1. Em pílulas
Edição em 92 tópicos da versão preliminar integral do livro de Augusto de
Franco (2011), FLUZZ: Vida humana e convivência social nos novos mundos
altamente conectados do terceiro milênio
92
(Corresponde ao sétimo e último tópico do Capítulo 11,
intitulado Bem-vindos aos novos mundos-fluzz)
Pulando no abismo
Não existe o escolhido. Todos nós somos escolhidos quando colhidos por
fluzz
Este foi um livro para netweavers. Ele contém uma espécie de “linguagem
de máquina”. Se você aprender essa linguagem poderá programar na
própria rede-mãe. Mas... atenção: nessa plataforma você só pode
programar com sua vida.
Para tanto, é justo o contrário do que lhe disseram na sociedade
hierárquica. Do que se trata é de perder sua vida, não de preservá-la, de
administrá-la, de programá-la, pré-traçando um caminho e monitorando
2. seu progresso nesse caminho rumo ao sucesso. É claro que você, se quiser,
pode fazer isso. Mas depois não reclame que não conseguiu perder-se: e
perder-se é o único modo de encontrar-se, aquele poético “perder-se
também é caminho” de Clarice Lispector é o caminho-fluzz, quer dizer, o
caminho-não-caminho (11). Ou na síntese tão perfeita de Manoel de Barros
(2010): “Livre, livre é quem não tem rumo” (12). E depois não reclame que
não acontece nada de interessante em sua vida: o interessante é sempre o
inesperado, não o programado (e, como dizia Heráclito, “espere o
inesperado ou você não o encontrará”) (13).
Ter essa atitude-fluzz é algo assim como usar aquele “Pó de Flu” – da série
Harry Potter de J. K. Rowling (1997-2007) – para se transportar para todos
os lugares que estiverem ligados à Floo Network; ou seja: ligar a
imaginação que voa. Para se comprometer com aves, como escreveu um
daqueles poetas que sabem tudo de redes (sim, fluzz se revela aos poetas):
“Os adejos mais raros se escondem nos emaranhos” (14).
Nos emaranhos, como diz um bom lema (recentemente capturado pelos
publicitários), você é o que você compartilha, ao se deixar varrer pelo
sopro, ao ser permeável ao fluxo.
Se você está esperando algum momento especial para que isso aconteça na
sua vida, fique sabendo que tal momento não existe. Você não precisa
aguardar a abertura de uma janela de oportunidade. Você não precisa se
preparar. Você não precisa galgar os degraus de um processo iniciático,
percorrer uma trilha oculta, aguardando pacientemente que alguma
burocracia espiritual lhe reconheça ou lhe escolha. Se lhe oferecerem esta
via, agradeça penhorado, mas diga que você está ocupado no momento
com uma coisa mais importante: ser uma pessoa comum.
Ao contrário do que Morpheus diz para Neo (15) em The Matrix (1999) não
há uma última chance. Enquanto você respirar, a chance estará presente. E
não existe o escolhido. Todos nós somos escolhidos quando colhidos por
fluzz. Independe do que você acredita ou queira acreditar.
Tanto faz. Não acredite em Morpheus, não acredite em nada – nem mesmo
no que você leu neste livro –, mas cante como Lennon & McCartney Let it
be e… pule no abismo. Seja um Meher Baba, assobie com Bobby McFerrin
Don’t worry, be happy e... salte na correnteza. Fale como Yoda: Não tente,
faça e... entregue-se ao nada (sim, ouça agora Morihei Ueshiba, fundador
do Aikido: “Aqueles que são possuídos pelo nada possuem tudo”). Ou, como
disse algures o Bhagwan Shree Rajneesh (mais conhecido como Osho),
2
3. “deixe de lado todas as ideologias, todas as filosofias, todas as religiões,
todos os sistemas de pensamento e penetre no vazio”.
E agora? Você vai tomar a pílula azul ou a vermelha? Ora, talvez você não
precise escolher nenhuma das duas. Já não se trata bem de fazer escolhas.
Você pode se atirar no rio e... simplesmente deixar.
Mas como? – Depois de ler isso tudo ainda não sei bem o que é fluzz. Pois
é... Você ainda não entendeu que tem que pular no abismo?
3
4. Notas
(11) LISPECTOR, Clarice (1969): Op. cit.
(12) BARROS, Manoel (2010). “Caderno de Aprendiz” in Menino do Mato: Poesia
Completa. São Paulo: Leya, 2010.
(13) Cf. von OECH, Roger (2001). Espere o inesperado ou você não o encontrará.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
(14) BARROS, Manoel (2010). Poesia Completa: Ed. cit.
(15) Morpheus in The Matrix (1999): “This is your last chance [Neo]. After this,
there is no turning back. You take the blue pill - the story ends, you wake up in
your bed and believe whatever you want to believe. You take the red pill - you stay
in Wonderland and I show you how deep the rabbit-hole goes”.
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5. Quer gozemos, quer não gozemos,
passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente...
Fernando Pessoa (como Ricardo Reis, em 12/06/1914)
Ser como o rio que deflui
silencioso dentro da noite.
Manoel Bandeira no poema Rio, em Belo Belo (1948)
Não passamos de remoinhos
num rio de água sempre a correr.
Norbert Wiener em Cibernética e sociedade (1950)
Deixe-me ser o que sou,
o que sempre fui,
um rio que vai fluindo.
Mario Quintana em Água: os últimos textos (2001)
Eu me atirei num rio...
[e] simplesmente deixei.
Mojud, personagem da história sufi (s/d) “O homem cuja história era inexplicável”
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