2. Conceito de elasticidade: mede a sensibilidade ou reação do produto em relação às
variações de preços e renda.
Elasticidade-preço da demanda:
• Demanda elástica: quando a variação da quantidade demandada supera a variação
do preço.
• Demanda inelástica: ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma
variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas.
• Demanda de elasticidade-preço unitária: variações percentuais no preço e na
quantidade são de mesma magnitude, porém, em sentido inverso.
3. Fatores que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda:
• existência de bens substitutos;
• essencialidade do bem;
• importância do bem, quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor.
4. • bens substitutos: elasticidade-preço cruzada da demanda é positiva.
• bens complementares: elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa.
5.6.4 Elasticidade-preço da oferta
• resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidade
ofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade disposta para se ofertar.
• Pode ser calculada em um ponto específico ou em um ponto médio.
• Corrente estruturalista: aponta a elasticidade da oferta de produtos agrícolas como
principal causa da inflação.
6. As empresas, atuando em um
mercado cada vez mais concorrencial,
sendo a busca pela eficiência uma
exigência de sobrevivência, precisam
conhecer muito bem seu processo
produtivo e seus custos para
maximizar resultados e construir
vantagens competitivas
7. A teoria da produção e a teoria dos custos servem de base para
a análise das relações existentes entre produção e custos de
produção numa economia moderna, cuja tecnologia e processos
produtivos evoluem diariamente
a teoria da produção preocupa-se com a relação técnica ou
tecnológica entre os fatores de produção (inputs) e de
quantidades físicas de produtos (outputs)
a teoria da produção trata das relações físicas na produção
8. A eficiência na produção está relacionada à utilização de
menor quantidade de insumos para produzir uma quantidade
equivalente do produto
a eficiência econômica está associada ao método de produção
mais barato (isto é, com custos de produção menores)
relativamente a outros métodos para produzir a mesma
quantidade do produto
9. TEORIA DA PRODUÇÃO
• O empresário, ao decidir o que, como e quanto
produzir, com base nas respostas do mercado
consumidor, modificará a quantidade utilizada
dos fatores, para com isso variar a quantidade
produzida do produto.
• A função da produção é a relação que mostra a
quantidade física obtida do produto a partir da
quantidade física utilizada dos fatores de
produção em determinado período de tempo
10. TEORIA DA PRODUÇÃO
Curto prazo e Longo prazo
No estudo da produção, é importante que se diferencie o curto prazo do longo
prazo.
Curto Prazo: refere-se ao período de tempo no qual um
ou mais fatores de produção não podem ser
modificados. Fatores que não podem ser modificados
no curto prazo são chamados de insumos fixos de
produção. No curto prazo, as empresas podem variar a
intensidade da utilização de uma determinada fábrica e
seus equipamentos;
Longo Prazo: corresponde ao período de tempo
necessário para tornar variáveis todos os insumos
presentes na produção. No longo prazo as empresas
podem modificar a capacidade das fábricas.
11. Teoria da produção
• Admite-se sempre que o empresário esteja utilizando a
maneira mais eficiente de combinar os fatores e,
conseqüentemente, obter a maior quantidade de produto.
• A melhor tecnologia de produção é, na realidade, mais uma
questão de engenharia do que de economia
• A função da produção pode ser representada por:
q = f(x1, x2, x3, x4............, xn)
q= quantidade produzida do bem ou serviço
x1, x2, x3, x4.......... xn. = quantidades utilizadas dos diversos
fatores de produção
Ou seja, é uma função da quantidade dos insumos utilizados
13. Teoria da produção
Para simplificar, consideremos que há apenas
dois insumos: a mão-de-obra N e o capital K.
Teremos a seguinte função:
Q = f (K,N)
• Lê-se: A quantidade produzida é função da quantidade de trabalho e capital
empregados no processo produtivo
• A curto prazo, a quantidade produzida depende somente de uma variação da
quantidade utilizada do fator variável, isto é, de uma variação da quantidade de
mão de obra. Podemos então expressar a função da produção simplesmente como:
Q = f (N)
14. Conceito de produto total e
produtividade média
• Produto total: é a quantidade do produto
que se obtém da utilização do fator variável,
mantendo-se fixa a quantidade dos demais
fatores
• Produtividade média do fator: é o resultado
do quociente da quantidade total produzida
pela quantidade utilizada desse fator, tem-se
então:
15. produtividade média
a) produtividade média da mão-de-obra:
PMen = quantidade de produto___
número de trabalhadores
b) produtividade média do capital:
PMek = quantidade de produto
número de máquinas
16. Conceito de produtividade
marginal
• Produtividade marginal do fator: é a relação entre as variações do
produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. Ou seja, é
a variação do produto total quando ocorre uma variação no fator de
produção.
• Produtividade marginal de mão de obra:
PMgn = variação de produto_________
acréscimo de 1 unidade de MO
o Produtividade marginal do capital
PMgk = variação de produto____________
acréscimo de 1 unidade de capital
17. Lei dos rendimentos decrescentes
• Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo
fixa a quantidade dos demais fatores, a produção
inicialmente aumentará a taxas crescentes,a seguir, depois
de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará
a crescer, mas a taxas decrescentes, ou seja, com
acréscimos cada vez menores
Continuando o incremento (aumento) da utiliação do fator
variável, a produção total chegará a um máximo, para
depois decrescer.
18. Produção e produtividade média e marginal de um fator variável
Terra Mão de obra Produto total Produtividade média Produtividade
(fator fixo) (fator variável) (toneladas) da mão de obra marginal da mão de
Alqueires (em milhares de (toneladas por mil obra
trabalhadores trabalhadores) (t/mil trabalhadores)
(2) (4) = (3) : (2) (5) ∆ em 3/ ∆ em 2
(1) (3)
10 1 6 6,0 6
10 2 14 7,0 8
10 3 24 8,0 10
10 4 32 8,0 8
10 5 38 7,6 6
10 6 42 7,0 4
10 7 44 6,3 2
10 8 44 5,5 0
10 9 42 4,7 -2
Verifica-se que de início, podem ocorrer rendimentos crescentes, isto é, os acréscimos de utilização do fator variável
provocam incrementos na produção. A partir da quarta unidade de mão de obra incluída no processo produtivo, começam a
surgir os rendimentos decrescentes
19. Analisando ainda a tabela ....
• A oitava unidade, associada a 10 unidades do fator fixo terra,
maximiza o produto (44 toneladas). A produtividade marginal
dessa oitava unidade é nula. Daí por diante, cada unidade de mão
de obra incluída passará a ser ineficiente, ou seja, sua
produtividade marginal torna-se negativa
22. Análise de longo prazo
• A hipótese de que todos os fatores são variáveis caracteriza a
análise de longo prazo
• A função de produção simplificada, considerando a
participação de apenas dois fatores de produção, é
representada da seguinte forma:
Q = f (K,N)
A suposição de que todos os fatores variam, inclusive o tamanho
da empresa, dá origem aos conceitos de economia e
deseconomias de escala
23. Economia de escala ou rendimentos
de escala
• Os rendimentos de escala ou economias de
escala representam a resposta da quantidade
produzida a uma variação da quantidade
utilizada de todos os fatores de produção. Ou
seja, quando a empresa aumenta seu
tamanho.
25. Qual a função da Teoria dos Custos? Qual a
importância de se conhecer a estrutura de custos
de uma empresa?
A eficiência econômica de uma empresa está associada
ao método de produção mais barato, isto é, com custos
de produção menores
26. Para entender os custos de produção
O objetivo básico de toda firma é a maximização de seus resultados. Assim,
através de uma combinação ótima dos fatores, ela procura obter a máxima
produção possível. Seja maximizando a produção para um dado custo total ou seja
maximizando o custo total para um dado nível de produção
Convém esclarecer que existe uma diferença sobre o que é custo econômico e
custo contábil ou financeiro.
Custo econômico – custos de oportunidade (implícitos)
Custo contábil - financeiro – custos reais que envolvem desembolso monetário
(explícito), no sentido de gastos no processo produtivo.
diretos custos variáveis = salários, matérias -primas e componentes
indiretos custos fixos = aluguel das instalações, salários da administração
provisão para risco, etc
27. Custo total de produção
É o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais
econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto
Os custos totais de produção se dividem em:
Custos variáveis totais = CVT - custos que variam com o volume de produção
Custos fixos totais = CFT – custos que independem da produção: aluguel, iluminação
Então:
CT = CVT + CFT
Na Teoria da produção os custos também dividem-se em custos de curto e de longo
prazos
28. Custos de curto prazo:
Custo total médio CTMe ou CMe = CT
q
quociente entre o custo total e a quantidade produzida , ou seja, o custo unitário
CVMe = CVT
Custo variável médio
q
quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida
CFMe = CFT
Custo fixo médio
q
quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida
CMg = Δ CT = variação do custo_total_____
Custo marginal
Δq acréscimo de 1 unidade na produção
é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação
da quantidade produzida
29. Custos de longo prazo:
No longo prazo não existe custo fixo – todos os custos são
variáveis
Custos privados e custos sociais: as externalidades ou
economias externas
São as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da
produção das empresas
Positivas transferências de mão-de-obra treinada entre as empresas –
obras públicas – uma nova estrada e etc;
Negativas quando uma unidade econômica cria custo para outra, sem
pagar por isso – poluição/congestionamentos de
veículos, construção de barragens, etc
31. CUSTOS DE CURTO PRAZO
Curvas de custos médios e marginais
Todos os custos tem formato de U, primeiro decrescem, para depois crescerem. É a Lei
dos rendimentos marginais decrescentes. Após certo nível de produção (ponto ótimo),
o custo total passa a crescer mais que o aumento da produção
32. Curva de custo médio a longo prazo
O formato de U da curva de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produção
variando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa.
Até o ponto A, o aumento da produção leva a uma diminuição do custo médio (ganhos de produtividade),
revelando economias de escala. Após este ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando
deseconomias de escala ou rendimentos decrescentes.
33. A maximização dos lucros
A teoria microeconômica diz que : LT = RT – CT
LT = lucro total
RT = receita total de vendas
CT = custo total de produção
A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em
que a receita total seja maior que o custo total
RT > CT
A empresa produzirá até um nível onde : isso significa que:
RMg = CMg
A empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da
última unidade produzida, seja igual ao custo marginal dessa última unidade
produzida. Se passar desse nível, o lucro cai.
Vejamos os dados: