O documento discute lições aprendidas em projetos de obras industriais e de construção. O autor tem mais de 15 anos de experiência nessa área e destaca a importância de: (1) utilizar padrões e técnicas de gerenciamento de projetos para planejamento, execução e controle das obras; (2) desenvolver cronogramas físicos e financeiros detalhados para identificar o caminho crítico e possibilitar correções; (3) acompanhar indicadores de curto, médio e longo prazo para avaliar o andamento real da
2. • Rogério Dorneles Severo, PMP
Profissional com mais de 15 anos de experiência em empreendimentos de engenharia
nas áreas de custos, planejamento, monitoramento e gerenciamento da construção de
empreendimentos.
Diretor da TECHNIQUE desde 1997, empresa que atua em áreas como industria, óleo
& gás, energia, insfraestrutura, saneamento e construção imobiliária para os setores
públicos e privados.
Capacita profissionais de engenharia e arquitetura para a gestão de contratos e
empreendimentos.
Engenheiro Civil desde 1994 com especialização em Saneamento e Engenharia
Ambiental de Obras Civis.
Profissional certificado PMP pelo PMI em 2009. Trabalha tambem como voluntario do
PMI-RS (Chapter Rio Grande do Sul) desde 2006, onde tem participado da diretoria
executiva e de ações da Integração Nacional dos Chapters PMI do Brasil.
3. • QUAL É O TEMPO TOTAL DE EXECUÇÃO DE
OBRAS INDUSTRIAIS e de CONSTRUÇÃO desde
a fase de definição de sua necessidade -
viabilidade?
4. Necessidade Viabilidade Ante-Projeto
Licitação Projeto Básico e Legal
Execução e
Projeto Executivo Fiscalização da Obra
Recebimento da Obra
5. • Premissas mínimas na Construção
– Os desenhos de Arquitetura e Engenharia são
documentos de referência para executar as obras
(NBR 13.532)
– O Diário de Obras é o instrumento de registro do
andamento e consulta sobre as obras (NBR 5.671)
– PRÁTICA: Não é possível executar ou fiscalizar sem
desenhos definidos e sem planejamento
6. • Em Gerenciamento de Projetos por definição
devemos considerar:
– Identificar necessidades do projeto;
– Estabelecer objetivos claros e alcançáveis;
– Adaptar as especificações, os planos e a
abordagem às diferentes preocupações e
expectativas das diversas partes interessadas;
– Balancear as demandas conflitantes de qualidade,
escopo, tempo e custo.
8. • Projetos de Engenharia tem sido normalmente
executados sem uso dos padrões e técnicas de
Gerenciamento de Projetos, somnete co
• Hoje, algumas empresas já passam a utilizar o
Gerenciamento de Projetos na busca por:
– Cumprir exigências contratuais
– Aumentar a eficiência e previsibilidade
– Melhorar/reduzir custos
– Diminuir/garantir prazos das obras
11. • Os engenheiros tem que mudar conceitos e
práticas normais em seu dia-a-dia para atuar
nos empreendimentos e obras com foco em
gestão e planejamento
13. • Após os primeiros desenhos básicos,
normalmente, já são feitas estimativas e
orçamentos das obras
– Devido a facilidade de usos de softwares de orçamentos e de
planilhas eletrônicas.
– Grande parte de não-conformidades e problemas pós-
ocupação tem origem na etapa de desenhos por terem
projetistas multidisciplinares
– Desenhos claros e completos diminuem os erros de execução
– PRÁTICA: ADOTAR ETAPA DE COMPATIBILIZAÇÃO DE
DESENHOS (pelo projetista ou pelo executor)
14. • Segundo o PMBOK a etapa
dos custos refinados vem
após a confirmação de
escopo, cronograma e
definição de recursos
- Necessidade de se revisar o orçamento
após o início da obra
15. • Na Etapa de CUSTOS – definir o tipo de
ORÇAMENTO:
– Orçamento de Obras tem que serem DETALHADOS?
• Temos as COMPOSIÇÕES DE CUSTO UNITÁRIO
• Temos a CURVA ABC de materiais/equipamentos
• Temos as REFERÊNCIAS e LIMITES DEFINIDOS (SINAPI, BDI, Leis
Sociais, …)
• PRÁTICA:
– Definir CRITÉRIOS de MEDIÇÃO dos CUSTOS
– Definir FORMA DE QUANTIFICAÇÃO dos SERVIÇOS
– Definir INDICADOR do SERVIÇO EXECUTADO
16. • Conhecer a curva ABC do custo executivo e
atuar sobre esses insumos / recursos
26 itens ~ 60%
275 itens = 100%
17. • Nos PRAZOS:
– Desenvolver mais que um CRONOGRAMA FISICO-
FINANCEIRO PADRÃO
• PRÁTICA:
– Analisar se o Cronograma Físico é viável
– Definir Marcos Contratuais
– Definir etapas de PLANEJAMENTO de CURTO PRAZO
– Inserir etapas de PLANEJAMENTO nas obras, considerando
também o custo dessa equipe já na viabilidade
18. • Somente um CRONOGRAMA FÍSICO
DETALHADO vai nos indicar o Caminho Critico
da Obra
19. • Somente indicadores de Longo, Médio e Curto
prazo nos apontam o andamento real e nos
possibilitam corrigir a estratégia executiva
110,00%
100,00%
90,00%
80,00%
PREVISTO
70,00%
60,00%
REPLANEJADO
50,00%
REALIZADO
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
jan-08 fev-08 mar-08 abr-08 mai-08 jun-08 jul-08 ago-08 set-08 out-08 nov-08 dez-08 jan-09 fev-09 mar-09 abr-09 mai-09 jun-09 jul-09 ago-09 out-09 nov-09 dez-09 jan-10 fev-10 mar-10 abr-10
20. • Somente indicadores de Longo, médio e curto
prazo nos apontam o andamento real e nos
possibilitam corrigir a estratégia executiva
– Controles de Médio Prazo
– Controles de Curto Prazo
78% 85% 75% 73%
72%
65% 63% 67%
57% 56% 59%
53%
48%
38%
31%
0% 0% 0% 0% 0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21. • Acreditar nas técnicas e processos sugeridas
pelos padrões de gerenciamento, como a
Construction Extension.
22. • PMBOK - CONSTRUCTION EXTENSION
Escopo Custo Tempo
PMBOK® Qualidade Integração Recursos
Humanos
(42 processos)
Comunicações Riscos Aquisições
Meio-
Segurança
Extensão de Ambiente
Construção
(13 processos) Finanças Reivindicações
23. • Acompanhar dados e pesquisas de
Gerenciamento de Projetos
– O Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos realizado pelos chapter
do PMI no Brasil tem por objetivo apresentar um perfil de importantes setores da
economia nacional e situar as perspectivas atuais na área de Gerenciamento de
Projetos
– Em 2011 ampliou sua abrangência com a participação de 700 empresas, enquanto
em 2010 haviam 406 empresas participantes
– Este relatório está sendo feito desde 2003.
– Divulgação livre, gratuita e irrestrita (www.pmsurvey.org)
24. Problemas de Prazos
61% = sim (700)
Em 2010 eram 78% (406)
Em 2009 eram 78%
Em 2008 eram 77%
Fonte: Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de
Projetos Brasil, PMI – Chapters Brasileiros
25. Problemas de
Custos
42% = sim
Em 2010 eram 61%
Em 2009 eram 62%
Em 2008 eram 65%
Fonte: Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de
Projetos Brasil, PMI – Chapters Brasileiros
26. Problemas de Qualidade
22% = sim
Em 2010 eram 56%
Em 2009 eram 41%
Em 2008 eram 44%
Fonte: Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de
Projetos Brasil, PMI – Chapters Brasileiros