menos uma avaliação deve ser feita presencialmente. Para
  • 15. 15 permitir uma maior preparação e mesmo uma ampla discussão sobre os temas abordados a opção de divulgação de questões abertas com bastante antecedência permitiu inúmeras interações entre alunos, gerando mesmo textos elaborados coletivamente sobre as respostas às questões apresentadas a seguir. 1. Distinga propriedades industriais, patentes e direitos autorais. Como o projeto de design pode se enquadrar em cada um deles. Responda com um exemplo ilustrativo. 2. Descreva um exemplo de uso de pelo menos duas ferramentas de análise de gestão em uma empresa e como os dados obtidos permitiram orientar o empresário para adoção de estratégias, projetos ou ações em design. 3. Defina a grade de stakeholders do negócio de sua empresa cliente. Quais os valores que estão sendo trocados entre eles? Quais as partes interessadas (stakeholders) têm influência negativa no negócio de sua empresa cliente. 4. Quais os principais itens de custos de projeto e que outros critérios podem ser ponderados na definição na definição de valor na ação de design. 5. Processo decisório, estrutura, estratégia e identidade são os quatro conceitos que permitem conhecer uma empresa. Explique a relação entre eles mostrando a dependência da empresa de cada uma destas variáveis. 6. Como se pode estabelecer um plano de diagnostico de uma empresa para avaliar as possibilidades de desenvolvimento de um projeto de design. Que dados devem ser coletados, onde eles podem ser obtidos? 7. Discorra sobre as dimensões do PMBOK e como elas são utilizadas para formulação de uma proposta de projeto. 8. Como você diferencia uma empresa que utiliza o design como uma ferramenta operacional daquela que adota o design como estratégia? Para avaliar o resultado da prova foram consideradas as questões mais escolhidas em meio aos trinta e nove acadêmicos matriculados, aquelas menos escolhidas e o desempenho em cada uma delas. Tal combinação visa identificar os temas que geraram mais conforto, tendo sido mais escolhido, e o tema que gerou maior rejeição, sendo o menos abordado. Tais aspectos permitem avaliar a absorção ou mesmo a necessidade de maiores ajustes nas formas de conduzir o processo de aprendizagem naqueles temas mais rejeitados. É preciso considerar que não deve haver, em nenhuma disciplina, temas mais ou menos importantes, mas possivelmente temas melhor absorvidos ou melhor trabalhados na atividade de condução da aprendizagem.
  • 16. 16 Os gráficos seguintes indicam os resultados obtidos em termos de escolha das questões e em termos de desempenho nas respostas das mesmas. Frequência de Respostas 8 1 16% 18% 7 5% 2 15% 6 14% 3 5 13% 10% 4 9% Tabela 3 - Média de notas em cada questão.
  • 17. 17 Média das Questões 2,05 1,98 1,88 1,91 1,93 1,94 1,91 1,19 1 2 3 4 5 6 7 8 A questão mais freqüentemente escolhida foi aquela que aborda direitos de proteção da propriedade industrial e intelectual, o que pode refletir a consciência que se pode ter obtido com o esclarecimento destas ações e com a guia de atividades que estimulava a simulação de um processo de registro de marca ou de produto. Esta guia foi a única que foi realizada de modo individual e aparentemente determinou uma maior tranqüilidade do acadêmico em discutir o tema. Ainda assim este tema pode merecer melhor atenção em termos de processo de condução visto que a média dos resultados obtidos na avaliação dói de 1,88 pontos numa avaliação máxima de 2,5 pontos. O assunto era confortável porém seu domínio ainda não é o máximo que se pode obter. A questão que apresentou maior índice de rejeição foi aquela que envolve o conjunto de parâmetros de gestão preconizado pelo PMI, conhecida como PMBOK. É possível perceber uma forte rejeição ao tema e mesmo um baixo desempenho nas respostas formuladas. Além de um assunto menos interessante ele pareceu ser bem menos dominado oque determina novas ações, novas estratégias e novas ferramentas para abordar a questão estratégica da gestão que vem sendo adotada com ferramenta em inúmeras empresas e projetos e cujo domínio pode determinar ao designer um diferencial de formação e uma particularidade em termos de condução de projeto. A melhor avaliação foi obtida na questão que aborda ferramentas de gestão adotadas pela administração (2, 05). Isso é um indicativo de que elas
  • 18. 18 foram absorvidas de modo eficaz tendo sido a terceira questão mais escolhida. Esta aproximação entre linguagens de ambas as áreas, o design e a administração tornam mais fácil o diálogo que a experiência pretendia promover. Outros parâmetros de avaliação podem ser verificados quanto a absorção do conhecimento gerado pelos acadêmicos pela empresa. Conforme afirmam os autores FRACASSO e SANTOS (1992), o critério de sucesso do processo de interação se evidencia quando o resultado da pesquisa tem utilidade e é efetivamente transferido para a empresa. Além disso, o produto ou processo é produzido pela empresa e tem sucesso no mercado. O indicador de sucesso da interação é a satisfação, e mesmo a surpresa do empresário quanto aos resultados do trabalho. Outro parâmetro sucesso do processo de interação aplicar o resultado da pesquisa, no mercado e a ampliação dos conhecimentos dos acadêmicos. Esse sucesso irá se refletir como um diferencial de mercado para a empresa. A apropriação do conhecimento gerado pelos empresários possui duas vertentes que podem ser observadas em duas situações. Em um caso uma das acadêmicas que compunha a equipe foi contratada como estagiária pela empresa, ou seja, a companhia não só absorveu o conhecimento gerado pela equipe, como se apropriaram dos conhecimentos da acadêmica para ser utilmente aplicado em problemas de diferentes domínios da empresa. No outro caso, a empresa se apropriou do conhecimento gerado pelos acadêmicos, porém, optou em realizar o projeto por outro profissional. Esse fato demonstra que ainda falta a sensibilização por parte dos empresários, que ainda olham com certa desconfiança para os acadêmicos. O que leva a atentar quanto à inexperiência dos acadêmicos e a necessidade de acompanhamento, por parte do professor e acadêmicos, no período após o término do trabalho. MELO (2002) afirma que o cerne das dificuldades na interação universidade- empresa está nas próprias características das instituições – uma com interesse em gerar lucros, e outra, em gerar conhecimento. Aponta, também, que a falta de conhecimento por parte de ambas as instituições sobre os interesses da outra pode gerar falhas de comunicação. d. Quanto ao conhecimento
  • 19. 19 O conhecimento é um parâmetro intangível, mas de suma importância no processo de interação empresa-universidade. Este pode ser avaliado por três parâmetros: geração do conhecimento; transmissão do conhecimento; e disseminação do conhecimento. O primeiro fator pode ser observado pela surpresa dos empresários diante da apresentação dos diagnósticos, e o interesse de novos empresários para passar pela experiência. Por parte dos acadêmicos, o resultado pode ser medido pelas notas, a média das turmas foi em torno de 8,0. Os itens seguintes são o próprio conhecimento relevante que é propagado e absorvido dentro das organizações e pelos acadêmicos. Ou seja, o diagnóstico (resultado da pesquisa realizada pelos alunos), sendo apresentado ao empresário, e este fornece um feedback no mesmo instante para os acadêmicos. Assim, é preciso haver uma convergência de interesses e tratar o assunto com franqueza, para que os dois lados obtenham resultados consistentes e satisfatórios. Considerações Finais O objetivo do trabalho de implementação parcial de Ensino à Distância era de aproximar a empresa da universidade, de desenvolver junto aos alunos a sua autonomia, de propagar a cultura do design e de fomentar mercado para os egressos do curso. Acredita-se que pelos resultados apresentados à aproximação entre empresa e mercado não só confirmou-se como gerou novas expectativas. A primeira experiência foi feita solicitando a contribuição das empresas, na segunda edição são as empresas que solicitam a atuação dos acadêmicos. Da mesma forma o interesse da incubadora de implementar programa permanente de gestão do design mostra que a aproximação era desejável e produtiva de modo a ser transformada em ação duradoura. A autonomia desejada dos alunos ainda deve ser objeto de novos estímulos. A orientação bastante próxima da professora, e o acompanhamento das atividades podem ser mais detalhados de modo a permitir aos acadêmicos maior confiança em seu trabalho permitindo que o mesmo se posicione de modo confiante diante dos empresários, seus clientes. Foi possível perceber
  • 20. 20 que o grupo de acadêmicos desta experiência se viu desafiado a trabalhar de forma autônoma se vendo diante de tomadas de decisão as quais eles teriam que explicitar, defender e implementar. Os bons resultados ocorreram porque os a interação empresa- universidade é de interesse da tanto da empresa quanto para a instituição- corpo discente, tendo-se a geração de conhecimento como principal fator de viabilidade. A compreensão do papel da interação na construção do conhecimento é fundamental para que o professor possa facilitar, promover e melhorar a aprendizagem escolar. Apesar do grande empenho dos alunos em analisar e diagnosticar a empresa, é responsabilidade da empresa viabilizar a aplicação do conhecimento dos acadêmicos, gerando inovações e contribuindo para a competitividade. As evidências mostram que quando compreendem claramente o papel do aluno dentro da sua organização, competência deste versus necessidade da empresa, consegue-se estabelecer ligações maduras e duradouras entre Empresa-Universidade e obter ganhos reais com estas ligações. O comprometimento dos acadêmicos, que entendem missão e objetivos do projeto da disciplina, empenhados com a produção, disseminação e transferência de conhecimento e processos organizacionais é que dão suporte a esta permuta de forma profissional e empreendedora. Com base nos resultados averiguados, fazem-se ajustes, visto que a atividade de ensino é uma busca constante da situação ideal e de resposta permanente às necessidades da sociedade. Uma adaptação que deverá ser feita é o monitoramento da repercussão do trabalho junto às empresas num período pós-apresentação. Outro fator que deve ser melhorado é a capacidade dos alunos de fazerem a venda do seu projeto. Assim sendo cada nova edição deste projeto terá sua qualidade elevada. Assim sendo, os beneficiados deste empreendimento são os estudantes que por meio de novos conhecimentos e habilidades, podem obter uma posição competitiva no mercado de trabalho; as empresas que poderão aperfeiçoar suas atividades, contratando profissionais com formação acadêmica de boa qualidade e a própria sociedade, para cujo bem-estar deve convergir em todas as ações.
  • 21. 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALESSIO, Paulo A. Informação e Conhecimento: um modelo de gestão para potencializar inovação e a cooperação universidade-empresa. 2004. 341 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Departamento de Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. BONACCORSI, Andrea; PICCALUGA, Andrea. A theoretical framework for the evaluation of university-industry relationships. R&D Management n.24 v.3, p.229-247, 1994. FRACASSO, Edi Madalena e SANTOS, M. Elizabeth Ritter dos. Modelos de transferência de tecnologia da universidade para a empresa. In: Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 16. Canela, setembro de 1992. Anais... v.1 JANUÁRIO NETTO, Éden; BASSO, Cion Cassiano e CONCEIÇÃO, Zely da. Interação Escola-Empresa no CEFET-PR. In. Revista Educação & Tecnologia. Ano 2, nº 3, Editorial, p.139-150, ago 1998. MACULAN A. M, MERINO, J. C. Como avaliar a transferência do conhecimento na interação universidade-empresa? São Paulo: Anais do XX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 1998. MAGALHÃES, Cláudio. Design Estratégico: integração e ação do Design Industrial dentro das empresas. SENAI/DN – SENAI/CETIQT – CNPq – IBIPTI – PADCT – TIB. 1997. Manual de Gestão do Design. Centro Português de Design. Portugal,
  • 22. 22 1997. MELO, Pedro. A cooperação universidade/empresa nas universidades públicas brasileiras. 2002.Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002. MOTA, Teresa Lenice Nogueira da Gama. Interação Universidade- Empresa na Sociedade do Conhecimento: re.exões e realidade. Brasília: Revista Ciência da Informação, v. 30, ago, 2001. NETO, Reinaldo Cherubini. Podem as condições capacitadoras da criação do conhecimento organizacional auxiliar o processo de interação universidade-empresa?. Revista do Centro de Ciências da Economia e Informática - CCEI - URCAMP, v.7, n.11, p. 23-31.2003. OLIVEIRA, Rodrigo Maia de. A Cooperação da Universidade Federal de São Carlos com a Sociedade. 2002. 158p. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia. Universidade Federal de São Carlos, 2002. PLONSKI, Guilherme Ary. Cooperação universidade-empresa: um desa.o gerencial complexo. São Paulo: Revista de Administração, USP, v. 34, nº 4, p. 5-12, outubro/dezembro 1999. ________________________. Cooperação empresa-universidade: antigos dilemas, novos desa.os. Revista USP, São Paulo (25): 32-41, março/maio. 1995. SILVA, José Carlos Teixeira da. Centro Operacional de Desenvolvimento: Modelo de Interação Empresa-Universidade. In. Interação Universidade Empresa II. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, p.225 – 245, 1999.
  • 23. 23 Notas de Rodapé NONAKA e TAKEUSHI (1997) defendem que o conhecimento refere-se a crenças e informações, podendo ser explícito, o transmitido facilmente de forma formal, ou tácito, o conhecimento dinâmico e armazenado nas cabeças das pessoas que é difícil de ser articulado. 2 Conhecimento tácito foi definido por POLANYI (1966) a partir da frase we can know more than we can tell. Com isto ele quer dizer que muito do que sabemos não pode ser verbalizado ou escrito.