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Laboratório
Procedimento Operacional Padrão
CREATININA
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CREATININA
INDICAÇÃO MÉDICA DO EXAME
A determinação da creatinina em amostras de sangue e urina são testes de avaliação da função renal. A
determinação da concentração de creatinina no líquido amniótico é um dos parâmetros laboratoriais
para a avaliação da maturidade fetal.
PRINCÍPIO
A creatinina e outros componentes do soro reagem com a solução de picrato em meio alcalino,
formando um complexo de cor vermelha que é medico fotometricamente.
A adição de um acidificante abaixa o pH para 5,0, promovendo a decomposição do picrato de creatinina,
permanecendo inalterada a cor derivada dos cromogênios, que também é medida fotometricamente. A
diferença entre as duas leituras fornece o valor da creatinina.
AMOSTRA
Preparo do paciente
Para creatinina sérica recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. Para a realização da depuração da
creatinina recomenda-se, se possível, a interrupção do uso de medicamentos, particularmente as
cefalosporinas. O paciente deve estar com bom estado de hidratação e dieta isenta de carne.
Tipos de amostra
Soro ou plasma (heparina, EDTA, fluoreto, oxalato, citrato), urina (colhida em intervalo de 24 horas),
líquido amniótico.
O anticoagulante Glistab (Labtest Cat. 29) permite a colheita de uma só amostra para as dosagens de
creatinina, glicose e uréia.
Urina e líquido amniótico devem ser centrifugados.
Armazenamento e estabilidade da amostra
O analito é estável por 7 dias entre 2 – 8 ºC. A amostra de urina de 24 horas deve ser conservada em
geladeira durante o período de coleta, até o momento da dosagem.
Volume mínimo
(Definir o volume mínimo a ser encaminhado para análise)
Volume ideal
(Definir o volume ideal a ser encaminhado para análise)
Critérios para rejeição da amostra
Fazer referência ao manual ou POP de colheita, separação e distribuição de material.
PRODUTO UTILIZADO
Creatinina, Catálogo 35 ANVISA - 10009010034
Labtest Diagnóstica
Av. Paulo Ferreira da Costa, 600
Lagoa Santa, MG, 33400-000
Ácido pícrico: Armazenar entre 15 – 25 ºC.
Contém ácido pícrico 44,4 mmol/L.
Tampão: Armazenar entre 15 – 25 ºC.
Contém hidróxido de sódio 208 mmol/L, tetraborato de sódio 12,7 mmol/L e surfactante.
Padrão 4,0 mg/dL: Armazenar entre 15 – 25 ºC. Após o manuseio, sugere-se armazenar bem vedado
para evitar evaporação.
Acidificante: Armazenar entre 15 – 25 ºC.
Contém ácido acético 11,4 mol/L.
Precauções e cuidados especiais
1. Os cuidados habituais de segurança devem ser aplicados na manipulação do reagente. Fazer
referência ao manual ou POP de segurança.
2. Os reagentes não abertos, quando armazenados nas condições indicadas são estáveis até a
data de expiração impressa no rótulo. Durante o manuseio, os reagentes estão sujeitos à
contaminação de natureza química e microbiana que podem provocar redução da
estabilidade. O laboratório deve estabelecer a estabilidade em suas condições operacionais.
3. O Tampão pode apresentar precipitação em temperaturas inferiores a 15 ºC. Neste caso,
aquecer a 37º C e agitar até a dissolução.
EQUIPAMENTOS
Procedimento manual
1. Fotômetro capaz de medir com exatidão a absorbância em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm).
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Laboratório
Procedimento Operacional Padrão
CREATININA
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2. Banho-maria mantido à temperatura constante (37 ºC).
3. Pipetas para medir amostras e reagentes.
4. Cronômetro.
Procedimento automatizado
Indicar o nome, modelo e o local onde se encontra o equipamento analítico; fazer referência ao manual
ou POP para utilização do mesmo.
Procedimento alternativo
Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para medição dos ensaios. Enumerar as
diferenças esperadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados.
CONTROLE DA QUALIDADE
Materiais
Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante, número de catálogo),
instruções de preparo e frequência da utilização dos mesmos.
Limites de tolerância
Descrever o procedimento para definição dos limites de tolerância, o sistema adotado para utilização do
mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante de
valores que ultrapassem tais limites. Fazer referência ao manual ou POP para utilização dos
materiais de controle.
Verificação de novo lote de controles e/ou reagentes
Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e de reagentes.
Gerenciamento dos dados
Definir como os dados relativos ao controle da qualidade são arquivados e gerenciados.
Fazer referência ao manual ou POP de garantia da qualidade.
PROCEDIMENTO DE ENSAIO DIRETO
Para a dosagem na urina, diluir a amostra 1:25 (0,2 mL de urina + 4,8 mL de água destilada ou
deionizada). Multiplicar o resultado obtido por 25.
1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:
Branco Teste Padrão
Tampão (nº 2) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL
Amostra ----- 0,25 ml -----
Água destilada ou deionizada 0,25 mL ----- -----
Padrão (nº 3) ----- ----- 0,25 mL
Ácido pícrico (nº 1) 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL
2. Misturar e colocar em banho-maria a 37 ºC durante 10 minutos. O nível da água no banho deve ser
superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio.
3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando
o zero com o branco. A absorbância do teste será a A1.
Acidificante (nº 4) 0,1 mL 0,1 mL -----
4. Misturar e deixar na temperatura ambiente durante 5 minutos.
5. Determinar a absorbância do teste em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero com
o branco. A absorbância do teste será a A2.
CÁLCULOS
A1-A2
Creatinina (não corrigida) =  x 4,00 mg/dL
Absorbância do Padrão
Segundo recomendações do NKDEP os resultados devem ser reportados com duas casas decimais
para evitar erros sistemáticos provocados por arredondamentos, que podem chegar a ±6,0%.
Aplicação do índice de correção
A interferência das proteínas plasmáticas que ocorre na reação de Jaffé introduz um erro constante na
medição, que é minimizado pela utilização do índice de correção (0,25 mg/dL).
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Os resultados obtidos com a calibração e correção são rastreáveis ao método IDMS e atendem às
recomendações do NKDEP.
Creatinina = Creatinina - índice de correção
(corrigida) (não corrigida) (0,25 mg/dL)
4,00
Fator de Calibração = 
Absorbância do Padrão
Creatinina (não corrigida) = (A1 – A2) x Fator (mg/dL)
Creatinina (mg/dL) x volume urinário (mL)
Urina (mg/24 horas) =
100
PROCEDIMENTO COM DESPROTEINIZAÇÃO
Devem ser empregados em amostras ictéricas e turvas.
Misturar 0,5 mL de soro a 1,0 mL de Ácido Pícrico (nº 1), agitar e centrifugar durante 10 minutos.
1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:
Branco Teste Padrão
Tampão (nº 2) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL
Sobrenadante ----- 0,75 mL -----
Água destilada ou deionizada 0,25 mL ----- -----
Padrão (nº 3) ----- ----- 0,25 mL
Ácido pícrico (nº 1) 0,5 mL ----- 0,5 mL
2. Misturar e colocar em banho-maria a 37 ºC durante 10 minutos. O nível da água no banho deve ser
superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio.
3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 510 nm filtro verde (500 a 540 nm), acertando o
zero com o branco. A absorbância do teste será a A1.
Acidificante (nº 4) 0,1 mL 0,1 mL -----
4. Misturar e deixar na temperatura ambiente durante 5 minutos.
5. Determinar a absorbância do teste em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero com
o branco. A absorbância do teste será a A2.
Utilizar os mesmos cálculos propostos em Procedimentos de Ensaios Diretos. NÃO APLICAR O ÍNDICE
DE CORREÇÃO.
DEPURAÇÃO DA CREATININA ENDÓGENA
Instruir o paciente para que faça a coleta correta da urina de 24 horas.
Dosar a creatinina do soro e da urina utilizando as metodologias propostas. O soro pode ser obtido em
qualquer momento do período da colheita da urina.
Aplicar os resultados obtidos na equação abaixo:
U
Depuração (mL/minuto) = x VM
S
U: creatinina na urina
S: creatinina no soro (mg/dL)
VM: volume minuto (Volume urinário de 24 horas, em mL, dividido por 1440)
Observação:
A depuração deverá ser corrigida para a superfície corporal do paciente, que é obtida através do
nomograma correlacionando peso-altura. Multiplicar o valor da depuração por 1,73 e dividir pela
superfície corporal do paciente.
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RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
O NKDEP recomenda fortemente que os laboratórios reportem a estimativa do ritmo de filtração
glomerular (eRFG) em todos os laudos contendo resultados de creatinina (ver Significado Clínico).
Quando os resultados da creatinina plasmática são rastreáveis ao método IDMS e corrigidos, utilizam-se
as seguintes equações que aplicam creatinina (CREA), idade (18 a 70 anos) e sexo.
Mulheres
eRFG (mL/min/1,73m2) = 175*(CREA)-1,154
*(Idade)-0,203
*0,742
Homens
eRFG (mL/min/1,73m2) = 175*(CREA) -1,154
*(Idade)-0,203
Segundo recomendações do NKDEP , o eRFG deve ser reportado como o valor calculado quando o
resultado for igual ou menor que 60 mL/min/1,73m . Quando o valor calculado for maior que 60, deve ser
reportado da seguinte forma: Maior que 60 mL/min/1,73m ou >60 mL/min/1,73m .
Precauções e cuidados especiais
1. Para manusear e descartar reagentes e material biológico, aplicar as normas estabelecidas
de segurança. Fazer referência ao manual ou POP de segurança.
2. A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade
dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Fazer referência ao manual ou POP de
limpeza e verificação da qualidade da limpeza dos materiais.
3. A água utilizada no laboratório deve ter a qualidade adequada a cada aplicação. Assim, para
preparar reagentes e usar nas medições, deve ter resistividade ≥1 megaohm ou
condutividade ≤1 microsiemens e concentração de silicatos <0,1 mg/L (água tipo II). Para o
enxágüe da vidraria a água pode ser do tipo III, com resistividade ≥0,1 megaohms ou
condutividade ≤10 microsiemens. No enxágüe final utilizar água tipo II. Quando a coluna
deionizadora está com sua capacidade saturada ocorre a produção de água alcalina com
liberação de vários íons, silicatos e substâncias com grande poder de oxidação ou redução
que deterioram os reagentes em poucos dias ou mesmo horas, alterando os resultados de
modo imprevisível. Assim, é fundamental estabelecer um programa de controle da qualidade
da água. Fazer referência ao manual ou POP de água reagente.
RESULTADOS
Unidade de medida
mg/dL
Conversão de mg/dL para Unidade SI: µmol/L = mg/dL x 88,4
Intervalo de Referência
Estes valores devem ser usados apenas como orientação5,10-12
. Recomenda-se que cada laboratório
estabeleça na população atendida seu próprio intervalo de referência.
Soro/Plasma (mg/dL)
Recém-nascido 0,50 - 1,20
<1 mês 0,40 - 0,70
1 - 12 meses ≤ 0,70
1 - 3 anos ≤ 0,70
4 - 7 anos ≤ 0,80
8 - 10 anos ≤ 0,90
11 - 12 anos ≤ 1,00
13 - 17 anos ≤ 1,20
Adulto (mulheres)* 0,53 - 0,995
Adulto (homens)* 0,70 - 1,20
* 18 a 70 anos; valores corrigidos com o índice de
correção;
Conversão mg/dL para Unidades SI: µmol/L = mg/dL x 88,4
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Urina (mg/kg/24 horas)
2 - 3 anos 6 - 22
> 3 anos 12 - 30
Adulto (mulheres) 16 - 22
Adulto (homens) 21 - 26
Depuração da Creatinina (mL/minuto/1,73 m2
)**
Crianças 70 - 140
Adulto (mulheres) 88 - 128
Adulto (homens) 97 - 137
** valores estabelecidos para resultados não corrigidos e não rastreáveis IDMS
Incluir o procedimento a ser adotado diante de um resultado crítico.
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO
Linearidade
A reação é linear até 12 mg/dL. Para valores maiores, diluir a amostra com NaCl 150 mmol/L, (0,85%) e
repetir a determinação. Multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. Diluir a amostra de tal modo
que o valor encontrado se situe entre 2 e 6 mg/dL. Indicar o procedimento de diluição utilizado no
laboratório.
Interferências
1- As proteínas presentes na amostra produzem uma interferência positiva introduzindo um erro
sistemático constante. Este erro pode ser minimizado aplicando um índice de correção. Como a urina
não contém proteínas que podem produzir interferências, o índice de correção não é aplicado no cálculo
da concentração em amostras de urina. Ver a aplicação do índice de correção no item Cálculos.
2- Aumento da creatinina pode ocorrer por interferência de substâncias como o piruvato, ácido úrico,
frutose, guanidina, hidantoína, ácido ascórbico, várias cefalosporinas, particularmente cefoxitina. A
presença de lipemia, hemólise ou icterícia pode interferir na dosagem da creatinina. Trimetoprim,
cimetidina, quinina, quinidina, procainamida reduzem a depuração da creatinina. Durante a gravidez e
após exercícios físicos pode-se verificar aumento da depuração da creatinina.
3- Valores de Bilirrubina maiores que 5 mg/dL e Triglicérides maiores que 250 mg/dL produzem
resultados falsamente elevados.
4- Em amostras muito leitosas não é possível obter sobrenadante límpido no procedimento corretivo
com desproteinização. Nestes casos, não é possível dosar a creatinina com exatidão.
5- Para uma revisão das fontes fisiopatológicas e medicamentosas de interferência nos resultados e na
metodologia, sugere-se consultar Clin Chem 1975;21:1D-432D.
SIGNIFICADO CLÍNICO
A constância na formação e excreção faz da creatinina um marcador muito útil de função renal,
principalmente da filtração glomerular, em virtude da sua relativa independência de fatores como dieta,
grau de hidratação e metabolismo protéico. Assim, a determinação da creatinina plasmática é um
marcador de função renal mais seguro do que a uréia.
A creatinina não deve ser usada isoladamente para avaliar o ritmo de filtração glomerular ou detectar a
presença de doença renal crônica porque ela é afetada pela taxa de filtração glomerular e por fatores
independentes como idade, sexo, raça, dieta, massa muscular, drogas e métodos analíticos
laboratoriais.
Estimativas mais precisas e exatas do eRFG podem ser obtidas com equações que combinam
empiricamente todos os efeitos médios de fatores que afetam a creatinina com exceção da própria
filtração glomerular.
A equação atualmente recomendada foi desenvolvida a partir do estudo Modification of Diet in Renal
Disease (MDRD) utilizando o clearance do iotalamato como método de referência, e fornece resultados
normalizados para a superfície corporal padrão 1,73m2 (ver Ritmo de Filtração Glomerular).
A equação MDRD deve ser usada somente em indivíduos maiores de 18 anos e não foi validada nas
seguintes situações: indivíduos com idade superior a 70 anos, mulheres grávidas, portadores de
morbidades graves, indivíduos com extremos de massa corporal ou massa muscular ou com estado
nutricional fortemente comprometido.
O NKDEP desenvolveu um documento que proporciona informações que podem ajudar os laboratórios
nos seguintes pontos (<www.nkdep.nih.gov/labprofessionals>, acesso em 07/11/2007):
- Reportar resultados exatos da estimativa da filtração glomerular baseados na medição da creatinina
sérica;
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- Compreender as iniciativas do NKDEP para padronizar as medições da creatinina sérica;
- Comunicar apropriadamente aos provedores de serviços de saúde sobre as implicações nas mudanças
dos resultados da creatinina sérica que serão resultantes das iniciativas de padronização na medição da
creatinina.
REFERÊNCIAS
1. Cook JGH. Clin Chim Acta 1971;32:485-6.
2. Yatzidis H. Clin Chem 1974;20:1131-34.
3. Spencer K. Ann Clin Biochem 1986;23:1-25.
4. Meyers GL, Miller WG, Coresh J et al. Clin Chem 2006;52:5-18.
5. Heinegard D, Tiderström G. Clin Chim Acta 1973;43:305-10.
6. Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patologia Molecular, Base de Datos de Variación
Biológica. Disponível em: <htttp://www.seqc.es/article/articleview/330/1/170> (acesso 04/2006).
7. Basques JC. Especificações da Qualidade Analítica. Labtest Diagnóstica 2005.
8. Junge W, Wilke B, Halabi A, Klein G. Clin Chim Acta 2004;344:137-48.
9. Martensson A, Rustad P, Lund H, Ossowicki H. Scand J Clin Lab Invest. 2004;64:439-42.
10. Soldin SJ, Brugnara C. Wong EC. Pediatric Reference Intervals, 5ª.ed, Washington:AACC Press,
2005, P 3-4.
11. Ferraz MHC, Delgado RB. Valores de Referência para Exames Laboratoriais. In: Leão E, Corrêa EJ,
Viana MB, Mota JAC (Ed) Pediatria Ambulatorial, 3ª. Ed. Belo Horizonte: Coopmed, 1988, p. 837-848.
12. Labtest: Dados de Arquivo.
Nome Assinatura Data
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Substitui POP:
Revisado por: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Desativado por: ___/___/___
Razão:
Número Destino
Cópias
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- Compreender as iniciativas do NKDEP para padronizar as medições da creatinina sérica;
- Comunicar apropriadamente aos provedores de serviços de saúde sobre as implicações nas mudanças
dos resultados da creatinina sérica que serão resultantes das iniciativas de padronização na medição da
creatinina.
REFERÊNCIAS
1. Cook JGH. Clin Chim Acta 1971;32:485-6.
2. Yatzidis H. Clin Chem 1974;20:1131-34.
3. Spencer K. Ann Clin Biochem 1986;23:1-25.
4. Meyers GL, Miller WG, Coresh J et al. Clin Chem 2006;52:5-18.
5. Heinegard D, Tiderström G. Clin Chim Acta 1973;43:305-10.
6. Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patologia Molecular, Base de Datos de Variación
Biológica. Disponível em: <htttp://www.seqc.es/article/articleview/330/1/170> (acesso 04/2006).
7. Basques JC. Especificações da Qualidade Analítica. Labtest Diagnóstica 2005.
8. Junge W, Wilke B, Halabi A, Klein G. Clin Chim Acta 2004;344:137-48.
9. Martensson A, Rustad P, Lund H, Ossowicki H. Scand J Clin Lab Invest. 2004;64:439-42.
10. Soldin SJ, Brugnara C. Wong EC. Pediatric Reference Intervals, 5ª.ed, Washington:AACC Press,
2005, P 3-4.
11. Ferraz MHC, Delgado RB. Valores de Referência para Exames Laboratoriais. In: Leão E, Corrêa EJ,
Viana MB, Mota JAC (Ed) Pediatria Ambulatorial, 3ª. Ed. Belo Horizonte: Coopmed, 1988, p. 837-848.
12. Labtest: Dados de Arquivo.
Nome Assinatura Data
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Substitui POP:
Revisado por: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
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Razão:
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Creatinina para que serve

  • 1. Inserir o nome do Laboratório Procedimento Operacional Padrão CREATININA Página 1 de 6 POPBIO xxx/xx CREATININA INDICAÇÃO MÉDICA DO EXAME A determinação da creatinina em amostras de sangue e urina são testes de avaliação da função renal. A determinação da concentração de creatinina no líquido amniótico é um dos parâmetros laboratoriais para a avaliação da maturidade fetal. PRINCÍPIO A creatinina e outros componentes do soro reagem com a solução de picrato em meio alcalino, formando um complexo de cor vermelha que é medico fotometricamente. A adição de um acidificante abaixa o pH para 5,0, promovendo a decomposição do picrato de creatinina, permanecendo inalterada a cor derivada dos cromogênios, que também é medida fotometricamente. A diferença entre as duas leituras fornece o valor da creatinina. AMOSTRA Preparo do paciente Para creatinina sérica recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. Para a realização da depuração da creatinina recomenda-se, se possível, a interrupção do uso de medicamentos, particularmente as cefalosporinas. O paciente deve estar com bom estado de hidratação e dieta isenta de carne. Tipos de amostra Soro ou plasma (heparina, EDTA, fluoreto, oxalato, citrato), urina (colhida em intervalo de 24 horas), líquido amniótico. O anticoagulante Glistab (Labtest Cat. 29) permite a colheita de uma só amostra para as dosagens de creatinina, glicose e uréia. Urina e líquido amniótico devem ser centrifugados. Armazenamento e estabilidade da amostra O analito é estável por 7 dias entre 2 – 8 ºC. A amostra de urina de 24 horas deve ser conservada em geladeira durante o período de coleta, até o momento da dosagem. Volume mínimo (Definir o volume mínimo a ser encaminhado para análise) Volume ideal (Definir o volume ideal a ser encaminhado para análise) Critérios para rejeição da amostra Fazer referência ao manual ou POP de colheita, separação e distribuição de material. PRODUTO UTILIZADO Creatinina, Catálogo 35 ANVISA - 10009010034 Labtest Diagnóstica Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 Lagoa Santa, MG, 33400-000 Ácido pícrico: Armazenar entre 15 – 25 ºC. Contém ácido pícrico 44,4 mmol/L. Tampão: Armazenar entre 15 – 25 ºC. Contém hidróxido de sódio 208 mmol/L, tetraborato de sódio 12,7 mmol/L e surfactante. Padrão 4,0 mg/dL: Armazenar entre 15 – 25 ºC. Após o manuseio, sugere-se armazenar bem vedado para evitar evaporação. Acidificante: Armazenar entre 15 – 25 ºC. Contém ácido acético 11,4 mol/L. Precauções e cuidados especiais 1. Os cuidados habituais de segurança devem ser aplicados na manipulação do reagente. Fazer referência ao manual ou POP de segurança. 2. Os reagentes não abertos, quando armazenados nas condições indicadas são estáveis até a data de expiração impressa no rótulo. Durante o manuseio, os reagentes estão sujeitos à contaminação de natureza química e microbiana que podem provocar redução da estabilidade. O laboratório deve estabelecer a estabilidade em suas condições operacionais. 3. O Tampão pode apresentar precipitação em temperaturas inferiores a 15 ºC. Neste caso, aquecer a 37º C e agitar até a dissolução. EQUIPAMENTOS Procedimento manual 1. Fotômetro capaz de medir com exatidão a absorbância em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm).
  • 2. Inserir o nome do Laboratório Procedimento Operacional Padrão CREATININA Página 2 de 6 POPBIO xxx/xx 2. Banho-maria mantido à temperatura constante (37 ºC). 3. Pipetas para medir amostras e reagentes. 4. Cronômetro. Procedimento automatizado Indicar o nome, modelo e o local onde se encontra o equipamento analítico; fazer referência ao manual ou POP para utilização do mesmo. Procedimento alternativo Indicar o equipamento alternativo e os procedimentos para medição dos ensaios. Enumerar as diferenças esperadas quando procedimentos manuais substituem procedimentos automatizados. CONTROLE DA QUALIDADE Materiais Identificar os materiais para controle interno e externo da qualidade (fabricante, número de catálogo), instruções de preparo e frequência da utilização dos mesmos. Limites de tolerância Descrever o procedimento para definição dos limites de tolerância, o sistema adotado para utilização do mapa de Levey-Jennings e das regras de controle e as providências a serem tomadas diante de valores que ultrapassem tais limites. Fazer referência ao manual ou POP para utilização dos materiais de controle. Verificação de novo lote de controles e/ou reagentes Descrever o procedimento de verificação de novos lotes de controles e de reagentes. Gerenciamento dos dados Definir como os dados relativos ao controle da qualidade são arquivados e gerenciados. Fazer referência ao manual ou POP de garantia da qualidade. PROCEDIMENTO DE ENSAIO DIRETO Para a dosagem na urina, diluir a amostra 1:25 (0,2 mL de urina + 4,8 mL de água destilada ou deionizada). Multiplicar o resultado obtido por 25. 1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Branco Teste Padrão Tampão (nº 2) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL Amostra ----- 0,25 ml ----- Água destilada ou deionizada 0,25 mL ----- ----- Padrão (nº 3) ----- ----- 0,25 mL Ácido pícrico (nº 1) 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 2. Misturar e colocar em banho-maria a 37 ºC durante 10 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. 3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero com o branco. A absorbância do teste será a A1. Acidificante (nº 4) 0,1 mL 0,1 mL ----- 4. Misturar e deixar na temperatura ambiente durante 5 minutos. 5. Determinar a absorbância do teste em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero com o branco. A absorbância do teste será a A2. CÁLCULOS A1-A2 Creatinina (não corrigida) =  x 4,00 mg/dL Absorbância do Padrão Segundo recomendações do NKDEP os resultados devem ser reportados com duas casas decimais para evitar erros sistemáticos provocados por arredondamentos, que podem chegar a ±6,0%. Aplicação do índice de correção A interferência das proteínas plasmáticas que ocorre na reação de Jaffé introduz um erro constante na medição, que é minimizado pela utilização do índice de correção (0,25 mg/dL).
  • 3. Inserir o nome do Laboratório Procedimento Operacional Padrão CREATININA Página 3 de 6 POPBIO xxx/xx Os resultados obtidos com a calibração e correção são rastreáveis ao método IDMS e atendem às recomendações do NKDEP. Creatinina = Creatinina - índice de correção (corrigida) (não corrigida) (0,25 mg/dL) 4,00 Fator de Calibração =  Absorbância do Padrão Creatinina (não corrigida) = (A1 – A2) x Fator (mg/dL) Creatinina (mg/dL) x volume urinário (mL) Urina (mg/24 horas) = 100 PROCEDIMENTO COM DESPROTEINIZAÇÃO Devem ser empregados em amostras ictéricas e turvas. Misturar 0,5 mL de soro a 1,0 mL de Ácido Pícrico (nº 1), agitar e centrifugar durante 10 minutos. 1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Branco Teste Padrão Tampão (nº 2) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL Sobrenadante ----- 0,75 mL ----- Água destilada ou deionizada 0,25 mL ----- ----- Padrão (nº 3) ----- ----- 0,25 mL Ácido pícrico (nº 1) 0,5 mL ----- 0,5 mL 2. Misturar e colocar em banho-maria a 37 ºC durante 10 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. 3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 510 nm filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero com o branco. A absorbância do teste será a A1. Acidificante (nº 4) 0,1 mL 0,1 mL ----- 4. Misturar e deixar na temperatura ambiente durante 5 minutos. 5. Determinar a absorbância do teste em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero com o branco. A absorbância do teste será a A2. Utilizar os mesmos cálculos propostos em Procedimentos de Ensaios Diretos. NÃO APLICAR O ÍNDICE DE CORREÇÃO. DEPURAÇÃO DA CREATININA ENDÓGENA Instruir o paciente para que faça a coleta correta da urina de 24 horas. Dosar a creatinina do soro e da urina utilizando as metodologias propostas. O soro pode ser obtido em qualquer momento do período da colheita da urina. Aplicar os resultados obtidos na equação abaixo: U Depuração (mL/minuto) = x VM S U: creatinina na urina S: creatinina no soro (mg/dL) VM: volume minuto (Volume urinário de 24 horas, em mL, dividido por 1440) Observação: A depuração deverá ser corrigida para a superfície corporal do paciente, que é obtida através do nomograma correlacionando peso-altura. Multiplicar o valor da depuração por 1,73 e dividir pela superfície corporal do paciente.
  • 4. Inserir o nome do Laboratório Procedimento Operacional Padrão CREATININA Página 4 de 6 POPBIO xxx/xx RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR O NKDEP recomenda fortemente que os laboratórios reportem a estimativa do ritmo de filtração glomerular (eRFG) em todos os laudos contendo resultados de creatinina (ver Significado Clínico). Quando os resultados da creatinina plasmática são rastreáveis ao método IDMS e corrigidos, utilizam-se as seguintes equações que aplicam creatinina (CREA), idade (18 a 70 anos) e sexo. Mulheres eRFG (mL/min/1,73m2) = 175*(CREA)-1,154 *(Idade)-0,203 *0,742 Homens eRFG (mL/min/1,73m2) = 175*(CREA) -1,154 *(Idade)-0,203 Segundo recomendações do NKDEP , o eRFG deve ser reportado como o valor calculado quando o resultado for igual ou menor que 60 mL/min/1,73m . Quando o valor calculado for maior que 60, deve ser reportado da seguinte forma: Maior que 60 mL/min/1,73m ou >60 mL/min/1,73m . Precauções e cuidados especiais 1. Para manusear e descartar reagentes e material biológico, aplicar as normas estabelecidas de segurança. Fazer referência ao manual ou POP de segurança. 2. A limpeza e secagem adequadas do material são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. Fazer referência ao manual ou POP de limpeza e verificação da qualidade da limpeza dos materiais. 3. A água utilizada no laboratório deve ter a qualidade adequada a cada aplicação. Assim, para preparar reagentes e usar nas medições, deve ter resistividade ≥1 megaohm ou condutividade ≤1 microsiemens e concentração de silicatos <0,1 mg/L (água tipo II). Para o enxágüe da vidraria a água pode ser do tipo III, com resistividade ≥0,1 megaohms ou condutividade ≤10 microsiemens. No enxágüe final utilizar água tipo II. Quando a coluna deionizadora está com sua capacidade saturada ocorre a produção de água alcalina com liberação de vários íons, silicatos e substâncias com grande poder de oxidação ou redução que deterioram os reagentes em poucos dias ou mesmo horas, alterando os resultados de modo imprevisível. Assim, é fundamental estabelecer um programa de controle da qualidade da água. Fazer referência ao manual ou POP de água reagente. RESULTADOS Unidade de medida mg/dL Conversão de mg/dL para Unidade SI: µmol/L = mg/dL x 88,4 Intervalo de Referência Estes valores devem ser usados apenas como orientação5,10-12 . Recomenda-se que cada laboratório estabeleça na população atendida seu próprio intervalo de referência. Soro/Plasma (mg/dL) Recém-nascido 0,50 - 1,20 <1 mês 0,40 - 0,70 1 - 12 meses ≤ 0,70 1 - 3 anos ≤ 0,70 4 - 7 anos ≤ 0,80 8 - 10 anos ≤ 0,90 11 - 12 anos ≤ 1,00 13 - 17 anos ≤ 1,20 Adulto (mulheres)* 0,53 - 0,995 Adulto (homens)* 0,70 - 1,20 * 18 a 70 anos; valores corrigidos com o índice de correção; Conversão mg/dL para Unidades SI: µmol/L = mg/dL x 88,4
  • 5. Inserir o nome do Laboratório Procedimento Operacional Padrão CREATININA Página 5 de 6 POPBIO xxx/xx Urina (mg/kg/24 horas) 2 - 3 anos 6 - 22 > 3 anos 12 - 30 Adulto (mulheres) 16 - 22 Adulto (homens) 21 - 26 Depuração da Creatinina (mL/minuto/1,73 m2 )** Crianças 70 - 140 Adulto (mulheres) 88 - 128 Adulto (homens) 97 - 137 ** valores estabelecidos para resultados não corrigidos e não rastreáveis IDMS Incluir o procedimento a ser adotado diante de um resultado crítico. LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO Linearidade A reação é linear até 12 mg/dL. Para valores maiores, diluir a amostra com NaCl 150 mmol/L, (0,85%) e repetir a determinação. Multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. Diluir a amostra de tal modo que o valor encontrado se situe entre 2 e 6 mg/dL. Indicar o procedimento de diluição utilizado no laboratório. Interferências 1- As proteínas presentes na amostra produzem uma interferência positiva introduzindo um erro sistemático constante. Este erro pode ser minimizado aplicando um índice de correção. Como a urina não contém proteínas que podem produzir interferências, o índice de correção não é aplicado no cálculo da concentração em amostras de urina. Ver a aplicação do índice de correção no item Cálculos. 2- Aumento da creatinina pode ocorrer por interferência de substâncias como o piruvato, ácido úrico, frutose, guanidina, hidantoína, ácido ascórbico, várias cefalosporinas, particularmente cefoxitina. A presença de lipemia, hemólise ou icterícia pode interferir na dosagem da creatinina. Trimetoprim, cimetidina, quinina, quinidina, procainamida reduzem a depuração da creatinina. Durante a gravidez e após exercícios físicos pode-se verificar aumento da depuração da creatinina. 3- Valores de Bilirrubina maiores que 5 mg/dL e Triglicérides maiores que 250 mg/dL produzem resultados falsamente elevados. 4- Em amostras muito leitosas não é possível obter sobrenadante límpido no procedimento corretivo com desproteinização. Nestes casos, não é possível dosar a creatinina com exatidão. 5- Para uma revisão das fontes fisiopatológicas e medicamentosas de interferência nos resultados e na metodologia, sugere-se consultar Clin Chem 1975;21:1D-432D. SIGNIFICADO CLÍNICO A constância na formação e excreção faz da creatinina um marcador muito útil de função renal, principalmente da filtração glomerular, em virtude da sua relativa independência de fatores como dieta, grau de hidratação e metabolismo protéico. Assim, a determinação da creatinina plasmática é um marcador de função renal mais seguro do que a uréia. A creatinina não deve ser usada isoladamente para avaliar o ritmo de filtração glomerular ou detectar a presença de doença renal crônica porque ela é afetada pela taxa de filtração glomerular e por fatores independentes como idade, sexo, raça, dieta, massa muscular, drogas e métodos analíticos laboratoriais. Estimativas mais precisas e exatas do eRFG podem ser obtidas com equações que combinam empiricamente todos os efeitos médios de fatores que afetam a creatinina com exceção da própria filtração glomerular. A equação atualmente recomendada foi desenvolvida a partir do estudo Modification of Diet in Renal Disease (MDRD) utilizando o clearance do iotalamato como método de referência, e fornece resultados normalizados para a superfície corporal padrão 1,73m2 (ver Ritmo de Filtração Glomerular). A equação MDRD deve ser usada somente em indivíduos maiores de 18 anos e não foi validada nas seguintes situações: indivíduos com idade superior a 70 anos, mulheres grávidas, portadores de morbidades graves, indivíduos com extremos de massa corporal ou massa muscular ou com estado nutricional fortemente comprometido. O NKDEP desenvolveu um documento que proporciona informações que podem ajudar os laboratórios nos seguintes pontos (<www.nkdep.nih.gov/labprofessionals>, acesso em 07/11/2007): - Reportar resultados exatos da estimativa da filtração glomerular baseados na medição da creatinina sérica;
  • 6. Inserir o nome do Laboratório Procedimento Operacional Padrão CREATININA Página 6 de 6 POPBIO xxx/xx - Compreender as iniciativas do NKDEP para padronizar as medições da creatinina sérica; - Comunicar apropriadamente aos provedores de serviços de saúde sobre as implicações nas mudanças dos resultados da creatinina sérica que serão resultantes das iniciativas de padronização na medição da creatinina. REFERÊNCIAS 1. Cook JGH. Clin Chim Acta 1971;32:485-6. 2. Yatzidis H. Clin Chem 1974;20:1131-34. 3. Spencer K. Ann Clin Biochem 1986;23:1-25. 4. Meyers GL, Miller WG, Coresh J et al. Clin Chem 2006;52:5-18. 5. Heinegard D, Tiderström G. Clin Chim Acta 1973;43:305-10. 6. Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patologia Molecular, Base de Datos de Variación Biológica. Disponível em: <htttp://www.seqc.es/article/articleview/330/1/170> (acesso 04/2006). 7. Basques JC. Especificações da Qualidade Analítica. Labtest Diagnóstica 2005. 8. Junge W, Wilke B, Halabi A, Klein G. Clin Chim Acta 2004;344:137-48. 9. Martensson A, Rustad P, Lund H, Ossowicki H. Scand J Clin Lab Invest. 2004;64:439-42. 10. Soldin SJ, Brugnara C. Wong EC. Pediatric Reference Intervals, 5ª.ed, Washington:AACC Press, 2005, P 3-4. 11. Ferraz MHC, Delgado RB. Valores de Referência para Exames Laboratoriais. In: Leão E, Corrêa EJ, Viana MB, Mota JAC (Ed) Pediatria Ambulatorial, 3ª. Ed. Belo Horizonte: Coopmed, 1988, p. 837-848. 12. Labtest: Dados de Arquivo. Nome Assinatura Data Elaborado por: ___/___/___ Aprovado por: ___/___/___ Implantado por: ___/___/___ Substitui POP: Revisado por: ___/___/___ Revisado por: ___/___/___ Revisado por: ___/___/___ Desativado por: ___/___/___ Razão: Número Destino Cópias
  • 7. Inserir o nome do Laboratório Procedimento Operacional Padrão CREATININA Página 6 de 6 POPBIO xxx/xx - Compreender as iniciativas do NKDEP para padronizar as medições da creatinina sérica; - Comunicar apropriadamente aos provedores de serviços de saúde sobre as implicações nas mudanças dos resultados da creatinina sérica que serão resultantes das iniciativas de padronização na medição da creatinina. REFERÊNCIAS 1. Cook JGH. Clin Chim Acta 1971;32:485-6. 2. Yatzidis H. Clin Chem 1974;20:1131-34. 3. Spencer K. Ann Clin Biochem 1986;23:1-25. 4. Meyers GL, Miller WG, Coresh J et al. Clin Chem 2006;52:5-18. 5. Heinegard D, Tiderström G. Clin Chim Acta 1973;43:305-10. 6. Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patologia Molecular, Base de Datos de Variación Biológica. Disponível em: <htttp://www.seqc.es/article/articleview/330/1/170> (acesso 04/2006). 7. Basques JC. Especificações da Qualidade Analítica. Labtest Diagnóstica 2005. 8. Junge W, Wilke B, Halabi A, Klein G. Clin Chim Acta 2004;344:137-48. 9. Martensson A, Rustad P, Lund H, Ossowicki H. Scand J Clin Lab Invest. 2004;64:439-42. 10. Soldin SJ, Brugnara C. Wong EC. Pediatric Reference Intervals, 5ª.ed, Washington:AACC Press, 2005, P 3-4. 11. Ferraz MHC, Delgado RB. Valores de Referência para Exames Laboratoriais. In: Leão E, Corrêa EJ, Viana MB, Mota JAC (Ed) Pediatria Ambulatorial, 3ª. Ed. Belo Horizonte: Coopmed, 1988, p. 837-848. 12. Labtest: Dados de Arquivo. Nome Assinatura Data Elaborado por: ___/___/___ Aprovado por: ___/___/___ Implantado por: ___/___/___ Substitui POP: Revisado por: ___/___/___ Revisado por: ___/___/___ Revisado por: ___/___/___ Desativado por: ___/___/___ Razão: Número Destino Cópias