Este documento discute a importância da linguagem digital e da tecnologia na educação infantil. Ele explica como as crianças em diferentes faixas etárias podem interagir com a tecnologia de forma benéfica e apresenta exemplos de atividades com computadores e softwares educativos. O documento também aborda como os professores podem ser capacitados para integrar a tecnologia de forma crítica e apropriada nos processos de ensino e aprendizagem.
2. • A tecnologia não é nada sem um homem a operá-la. Não é a tecnologia a vilão. É o meio, é a
forma como ela é empregada, é a ausência de uma consciência crítica e ética sobre o seu uso.
(Ney Mourão)
3. Introdução
• O impacto da tecnologia vem adquirindo cada vez mais relevância no
cenário educacional.
• A tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também
em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no
nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico,
estruturamos nossa ação através da tecnologia
4. Fundamentação
• A infância mudou radicalmente. As crianças têm outro
jeito de brincar, imaginar, sofrer, pensar e construir sua
realidade.
• O desenvolvimento da tecnologia invade abertamente o
leque espaço-temporal da criança e até pequenos
mascotes virtuais são criados
5. • O aprendiz usa o computador como
ferramenta, manipular e adquire
conhecimento.
• O aluno de ser um consumidor de
informações, quando passa a construir
seu próprio saber.
6. A linguagem em cada Ciclo
• O computador e as novas tecnologias na atualidade.
• Ao pensar a criança na sociedade atual se faz
necessário:
• -Pensar o individua como um ser ativo.
• -Constrói suas próprias estruturas intelectuais.
• -Transformação do pensamento linear para o
pensamento hipertextual.
• -Domínio da máquina.
• -Realização de diversas tarefas ao mesmo tempo e
lugar.
• As brincadeiras e jogos em tempos anteriores na
atualidade.
7. CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS.
Na contemporaneidade diante de um turbilhão de aparatos tecnológicos, as
crianças sentem o reflexo da invasão eletrônica, recursos de informática e
conseqüentemente da linguagem digital. Entendemos que, quando aprendemos
uma nova linguagem, aprendemos sistemas de referencia de mundo. (FRANCHI,
1992).
Criança de até dois anos consegue:
-Gravar sons digitalizados.
-Ouvir histórias multimídias .
-Utilizar imagens, fotos digitalizadas.
-Assistir DVD ou montá-lo
Criança de até 3 anos consegue:
-Ligar o computador.
-Entrar em programas.
-Usar o clique do mouse.
8. CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS.
• Nesse ciclo ocorre o aumento nas possibilidades de uso
do computador e outros artefatos tecnológicos. Sendo
necessário:
• - A escola se apropriar desses recursos.
• -Softwares educativos.
• Nesse ambiente, a aprendizagem focada no aprendiz
precisa cada vez mais ganhar espaço na educação
contemporânea.Deve ser pautada em três pilares
básicos:
• O cognitivo, o afetivo e o social, com considerações
sobre estilos e estratégias de aprendizagem, de maneira
a ampliar a variedade no contexto da educação formal.
(GUILLON & MIRSHAWKA, 1995).
9. Crianças com Deficiências
Especiais
• CRIANÇAS COM DEFICIENCIAS ESPECIAIS.
• A Lei nº9.394 de 20-12-1996 da LDB (Lei de
Diretrizes e bases da Educação) no capítulo 5.
• -Precisamos levar em consideração da
importância da tecnologia a favor das crianças
com deficiências especiais. Chamada de
tecnologia assistida.
11. Diálogo com os profissionais:
• Receio dos profissionais de Educação Infantil em discutir e estudar
a linguagem digital na rede de formação 2008;
• Necessidade de mostrar a importância da linguagem digital para
esses professores;
• Contextualização da linguagem digital e construção do conceito de
tecnologia;
• Entendimento da importância do computador no processo de
ensino-aprendizagem;
• Questionamentos sobre a falta de computadores e salas de
informática nas UMEI’s e Creches conveniadas;
• Certeza de que “movimentos acontecerão, reconhecendo a
importância da linguagem digital como mediação das realidades
pessoais e sociais.” (p. 121)
12. • Letramento digital ou informacional: apropriação da leitura e da
escrita na tela do computador;
• Aprender com a tecnologia;
• No fim do 1º módulo da rede de formação foi alcançado o
entendimento de que “(...) as tecnologias digitais alteram o
processo de ensino e aprendizagem em seus significados, em
função de uma nova visão de mundo e do ser humano.” (p. 121)
• No 2º módulo as educadoras se encontravam mais abertas e
receptivas à aprendizagem da linguagem digital, foram levadas ao
laboratório de informática da SMED, conheceram mais sobre o
computador, criaram um blog, relataram experiências bem
sucedidas e analisaram alguns programas educativos que estão
presentes no Libertas.
• Esses softwares educativos do Libertas possuem muitas falhas que
foram descobertas e analisadas pelas professoras durante o curso,
mostrando assim a importância da consciência crítica;
• As professoras utilizaram o linguagem de programação LOGO,
explorando assim o ciclo “descrição-execução-reflexão-depuração”;
13. • Internet como integrado de espaços de
aprendizagem que vão além da sala de
aula;
• Importância do planejamento para
atividades de linguagem digital de acordo
com a concepção de aprendizagem da
instituição.
14. Considerações finais:
• As escolas, por diversos motivos, não estão prontas para recebem
a tecnologia como agente do processo de ensino-aprendizagem;
• A linguagem digital e o computador fazem a diferença quando
usados na perspectiva “objeto para pensar com”;
• “(...) a concepção sobre o uso da tecnologia aplicada na educação
provém de uma ampla e abrangente abordagem sobre
aprendizagem (...)” (p.124);
• É necessário ter consciência para atendermos as novas demandas;
• O professor deve assumir novas dimensões de atuação para agir
sobre as mudanças do mundo.