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UM ROTEIRO PARA QUEM ESTÁ
ENTRANDO NA ESCOLA-DE-REDES

      Augusto de Franco
      Setembro 2010 – Revisado em Outubro 2012
Invista 5 minutos do seu tempo
    olhando esta imagem...
Sim, estamos todos emaranhados...




            Isto é rede!
Para início de conversa

 Não é possível entender a nova ciência das redes
 sem estudar os textos fundamentais. Para começar
 você deve ler pelo menos três textos básicos (já
 traduzidos e disponíveis):

 BARABASI, Albert (2002): Linked
 WATTS, Duncan (2003): Six Degrees
 CHRISTAKIS, Nicholas & FOWLER, James (2009):
 Connected
Na minha opinião

 Não adianta pular essa “etapa”. Ou você encara o
 desafio, lê os textos e tenta entendê-los, ou vai
 ficar falando de redes por ouvir dizer.

 É claro que existem muitos caminhos e vários outros
 textos introdutórios. Esta é apenas a minha
 indicação: porque acho que Linked, Six Degrees e
 Connected são mais fáceis, mais completos e mais
 disponíveis.
Outras indicações

 Existem textos mais suaves e talvez mais amigáveis
 (como os indicados abaixo), mas eles não
 substituem o estudo dos textos de Barabási, Watts e
 Christakis & Fowler. Por exemplo:

   MARTINHO, Cássio (2003): Redes
   UGARTE, David (2007): O poder das redes
   FRANCO, Augusto (2008): A rede
Mais três indicações

 Outros textos de caráter introdutório que você
 pode ler (mas que também não substituem os textos
 de Barabási, Watts e Christakis & Fowler indicados
 acima):

   PISANI, Francis entrevista Fritjof Capra (2007):
   Redes como um padrão unificador da vida
   FRANCO, Augusto (2011): É o social, estúpido!
   MIEMIS, Venessa (2010): O futuro é a rede
Se você prefere começar não-lendo

 Você pode preferir começar assistindo vídeos. Mas
 fique sabendo que isso não substitui o estudo dos
 textos básicos indicados aqui. Você pode assistir
 por exemplo:

   O poder dos seis graus: Parte 1 | Parte 2 |
   Parte 3
   Redes sociais: como funcionam as ligações
   entre as pessoas: Video
   A influência oculta das redes sociais: Video
Uma lista de 15 idéias provocadoras

 Segue agora uma lista de idéias sobre redes que
 já foram objeto de conversações na Escola-de-
 Redes.

 Atenção: nem todos os conectados à E=R
 concordam com tais idéias. Algumas delas são
 bastante heterodoxas e complexas. Mas podem
 servir como uma provocação à reflexão.
1
Redes sociais são pessoas
interagindo, não ferramentas




Para aprofundar essa
idéia clique aqui
   Alastrou-se como uma praga a idéia de que redes
    sociais são a mesma coisa que mídias sociais, redes
    digitais, ambientes virtuais, sites de relacionamento
    (como Facebook ou Orkut) ou plataformas interativas
    (como Ning ou Elgg). Essa idéia é equivocada,
    sobretudo porquanto elide o fato de que redes
    sociais são pessoas interagindo, não ferramentas.
2
As redes sociais não surgiram com
as novas tecnologias de informação
e comunicação




Para aprofundar essa idéia faça uma
busca em http://escoladeredes.ning.com
   Também está bastante difundida a idéia de que
    redes são um novo tipo de organização surgida com
    as novas tecnologias de informação e comunicação
    (TICs). Essa é outra idéia problemática, sobretudo
    porque deixa de ver o fundamental: redes são um
    padrão de organização que pode ser ensaiado com
    diferentes mídias e tecnologias (até com sinais de
    fumaça, tambores, conversações presenciais, cartas
    escritas à mão em papel e transportadas à cavalo et
    coetera).
3
Redes mais distribuídas do que
centralizadas são possíveis, sim,
no “mundo real”




Para aprofundar essa
idéia clique aqui
   Outra idéia “furada” é a de que redes sociais (mais
    distribuídas do que centralizadas) não são possíveis
    (no “mundo real”) como forma de (auto) organização
    da ação coletiva.
   Nada disso: elas são possíveis. Uma rede não precisa
    ter 100% de distribuição para ser considerada
    distribuída (basta que ela tenha mais de 50% de
    distribuição; ou, dizendo de modo inverso, menos de
    50% de centralização).
4
Redes sociais não são redes de
informação




Para aprofundar essa
idéia clique aqui
   Redes sociais são redes de comunicação, é óbvio.
    Ainda que o conceito de informação seja bastante
    elástico, isso não é a mesma coisa que dizer que elas
    são redes de informação. Redes são sistemas
    interativos e a interação não é apenas uma
    transmissão-recepção de dados: se fosse assim não
    haveria como distinguir uma rede social (pessoas
    interagindo) de uma rede de máquinas
    (computadores conectados, por exemplo).
5
Redes são ambientes de interação,
não de participação




Para aprofundar essa
idéia clique aqui
   Na participação estamos abrindo a (nossa) fronteira
    para que o outro possa entrar. Em uma rede (mais
    distribuída do que centralizada), as fronteiras são
    sempre mais membranas do que paredes opacas, não
    precisam ser abertas, não se estabelecem antes da
    interação e todos os que estão em-interação estão
    sempre "dentro" (aliás, estar "dentro", neste caso, é
    sinônimo de estar interagindo, mesmo que alguém só
    tenha começado ontem e os demais há anos).
6
Os fenômenos que ocorrem em
uma rede não dependem das
características intrínsecas dos
seus nodos



Para aprofundar essa idéia faça uma
busca em http://escoladeredes.ning.com
   A idéia de que a fenomenologia de uma rede é
    função das características de seus nodos (das suas
    idéias, conhecimentos, habilidades, valores,
    preferências ou condicionamentos) faz parte de uma
    herança cultural difícil de ser questionada. Dizer que
    a fenomenologia de uma rede é função da sua
    topologia é um verdadeiro choque para essa cultura
    que encara as sociedades humanas como coleções de
    indivíduos e não como sistema de relações entre
    pessoas, como configurações de fluxos ou interações.
7
O conteúdo do que flui pelas
conexões não determina o
comportamento de uma rede




Para aprofundar essa idéia faça uma
busca em http://escoladeredes.ning.com
   O comportamento coletivo não depende dos
    propósitos dos indivíduos conectados (ou dos seus
    valores, habilidades e outras características
    individualizáveis). Ele é função dos graus de
    distribuição e conectividade (ou interatividade) da
    rede.
8
O conhecimento presente em uma
rede não é um objeto, um conteúdo
que possa ser arquivado e
gerenciado top down



Para aprofundar essa idéia faça uma
busca em http://escoladeredes.ning.com
   As pessoas confundem interação com troca de
    informação e gestão de conteúdo (sobretudo tomando
    por conteúdo conhecimento). Querem bolar uma
    arquitetura da informação, urdir esquemas
    classificatórios, desenhar árvores para mapear
    relações e organizar os escaninhos para depositar o
    conhecimento que vai sendo construído coletivamente.
    Querem facilitar a navegação dos demais. Acabam
    erigindo uma escola quer dizer, uma burocracia do
    ensinamento, inevitavelmente centralizada.
9
Hierarquia não é o mesmo que
liderança




Para aprofundar essa
idéia clique aqui
   Não há nenhuma incompatibilidade entre liderança e
    estrutura de rede distribuída. Redes são ambientes
    favoráveis à emergência de multiliderança. O
    problema é a monoliderança, a liderança única e
    permanente daquele líder que quer ser líder em
    qualquer assunto e que não abandona sua posição.
   Toda vez que existe monoliderança é porque existe
    hierarquia (centralização).
10
Centralização (hierarquização) não
é o mesmo que clusterização




Para aprofundar essa
idéia clique aqui
   Também é comum a confusão entre hierarquização
    (que é uma centralização) e clusterização (ou
    aglomeramento provocado pela dinâmica de uma
    rede). Isso dificulta a compreensão do fenômeno do
    poder nas redes sociais. Desse ponto de vista, aliás, é
    o contrário: o poder não surge da clusterização e sim
    – juntamente com a exclusão de nodos e a obstrução
    de fluxos – do desatalhamento (supressão dos
    atalhos) entre clusters (aglomerados).
11
A escassez que gera hierarquia é
aquela introduzida artificialmente
pelo modo de regulação




Para aprofundar essa
idéia clique aqui
   A hipótese de que foi a escassez (natural, de recursos)
    que gerou a hierarquia e que, assim, a hierarquia
    tenha brotado espontaneamente do caos, é tão
    sedutora para alguns quanto enganosa para todos.
    Há até os que se põem a promover um deslizamento
    do conceito de hierarquia (hieros + arché), com base
    na suposta evidência de que ela é encontrada em
    toda parte – do mundo físico (e. g., sistemas
    termodinâmicos) ao mundo biológico (e. g., sistemas
    vivos aninhados) – e que isso seria uma prova de que
    a hierarquia é natural e, dessarte, também
    naturalmente se manifestaria no mundo social.
12
Em redes distribuídas não se pode
diferenciar papéis ex ante à
interação




Para aprofundar essa idéia faça uma
busca em http://escoladeredes.ning.com
   A idéia de que qualquer organização exige
    diferenciação de papéis pré-definíveis é aceita como
    um axioma na administração. Em alguns casos citam-
    se exemplos retirados da biosfera para mostrar que
    se trata de uma verdade evidente por si mesma (por
    exemplo, freqüentemente se dá o exemplo das
    formigas, que já nasceriam com funções
    especializadas: forrageiras, operárias, soldados –
    conquanto essa crença já tenha sido desmascarada
    pela ciência).
13
Não podem existir pessoas (seres
humanos) sem redes sociais




Para aprofundar essa idéia faça uma
busca em http://escoladeredes.ning.com
   Está muito difundida a idéia de que redes sociais são
    formadas a partir de escolhas racionais feitas pelos
    indivíduos. Segundo essa idéia as redes seriam
    voluntariamente construídas com propósitos definidos
    e baseados nos interesses dos indivíduos. Quem pensa
    assim, evidentemente, avalia que podem existir
    pessoas humanas sem redes, quer dizer, que primeiro
    existem os indivíduos (já plenamente humanos) para,
    depois, se esses indivíduos resolverem se conectar, só
    então surgirem as redes sociais.
14
As redes sociais distribuídas não
são instrumentos para realizar a
mudança: elas já são a mudança




Para aprofundar essa idéia faça uma
busca em http://escoladeredes.ning.com
   Também é comum a idéia de que as redes são uma
    espécie de instrumento para se fazer alguma coisa.
    Como o assunto entrou na moda nos últimos tempos, as
    pessoas acham que estão diante de uma nova forma
    de organização recentemente descoberta e querem
    logo usar as redes com algum objetivo instrumental,
    ainda quando desejem colocá-las a serviço de uma
    causa que, a seu ver, não poderia ser mais nobre: a
    grande mudança da sociedade ou a transformação
    social.
15
É inútil erigir uma hierarquia para
realizar a transição de uma
organização hierárquica para uma
organização em rede



Para aprofundar essa
idéia clique aqui
   Deveria ser óbvio, tautológico ou quase. Se queremos
    redes devemos articular redes, não erigir hierarquias.
Bem-vind@ à Escola-de-Redes

 A Escola-de-Redes é uma não-escola. Aqui você
 poderá aprender, mas não espere ser ensinado. A
 escola é a rede.
 O objetivo é que você mesmo construa suas idéias
 sobre redes sociais. E interaja com os demais para
 polinizar suas idéias.
 Para saber mais sobre o que é uma não-escola
 leia:
 Série FLUZZ Volume 4 NÃO-ESCOLAS
Mas não se esqueça

 Você não deve entrar ou permanecer na Escola-de-
 Redes sem ler até o fim os textos que estão na
 página linkada abaixo:

 Sobre a constituição da Escola-de-Redes

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Um guia para iniciantes em redes sociais

  • 1. UM ROTEIRO PARA QUEM ESTÁ ENTRANDO NA ESCOLA-DE-REDES Augusto de Franco Setembro 2010 – Revisado em Outubro 2012
  • 2. Invista 5 minutos do seu tempo olhando esta imagem...
  • 3. Sim, estamos todos emaranhados... Isto é rede!
  • 4. Para início de conversa Não é possível entender a nova ciência das redes sem estudar os textos fundamentais. Para começar você deve ler pelo menos três textos básicos (já traduzidos e disponíveis): BARABASI, Albert (2002): Linked WATTS, Duncan (2003): Six Degrees CHRISTAKIS, Nicholas & FOWLER, James (2009): Connected
  • 5. Na minha opinião Não adianta pular essa “etapa”. Ou você encara o desafio, lê os textos e tenta entendê-los, ou vai ficar falando de redes por ouvir dizer. É claro que existem muitos caminhos e vários outros textos introdutórios. Esta é apenas a minha indicação: porque acho que Linked, Six Degrees e Connected são mais fáceis, mais completos e mais disponíveis.
  • 6. Outras indicações Existem textos mais suaves e talvez mais amigáveis (como os indicados abaixo), mas eles não substituem o estudo dos textos de Barabási, Watts e Christakis & Fowler. Por exemplo: MARTINHO, Cássio (2003): Redes UGARTE, David (2007): O poder das redes FRANCO, Augusto (2008): A rede
  • 7. Mais três indicações Outros textos de caráter introdutório que você pode ler (mas que também não substituem os textos de Barabási, Watts e Christakis & Fowler indicados acima): PISANI, Francis entrevista Fritjof Capra (2007): Redes como um padrão unificador da vida FRANCO, Augusto (2011): É o social, estúpido! MIEMIS, Venessa (2010): O futuro é a rede
  • 8. Se você prefere começar não-lendo Você pode preferir começar assistindo vídeos. Mas fique sabendo que isso não substitui o estudo dos textos básicos indicados aqui. Você pode assistir por exemplo: O poder dos seis graus: Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 Redes sociais: como funcionam as ligações entre as pessoas: Video A influência oculta das redes sociais: Video
  • 9. Uma lista de 15 idéias provocadoras Segue agora uma lista de idéias sobre redes que já foram objeto de conversações na Escola-de- Redes. Atenção: nem todos os conectados à E=R concordam com tais idéias. Algumas delas são bastante heterodoxas e complexas. Mas podem servir como uma provocação à reflexão.
  • 10. 1 Redes sociais são pessoas interagindo, não ferramentas Para aprofundar essa idéia clique aqui
  • 11. Alastrou-se como uma praga a idéia de que redes sociais são a mesma coisa que mídias sociais, redes digitais, ambientes virtuais, sites de relacionamento (como Facebook ou Orkut) ou plataformas interativas (como Ning ou Elgg). Essa idéia é equivocada, sobretudo porquanto elide o fato de que redes sociais são pessoas interagindo, não ferramentas.
  • 12. 2 As redes sociais não surgiram com as novas tecnologias de informação e comunicação Para aprofundar essa idéia faça uma busca em http://escoladeredes.ning.com
  • 13. Também está bastante difundida a idéia de que redes são um novo tipo de organização surgida com as novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Essa é outra idéia problemática, sobretudo porque deixa de ver o fundamental: redes são um padrão de organização que pode ser ensaiado com diferentes mídias e tecnologias (até com sinais de fumaça, tambores, conversações presenciais, cartas escritas à mão em papel e transportadas à cavalo et coetera).
  • 14. 3 Redes mais distribuídas do que centralizadas são possíveis, sim, no “mundo real” Para aprofundar essa idéia clique aqui
  • 15. Outra idéia “furada” é a de que redes sociais (mais distribuídas do que centralizadas) não são possíveis (no “mundo real”) como forma de (auto) organização da ação coletiva.  Nada disso: elas são possíveis. Uma rede não precisa ter 100% de distribuição para ser considerada distribuída (basta que ela tenha mais de 50% de distribuição; ou, dizendo de modo inverso, menos de 50% de centralização).
  • 16. 4 Redes sociais não são redes de informação Para aprofundar essa idéia clique aqui
  • 17. Redes sociais são redes de comunicação, é óbvio. Ainda que o conceito de informação seja bastante elástico, isso não é a mesma coisa que dizer que elas são redes de informação. Redes são sistemas interativos e a interação não é apenas uma transmissão-recepção de dados: se fosse assim não haveria como distinguir uma rede social (pessoas interagindo) de uma rede de máquinas (computadores conectados, por exemplo).
  • 18. 5 Redes são ambientes de interação, não de participação Para aprofundar essa idéia clique aqui
  • 19. Na participação estamos abrindo a (nossa) fronteira para que o outro possa entrar. Em uma rede (mais distribuída do que centralizada), as fronteiras são sempre mais membranas do que paredes opacas, não precisam ser abertas, não se estabelecem antes da interação e todos os que estão em-interação estão sempre "dentro" (aliás, estar "dentro", neste caso, é sinônimo de estar interagindo, mesmo que alguém só tenha começado ontem e os demais há anos).
  • 20. 6 Os fenômenos que ocorrem em uma rede não dependem das características intrínsecas dos seus nodos Para aprofundar essa idéia faça uma busca em http://escoladeredes.ning.com
  • 21. A idéia de que a fenomenologia de uma rede é função das características de seus nodos (das suas idéias, conhecimentos, habilidades, valores, preferências ou condicionamentos) faz parte de uma herança cultural difícil de ser questionada. Dizer que a fenomenologia de uma rede é função da sua topologia é um verdadeiro choque para essa cultura que encara as sociedades humanas como coleções de indivíduos e não como sistema de relações entre pessoas, como configurações de fluxos ou interações.
  • 22. 7 O conteúdo do que flui pelas conexões não determina o comportamento de uma rede Para aprofundar essa idéia faça uma busca em http://escoladeredes.ning.com
  • 23. O comportamento coletivo não depende dos propósitos dos indivíduos conectados (ou dos seus valores, habilidades e outras características individualizáveis). Ele é função dos graus de distribuição e conectividade (ou interatividade) da rede.
  • 24. 8 O conhecimento presente em uma rede não é um objeto, um conteúdo que possa ser arquivado e gerenciado top down Para aprofundar essa idéia faça uma busca em http://escoladeredes.ning.com
  • 25. As pessoas confundem interação com troca de informação e gestão de conteúdo (sobretudo tomando por conteúdo conhecimento). Querem bolar uma arquitetura da informação, urdir esquemas classificatórios, desenhar árvores para mapear relações e organizar os escaninhos para depositar o conhecimento que vai sendo construído coletivamente. Querem facilitar a navegação dos demais. Acabam erigindo uma escola quer dizer, uma burocracia do ensinamento, inevitavelmente centralizada.
  • 26. 9 Hierarquia não é o mesmo que liderança Para aprofundar essa idéia clique aqui
  • 27. Não há nenhuma incompatibilidade entre liderança e estrutura de rede distribuída. Redes são ambientes favoráveis à emergência de multiliderança. O problema é a monoliderança, a liderança única e permanente daquele líder que quer ser líder em qualquer assunto e que não abandona sua posição.  Toda vez que existe monoliderança é porque existe hierarquia (centralização).
  • 28. 10 Centralização (hierarquização) não é o mesmo que clusterização Para aprofundar essa idéia clique aqui
  • 29. Também é comum a confusão entre hierarquização (que é uma centralização) e clusterização (ou aglomeramento provocado pela dinâmica de uma rede). Isso dificulta a compreensão do fenômeno do poder nas redes sociais. Desse ponto de vista, aliás, é o contrário: o poder não surge da clusterização e sim – juntamente com a exclusão de nodos e a obstrução de fluxos – do desatalhamento (supressão dos atalhos) entre clusters (aglomerados).
  • 30. 11 A escassez que gera hierarquia é aquela introduzida artificialmente pelo modo de regulação Para aprofundar essa idéia clique aqui
  • 31. A hipótese de que foi a escassez (natural, de recursos) que gerou a hierarquia e que, assim, a hierarquia tenha brotado espontaneamente do caos, é tão sedutora para alguns quanto enganosa para todos. Há até os que se põem a promover um deslizamento do conceito de hierarquia (hieros + arché), com base na suposta evidência de que ela é encontrada em toda parte – do mundo físico (e. g., sistemas termodinâmicos) ao mundo biológico (e. g., sistemas vivos aninhados) – e que isso seria uma prova de que a hierarquia é natural e, dessarte, também naturalmente se manifestaria no mundo social.
  • 32. 12 Em redes distribuídas não se pode diferenciar papéis ex ante à interação Para aprofundar essa idéia faça uma busca em http://escoladeredes.ning.com
  • 33. A idéia de que qualquer organização exige diferenciação de papéis pré-definíveis é aceita como um axioma na administração. Em alguns casos citam- se exemplos retirados da biosfera para mostrar que se trata de uma verdade evidente por si mesma (por exemplo, freqüentemente se dá o exemplo das formigas, que já nasceriam com funções especializadas: forrageiras, operárias, soldados – conquanto essa crença já tenha sido desmascarada pela ciência).
  • 34. 13 Não podem existir pessoas (seres humanos) sem redes sociais Para aprofundar essa idéia faça uma busca em http://escoladeredes.ning.com
  • 35. Está muito difundida a idéia de que redes sociais são formadas a partir de escolhas racionais feitas pelos indivíduos. Segundo essa idéia as redes seriam voluntariamente construídas com propósitos definidos e baseados nos interesses dos indivíduos. Quem pensa assim, evidentemente, avalia que podem existir pessoas humanas sem redes, quer dizer, que primeiro existem os indivíduos (já plenamente humanos) para, depois, se esses indivíduos resolverem se conectar, só então surgirem as redes sociais.
  • 36. 14 As redes sociais distribuídas não são instrumentos para realizar a mudança: elas já são a mudança Para aprofundar essa idéia faça uma busca em http://escoladeredes.ning.com
  • 37. Também é comum a idéia de que as redes são uma espécie de instrumento para se fazer alguma coisa. Como o assunto entrou na moda nos últimos tempos, as pessoas acham que estão diante de uma nova forma de organização recentemente descoberta e querem logo usar as redes com algum objetivo instrumental, ainda quando desejem colocá-las a serviço de uma causa que, a seu ver, não poderia ser mais nobre: a grande mudança da sociedade ou a transformação social.
  • 38. 15 É inútil erigir uma hierarquia para realizar a transição de uma organização hierárquica para uma organização em rede Para aprofundar essa idéia clique aqui
  • 39. Deveria ser óbvio, tautológico ou quase. Se queremos redes devemos articular redes, não erigir hierarquias.
  • 40. Bem-vind@ à Escola-de-Redes A Escola-de-Redes é uma não-escola. Aqui você poderá aprender, mas não espere ser ensinado. A escola é a rede. O objetivo é que você mesmo construa suas idéias sobre redes sociais. E interaja com os demais para polinizar suas idéias. Para saber mais sobre o que é uma não-escola leia: Série FLUZZ Volume 4 NÃO-ESCOLAS
  • 41. Mas não se esqueça Você não deve entrar ou permanecer na Escola-de- Redes sem ler até o fim os textos que estão na página linkada abaixo: Sobre a constituição da Escola-de-Redes