SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  21
Télécharger pour lire hors ligne
Como podemos
melhorar a produção,
processamento e
armazenamento do
trigo, a fim de reduzir
as perdas no Brasil?
Como podemos aumentar
a geração de valor para
todos os participantes na
cadeia de valor do trigo
brasileiro, melhorando a
produção de trigo?
DESAFIO 3A
Escopo da discussão
Identificação de
melhorias da produção
de trigo no Brasil que
são benéficas para
toda a cadeia de valor,
ganhos rápidos ,
soluções tecnológicas
Fora:
Desafios de
pós-colheita
(tratado em
outro
workshop)
Fora:
Soluções
Tecnológicas
limitadas a um
único estágio
ou a parte
interessadas
da cadeia
Dentro do escopo
Fora do escopo
Resultados Esperados
Identificação
de demandas:
Tamanho do desafio
e relevância.
Cocriar ideias
e soluções:
Visão holística e
realizável.
Plano de ação:
Especificar o tempo,
localização/área,
papéis e
responsabilidades e
papel individual/
compromisso
Apresentação
para
especialistas
Trigo no Brasil: Fatos e números
O Brasil não é um produtor principal, mas é um
importante importador
n  1% da produção de trigo mundial é
realizada
no Brasil
n  O trigo é produzido principalmente no Rio
Grande do Sul e Paraná à baixas
temperaturas e condições secas, solo
areno-argiloso
n  50% do trigo é importado da Argentina e
do Canadá; o consumo do trigo é de
aproximadamente 12,000 toneladas por
ano (2014);
n  O Brasil é o segundo maior produtor de
massas do mundo
Consumo, produção e
importação (m, t)
10,5
4,3
7,2
Consumo
doméstico
Produção Importação
n O Brasil não é autossuficiente na
produção de trigo
n Importa mais do que a metade
de seu consumo interno,
principalmente da Argentina e do
Canadá
Evolução das exportações
(m t)
2007 20082009 2010 2011 2012 2013
0,1
0,6
0,4
1,3
2,3 2,3
1,2
As exportações têm sido realizadas
pelos produtores nos últimos anos,
porém a qualidade do grão ainda é
uma barreira
Cadeia de valor do trigo
Insumos
P&D
Terra
Água
Sementes
Fertilizantes
Pesticidas
Maquinário
Produção
Grandes
propriedades
Pequenos
produtores
Pesagem
Elevadores
Classificação
Limpeza
Mistura
Certificação
Armazenamento
Moagem
Moinhos
Ensacamento
Ração Animal
Comercialização
Serviços Alimentícios
Padarias
Varejo
Outros atacadistas
Produção de Alimentos
Pecuária
Biocombustíveis
Processamento
Doméstico
Internacional Sociedades comerciais Produção offshore
Regulamentação do governo
Politicas de comercialização
Comércio futuro
Intermediários Financeiros
Auxílio Alimentar
Infraestrutura e serviçosInstituições
Comércio
~6%
 	
  	
  
~4%
 	
  	
  
~6%
~2%
~6%
Perdas na cadeia de valor
ConsumoDistribuição
Processamento
e Embalagem
Pós-Colheita
e Estocagem
Semeadura
e Manejo
~2% ~6%~6%
~6%
~4%
Total de
perdas 24%
Fatores Comuns para a perda de grãos
Estágio Exemplos de Perdas
1 Colheita, manuseio na colheita
Culturas que podem ser consumidas deixadas
no campo, aradas no solo, comidas por
predadores; tempo de colheita não ideal; cultura
danificada durante a colheita
2 Armazenamento, secagem, debulha
Ataques de pragas e doenças, derramamento,
contaminação; Secagem natural dos alimentos,
Perdas devido à técnica inadequadas, Qualidade
e quantidade de perda durante a secagem
3 Transporte e distribuição
Infraestrutura de transporte deficiente; menos
cultura e mais perda/culturas danificadas
4
Processamento primário, limpeza, classificação,
descasque, secagem, trituração, empacotamento,
imersão, exposição ao vento, secagem,
peneiramento, moagem
Perdas de processamento; contaminação no
processamento causando perda de qualidade
Desafios da produção de trigo específicos do Brasil
Solos ácidos com altos níveis de alumínio solúvel e forte fixação de fósforo
Doenças graves: ferrugens, Septoria, Fusarium, Helminthosporium, sarna, oídio e insetos
Precipitação variável, frequentes chuvas no Sul do Brasil e pouca chuva na região central
Condições de tempo/clima, como geadas fora de época. No norte do Brasil, a época de calor
precoce, média e tardia e a época seca média e tardia afetam negativamente a colheita. Geadas
na floração e o excesso de chuva na colheita são comuns. No sul do Brasil, as geadas na
floração e chuvas na colheita podem reduzir a produção drasticamente
1
2
3
4
1. A escolha de variedades erradas resulta em uma
produção de menor qualidade levando a perdas elevadas
n  Escolha de variedades que são propensas ao desmatamento em regiões
onde os ventos são predominantes contribui para perdas elevadas
n  Uma causa igualmente importante de perdas de alimentos no setor dos cereais
é o plantio de variedades que não se adaptam a um determinado local, por
exemplo, aquelas que podem amadurecer durante a estação chuvosa
predispondo os alimentos a infecção por fungos
2. Germinação Pré-Colheita
n  O principal fator que gera a germinação pré-colheita é a chuva
prolongada e a alta umidade após o amadurecimento do grão
n  A germinação resulta em uma produtividade mais baixa,
devido à diminuição do peso de teste, e isso limita as
aplicações do uso final do trigo devido à diminuição da
qualidade de grãos.
n  A menor qualidade dos grãos, associada à diminuição da
produtividade, pode resultar em perdas financeiras
importantes para os agricultores e processadores de
alimentos: mais de $1 bilhão de dólares por ano *
Soluções para prevenir a germinação pré-colheita
n  Colher e então secar o trigo na primeira vez
que ele atingir 20% de umidade ou – se a
secagem não for possível– colher quando
atingir 15% de umidade
n  O momento ideal para o manejo da pré-
colheita é logo após a colheita atingir a
maturidade fisiológica
n  Os pesquisadores da universidade McGill
sugerem o uso do gene indicador de
germinação pré-colheita
3. Biológico: Insetos, Plantas Daninhas, Fungos
n  26% a 29% das perdas de produção do trigo são causadas por pragas e doenças
n  As plantas daninhas diminuem a produção de trigo diretamente, competindo com a
cultura pela umidade, luz e nutrientes.
n  Os insetos danificam a safra diretamente, mas também muitas vezes espalham doenças
virais
n  Doenças fúngicas que causam perdas de produção incluem ferrugens das folhas, oídio e
pragas fúngicas foliares (septoria, helmintosporiose, mancha marrom, mancha amarela)
n  Pulgão: Os pulgões são os principais vetores do vírus do nanismo amarelo do cereal
causando perdas enormes de produção
n  Lagartas: As pragas mais críticas são: lagarta da espiga, lagarta-do-trigo, lagarta-
militar e lagarta-do-cartucho-do-milho, tratadas com inseticidas e controles biológicos
n  Percevejos: Nos últimos 20+ anos, barrigas-verdes, Dichelops furcatus (F.) (no Rio Grande
do Sul) e Dichelops melacanthus (Dallas) (no Paraná) aumentaram em abundância e têm
ocorrido anualmente. Prejuízos podem variar desde a perda total da planta até perdas de
30% da produção nas plantas sobreviventes (Embrapa)
Afídeos e soluções para o controle de plantas
daninhas: Pesticidas e MIP
n  Manejo Integrado de Pragas dependendo da praga, combinando
medidas biológicas, mecânicas e químicas
n  Lagartas-do-trigo e a lagarta-militar possuem número
apreciável de inimigos naturais
n  Contra os pulgões podemos usar besouros, larvas de moscas
sirfídeas, crisopídeos, vespas parasitas e fungos como
Pandora neoaphidise e Zoophthora radicans
n  Contra os percevejos, os agentes biológicos Trissolcus
basalis, Telenomus podisi, Hexacladia smithii, Trichopoda
nitens estão sendo recomendados pela Embrapa
n  Herbicidas aumentam o rendimento das culturas de trigo em
21-47% batendo o azevém e a aveia
n  Tratamento de sementes com inseticidas para manejo do
percevejo, coró, pulgão
Soluções contra os fungos
n  Os fungicidas são amplamente utilizados no trigo para
fazer o manejo de doenças foliares
n  Tratamentos de sementes com fungicidas também são
comuns uma vez que o oídio, a mancha marrom e a
mancha amarela podem ser transmitidos por sementes,
portanto o tratamento de sementes com fungicidas antes
do plantio pode reduzir o inóculo à base de sementes
n  A Ferrugem da folha pode causar perdas de
produtividade de grãos de trigo superior a 50% em
epidemias graves se os fungicidas não forem aplicados
Fontes
Imagens Todas as imagens são de nossa propriedade ou são de domínio público
Slide 10: https://pubs.ext.vt.edu/424/424-060/424-060_pdf.pdf
Slide 13: Wikipedia & AgriLife Today
Fontes de informação
Slide 5: Indexmundi.com
Slide 5: Duke.edu
Slide 7: Post-Harvest Losses And Strategies To Reduce Them Report, ACF International, 2014, Parvitt et al. 2010
Slide 8: Kohli and McMahon, 1988
Slide 9: HLPE Report, Food losses and waste in the context of sustainable food systems, June 2014
Slides 10, 11: Virginia Cooperative Extension, Understanding Pre-harvest Sprouting of Wheat, Publication 424-060, 2009, McGill.ca
Slides 12: University of Minesota, Pre-harvest management options for wheat
Slides 13: Cornell University, UC Davis, Embrapa
Slide 14: Croplife.org, Leonard P. Gianessi, Importance of Pesticides for Growing Wheat in Latin America, International Pesticide Benefits Case Study No. 110, November 2014
Melhoria da cadeia de valor do trigo brasileiro

Contenu connexe

Tendances

Cultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeiraCultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeiraJosimar Oliveira
 
"Cultivo de oliveiras em condições subtropicais Desafios para produção nacion...
"Cultivo de oliveiras em condições subtropicais Desafios para produção nacion..."Cultivo de oliveiras em condições subtropicais Desafios para produção nacion...
"Cultivo de oliveiras em condições subtropicais Desafios para produção nacion...Agricultura Sao Paulo
 
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRAPalestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRACETEP, FTC, FASA..
 
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da sojaSistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da sojaRural Pecuária
 
Produção de Mandioca
Produção de MandiocaProdução de Mandioca
Produção de MandiocaÍtalo Arrais
 
Cultura da Mandioca
Cultura da MandiocaCultura da Mandioca
Cultura da MandiocaJoão Felix
 
MERCADO, PRODUTOS, SUBPRODUTOS, PRAGAS E DOENÇAS do dendezeiro (Elaeis guinee...
MERCADO, PRODUTOS, SUBPRODUTOS, PRAGAS E DOENÇAS do dendezeiro (Elaeis guinee...MERCADO, PRODUTOS, SUBPRODUTOS, PRAGAS E DOENÇAS do dendezeiro (Elaeis guinee...
MERCADO, PRODUTOS, SUBPRODUTOS, PRAGAS E DOENÇAS do dendezeiro (Elaeis guinee...Leandro Araujo
 
Palestra potencial da cultura do morango
Palestra   potencial da cultura do morangoPalestra   potencial da cultura do morango
Palestra potencial da cultura do morangoCETEP, FTC, FASA..
 
Girassol Adubação Verde
Girassol Adubação VerdeGirassol Adubação Verde
Girassol Adubação VerdeAz. O.
 
3.caracteristicas dos tipos_de_agricultura_fil_eminimizer_
3.caracteristicas dos tipos_de_agricultura_fil_eminimizer_3.caracteristicas dos tipos_de_agricultura_fil_eminimizer_
3.caracteristicas dos tipos_de_agricultura_fil_eminimizer_Gonçalo Simões
 
Efeitos da quitosana no controle de doenças pós colheita
Efeitos da quitosana no controle de doenças pós colheitaEfeitos da quitosana no controle de doenças pós colheita
Efeitos da quitosana no controle de doenças pós colheitaErnane Nogueira Nunes
 
Horticultura floricultura & fruticultura
Horticultura floricultura & fruticulturaHorticultura floricultura & fruticultura
Horticultura floricultura & fruticulturaPedro Tomé
 

Tendances (20)

Cultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeiraCultivo de mandioca macaxeira
Cultivo de mandioca macaxeira
 
"Cultivo de oliveiras em condições subtropicais Desafios para produção nacion...
"Cultivo de oliveiras em condições subtropicais Desafios para produção nacion..."Cultivo de oliveiras em condições subtropicais Desafios para produção nacion...
"Cultivo de oliveiras em condições subtropicais Desafios para produção nacion...
 
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRAPalestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
 
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da sojaSistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
 
Produção de Mandioca
Produção de MandiocaProdução de Mandioca
Produção de Mandioca
 
Revista aprendiz
Revista aprendizRevista aprendiz
Revista aprendiz
 
Cultura da Mandioca
Cultura da MandiocaCultura da Mandioca
Cultura da Mandioca
 
MERCADO, PRODUTOS, SUBPRODUTOS, PRAGAS E DOENÇAS do dendezeiro (Elaeis guinee...
MERCADO, PRODUTOS, SUBPRODUTOS, PRAGAS E DOENÇAS do dendezeiro (Elaeis guinee...MERCADO, PRODUTOS, SUBPRODUTOS, PRAGAS E DOENÇAS do dendezeiro (Elaeis guinee...
MERCADO, PRODUTOS, SUBPRODUTOS, PRAGAS E DOENÇAS do dendezeiro (Elaeis guinee...
 
Aveia
AveiaAveia
Aveia
 
Cultivo da mandioca.
Cultivo da mandioca.Cultivo da mandioca.
Cultivo da mandioca.
 
Olericultura 1
Olericultura 1Olericultura 1
Olericultura 1
 
Palestra potencial da cultura do morango
Palestra   potencial da cultura do morangoPalestra   potencial da cultura do morango
Palestra potencial da cultura do morango
 
Tomate cultivo esalq
Tomate cultivo esalqTomate cultivo esalq
Tomate cultivo esalq
 
Inhame
InhameInhame
Inhame
 
Girassol Adubação Verde
Girassol Adubação VerdeGirassol Adubação Verde
Girassol Adubação Verde
 
Revista aprendiz2012
Revista aprendiz2012Revista aprendiz2012
Revista aprendiz2012
 
3.caracteristicas dos tipos_de_agricultura_fil_eminimizer_
3.caracteristicas dos tipos_de_agricultura_fil_eminimizer_3.caracteristicas dos tipos_de_agricultura_fil_eminimizer_
3.caracteristicas dos tipos_de_agricultura_fil_eminimizer_
 
Cana de-açucar
Cana de-açucarCana de-açucar
Cana de-açucar
 
Efeitos da quitosana no controle de doenças pós colheita
Efeitos da quitosana no controle de doenças pós colheitaEfeitos da quitosana no controle de doenças pós colheita
Efeitos da quitosana no controle de doenças pós colheita
 
Horticultura floricultura & fruticultura
Horticultura floricultura & fruticulturaHorticultura floricultura & fruticultura
Horticultura floricultura & fruticultura
 

En vedette

Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...IRAC-BR
 
CULTURA DO TRIGO
CULTURA DO TRIGOCULTURA DO TRIGO
CULTURA DO TRIGORose vargas
 
Pragas e Doenças do Feijoeiro
Pragas e Doenças do FeijoeiroPragas e Doenças do Feijoeiro
Pragas e Doenças do FeijoeiroKiller Max
 
Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoKiller Max
 

En vedette (6)

Academia Do Trigo
Academia Do TrigoAcademia Do Trigo
Academia Do Trigo
 
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
Manejo de Insetos nas cultura de soja, milho e algodão na Região de Goiás e M...
 
CULTURA DO TRIGO
CULTURA DO TRIGOCULTURA DO TRIGO
CULTURA DO TRIGO
 
Pragas e Doenças do Feijoeiro
Pragas e Doenças do FeijoeiroPragas e Doenças do Feijoeiro
Pragas e Doenças do Feijoeiro
 
Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do Feijão
 
Trigo
TrigoTrigo
Trigo
 

Similaire à Melhoria da cadeia de valor do trigo brasileiro

Incidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr Ivomboa
Incidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr IvomboaIncidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr Ivomboa
Incidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr IvomboaIvaristo Americo
 
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroPlantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
 
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015Portal Canal Rural
 
Problemática do uso de biocidas e métodos alternativos
Problemática do uso de biocidas e métodos alternativosProblemática do uso de biocidas e métodos alternativos
Problemática do uso de biocidas e métodos alternativosMaria Paredes
 
Inoculação e dessecação da soja
Inoculação e dessecação da sojaInoculação e dessecação da soja
Inoculação e dessecação da sojaIFRO
 
Fisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaFisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaUERGS
 
Colheitas...............................
Colheitas...............................Colheitas...............................
Colheitas...............................JaymeTavares4
 
1255042093 fitossanidade3
1255042093 fitossanidade31255042093 fitossanidade3
1255042093 fitossanidade3Pelo Siro
 
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e HelmintosporioseManejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e HelmintosporioseGeagra UFG
 
Manejo de-pragas-finalizado (2)
Manejo de-pragas-finalizado (2)Manejo de-pragas-finalizado (2)
Manejo de-pragas-finalizado (2)Emidio Barros
 
AGRICULTURA. MODERNA.pptx
AGRICULTURA. MODERNA.pptxAGRICULTURA. MODERNA.pptx
AGRICULTURA. MODERNA.pptxIsisMarques10
 
Desafios Tecno-Científicos da Agricultura Brasileira
Desafios Tecno-Científicos da Agricultura BrasileiraDesafios Tecno-Científicos da Agricultura Brasileira
Desafios Tecno-Científicos da Agricultura BrasileiraAgriculturaSustentavel
 
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto  Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto Geagra UFG
 
Page1 13-134
Page1 13-134Page1 13-134
Page1 13-134mvezzone
 

Similaire à Melhoria da cadeia de valor do trigo brasileiro (20)

Incidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr Ivomboa
Incidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr IvomboaIncidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr Ivomboa
Incidência das perdas causadas pelas pragas no pos colheita dr Ivomboa
 
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroPlantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
 
2º Mb Grupo 06
2º Mb   Grupo 062º Mb   Grupo 06
2º Mb Grupo 06
 
Spd
SpdSpd
Spd
 
Podridao cinzenta
 Podridao cinzenta Podridao cinzenta
Podridao cinzenta
 
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
 
Problemática do uso de biocidas e métodos alternativos
Problemática do uso de biocidas e métodos alternativosProblemática do uso de biocidas e métodos alternativos
Problemática do uso de biocidas e métodos alternativos
 
Mip do milho
Mip do milhoMip do milho
Mip do milho
 
Inoculação e dessecação da soja
Inoculação e dessecação da sojaInoculação e dessecação da soja
Inoculação e dessecação da soja
 
Fisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheitaFisiologia pré e pós colheita
Fisiologia pré e pós colheita
 
Colheitas...............................
Colheitas...............................Colheitas...............................
Colheitas...............................
 
1255042093 fitossanidade3
1255042093 fitossanidade31255042093 fitossanidade3
1255042093 fitossanidade3
 
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e HelmintosporioseManejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
Manejo de Podridão de Colmo, Raiz, Espigas, Grãos ardidos e Helmintosporiose
 
Manejo de-pragas-finalizado (2)
Manejo de-pragas-finalizado (2)Manejo de-pragas-finalizado (2)
Manejo de-pragas-finalizado (2)
 
AGRICULTURA. MODERNA.pptx
AGRICULTURA. MODERNA.pptxAGRICULTURA. MODERNA.pptx
AGRICULTURA. MODERNA.pptx
 
Desafios Tecno-Científicos da Agricultura Brasileira
Desafios Tecno-Científicos da Agricultura BrasileiraDesafios Tecno-Científicos da Agricultura Brasileira
Desafios Tecno-Científicos da Agricultura Brasileira
 
Cultura da Soja
Cultura da SojaCultura da Soja
Cultura da Soja
 
Pronto
ProntoPronto
Pronto
 
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto  Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
Manejo de Doenças no Sorgo e Milheto
 
Page1 13-134
Page1 13-134Page1 13-134
Page1 13-134
 

Plus de BASF

Presentation BASF Analyst Conference FY2023
Presentation BASF Analyst Conference FY2023Presentation BASF Analyst Conference FY2023
Presentation BASF Analyst Conference FY2023BASF
 
BASF Analyst Conference Q3
BASF Analyst Conference Q3BASF Analyst Conference Q3
BASF Analyst Conference Q3BASF
 
Presentation Analyst Conference BASF Q2 2023.pdf
Presentation Analyst Conference BASF Q2 2023.pdfPresentation Analyst Conference BASF Q2 2023.pdf
Presentation Analyst Conference BASF Q2 2023.pdfBASF
 
Presentation AnalystConference Q1-2023
Presentation AnalystConference Q1-2023Presentation AnalystConference Q1-2023
Presentation AnalystConference Q1-2023BASF
 
Presentation BASF IR Conference FY 2022
Presentation BASF IR Conference FY 2022Presentation BASF IR Conference FY 2022
Presentation BASF IR Conference FY 2022BASF
 
Presentation Analyst Conference Q3 2022.pdf
Presentation Analyst Conference Q3 2022.pdfPresentation Analyst Conference Q3 2022.pdf
Presentation Analyst Conference Q3 2022.pdfBASF
 
Slides Analyst Conference Q2 2022
Slides Analyst Conference Q2 2022Slides Analyst Conference Q2 2022
Slides Analyst Conference Q2 2022BASF
 
Teilnahmebedingungen_Datenschutzhinweise_Gewinnspiel GSAÜ 2022_Facebook_Insta...
Teilnahmebedingungen_Datenschutzhinweise_Gewinnspiel GSAÜ 2022_Facebook_Insta...Teilnahmebedingungen_Datenschutzhinweise_Gewinnspiel GSAÜ 2022_Facebook_Insta...
Teilnahmebedingungen_Datenschutzhinweise_Gewinnspiel GSAÜ 2022_Facebook_Insta...BASF
 
Slides BASF Analyst Conference Q1 2022
Slides BASF Analyst Conference Q1 2022Slides BASF Analyst Conference Q1 2022
Slides BASF Analyst Conference Q1 2022BASF
 
Teilnahmebedingungen und Datenschutzhinweise_Gewinnspiel Instagram - Stand202...
Teilnahmebedingungen und Datenschutzhinweise_Gewinnspiel Instagram - Stand202...Teilnahmebedingungen und Datenschutzhinweise_Gewinnspiel Instagram - Stand202...
Teilnahmebedingungen und Datenschutzhinweise_Gewinnspiel Instagram - Stand202...BASF
 
BASF Investor Update 2022 Keynote
BASF Investor Update 2022 KeynoteBASF Investor Update 2022 Keynote
BASF Investor Update 2022 KeynoteBASF
 
BASF slides analyst conference - Full Year 2021
BASF slides analyst conference - Full Year 2021BASF slides analyst conference - Full Year 2021
BASF slides analyst conference - Full Year 2021BASF
 
Presentation analyst conference Q3 2021
Presentation analyst conference Q3 2021Presentation analyst conference Q3 2021
Presentation analyst conference Q3 2021BASF
 
Speech analyst conference Q3 2021
Speech analyst conference Q3 2021Speech analyst conference Q3 2021
Speech analyst conference Q3 2021BASF
 
BASF’s new Verbund site in Zhanjiang
BASF’s new Verbund site in ZhanjiangBASF’s new Verbund site in Zhanjiang
BASF’s new Verbund site in ZhanjiangBASF
 
BASF Battery Materials
BASF Battery MaterialsBASF Battery Materials
BASF Battery MaterialsBASF
 
Speech BASF analyst conference Q2 2021
Speech BASF analyst conference Q2 2021Speech BASF analyst conference Q2 2021
Speech BASF analyst conference Q2 2021BASF
 
Slides BASF analyst conference Q2 2021
Slides BASF analyst conference Q2 2021Slides BASF analyst conference Q2 2021
Slides BASF analyst conference Q2 2021BASF
 
LinkedIn Global: Conditions of participation and data protection
LinkedIn Global: Conditions of participation and data protectionLinkedIn Global: Conditions of participation and data protection
LinkedIn Global: Conditions of participation and data protectionBASF
 
Twitter Global: Conditions of participation and data protection
Twitter Global: Conditions of participation and data protectionTwitter Global: Conditions of participation and data protection
Twitter Global: Conditions of participation and data protectionBASF
 

Plus de BASF (20)

Presentation BASF Analyst Conference FY2023
Presentation BASF Analyst Conference FY2023Presentation BASF Analyst Conference FY2023
Presentation BASF Analyst Conference FY2023
 
BASF Analyst Conference Q3
BASF Analyst Conference Q3BASF Analyst Conference Q3
BASF Analyst Conference Q3
 
Presentation Analyst Conference BASF Q2 2023.pdf
Presentation Analyst Conference BASF Q2 2023.pdfPresentation Analyst Conference BASF Q2 2023.pdf
Presentation Analyst Conference BASF Q2 2023.pdf
 
Presentation AnalystConference Q1-2023
Presentation AnalystConference Q1-2023Presentation AnalystConference Q1-2023
Presentation AnalystConference Q1-2023
 
Presentation BASF IR Conference FY 2022
Presentation BASF IR Conference FY 2022Presentation BASF IR Conference FY 2022
Presentation BASF IR Conference FY 2022
 
Presentation Analyst Conference Q3 2022.pdf
Presentation Analyst Conference Q3 2022.pdfPresentation Analyst Conference Q3 2022.pdf
Presentation Analyst Conference Q3 2022.pdf
 
Slides Analyst Conference Q2 2022
Slides Analyst Conference Q2 2022Slides Analyst Conference Q2 2022
Slides Analyst Conference Q2 2022
 
Teilnahmebedingungen_Datenschutzhinweise_Gewinnspiel GSAÜ 2022_Facebook_Insta...
Teilnahmebedingungen_Datenschutzhinweise_Gewinnspiel GSAÜ 2022_Facebook_Insta...Teilnahmebedingungen_Datenschutzhinweise_Gewinnspiel GSAÜ 2022_Facebook_Insta...
Teilnahmebedingungen_Datenschutzhinweise_Gewinnspiel GSAÜ 2022_Facebook_Insta...
 
Slides BASF Analyst Conference Q1 2022
Slides BASF Analyst Conference Q1 2022Slides BASF Analyst Conference Q1 2022
Slides BASF Analyst Conference Q1 2022
 
Teilnahmebedingungen und Datenschutzhinweise_Gewinnspiel Instagram - Stand202...
Teilnahmebedingungen und Datenschutzhinweise_Gewinnspiel Instagram - Stand202...Teilnahmebedingungen und Datenschutzhinweise_Gewinnspiel Instagram - Stand202...
Teilnahmebedingungen und Datenschutzhinweise_Gewinnspiel Instagram - Stand202...
 
BASF Investor Update 2022 Keynote
BASF Investor Update 2022 KeynoteBASF Investor Update 2022 Keynote
BASF Investor Update 2022 Keynote
 
BASF slides analyst conference - Full Year 2021
BASF slides analyst conference - Full Year 2021BASF slides analyst conference - Full Year 2021
BASF slides analyst conference - Full Year 2021
 
Presentation analyst conference Q3 2021
Presentation analyst conference Q3 2021Presentation analyst conference Q3 2021
Presentation analyst conference Q3 2021
 
Speech analyst conference Q3 2021
Speech analyst conference Q3 2021Speech analyst conference Q3 2021
Speech analyst conference Q3 2021
 
BASF’s new Verbund site in Zhanjiang
BASF’s new Verbund site in ZhanjiangBASF’s new Verbund site in Zhanjiang
BASF’s new Verbund site in Zhanjiang
 
BASF Battery Materials
BASF Battery MaterialsBASF Battery Materials
BASF Battery Materials
 
Speech BASF analyst conference Q2 2021
Speech BASF analyst conference Q2 2021Speech BASF analyst conference Q2 2021
Speech BASF analyst conference Q2 2021
 
Slides BASF analyst conference Q2 2021
Slides BASF analyst conference Q2 2021Slides BASF analyst conference Q2 2021
Slides BASF analyst conference Q2 2021
 
LinkedIn Global: Conditions of participation and data protection
LinkedIn Global: Conditions of participation and data protectionLinkedIn Global: Conditions of participation and data protection
LinkedIn Global: Conditions of participation and data protection
 
Twitter Global: Conditions of participation and data protection
Twitter Global: Conditions of participation and data protectionTwitter Global: Conditions of participation and data protection
Twitter Global: Conditions of participation and data protection
 

Melhoria da cadeia de valor do trigo brasileiro

  • 1. Como podemos melhorar a produção, processamento e armazenamento do trigo, a fim de reduzir as perdas no Brasil? Como podemos aumentar a geração de valor para todos os participantes na cadeia de valor do trigo brasileiro, melhorando a produção de trigo? DESAFIO 3A
  • 2. Escopo da discussão Identificação de melhorias da produção de trigo no Brasil que são benéficas para toda a cadeia de valor, ganhos rápidos , soluções tecnológicas Fora: Desafios de pós-colheita (tratado em outro workshop) Fora: Soluções Tecnológicas limitadas a um único estágio ou a parte interessadas da cadeia Dentro do escopo Fora do escopo
  • 3. Resultados Esperados Identificação de demandas: Tamanho do desafio e relevância. Cocriar ideias e soluções: Visão holística e realizável. Plano de ação: Especificar o tempo, localização/área, papéis e responsabilidades e papel individual/ compromisso Apresentação para especialistas
  • 4. Trigo no Brasil: Fatos e números O Brasil não é um produtor principal, mas é um importante importador n  1% da produção de trigo mundial é realizada no Brasil n  O trigo é produzido principalmente no Rio Grande do Sul e Paraná à baixas temperaturas e condições secas, solo areno-argiloso n  50% do trigo é importado da Argentina e do Canadá; o consumo do trigo é de aproximadamente 12,000 toneladas por ano (2014); n  O Brasil é o segundo maior produtor de massas do mundo Consumo, produção e importação (m, t) 10,5 4,3 7,2 Consumo doméstico Produção Importação n O Brasil não é autossuficiente na produção de trigo n Importa mais do que a metade de seu consumo interno, principalmente da Argentina e do Canadá Evolução das exportações (m t) 2007 20082009 2010 2011 2012 2013 0,1 0,6 0,4 1,3 2,3 2,3 1,2 As exportações têm sido realizadas pelos produtores nos últimos anos, porém a qualidade do grão ainda é uma barreira
  • 5. Cadeia de valor do trigo Insumos P&D Terra Água Sementes Fertilizantes Pesticidas Maquinário Produção Grandes propriedades Pequenos produtores Pesagem Elevadores Classificação Limpeza Mistura Certificação Armazenamento Moagem Moinhos Ensacamento Ração Animal Comercialização Serviços Alimentícios Padarias Varejo Outros atacadistas Produção de Alimentos Pecuária Biocombustíveis Processamento Doméstico Internacional Sociedades comerciais Produção offshore Regulamentação do governo Politicas de comercialização Comércio futuro Intermediários Financeiros Auxílio Alimentar Infraestrutura e serviçosInstituições Comércio
  • 6. ~6%
  • 9. ~2%
  • 10. ~6%
  • 11. Perdas na cadeia de valor ConsumoDistribuição Processamento e Embalagem Pós-Colheita e Estocagem Semeadura e Manejo ~2% ~6%~6% ~6% ~4% Total de perdas 24%
  • 12. Fatores Comuns para a perda de grãos Estágio Exemplos de Perdas 1 Colheita, manuseio na colheita Culturas que podem ser consumidas deixadas no campo, aradas no solo, comidas por predadores; tempo de colheita não ideal; cultura danificada durante a colheita 2 Armazenamento, secagem, debulha Ataques de pragas e doenças, derramamento, contaminação; Secagem natural dos alimentos, Perdas devido à técnica inadequadas, Qualidade e quantidade de perda durante a secagem 3 Transporte e distribuição Infraestrutura de transporte deficiente; menos cultura e mais perda/culturas danificadas 4 Processamento primário, limpeza, classificação, descasque, secagem, trituração, empacotamento, imersão, exposição ao vento, secagem, peneiramento, moagem Perdas de processamento; contaminação no processamento causando perda de qualidade
  • 13. Desafios da produção de trigo específicos do Brasil Solos ácidos com altos níveis de alumínio solúvel e forte fixação de fósforo Doenças graves: ferrugens, Septoria, Fusarium, Helminthosporium, sarna, oídio e insetos Precipitação variável, frequentes chuvas no Sul do Brasil e pouca chuva na região central Condições de tempo/clima, como geadas fora de época. No norte do Brasil, a época de calor precoce, média e tardia e a época seca média e tardia afetam negativamente a colheita. Geadas na floração e o excesso de chuva na colheita são comuns. No sul do Brasil, as geadas na floração e chuvas na colheita podem reduzir a produção drasticamente 1 2 3 4
  • 14. 1. A escolha de variedades erradas resulta em uma produção de menor qualidade levando a perdas elevadas n  Escolha de variedades que são propensas ao desmatamento em regiões onde os ventos são predominantes contribui para perdas elevadas n  Uma causa igualmente importante de perdas de alimentos no setor dos cereais é o plantio de variedades que não se adaptam a um determinado local, por exemplo, aquelas que podem amadurecer durante a estação chuvosa predispondo os alimentos a infecção por fungos
  • 15. 2. Germinação Pré-Colheita n  O principal fator que gera a germinação pré-colheita é a chuva prolongada e a alta umidade após o amadurecimento do grão n  A germinação resulta em uma produtividade mais baixa, devido à diminuição do peso de teste, e isso limita as aplicações do uso final do trigo devido à diminuição da qualidade de grãos. n  A menor qualidade dos grãos, associada à diminuição da produtividade, pode resultar em perdas financeiras importantes para os agricultores e processadores de alimentos: mais de $1 bilhão de dólares por ano *
  • 16. Soluções para prevenir a germinação pré-colheita n  Colher e então secar o trigo na primeira vez que ele atingir 20% de umidade ou – se a secagem não for possível– colher quando atingir 15% de umidade n  O momento ideal para o manejo da pré- colheita é logo após a colheita atingir a maturidade fisiológica n  Os pesquisadores da universidade McGill sugerem o uso do gene indicador de germinação pré-colheita
  • 17. 3. Biológico: Insetos, Plantas Daninhas, Fungos n  26% a 29% das perdas de produção do trigo são causadas por pragas e doenças n  As plantas daninhas diminuem a produção de trigo diretamente, competindo com a cultura pela umidade, luz e nutrientes. n  Os insetos danificam a safra diretamente, mas também muitas vezes espalham doenças virais n  Doenças fúngicas que causam perdas de produção incluem ferrugens das folhas, oídio e pragas fúngicas foliares (septoria, helmintosporiose, mancha marrom, mancha amarela) n  Pulgão: Os pulgões são os principais vetores do vírus do nanismo amarelo do cereal causando perdas enormes de produção n  Lagartas: As pragas mais críticas são: lagarta da espiga, lagarta-do-trigo, lagarta- militar e lagarta-do-cartucho-do-milho, tratadas com inseticidas e controles biológicos n  Percevejos: Nos últimos 20+ anos, barrigas-verdes, Dichelops furcatus (F.) (no Rio Grande do Sul) e Dichelops melacanthus (Dallas) (no Paraná) aumentaram em abundância e têm ocorrido anualmente. Prejuízos podem variar desde a perda total da planta até perdas de 30% da produção nas plantas sobreviventes (Embrapa)
  • 18. Afídeos e soluções para o controle de plantas daninhas: Pesticidas e MIP n  Manejo Integrado de Pragas dependendo da praga, combinando medidas biológicas, mecânicas e químicas n  Lagartas-do-trigo e a lagarta-militar possuem número apreciável de inimigos naturais n  Contra os pulgões podemos usar besouros, larvas de moscas sirfídeas, crisopídeos, vespas parasitas e fungos como Pandora neoaphidise e Zoophthora radicans n  Contra os percevejos, os agentes biológicos Trissolcus basalis, Telenomus podisi, Hexacladia smithii, Trichopoda nitens estão sendo recomendados pela Embrapa n  Herbicidas aumentam o rendimento das culturas de trigo em 21-47% batendo o azevém e a aveia n  Tratamento de sementes com inseticidas para manejo do percevejo, coró, pulgão
  • 19. Soluções contra os fungos n  Os fungicidas são amplamente utilizados no trigo para fazer o manejo de doenças foliares n  Tratamentos de sementes com fungicidas também são comuns uma vez que o oídio, a mancha marrom e a mancha amarela podem ser transmitidos por sementes, portanto o tratamento de sementes com fungicidas antes do plantio pode reduzir o inóculo à base de sementes n  A Ferrugem da folha pode causar perdas de produtividade de grãos de trigo superior a 50% em epidemias graves se os fungicidas não forem aplicados
  • 20. Fontes Imagens Todas as imagens são de nossa propriedade ou são de domínio público Slide 10: https://pubs.ext.vt.edu/424/424-060/424-060_pdf.pdf Slide 13: Wikipedia & AgriLife Today Fontes de informação Slide 5: Indexmundi.com Slide 5: Duke.edu Slide 7: Post-Harvest Losses And Strategies To Reduce Them Report, ACF International, 2014, Parvitt et al. 2010 Slide 8: Kohli and McMahon, 1988 Slide 9: HLPE Report, Food losses and waste in the context of sustainable food systems, June 2014 Slides 10, 11: Virginia Cooperative Extension, Understanding Pre-harvest Sprouting of Wheat, Publication 424-060, 2009, McGill.ca Slides 12: University of Minesota, Pre-harvest management options for wheat Slides 13: Cornell University, UC Davis, Embrapa Slide 14: Croplife.org, Leonard P. Gianessi, Importance of Pesticides for Growing Wheat in Latin America, International Pesticide Benefits Case Study No. 110, November 2014