SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  6
O ensino de História e a experiência da realização de Projeto Pedagógico no
     Ensino Médio: reflexões e considerações sobre o estágio supervisionado.

                                                                       Bárbara Maria Santos Caldeira
                                                                       Profª Msc. Cristiana Ximenes1


           “A verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar, como imagem que
                                        relampeja irreversivelmente, no momento em que é reconhecido”.


                                                                                  Walter Benjamin, s.d.
    “Na história de sua cultura terá sido o tempo – o da dimensionalidade do tempo – um dos seus primeiros
discernimentos. O excesso de tempo sob o qual vivia o homem das culturas iletradas prejudicava sua própria
               temporalidade, a que chega com o discernimento que nos referimos e com a consciência desta
                                                                     temporalidade, à de sua historicidade”.

                                                                                     Paulo Freire, 2000.


        Os caminhos percorridos pelos alunos do curso de Licenciatura em História são
marcados por elementos caracterizados como essenciais à formação do professor que se
espera construir hoje, a partir de reflexões e discussões sobre a aliança entre prática de
ensino e pesquisa, evidenciando a preocupação em desenvolver da melhor forma possível e
coerente à realidade de alunos e escola, as diretrizes nacionais da educação.
        Dentre todos os passos seguidos por alunos e professores, o estágio supervisionado
se constitui como etapa fundamental e avaliadora do processo de ensino e aprendizagem
realizado pelos mesmos. Durante a aprendizagem de conteúdos históricos e pedagógicos ao
longo da graduação é perceptível o processo de construção do conhecimento de maneira
gradual e conflitante traduzido nos problemas e questionamentos trazidos pelo cotidiano e
pelo contato com a produção historiográfica.
        O período de regência ganha uma maior dimensão na formação dos alunos que, a
partir da confecção de instrumentos de trabalho iniciam uma nova etapa na organização de
saberes.



1
 Mestre em História pela Universidade Federal da Bahia, professora da disciplina Estágio Supervisionado e
Prática de Ensino V.
2

       A proposta de estágio que vemos atualmente é orientada por iniciativas voltadas
para um trabalho educacional fundamentado em projetos pedagógicos que valorizem a
interdisciplinaridade e a ação de eixos temáticos. Com efeito, os estágios supervisionados
realizados durante o primeiro semestre desse ano nas Faculdades Jorge Amado pelos alunos
do 5º semestre do curso de Licenciatura em História, demonstram que é possível e
surpreendente a utilização desse instrumento no ensino de História nas escolas municipais e
estaduais com turmas do Ensino Fundamental Maior e Médio.
       A composição do trabalho didático durante o semestre foi formada por discussões
iniciais que abordavam desde conceitos e idéias sobre planejamento didático, projetos
temáticos até levantamento de problemas sobre o processo de avaliação e o papel do
professor.
       Intitulado “Os Donos da Terra: O Processo Histórico das Lutas pela Terra e a
Formação da Identidade dos Povos Latino-Americanos”, o projeto pedagógico elaborado e
realizado por mim em trabalho conjunto com a professora da disciplina Prática de Ensino
V, representa o resultado inicial dos trabalhos desenvolvidos em sala durante os primeiros
meses do semestre letivo.
       Nos meses de fevereiro e março, as aulas da disciplina Prática de Ensino V foram
dedicadas às discussões e leituras de textos acadêmicos sobre a avaliação. Como referencial
teórico utilizamos as obras do professor Philippe Perrenoud, Antoni Zaballa e Cipriano
Carlos Luckesi, dentre outros escolhidos e indicados pela professora e alunos.
       Esse momento serviu para a reflexão e levantamento de problemas acerca da
temática, atendendo necessidades próprias da prática de alguns alunos que já se encontram
em sala de aula como professores regentes ou aqueles que ainda estão na condição discente,
mas que com igual contribuição veio resgatar experiências dos tempos do colégio.
       Após essa etapa, a atenção foi direcionada para o entendimento e realização da
proposta de estágio a ser cumprida pela turma. Para tanto, buscamos conteúdos e idéias
anteriormente estudadas ao longo do curso, com o objetivo de relembrar as funções da
escola, o papel do professor, a organização curricular, a funcionalidade das seqüências
didáticas como elemento facilitador da atividade do educador e o planejamento didático.
3

       As anotações, resumos, fichamentos ou resenhas de textos e livros que fizemos para
as disciplinas de “conteúdos” foram ótimos recursos de apoio bibliográfico na preparação
das aulas.
       Para as historiadoras Maria Auxiliadora Schimidt e Marlene Cainelli, “o professor
de história ajuda o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias para aprender
a pensar historicamente, o saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançando os germes do
histórico”.(SCHIMIDT & CAINELLI, 2004, p.30).
       Partindo desse principio, iniciamos a construção de um rascunho que usamos como
modelo para exercitarmos nossos idéias e conhecimento teórico sobre o fazer-planejar.
Diante da escola escolhida e dos primeiros contatos com o professor regente e alunos,
ingressamos preparamos a avaliação diagnóstica da turma.
       A ação de observação e reflexão da metodologia adotada pelo regente foi a próxima
atividade do estágio. Considerando os conselhos de Madalena Freire Weffort ao assistir as
aulas, ressaltamos elementos essenciais para a caracterização da situação: experiência do
regente, modelos particulares de prática, concepções de ensino diferentes ou semelhantes às
aprendidas e debatidas durante o curso.
       Com a finalidade de percebermos as diferenças entre olhar e enxergar problemas e
pontos norteadores, as análises atenderam ao propósito de reafirmar ou rever conceitos.
                       Observar não é invadir o espaço do outro, sem pauta, sem planejamento, nem
                       devolução, e muito menos sem encontro marcado... observar uma situação
                       pedagógica é olhá-la, fitá-la, mirá-la, admirá-la, para ser eliminada por ela.
                       Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la mas sim, fazer vigília por ela,
                       isto é, estar e permanecer acordado por ela, na cumplicidade da construção do
                       projeto, na cumplicidade pedagógica. (WEFFORT, 1996, p.48).


       Nesse sentido, a elaboração do projeto procurou alcançar as características e as
necessidades dos alunos. Como objetivo geral, desenvolver habilidades e competências de
leitura e escrita pareceu a melhor meta e contribuição que o projeto poderia levar aos
alunos na produção do conhecimento histórico dentro e fora da sala de aula. (PCNS, 1997).
       O planejamento didático seguiu, dessa forma, justificativa, metodologia e
levantamento bibliográfico relacionado ao interesse da turma e ligados aos problemas
contemporâneos enfrentados dia-a-dia pelos alunos.
       Munidos de instrumentos e reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem fomos
às escolas que nos receberam com grande interesse e disposição, demonstrada nas relações
4

com outros professores da mesma ou diferente disciplina, coordenadores de áreas, diretor e
vice-diretores. Além desses, os funcionários da secretaria e serviços gerais também se
mostram solícitos.
       As primeiras aulas revelaram considerações acerca da flexibilidade do planejamento
e do currículo sendo a organização do tempo, um elemento constante de revisão dos planos
de aula. A aula não planejada sobre conceitos e significados de referências bibliográficas,
identificação de autores, normas e funções dos mesmos para a escrita de textos serviu como
exemplo para como aprender a lidar com o inesperado.
       Ademais, o acréscimo de um momento destinado à explicação referentes às
tipologias de texto e suas diferenças se tornou mais a frente, um aspecto proveitoso e
facilitador das atividades de leitura e escrita feitas em sala de aula.
       A organização das aulas possibilitou um planejamento seguro, consistente e
sistemático das idéias e alterações que surgiram ao longo do projeto.
       A problematização de conteúdos históricos ganhou um importante papel na regência
à medida que permitiu questionamentos e trocas de argumentos, sendo bem aceito pelos
alunos que transmitiram claramente em suas falas e registros a fundamentação das
discussões e definições de opiniões.
       As conversas entre a professora supervisora do estágios e alunos durante os
encontros destinados às orientações favoreceram a escolha e mudanças de instrumentos
avaliativos, como substituições de leituras individuais por atividades em grupo e vice-versa.
       Essas questões promoveram, nesse contexto, reflexões sobre a proposta inicial do
projeto, reafirmando o pensamento de Selva Guimarães.
                                  O professor, como moderador e incentivador do processo, deve somar
                         seus objetivos aos dos alunos, procurando alcançá-los à medida que trabalha em
                         direção à meta que a turma deseja alcançar. Os alunos devem ter clareza quanto
                         ao ponto de chegada do trabalho. Da mesma forma, o professor deve ter clareza
                         do ponto de partida. (GUIMARÃES, 2003, p.111).

       Mas foram as aulas com documentos históricos que renderam excelentes e
reconfortantes retornos às atividades de interpretação e crítica pelos alunos.
O desenvolvimento da leitura do Foral da Capitania da Bahia e da Cidade do Salvador de
1534 pelos grupos revelou habilidades de compreensão, articulação e aprendizado do
conhecimento histórico discutido ao decorrer da unidade.
5

       Os alunos se mostraram interessados, e, através da escrita orientada pela ficha de
leitura cedida pela professora, foi construído uma nova forma de olhar e enxergar
acontecimentos e contextos históricos.
       As aulas encarregadas pela exposição sobre conceitos, tipos, natureza e
funcionalidade das fontes históricas para o trabalho de historiar provaram que é válida a
iniciativa de professores e alunos, arriscar e acreditar no desenvolvimento de ambos
mediante esse tipo de metodologia.
       Outras observações sobre os ‘acertos’ e ‘erros’ poderiam ser feitas. Entretanto, as
considerações aqui produzidas preferem destacar as contribuições que alunos e educadores
trouxeram ao estágio, por superarem e transformarem os problemas vivenciados em
elementos de reavaliação, crítica e revisão dos discursos pretendidos pela educação real e
sociedade contemporânea de nossas escolas.



Referências Bibliográficas:
GUIMARÃES, Selva. “Projetos de Trabalho: Teoria e Prática”.In: Didática e prática de
ensino de História. São Paulo: Papirus, 2003.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Ministério da
Educação: Brasília, 1997.

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora & CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo:
Editora Scipione, 2004.

WEFFORT, Madalena Freire. Observação, Registro e Reflexão: Instrumentos
Metodológicos. São Paulo: Editora Espaço Pedagógicos, 1991, p.10-50.
5

       Os alunos se mostraram interessados, e, através da escrita orientada pela ficha de
leitura cedida pela professora, foi construído uma nova forma de olhar e enxergar
acontecimentos e contextos históricos.
       As aulas encarregadas pela exposição sobre conceitos, tipos, natureza e
funcionalidade das fontes históricas para o trabalho de historiar provaram que é válida a
iniciativa de professores e alunos, arriscar e acreditar no desenvolvimento de ambos
mediante esse tipo de metodologia.
       Outras observações sobre os ‘acertos’ e ‘erros’ poderiam ser feitas. Entretanto, as
considerações aqui produzidas preferem destacar as contribuições que alunos e educadores
trouxeram ao estágio, por superarem e transformarem os problemas vivenciados em
elementos de reavaliação, crítica e revisão dos discursos pretendidos pela educação real e
sociedade contemporânea de nossas escolas.



Referências Bibliográficas:
GUIMARÃES, Selva. “Projetos de Trabalho: Teoria e Prática”.In: Didática e prática de
ensino de História. São Paulo: Papirus, 2003.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Ministério da
Educação: Brasília, 1997.

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora & CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo:
Editora Scipione, 2004.

WEFFORT, Madalena Freire. Observação, Registro e Reflexão: Instrumentos
Metodológicos. São Paulo: Editora Espaço Pedagógicos, 1991, p.10-50.

Contenu connexe

Tendances

Projeto de pesquisa exemplo
Projeto de pesquisa   exemploProjeto de pesquisa   exemplo
Projeto de pesquisa exemploFelipe Pereira
 
Cronograma da Dissertação de Mestrado
Cronograma da Dissertação de MestradoCronograma da Dissertação de Mestrado
Cronograma da Dissertação de MestradoSamuel Martins
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativajlpaesjr
 
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...Klicia Mendonca
 
Como problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaComo problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaAntenor Casagrande
 
Exemplos de Cronogramas de Pesquisa
Exemplos de Cronogramas de PesquisaExemplos de Cronogramas de Pesquisa
Exemplos de Cronogramas de Pesquisarichard_romancini
 
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Fran Maciel
 
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)Dionísio Carmo-Neto
 
Apresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de MestradoApresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de Mestradogiselle_trajano
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Como elaborar uma bibliografia
Como elaborar uma bibliografiaComo elaborar uma bibliografia
Como elaborar uma bibliografiaamelasa
 
Roteiro seminário
Roteiro seminárioRoteiro seminário
Roteiro seminárioAlda JS
 

Tendances (20)

Projeto de pesquisa exemplo
Projeto de pesquisa   exemploProjeto de pesquisa   exemplo
Projeto de pesquisa exemplo
 
AULA 08 - RESENHA CRÍTICA - PRONTA
AULA 08 - RESENHA CRÍTICA - PRONTAAULA 08 - RESENHA CRÍTICA - PRONTA
AULA 08 - RESENHA CRÍTICA - PRONTA
 
Resenha de artigo para estudantes
Resenha de artigo para estudantesResenha de artigo para estudantes
Resenha de artigo para estudantes
 
Cronograma da Dissertação de Mestrado
Cronograma da Dissertação de MestradoCronograma da Dissertação de Mestrado
Cronograma da Dissertação de Mestrado
 
Teoria das organizações
Teoria das organizaçõesTeoria das organizações
Teoria das organizações
 
Fichamento de Texto
Fichamento de TextoFichamento de Texto
Fichamento de Texto
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
 
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental, Pesquisa Experimental e Pesquisa...
 
Redação Científica
Redação CientíficaRedação Científica
Redação Científica
 
Como problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaComo problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisa
 
Exemplos de Cronogramas de Pesquisa
Exemplos de Cronogramas de PesquisaExemplos de Cronogramas de Pesquisa
Exemplos de Cronogramas de Pesquisa
 
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
 
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
 
Apresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de MestradoApresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de Mestrado
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
 
Modelo de artigo cientifico
Modelo de artigo cientificoModelo de artigo cientifico
Modelo de artigo cientifico
 
Como elaborar uma bibliografia
Como elaborar uma bibliografiaComo elaborar uma bibliografia
Como elaborar uma bibliografia
 
Roteiro seminário
Roteiro seminárioRoteiro seminário
Roteiro seminário
 
Slide relatório (estrutura)
Slide relatório (estrutura)Slide relatório (estrutura)
Slide relatório (estrutura)
 
Modelo de Projeto de Pesquisa
Modelo de Projeto de PesquisaModelo de Projeto de Pesquisa
Modelo de Projeto de Pesquisa
 

Similaire à Exemplo. Relatório. Fundamentação

AULA 2 - METODOLOGIA ENSINO 2016.pptx
AULA 2 - METODOLOGIA ENSINO 2016.pptxAULA 2 - METODOLOGIA ENSINO 2016.pptx
AULA 2 - METODOLOGIA ENSINO 2016.pptxAndrDioneyFonseca
 
Ot historia 2011
Ot historia 2011Ot historia 2011
Ot historia 2011Afonso Reis
 
Os tempos e a prática pedagógica organizada em ciclos
Os tempos e a prática pedagógica organizada em ciclosOs tempos e a prática pedagógica organizada em ciclos
Os tempos e a prática pedagógica organizada em cicloslaizmassuchetto
 
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...Josi Rodrigues
 
Cbc anos finais - his tu00-d3ria - cópia - cópia
Cbc   anos finais - his tu00-d3ria - cópia - cópiaCbc   anos finais - his tu00-d3ria - cópia - cópia
Cbc anos finais - his tu00-d3ria - cópia - cópiaMiguel Dias
 
De que tempos se fala na escola em ciclos?
De que tempos se fala na escola em ciclos?De que tempos se fala na escola em ciclos?
De que tempos se fala na escola em ciclos?laizmassuchetto
 
Modalidades Organizativas DÉLIA LERNER. (1).pdf
Modalidades Organizativas DÉLIA LERNER. (1).pdfModalidades Organizativas DÉLIA LERNER. (1).pdf
Modalidades Organizativas DÉLIA LERNER. (1).pdfssuserbc0eb2
 
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEPROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEProfessorPrincipiante
 
História local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaHistória local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaPaulo Alexandre
 

Similaire à Exemplo. Relatório. Fundamentação (20)

Met. do ens. de história
Met. do ens. de históriaMet. do ens. de história
Met. do ens. de história
 
66-122-1-SM.pdf
66-122-1-SM.pdf66-122-1-SM.pdf
66-122-1-SM.pdf
 
AULA 2 - METODOLOGIA ENSINO 2016.pptx
AULA 2 - METODOLOGIA ENSINO 2016.pptxAULA 2 - METODOLOGIA ENSINO 2016.pptx
AULA 2 - METODOLOGIA ENSINO 2016.pptx
 
Ot historia 2011
Ot historia 2011Ot historia 2011
Ot historia 2011
 
Os tempos e a prática pedagógica organizada em ciclos
Os tempos e a prática pedagógica organizada em ciclosOs tempos e a prática pedagógica organizada em ciclos
Os tempos e a prática pedagógica organizada em ciclos
 
planejamento slide.pptx
planejamento slide.pptxplanejamento slide.pptx
planejamento slide.pptx
 
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
 
Aula 1 unidade 1
Aula 1 unidade 1Aula 1 unidade 1
Aula 1 unidade 1
 
Plano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimentoPlano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimento
 
Planejamento do ensino
Planejamento do ensinoPlanejamento do ensino
Planejamento do ensino
 
Cbc anos finais - história
Cbc   anos finais - históriaCbc   anos finais - história
Cbc anos finais - história
 
Cbc anos finais - his tu00-d3ria - cópia - cópia
Cbc   anos finais - his tu00-d3ria - cópia - cópiaCbc   anos finais - his tu00-d3ria - cópia - cópia
Cbc anos finais - his tu00-d3ria - cópia - cópia
 
Tese
TeseTese
Tese
 
A Aula Universitária
A Aula UniversitáriaA Aula Universitária
A Aula Universitária
 
Plano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimentoPlano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimento
 
De que tempos se fala na escola em ciclos?
De que tempos se fala na escola em ciclos?De que tempos se fala na escola em ciclos?
De que tempos se fala na escola em ciclos?
 
Modalidades Organizativas DÉLIA LERNER. (1).pdf
Modalidades Organizativas DÉLIA LERNER. (1).pdfModalidades Organizativas DÉLIA LERNER. (1).pdf
Modalidades Organizativas DÉLIA LERNER. (1).pdf
 
158 4
158 4158 4
158 4
 
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEPROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
 
História local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaHistória local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisa
 

Plus de Bárbara Caldeira

Modelo de relatório. estágio. PARFOR. SERRINHA. HISTÓRIA
Modelo de relatório. estágio. PARFOR. SERRINHA. HISTÓRIAModelo de relatório. estágio. PARFOR. SERRINHA. HISTÓRIA
Modelo de relatório. estágio. PARFOR. SERRINHA. HISTÓRIABárbara Caldeira
 
Modelo de relatório. estágio
Modelo de relatório. estágioModelo de relatório. estágio
Modelo de relatório. estágioBárbara Caldeira
 

Plus de Bárbara Caldeira (6)

Modelo de mapa conceitual
Modelo de mapa conceitualModelo de mapa conceitual
Modelo de mapa conceitual
 
Exemplo. plano de aula
Exemplo. plano de aulaExemplo. plano de aula
Exemplo. plano de aula
 
Ficha de leitura
Ficha de leituraFicha de leitura
Ficha de leitura
 
Ficha de leitura
Ficha de leituraFicha de leitura
Ficha de leitura
 
Modelo de relatório. estágio. PARFOR. SERRINHA. HISTÓRIA
Modelo de relatório. estágio. PARFOR. SERRINHA. HISTÓRIAModelo de relatório. estágio. PARFOR. SERRINHA. HISTÓRIA
Modelo de relatório. estágio. PARFOR. SERRINHA. HISTÓRIA
 
Modelo de relatório. estágio
Modelo de relatório. estágioModelo de relatório. estágio
Modelo de relatório. estágio
 

Exemplo. Relatório. Fundamentação

  • 1. O ensino de História e a experiência da realização de Projeto Pedagógico no Ensino Médio: reflexões e considerações sobre o estágio supervisionado. Bárbara Maria Santos Caldeira Profª Msc. Cristiana Ximenes1 “A verdadeira imagem do passado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar, como imagem que relampeja irreversivelmente, no momento em que é reconhecido”. Walter Benjamin, s.d. “Na história de sua cultura terá sido o tempo – o da dimensionalidade do tempo – um dos seus primeiros discernimentos. O excesso de tempo sob o qual vivia o homem das culturas iletradas prejudicava sua própria temporalidade, a que chega com o discernimento que nos referimos e com a consciência desta temporalidade, à de sua historicidade”. Paulo Freire, 2000. Os caminhos percorridos pelos alunos do curso de Licenciatura em História são marcados por elementos caracterizados como essenciais à formação do professor que se espera construir hoje, a partir de reflexões e discussões sobre a aliança entre prática de ensino e pesquisa, evidenciando a preocupação em desenvolver da melhor forma possível e coerente à realidade de alunos e escola, as diretrizes nacionais da educação. Dentre todos os passos seguidos por alunos e professores, o estágio supervisionado se constitui como etapa fundamental e avaliadora do processo de ensino e aprendizagem realizado pelos mesmos. Durante a aprendizagem de conteúdos históricos e pedagógicos ao longo da graduação é perceptível o processo de construção do conhecimento de maneira gradual e conflitante traduzido nos problemas e questionamentos trazidos pelo cotidiano e pelo contato com a produção historiográfica. O período de regência ganha uma maior dimensão na formação dos alunos que, a partir da confecção de instrumentos de trabalho iniciam uma nova etapa na organização de saberes. 1 Mestre em História pela Universidade Federal da Bahia, professora da disciplina Estágio Supervisionado e Prática de Ensino V.
  • 2. 2 A proposta de estágio que vemos atualmente é orientada por iniciativas voltadas para um trabalho educacional fundamentado em projetos pedagógicos que valorizem a interdisciplinaridade e a ação de eixos temáticos. Com efeito, os estágios supervisionados realizados durante o primeiro semestre desse ano nas Faculdades Jorge Amado pelos alunos do 5º semestre do curso de Licenciatura em História, demonstram que é possível e surpreendente a utilização desse instrumento no ensino de História nas escolas municipais e estaduais com turmas do Ensino Fundamental Maior e Médio. A composição do trabalho didático durante o semestre foi formada por discussões iniciais que abordavam desde conceitos e idéias sobre planejamento didático, projetos temáticos até levantamento de problemas sobre o processo de avaliação e o papel do professor. Intitulado “Os Donos da Terra: O Processo Histórico das Lutas pela Terra e a Formação da Identidade dos Povos Latino-Americanos”, o projeto pedagógico elaborado e realizado por mim em trabalho conjunto com a professora da disciplina Prática de Ensino V, representa o resultado inicial dos trabalhos desenvolvidos em sala durante os primeiros meses do semestre letivo. Nos meses de fevereiro e março, as aulas da disciplina Prática de Ensino V foram dedicadas às discussões e leituras de textos acadêmicos sobre a avaliação. Como referencial teórico utilizamos as obras do professor Philippe Perrenoud, Antoni Zaballa e Cipriano Carlos Luckesi, dentre outros escolhidos e indicados pela professora e alunos. Esse momento serviu para a reflexão e levantamento de problemas acerca da temática, atendendo necessidades próprias da prática de alguns alunos que já se encontram em sala de aula como professores regentes ou aqueles que ainda estão na condição discente, mas que com igual contribuição veio resgatar experiências dos tempos do colégio. Após essa etapa, a atenção foi direcionada para o entendimento e realização da proposta de estágio a ser cumprida pela turma. Para tanto, buscamos conteúdos e idéias anteriormente estudadas ao longo do curso, com o objetivo de relembrar as funções da escola, o papel do professor, a organização curricular, a funcionalidade das seqüências didáticas como elemento facilitador da atividade do educador e o planejamento didático.
  • 3. 3 As anotações, resumos, fichamentos ou resenhas de textos e livros que fizemos para as disciplinas de “conteúdos” foram ótimos recursos de apoio bibliográfico na preparação das aulas. Para as historiadoras Maria Auxiliadora Schimidt e Marlene Cainelli, “o professor de história ajuda o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias para aprender a pensar historicamente, o saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançando os germes do histórico”.(SCHIMIDT & CAINELLI, 2004, p.30). Partindo desse principio, iniciamos a construção de um rascunho que usamos como modelo para exercitarmos nossos idéias e conhecimento teórico sobre o fazer-planejar. Diante da escola escolhida e dos primeiros contatos com o professor regente e alunos, ingressamos preparamos a avaliação diagnóstica da turma. A ação de observação e reflexão da metodologia adotada pelo regente foi a próxima atividade do estágio. Considerando os conselhos de Madalena Freire Weffort ao assistir as aulas, ressaltamos elementos essenciais para a caracterização da situação: experiência do regente, modelos particulares de prática, concepções de ensino diferentes ou semelhantes às aprendidas e debatidas durante o curso. Com a finalidade de percebermos as diferenças entre olhar e enxergar problemas e pontos norteadores, as análises atenderam ao propósito de reafirmar ou rever conceitos. Observar não é invadir o espaço do outro, sem pauta, sem planejamento, nem devolução, e muito menos sem encontro marcado... observar uma situação pedagógica é olhá-la, fitá-la, mirá-la, admirá-la, para ser eliminada por ela. Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la mas sim, fazer vigília por ela, isto é, estar e permanecer acordado por ela, na cumplicidade da construção do projeto, na cumplicidade pedagógica. (WEFFORT, 1996, p.48). Nesse sentido, a elaboração do projeto procurou alcançar as características e as necessidades dos alunos. Como objetivo geral, desenvolver habilidades e competências de leitura e escrita pareceu a melhor meta e contribuição que o projeto poderia levar aos alunos na produção do conhecimento histórico dentro e fora da sala de aula. (PCNS, 1997). O planejamento didático seguiu, dessa forma, justificativa, metodologia e levantamento bibliográfico relacionado ao interesse da turma e ligados aos problemas contemporâneos enfrentados dia-a-dia pelos alunos. Munidos de instrumentos e reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem fomos às escolas que nos receberam com grande interesse e disposição, demonstrada nas relações
  • 4. 4 com outros professores da mesma ou diferente disciplina, coordenadores de áreas, diretor e vice-diretores. Além desses, os funcionários da secretaria e serviços gerais também se mostram solícitos. As primeiras aulas revelaram considerações acerca da flexibilidade do planejamento e do currículo sendo a organização do tempo, um elemento constante de revisão dos planos de aula. A aula não planejada sobre conceitos e significados de referências bibliográficas, identificação de autores, normas e funções dos mesmos para a escrita de textos serviu como exemplo para como aprender a lidar com o inesperado. Ademais, o acréscimo de um momento destinado à explicação referentes às tipologias de texto e suas diferenças se tornou mais a frente, um aspecto proveitoso e facilitador das atividades de leitura e escrita feitas em sala de aula. A organização das aulas possibilitou um planejamento seguro, consistente e sistemático das idéias e alterações que surgiram ao longo do projeto. A problematização de conteúdos históricos ganhou um importante papel na regência à medida que permitiu questionamentos e trocas de argumentos, sendo bem aceito pelos alunos que transmitiram claramente em suas falas e registros a fundamentação das discussões e definições de opiniões. As conversas entre a professora supervisora do estágios e alunos durante os encontros destinados às orientações favoreceram a escolha e mudanças de instrumentos avaliativos, como substituições de leituras individuais por atividades em grupo e vice-versa. Essas questões promoveram, nesse contexto, reflexões sobre a proposta inicial do projeto, reafirmando o pensamento de Selva Guimarães. O professor, como moderador e incentivador do processo, deve somar seus objetivos aos dos alunos, procurando alcançá-los à medida que trabalha em direção à meta que a turma deseja alcançar. Os alunos devem ter clareza quanto ao ponto de chegada do trabalho. Da mesma forma, o professor deve ter clareza do ponto de partida. (GUIMARÃES, 2003, p.111). Mas foram as aulas com documentos históricos que renderam excelentes e reconfortantes retornos às atividades de interpretação e crítica pelos alunos. O desenvolvimento da leitura do Foral da Capitania da Bahia e da Cidade do Salvador de 1534 pelos grupos revelou habilidades de compreensão, articulação e aprendizado do conhecimento histórico discutido ao decorrer da unidade.
  • 5. 5 Os alunos se mostraram interessados, e, através da escrita orientada pela ficha de leitura cedida pela professora, foi construído uma nova forma de olhar e enxergar acontecimentos e contextos históricos. As aulas encarregadas pela exposição sobre conceitos, tipos, natureza e funcionalidade das fontes históricas para o trabalho de historiar provaram que é válida a iniciativa de professores e alunos, arriscar e acreditar no desenvolvimento de ambos mediante esse tipo de metodologia. Outras observações sobre os ‘acertos’ e ‘erros’ poderiam ser feitas. Entretanto, as considerações aqui produzidas preferem destacar as contribuições que alunos e educadores trouxeram ao estágio, por superarem e transformarem os problemas vivenciados em elementos de reavaliação, crítica e revisão dos discursos pretendidos pela educação real e sociedade contemporânea de nossas escolas. Referências Bibliográficas: GUIMARÃES, Selva. “Projetos de Trabalho: Teoria e Prática”.In: Didática e prática de ensino de História. São Paulo: Papirus, 2003. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Ministério da Educação: Brasília, 1997. SCHIMIDT, Maria Auxiliadora & CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Editora Scipione, 2004. WEFFORT, Madalena Freire. Observação, Registro e Reflexão: Instrumentos Metodológicos. São Paulo: Editora Espaço Pedagógicos, 1991, p.10-50.
  • 6. 5 Os alunos se mostraram interessados, e, através da escrita orientada pela ficha de leitura cedida pela professora, foi construído uma nova forma de olhar e enxergar acontecimentos e contextos históricos. As aulas encarregadas pela exposição sobre conceitos, tipos, natureza e funcionalidade das fontes históricas para o trabalho de historiar provaram que é válida a iniciativa de professores e alunos, arriscar e acreditar no desenvolvimento de ambos mediante esse tipo de metodologia. Outras observações sobre os ‘acertos’ e ‘erros’ poderiam ser feitas. Entretanto, as considerações aqui produzidas preferem destacar as contribuições que alunos e educadores trouxeram ao estágio, por superarem e transformarem os problemas vivenciados em elementos de reavaliação, crítica e revisão dos discursos pretendidos pela educação real e sociedade contemporânea de nossas escolas. Referências Bibliográficas: GUIMARÃES, Selva. “Projetos de Trabalho: Teoria e Prática”.In: Didática e prática de ensino de História. São Paulo: Papirus, 2003. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Ministério da Educação: Brasília, 1997. SCHIMIDT, Maria Auxiliadora & CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Editora Scipione, 2004. WEFFORT, Madalena Freire. Observação, Registro e Reflexão: Instrumentos Metodológicos. São Paulo: Editora Espaço Pedagógicos, 1991, p.10-50.