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TEORIA DA
ELASTICIDADE
Conceito de elasticidade: mede a sensibilidade ou reação do produto em relação às
   variações de preços e renda.

Elasticidade-preço da demanda:
• Demanda elástica: quando a variação da quantidade demandada supera a variação
do preço.
• Demanda inelástica: ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma
variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas.
• Demanda de elasticidade-preço unitária: variações percentuais no preço e na
quantidade são de mesma magnitude, porém, em sentido inverso.
Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda:

• existência de bens substitutos;
• essencialidade do bem;
• importância do bem, quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor.
• bens substitutos: elasticidade-preço cruzada da demanda é positiva.

• bens complementares: elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa.

5.6.4 Elasticidade-preço da oferta

• resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidade
ofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade disposta para se ofertar.

• Pode ser calculada em um ponto específico ou em um ponto médio.

• Corrente estruturalista: aponta a elasticidade da oferta de produtos agrícolas como
principal causa da inflação.
TEORIA DA PRODUÇÃO
As empresas, atuando em um
mercado cada vez mais concorrencial,
 sendo a busca pela eficiência uma
exigência de sobrevivência, precisam
 conhecer muito bem seu processo
    produtivo e seus custos para
  maximizar resultados e construir
       vantagens competitivas
A teoria da produção e a teoria dos custos servem de base para
  a análise das relações existentes entre produção e custos de
produção numa economia moderna, cuja tecnologia e processos
                produtivos evoluem diariamente

  a teoria da produção preocupa-se com a relação técnica ou
     tecnológica entre os fatores de produção (inputs) e de
           quantidades físicas de produtos (outputs)

  a teoria da produção trata das relações físicas na produção
A eficiência na produção está relacionada à utilização de
menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade
                  equivalente do produto

a eficiência econômica está associada ao método de produção
     mais barato (isto é, com custos de produção menores)
    relativamente a outros métodos para produzir a mesma
                     quantidade do produto
TEORIA DA PRODUÇÃO
• O empresário, ao decidir o que, como e quanto
  produzir, com base nas respostas do mercado
  consumidor, modificará a quantidade utilizada
  dos fatores, para com isso variar a quantidade
  produzida do produto.

• A função da produção é a relação que mostra a
  quantidade física obtida do produto a partir da
  quantidade física utilizada dos fatores de
  produção em determinado período de tempo
TEORIA DA PRODUÇÃO
   Curto prazo e Longo prazo

No estudo da produção, é importante que se diferencie o curto prazo do longo
  prazo.

      Curto Prazo: refere-se ao período de tempo no qual um
     ou mais fatores de produção não podem ser
     modificados. Fatores que não podem ser modificados
     no curto prazo são chamados de insumos fixos de
     produção. No curto prazo, as empresas podem variar a
     intensidade da utilização de uma determinada fábrica e
     seus equipamentos;

     Longo Prazo: corresponde ao período de tempo
     necessário para tornar variáveis todos os insumos
     presentes na produção. No longo prazo as empresas
     podem modificar a capacidade das fábricas.
Teoria da produção
• Admite-se sempre que o empresário esteja utilizando a
  maneira mais eficiente de combinar os fatores e,
  conseqüentemente, obter a maior quantidade de produto.

• A melhor tecnologia de produção é, na realidade, mais uma
  questão de engenharia do que de economia

• A função da produção pode ser representada por:
   q = f(x1, x2, x3, x4............, xn)
q= quantidade produzida do bem ou serviço
x1, x2, x3, x4.......... xn. = quantidades utilizadas dos diversos
   fatores de produção
Ou seja, é uma função da quantidade dos insumos utilizados
Análise de curto prazo
Teoria da produção
   Para simplificar, consideremos que há apenas
   dois insumos: a mão-de-obra N e o capital K.
   Teremos a seguinte função:
                     Q = f (K,N)

• Lê-se: A quantidade produzida é função da quantidade de trabalho e capital
  empregados no processo produtivo

• A curto prazo, a quantidade produzida depende somente de uma variação da
  quantidade utilizada do fator variável, isto é, de uma variação da quantidade de
  mão de obra. Podemos então expressar a função da produção simplesmente como:


                                      Q = f (N)
Conceito de produto total e
        produtividade média
• Produto total: é a quantidade do produto
  que se obtém da utilização do fator variável,
  mantendo-se fixa a quantidade dos demais
  fatores

• Produtividade média do fator: é o resultado
  do quociente da quantidade total produzida
  pela quantidade utilizada desse fator, tem-se
  então:
produtividade média
a) produtividade média da mão-de-obra:
PMen = quantidade de produto___
        número de trabalhadores



b) produtividade média do capital:

PMek = quantidade de produto
       número de máquinas
Conceito de produtividade
                marginal
• Produtividade marginal do fator: é a relação entre as variações do
  produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. Ou seja, é
  a variação do produto total quando ocorre uma variação no fator de
  produção.


• Produtividade marginal de mão de obra:
 PMgn = variação de produto_________
       acréscimo de 1 unidade de MO

o Produtividade marginal do capital

 PMgk =    variação de produto____________
          acréscimo de 1 unidade de capital
Lei dos rendimentos decrescentes
  • Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo
    fixa a quantidade dos demais fatores, a produção
    inicialmente aumentará a taxas crescentes,a seguir, depois
    de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará
    a crescer, mas a taxas decrescentes, ou seja, com
    acréscimos cada vez menores

  Continuando o incremento (aumento) da utiliação do fator
    variável, a produção total chegará a um máximo, para
    depois decrescer.
Produção e produtividade média e marginal de um fator variável
Terra               Mão de obra              Produto total          Produtividade média         Produtividade
(fator fixo)        (fator variável)         (toneladas)            da mão de obra              marginal da mão de
Alqueires           (em milhares de                                 (toneladas por mil          obra
                    trabalhadores                                   trabalhadores)              (t/mil trabalhadores)



                             (2)                                          (4) = (3) : (2)       (5) ∆ em 3/ ∆ em 2
       (1)                                            (3)
       10                     1                       6                        6,0                         6
       10                     2                       14                       7,0                         8
       10                     3                       24                       8,0                         10
       10                     4                       32                       8,0                         8
       10                     5                       38                       7,6                         6
       10                     6                       42                       7,0                         4
       10                     7                       44                       6,3                         2
       10                     8                       44                       5,5                         0
       10                     9                       42                       4,7                         -2



   Verifica-se que de início, podem ocorrer rendimentos crescentes, isto é, os acréscimos de utilização do fator variável
   provocam incrementos na produção. A partir da quarta unidade de mão de obra incluída no processo produtivo, começam a
   surgir os rendimentos decrescentes
Analisando ainda a tabela ....

• A oitava unidade, associada a 10 unidades do fator fixo terra,
  maximiza o produto (44 toneladas). A produtividade marginal
  dessa oitava unidade é nula. Daí por diante, cada unidade de mão
  de obra incluída passará a ser ineficiente, ou seja, sua
  produtividade marginal torna-se negativa
graficamente




Fonte: Vasconcellos et all. Fundamentos de economia p.75
Análise de longo prazo
Análise de longo prazo
• A hipótese de que todos os fatores são variáveis caracteriza a
  análise de longo prazo

• A função de produção simplificada, considerando a
  participação de apenas dois fatores de produção, é
  representada da seguinte forma:

                            Q = f (K,N)

A suposição de que todos os fatores variam, inclusive o tamanho
da empresa, dá origem aos conceitos de economia e
deseconomias de escala
Economia de escala ou rendimentos
             de escala

• Os rendimentos de escala ou economias de
  escala representam a resposta da quantidade
  produzida a uma variação da quantidade
  utilizada de todos os fatores de produção. Ou
  seja, quando a empresa aumenta seu
  tamanho.
A teoria dos custos de produção
Qual a função da Teoria dos Custos? Qual a
importância de se conhecer a estrutura de custos
de uma empresa?


  A eficiência econômica de uma empresa está associada
  ao método de produção mais barato, isto é, com custos
  de produção menores
Para entender os custos de produção

  O objetivo básico de toda firma é a maximização de seus resultados. Assim,
  através de uma combinação ótima dos fatores, ela procura obter a máxima
  produção possível. Seja maximizando a produção para um dado custo total ou seja
  maximizando o custo total para um dado nível de produção

  Convém esclarecer que existe uma diferença sobre o que é custo econômico e
  custo contábil ou financeiro.

  Custo econômico – custos de oportunidade (implícitos)

  Custo contábil - financeiro – custos reais que envolvem desembolso monetário
  (explícito), no sentido de gastos no processo produtivo.

  diretos      custos variáveis = salários, matérias -primas e componentes
  indiretos     custos fixos = aluguel das instalações, salários da administração
               provisão para risco, etc
Custo total de produção
É o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais
econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto

Os custos totais de produção se dividem em:

Custos variáveis totais = CVT - custos que variam com o volume de produção
Custos fixos totais = CFT – custos que independem da produção: aluguel, iluminação

Então:
                CT = CVT + CFT



Na Teoria da produção os custos também dividem-se em custos de curto e de longo
prazos
Custos de curto prazo:


Custo total médio                CTMe ou CMe = CT
                                               q
  quociente entre o custo total e a quantidade produzida , ou seja, o custo unitário



                                    CVMe = CVT
Custo variável médio
                                           q

  quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida



                                   CFMe = CFT
Custo fixo médio
                                            q

  quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida

                                              CMg = Δ CT =                 variação do custo_total_____
Custo marginal
                                                     Δq               acréscimo de 1 unidade na produção


                é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação
                   da quantidade produzida
Custos de longo prazo:

No longo prazo não existe custo fixo – todos os custos são
variáveis

Custos privados e custos sociais: as externalidades ou
economias externas

São as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da
produção das empresas

Positivas     transferências de mão-de-obra treinada entre as empresas –
obras públicas – uma nova estrada e etc;

Negativas      quando uma unidade econômica cria custo para outra, sem
                 pagar por isso – poluição/congestionamentos de
                         veículos, construção de barragens, etc
Custos de produção
Produção    Custo fixo   Custo variável   Custo total       Custo fixo         Custo           Custo médio       Custo
  total    total (CFT)    total (CVT)        (CT)          médio (CFMe)       Variável            (CMe)         marginal
 (Q/dia)       R$             R$              R$                R$             Médio                R$           (CMg)
                                                                             (CVMe) R$                             R$
                                                                                               (7)= (4) : (1)   Δ em 4
  (1)          (2)            (3)         (4)= (2) + (3)   (5) = (2) : (1)   (6) = (3) : (1)                    Δ em 1

   0         10,00             0             10,00                -                 -                -             -

   1         10,00           5,00            15,00             10,00             5,00             15,00           5,00

   2         10,00           8,00            18,00             5,00              4,00              9,00           3,00

   3         10,00           10,00           20,00             3,33              3,33              6,67           2,00

   4         10,00           11,00           21,00             2,50              2,75              5,25           1,00

   5         10,00           13,00           23,00             2,00              2,60              4,60           2,00

   6         10,00           16,00           26,00             1,67              2,67              4,33           3,00

   7         10,00           20,00           30,00             1,43              2,86              4,28           4,00

   8         10,00           25,00           35,00             1,25              3,13              4,38           5,00

   9         10,00           31,00           41,00             1,11              3,44              4,56           6,00

  10         10,00           38,00           48,00             1,00              3,80              4,80           7,00
CUSTOS DE CURTO PRAZO




                      Curvas de custos médios e marginais


Todos os custos tem formato de U, primeiro decrescem, para depois crescerem. É a Lei
dos rendimentos marginais decrescentes. Após certo nível de produção (ponto ótimo),
o custo total passa a crescer mais que o aumento da produção
Curva de custo médio a longo prazo




 O formato de U da curva de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produção
 variando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa.
 Até o ponto A, o aumento da produção leva a uma diminuição do custo médio (ganhos de produtividade),
 revelando economias de escala. Após este ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando
 deseconomias de escala ou rendimentos decrescentes.
A maximização dos lucros

A teoria microeconômica diz que :               LT = RT – CT

LT = lucro total
RT = receita total de vendas
CT = custo total de produção

A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em
que a receita total seja maior que o custo total
                                                                   RT > CT
A empresa produzirá até um nível onde :                    isso significa que:
                                          RMg = CMg
A empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da
última unidade produzida, seja igual ao custo marginal dessa última unidade
produzida. Se passar desse nível, o lucro cai.

                                               Vejamos os dados:
Maximização do lucro total
Produção e   Custo total (CT)   Preço unitário de   Receita total      Lucro total        Custo         Receita
  vendas           R$               mercado             (RT)          (LT) = RT-CT       Marginal       Marginal
 (por dia)                             (P)               R$                R$             (CMg)          (RMg)
                                       R$                                                   R$             R$
                   (2)
   (1)                                 (3)          (4) = (3) x (1)   (5) = (4) – (2)   (6) = Δ em 2   (7) = Δ em 4
                                                                                              Δ em 1         Δ em 1

    0             10,00               5,00                0              -10,00              -              -

    1             15,00               5,00              5,00             -10,00            5,00           5,00

    2             18,00               5,00              10,00             -8,00            3,00           5,00

    3             20,00               5,00              15,00             -5,00            2,00           5,00

    4             21,00               5,00              20,00             -1,00            1,00           5,00

    5             23,00               5,00              25,00              2,00            2,00           5,00

    6             26,00               5,00              30,00              4,00            3,00           5,00

    7             30,00               5,00              35,00              5,00            4,00           5,00

    8             35,00               5,00              40,00             5,00             5,00           5,00

    9             41,00               5,00              45,00              4,00            6,00           5,00

   10             48,00               5,00              50,00              2,00            7,00           5,00

   11             56,00               5,00              55,00             -1,00            8,00           5,00
Pelos dados da tabela visualiza-se que:



O nível de produção ótimo, onde a RMg = CMg é 8
unidades, tendo um lucro máximo de R$5,00 (RT- CT)

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  • 2. Conceito de elasticidade: mede a sensibilidade ou reação do produto em relação às variações de preços e renda. Elasticidade-preço da demanda: • Demanda elástica: quando a variação da quantidade demandada supera a variação do preço. • Demanda inelástica: ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas. • Demanda de elasticidade-preço unitária: variações percentuais no preço e na quantidade são de mesma magnitude, porém, em sentido inverso.
  • 3. Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda: • existência de bens substitutos; • essencialidade do bem; • importância do bem, quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor.
  • 4. • bens substitutos: elasticidade-preço cruzada da demanda é positiva. • bens complementares: elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa. 5.6.4 Elasticidade-preço da oferta • resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidade ofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade disposta para se ofertar. • Pode ser calculada em um ponto específico ou em um ponto médio. • Corrente estruturalista: aponta a elasticidade da oferta de produtos agrícolas como principal causa da inflação.
  • 6. As empresas, atuando em um mercado cada vez mais concorrencial, sendo a busca pela eficiência uma exigência de sobrevivência, precisam conhecer muito bem seu processo produtivo e seus custos para maximizar resultados e construir vantagens competitivas
  • 7. A teoria da produção e a teoria dos custos servem de base para a análise das relações existentes entre produção e custos de produção numa economia moderna, cuja tecnologia e processos produtivos evoluem diariamente a teoria da produção preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre os fatores de produção (inputs) e de quantidades físicas de produtos (outputs) a teoria da produção trata das relações físicas na produção
  • 8. A eficiência na produção está relacionada à utilização de menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade equivalente do produto a eficiência econômica está associada ao método de produção mais barato (isto é, com custos de produção menores) relativamente a outros métodos para produzir a mesma quantidade do produto
  • 9. TEORIA DA PRODUÇÃO • O empresário, ao decidir o que, como e quanto produzir, com base nas respostas do mercado consumidor, modificará a quantidade utilizada dos fatores, para com isso variar a quantidade produzida do produto. • A função da produção é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção em determinado período de tempo
  • 10. TEORIA DA PRODUÇÃO Curto prazo e Longo prazo No estudo da produção, é importante que se diferencie o curto prazo do longo prazo. Curto Prazo: refere-se ao período de tempo no qual um ou mais fatores de produção não podem ser modificados. Fatores que não podem ser modificados no curto prazo são chamados de insumos fixos de produção. No curto prazo, as empresas podem variar a intensidade da utilização de uma determinada fábrica e seus equipamentos; Longo Prazo: corresponde ao período de tempo necessário para tornar variáveis todos os insumos presentes na produção. No longo prazo as empresas podem modificar a capacidade das fábricas.
  • 11. Teoria da produção • Admite-se sempre que o empresário esteja utilizando a maneira mais eficiente de combinar os fatores e, conseqüentemente, obter a maior quantidade de produto. • A melhor tecnologia de produção é, na realidade, mais uma questão de engenharia do que de economia • A função da produção pode ser representada por: q = f(x1, x2, x3, x4............, xn) q= quantidade produzida do bem ou serviço x1, x2, x3, x4.......... xn. = quantidades utilizadas dos diversos fatores de produção Ou seja, é uma função da quantidade dos insumos utilizados
  • 13. Teoria da produção Para simplificar, consideremos que há apenas dois insumos: a mão-de-obra N e o capital K. Teremos a seguinte função: Q = f (K,N) • Lê-se: A quantidade produzida é função da quantidade de trabalho e capital empregados no processo produtivo • A curto prazo, a quantidade produzida depende somente de uma variação da quantidade utilizada do fator variável, isto é, de uma variação da quantidade de mão de obra. Podemos então expressar a função da produção simplesmente como: Q = f (N)
  • 14. Conceito de produto total e produtividade média • Produto total: é a quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores • Produtividade média do fator: é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator, tem-se então:
  • 15. produtividade média a) produtividade média da mão-de-obra: PMen = quantidade de produto___ número de trabalhadores b) produtividade média do capital: PMek = quantidade de produto número de máquinas
  • 16. Conceito de produtividade marginal • Produtividade marginal do fator: é a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. Ou seja, é a variação do produto total quando ocorre uma variação no fator de produção. • Produtividade marginal de mão de obra: PMgn = variação de produto_________ acréscimo de 1 unidade de MO o Produtividade marginal do capital PMgk = variação de produto____________ acréscimo de 1 unidade de capital
  • 17. Lei dos rendimentos decrescentes • Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes,a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes, ou seja, com acréscimos cada vez menores Continuando o incremento (aumento) da utiliação do fator variável, a produção total chegará a um máximo, para depois decrescer.
  • 18. Produção e produtividade média e marginal de um fator variável Terra Mão de obra Produto total Produtividade média Produtividade (fator fixo) (fator variável) (toneladas) da mão de obra marginal da mão de Alqueires (em milhares de (toneladas por mil obra trabalhadores trabalhadores) (t/mil trabalhadores) (2) (4) = (3) : (2) (5) ∆ em 3/ ∆ em 2 (1) (3) 10 1 6 6,0 6 10 2 14 7,0 8 10 3 24 8,0 10 10 4 32 8,0 8 10 5 38 7,6 6 10 6 42 7,0 4 10 7 44 6,3 2 10 8 44 5,5 0 10 9 42 4,7 -2 Verifica-se que de início, podem ocorrer rendimentos crescentes, isto é, os acréscimos de utilização do fator variável provocam incrementos na produção. A partir da quarta unidade de mão de obra incluída no processo produtivo, começam a surgir os rendimentos decrescentes
  • 19. Analisando ainda a tabela .... • A oitava unidade, associada a 10 unidades do fator fixo terra, maximiza o produto (44 toneladas). A produtividade marginal dessa oitava unidade é nula. Daí por diante, cada unidade de mão de obra incluída passará a ser ineficiente, ou seja, sua produtividade marginal torna-se negativa
  • 20. graficamente Fonte: Vasconcellos et all. Fundamentos de economia p.75
  • 22. Análise de longo prazo • A hipótese de que todos os fatores são variáveis caracteriza a análise de longo prazo • A função de produção simplificada, considerando a participação de apenas dois fatores de produção, é representada da seguinte forma: Q = f (K,N) A suposição de que todos os fatores variam, inclusive o tamanho da empresa, dá origem aos conceitos de economia e deseconomias de escala
  • 23. Economia de escala ou rendimentos de escala • Os rendimentos de escala ou economias de escala representam a resposta da quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção. Ou seja, quando a empresa aumenta seu tamanho.
  • 24. A teoria dos custos de produção
  • 25. Qual a função da Teoria dos Custos? Qual a importância de se conhecer a estrutura de custos de uma empresa? A eficiência econômica de uma empresa está associada ao método de produção mais barato, isto é, com custos de produção menores
  • 26. Para entender os custos de produção O objetivo básico de toda firma é a maximização de seus resultados. Assim, através de uma combinação ótima dos fatores, ela procura obter a máxima produção possível. Seja maximizando a produção para um dado custo total ou seja maximizando o custo total para um dado nível de produção Convém esclarecer que existe uma diferença sobre o que é custo econômico e custo contábil ou financeiro. Custo econômico – custos de oportunidade (implícitos) Custo contábil - financeiro – custos reais que envolvem desembolso monetário (explícito), no sentido de gastos no processo produtivo. diretos custos variáveis = salários, matérias -primas e componentes indiretos custos fixos = aluguel das instalações, salários da administração provisão para risco, etc
  • 27. Custo total de produção É o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto Os custos totais de produção se dividem em: Custos variáveis totais = CVT - custos que variam com o volume de produção Custos fixos totais = CFT – custos que independem da produção: aluguel, iluminação Então: CT = CVT + CFT Na Teoria da produção os custos também dividem-se em custos de curto e de longo prazos
  • 28. Custos de curto prazo: Custo total médio CTMe ou CMe = CT q quociente entre o custo total e a quantidade produzida , ou seja, o custo unitário CVMe = CVT Custo variável médio q quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida CFMe = CFT Custo fixo médio q quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida CMg = Δ CT = variação do custo_total_____ Custo marginal Δq acréscimo de 1 unidade na produção é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida
  • 29. Custos de longo prazo: No longo prazo não existe custo fixo – todos os custos são variáveis Custos privados e custos sociais: as externalidades ou economias externas São as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da produção das empresas Positivas transferências de mão-de-obra treinada entre as empresas – obras públicas – uma nova estrada e etc; Negativas quando uma unidade econômica cria custo para outra, sem pagar por isso – poluição/congestionamentos de veículos, construção de barragens, etc
  • 30. Custos de produção Produção Custo fixo Custo variável Custo total Custo fixo Custo Custo médio Custo total total (CFT) total (CVT) (CT) médio (CFMe) Variável (CMe) marginal (Q/dia) R$ R$ R$ R$ Médio R$ (CMg) (CVMe) R$ R$ (7)= (4) : (1) Δ em 4 (1) (2) (3) (4)= (2) + (3) (5) = (2) : (1) (6) = (3) : (1) Δ em 1 0 10,00 0 10,00 - - - - 1 10,00 5,00 15,00 10,00 5,00 15,00 5,00 2 10,00 8,00 18,00 5,00 4,00 9,00 3,00 3 10,00 10,00 20,00 3,33 3,33 6,67 2,00 4 10,00 11,00 21,00 2,50 2,75 5,25 1,00 5 10,00 13,00 23,00 2,00 2,60 4,60 2,00 6 10,00 16,00 26,00 1,67 2,67 4,33 3,00 7 10,00 20,00 30,00 1,43 2,86 4,28 4,00 8 10,00 25,00 35,00 1,25 3,13 4,38 5,00 9 10,00 31,00 41,00 1,11 3,44 4,56 6,00 10 10,00 38,00 48,00 1,00 3,80 4,80 7,00
  • 31. CUSTOS DE CURTO PRAZO Curvas de custos médios e marginais Todos os custos tem formato de U, primeiro decrescem, para depois crescerem. É a Lei dos rendimentos marginais decrescentes. Após certo nível de produção (ponto ótimo), o custo total passa a crescer mais que o aumento da produção
  • 32. Curva de custo médio a longo prazo O formato de U da curva de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produção variando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa. Até o ponto A, o aumento da produção leva a uma diminuição do custo médio (ganhos de produtividade), revelando economias de escala. Após este ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando deseconomias de escala ou rendimentos decrescentes.
  • 33. A maximização dos lucros A teoria microeconômica diz que : LT = RT – CT LT = lucro total RT = receita total de vendas CT = custo total de produção A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em que a receita total seja maior que o custo total RT > CT A empresa produzirá até um nível onde : isso significa que: RMg = CMg A empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida, seja igual ao custo marginal dessa última unidade produzida. Se passar desse nível, o lucro cai. Vejamos os dados:
  • 34. Maximização do lucro total Produção e Custo total (CT) Preço unitário de Receita total Lucro total Custo Receita vendas R$ mercado (RT) (LT) = RT-CT Marginal Marginal (por dia) (P) R$ R$ (CMg) (RMg) R$ R$ R$ (2) (1) (3) (4) = (3) x (1) (5) = (4) – (2) (6) = Δ em 2 (7) = Δ em 4 Δ em 1 Δ em 1 0 10,00 5,00 0 -10,00 - - 1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00 2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00 3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00 4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00 5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00 6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00 7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00 8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00 9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00 10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00 11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00
  • 35. Pelos dados da tabela visualiza-se que: O nível de produção ótimo, onde a RMg = CMg é 8 unidades, tendo um lucro máximo de R$5,00 (RT- CT)