Ingwersen, Peter - Concepts of Information Science
1. Peter Ingwersen
Conceitos de Ciência da
Informação
In.: VAKKARI, P. CRONIN, B. (ed.)
Conceptions of Library and Information Science: historical, empirical and theoretical
perspectives. London: Taylor Graham, 1992. p.299-312.
Universidade de São Paulo
Apresentação para a disciplina Informação e Cultura (CBD 5210)
Responsáveis: Johanna Wihelmina Smit / Maria de Fátima G. M. Tálamo
Em 28 de Maio de 20008
Aluno: J.C. França
2.
3. Você pode:
Copiar, distribuir, exibir e executar a obra
Criar obras derivadas
Sob as seguintes condições:
Atribuição: Você deve dar crédito ao autor original, da
forma especificada pelo autor ou licenciante.
Uso Não-Comercial: Você não pode utilizar esta obra
com finalidades comerciais.
Compartilhamento pela mesma Licença
Se você alterar, transformar, ou criar outra obra com
base nesta, você somente poderá distribuir a obra
resultante sob uma licença idêntica a esta.
(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/)
4. Prof. Peter Ingwersen
Professor pesquisador
Sua área de atuação inclui:
busca da informação
recuperação interativa da informação (IR)
métodos de avaliação de performance em IR
infometria e webmetria
5. Contato
Department of Information Studies
Royal School of Library and Information
Science, Copenhagen
e-mail: pi@db.dk
homepage: http://www.db.dk/pi/
6. Seções
Introdução
As dimensões da Ciência da Informação
Abordagens científicas da Ciência da
Informação
Tópicos não discutidos
Notas de conclusão
7. Objetivo do texto
Propósito do texto é resumir tendências e
perspectivas observadas em trabalhos de
evento e durante as discussões da Conferência
CoLIS (Conference on Conceptions of Library
and Information Science)
Busca conclusões abrangentes sobre o estado
presente e futuro da ciência da informação
como disciplina científica
8. 2 momentos chave
Copenhagen, Dinamarca, 1977
Tema: “Teoria e Aplicação da Pesquisa em
Informação”
CoLIS
CoLIS 1: Tampere, Finlândia, 1991
9. Copenhagen, Dinamarca,
1977
De Mey apresentou pela primeira vez a quot;visão
cognitivaquot; (em oposição à quot;visão cognitivistaquot;)
da ciência da informação
Foi discutida a hipótese ASK de Belkin (Estado
Anômalo de Conhecimento, Anomalous State of
Knowledge)
Pouco depois, Brookes apresenta sua famosa
equação
10. Tampere, Finlandia, 1991
Visão unificada
foco na esfera humana de transferência de
informação
ênfase nos processos de comunicação entre
o ser humano e tecnologia da informação
(TI), com o propósito de utilização da
informação armazenada
11. Visão cognitiva
De Mey: quot;Any processing of information,
whether perceptual or symbolic, is mediated
by a system of categories or concepts
which, for the information-processing, are a
model of his worldquot;
A ciência cognitiva lida com o estudo sobre
o que é o conhecimento, como ele pode ser
representado e manipulado nas suas formas
mais diversas
12. Visão cognitivista
Visão cognitivista: Estuda elementos que
denotam entidades, independentemente da
esfera em que tais entidades possam
existir. Tem como principal objetivo o estudo
da consciência e da mente (inteligência
artificial, por exemplo)
13. Belkin e o modelo ASK
Modelo ASK (Anomalous State of Knowledge),
Belkin: Você sabe que não sabe algo, mas você
não sabe o que é este algo que você não sabe.
Conta com a visão cognitiva (fenomenológica)
No momento em que o indivíduo constata uma
deficiência em seu estado de conhecimento,
encontra-se em estado anômalo de conhecimento.
Ao tentar obter uma informação ou um conjunto
de informações que possam corrigir essa
deficiência, o indivíduo cria um novo estado de
conhecimento, que será aplicado na situação-
problema, provocando uma nova situação ou uma
transformação de estruturas
14. K [S] + ∆K = K [S + ∆S]
Partindo do ASK (Belkin), Brookes chega a
uma fórmula, denominada quot; Equação
Fundamental da Ciência da Informaçãoquot;
A idéia básica é de que o conhecimento se
dá quando a informação é percebida e
aceita, sendo toda alteração provocada no
estoque mental de saber do indivíduo,
oriunda da interação com estruturas de
informação
15. K [S] + ∆K = K [S + ∆S]
o
devido
termo ∆S
para um
à contribuição
Exprime a
indica o efeito
novo estado
de um novo
passagem de um
dessa
de
conhecimento
Partindo do ASK (Belkin), Brookes chega a
estado de
modificação
conhecimento K
∆K, extraído de
conhecimento
uma fórmula, denominada quot; Equação
[S+∆S]
uma
(anômalo) K[S]
informação
Fundamental da Ciência da Informaçãoquot;
∆I
A idéia básica é de que o conhecimento se
dá quando a informação é percebida e
aceita, sendo toda alteração provocada no
estoque mental de saber do indivíduo,
oriunda da interação com estruturas de
informação
16. Visão unificada
CoLIS demonstra a mudança dramática em
direção a uma visão unificada.
Principais características:
foco na esfera humana de transferência de
informação
ênfase nos processos de comunicação entre
o ser humano e tecnologia da informação
(TI) com o propósito de utilização da
informação armazenada.
17. A questão essencial
Qual abordagem humana, do ponto de vista
epistemológico, representa a melhor maneira de
entender a transferência e o estudo dos
domínios da informação na ciência da
informação?
18. Fim do modelo cognitivo?
Apesar de o modelo cognitivo ter servido de
base para muitas pesquisas, este sofre pressão
por parte de abordagens mais hermenêuticas e
comportamentais para a transferência de
informação
E, no horizonte, aguardam visões lingüístico-
filosóficas e materialistas, prontas para
tomarem parte nas discussões
19. Abordagem pragmática: Armadilha?
As discussões durante a conferência de 1991
enfatizaram a abordagem pragmática em
relação à pesquisa em CIB
Tal abordagem está sujeita, por parte de
diversas visões epistemológicas, a julgamentos
positivos ou ataques impiedosos
Uma solução: diversas visões epistemológicas
contribuindo umas com as outras e produzindo
resultados suplementares, mutuamente não-
excludentes
20. Tópicos a serem abordados
Qual é a verdadeira preocupação da CIB – e
por que? Quais são seus domínios, objetos e
fenômenos de estudo?
A partir de quais abordagens científicas e
teorias são feitos os estudos – e por quais
métodos?
Quais são as questões não discutidas?
Conclusões
21. As dimensões
da Ciência da Informação
A Biblioteconomia forma uma disciplina independente da
Ciência da Informação?
Pode-se sugerir que a Biblioteconomia é pesquisa em
ciência da informação, executada tanto em ambientes de
biblioteca como de serviço de informação
Fenômenos e objetos em estudo na Ciência da
Informação, esboçados por Saracevic, o qual cita Belkin,
1978: Facilitar a efetiva comunicação da informação
desejada (armazenada) entre o gerador humano e o
usuário humano
22. A informação desejada
Noção crucial
Desejo intencional do usuário pela informação
Ênfase está na qualidade da interação entre
geradores e usuários de uma informação registrada
Implica um estudo das razões dos usuários para
adquirir informação, o processo de prover
qualitativamente tal informação, e os processos de
uso e nova geração de informação
23. Com quem se lida?
Lida-se com:
todos os tipos de usuários
diversos níveis de conhecimento
todos os meios de registro
CI: Limitada ao estudo específico dos
fenômenos da comunicação
24. A idéia de informação desejada
Procura entender a geração e
desenvolvimento das necessidades de
informação, dentro da sociedade,
entre grupos específicos de pessoas
ou individualmente
25. 5 áreas de preocupação para a Ciência
da Informação
Segundo Belkin:
transferência da informação em sistemas de
comunicação cognitivos e humanos
a idéia de informação desejada
a efetividade dos sistemas de informação e
transferência de informação
a relação entre informação e gerador
a relação entre informação e usuário
26. Transferência da informação em sistemas
de comunicação cognitivos e humanos
Lida principalmente com a
transferência formal e informal de
informação, por exemplo, a
comunicação científica ou o fluxo de
informação dentro de Instituições
27. A efetividade dos sistemas de informação
e transferência de informação
Estuda métodos e tecnologias que podem
aperfeiçoar a performance e a qualidade
da informação dentro de sistemas de
informação
Preocupa-se com o desenvolvimento de
teorias e caminhos para facilitar os
processos de transferência
28. A relação entre informação e gerador
Geração de conhecimento e modos
de sua análise e representação em
sistemas de informação textuais
Fortemente ligada ao ítem anterior
29. A relação entre informação e usuário
Foca-se na relevância, uso e valor
da informação
31. À direita o usuário pode
Áreas maiores de estudo em ciência da informação
À esquerda temos os
transformar seu desejo por
geradores de textos, bem
informação em solução e uso,
como as características do
através da obtenção de informação
sistema e suas formas de
relevante de um sistema
representação em sistemas de
informação textuais
Usuário Abaixo à direita o
e gerador podem usuário pode decidir
comunicar-se com e transformar-se em
serem influenciados gerador e comunicar
pelo mundo ao redor algo ao mundo
deles
32. Tendências gerais
Transformação do interesse de pesquisa em
relação à acessibilidade e uso do conhecimento
armazenado ou das representações do
conhecimento.
Pode introduzir uma abordagem quase holística à
transferência de informação
33. Tendências gerais
Surgimento de quot;buzzwordsquot;, por exemplo:
pós-modernista, para enfatizar uma
crescente realidade caótica no mundo
adjacente, sem estruturas gerais visíveis
ecologia da informação, isto é, ver a
informação numa estrutura social
conhecimento para a ação, ou seja, a
razão principal essencial à transferência da
informação
34. Tendências gerais
Interesse maior no uso e transformação da
informação em conhecimento nos níveis
individual e social, ao se substituir usuário por
público ou humano
Dever-se-ia estudar mais detalhadamente a
intencionalidade por trás deste processo
35. Tendências/transformações
específicas
informação -> conhecimento
tecnológico -> humano
informação textual -> multimídia
acessibilidade e uso -> processos associados
36. Intencionalidade/implicações
A intencionalidade por trás destas transformações
torna-se de importância crucial para a ciência da
informação
Implicação: Uma razão importante por trás do
desejo por informação é obter conhecimento que
permita realizar algum tipo de ação ou atividade
Tanto na resolução de problemas quanto em
interesses culturais/emocionais
37. Acessibilidade/Uso
Não há contradição entre as tendências citadas e
o foco na acessibilidade e uso
Pois este foco envolve o background dos anos
60/70 e o desenvolvimento rápido na atualidade
A diferença é que, agora, se tem de lidar com tais
assuntos de maneira holística
O que torna mais difícil lidar com sistemas de
informação que incluem multimídia, de uma forma
que seja potencialmente relevante para a
transformação em conhecimento
38. Interação indivíduo/contexto social
A Ciência da Informação terá de lidar com:
grupos sociais muito diferentes
os indivíduos que formam tais grupos
Conseqüentemente, terá que levar em conta a
interação que ocorre entre:
sistemas específicos e o homem
indivíduos num contexto social
39. Instabilidade do modelo
O cenário descrito é altamente complexo
Tal complexidade introduz um nível de incerteza em relação
a quais elementos dos diversos tipos de informação
existentes em documentos (estruturados ou não), podem ser
de maior relevância para a (vagamente definida)
intencionalidade subjacente às (mal-definidas) requisições
por informação
Tais elementos deveriam, em última instância, se
transformar em conhecimento útil para ação
Dentro do modelo descrito, portanto, podemos prever a real
necessidade de modelos de IR capazes de prover acesso
adequado à informação potencialmente relevante
40. Abordagens científicas da
Ciência da Informação
As tendências epistemológicas em geral foram discutidas
anteriormente. Veremos agora o gráfico da evolução das
abordagens científicas desde 1980
A publicação fundamental atual pertinente a todos os
campos que investigam alguma forma de desenho de
sistema é a monografia de Winograd & Flores
A monografia traz a argumentação quot;apropriadaquot; para
justificar a o abandono da abordagem racionalista e a
adoção de um modelo hermenêutico
41. Abordagens científicas contemporâneas da Ciência
da Informação
Obs.: A barra verde indica o tempo efetivo de existência
É importante ressaltar
que tendências similares
estão evoluindo em disciplinas
estreitamente relacionadas,
tais como Informática e
Ciência dos Sistemas
42. Abordagens científicas contemporâneas da Ciência
da Informação
O quê? Como?
É importante ressaltar efetivo de existência
que tendências
Obs.: A barra verde indica o tempo
Baseia-se na interação e
similares estão evoluindo em disciplinas
contexto sociais
estreitamente relacionadas, tais como
Informática e Ciência dos Sistemas
Por quê?
Características
fenomenológicas e
individuais Apesar de mencionado, está morto
praticamente desde o seu surgimento (com a exceção
de alguns setores da inteligência artificial). Por um
motivo simples: A unanimidade em se reconhecer a
superioridade do cérebro humano, se comparado a
processos automatizados de processamento
O quê? Como?
Baseia-se na interação e
contexto sociais
43. A necessidade do pluralismo
metodológico
A respeito das metodologias aplicadas em
estudos de contexto da pesquisa em ciência da
informação, a literatura recente, bem como as
contribuições e discussões que tomaram lugar,
demonstram claramente que o pluralismo
metodológico é necessário na maior parte das
investigações
44. O pluralismo metodológico:
Obrigatório na esfera humana?
O pluralismo metodológico parece ser
obrigatório quando incluímos a esfera humana
como um objeto de investigações. Ambos os
métodos quantitativo e qualitativo são
necessários em cada investigação para o
entendimento da intencionalidade por trás do
quot;conhecimento para açãoquot;, da interatividade que
toma lugar, e dos processos mentais e
comportamentais resultantes que ocorrem
durante a transferência de informação
45. O que é essencial se entender?
Torna-se mais essencial do que nunca
entender o que e o por quê para
produzir o como, isto é, soluções efetivas
para os problemas de informação
46. Questões hermenêuticas
específicas
Várias contribuições e discussões
centram-se em torno da abordagem
hermenêutica da pesquisa em CIB
Entretanto, como foi apontado por Hoel e
Capurro, a hermenêutica parece muito
difícil de aplicar e muitos dos problemas
metodológicos estão sem solução
47. A metáfora:
Thrownness x Breakdown
O autor exemplifica, dizendo que o
pesquisador tem de estar em modo
automático [thrownness], preocupado
tanto com a hermenêutica em si quanto
com o objeto a qual ela será aplicada
no entanto, os proponentes parecem
sofrer um estado de colapso
[breakdown]
48. As implicações da abordagem
hermenêutica
Isto implica a concentração em questões cruciais tais
como atinência, relevância, construção de modelos de
usuário e solicitação, ergonomia de interface etc.
Além disso, é necessário a análise das metas, tarefas,
preferências e valores de indivíduos e grupos sociais, em
resumo, métodos que permitam a análise hermenêutica
de tarefa
Naturalmente, deve-se exigir tais análises para melhorar
os resultados já obtidos das análises cognitivas de
tarefa bem como métodos sócio-comportamentais!
49. A opinião do autor
O autor se mostra otimista em relação aos
resultados e contribuição que a abordagem
hermenêutica pode trazer à pesquisa em
Ciência da Informação
Ao mesmo tempo ele considera tal
abordagem como representação, em meta-
nível, das visões cognitiva, fenomenológica e
socio-comportamental da transferência de
informação
50. Tópicos não discutidos
Em contraste com as conferências anteriores,
não houve argumentação intensiva sobre o
significado de conceitos como dado,
informação, conhecimento, baseado em
conhecimento, inteligência ou sistemas
inteligentes
Situação peculiar mas favorável
51. Definições aceitas
sistemas de informação são sistemas de dados
sistemas inteligentes são sistemas baseados em
conhecimento, desenhados para incluir conhecimento
de como ajudar a inteligência natural do homem
informação é dado gerado e percebido que pode
transformar o estado de conhecimento, produzindo
vários tipos de ação
52. O foco das discussões
As discussões focaram em grande detalhe
os papéis dos conceitos e suas
manifestações na ciência da informação.
Para o autor, isto demonstra um certo
grau de auto-convicção entre os membros
da comunidade – e talvez a maior
maturidade da disciplina.
53. Notas de conclusão
A Ciência da Informação parece estar
no caminho certo
Durante a última década, forte ênfase
foi posta na exploração de
possibilidades de cooperação entre
tecnologia e a esfera humana a
respeito da efetiva transferência de
informação armazenada em vários
meios
54. Domínios fundamentais
biblio(ciencio/sócio)metria
teoria da recuperação de informação, incluindo
questões de representação
desenho e administração de sistemas
(recuperação) de informação baseados num
entendimento maior de conceitos tais como
informação desejada e uso de informação
55. Contexto mais abrangente
A informação em si é vista num contexto muito mais
abrangente do que há uma década, levando à
investigação de multimídia e de grupos sociais
diversificados
Conseqüentemente, os aspectos aplicados do campo,
isto é, biblioteconomia e documentação, estão
ampliados por uma multidão de aplicações e
demandas de informação e serviços
56. Exportação e intercâmbio
Embora a CIB tenha importado muitas teorias,
pontos de vista e metodologias de outras disciplinas,
a re-exportação bem como a exportação ímpar
tomou lugar nos anos oitenta – freqüentemente no
nível aplicado.
Informática
Ciência de Sistemas
IA
Administração e aplicação de Multimídias
57. Exemplos de intercâmbio
Os elos óbvios com a Informática, por exemplo, são
freqüentemente explorados nos projetos Esprit
Desenho de interface e construção baseada em
conhecimento são áreas em que, de forma recorrente, a IA
se favorece da contribuição da CIB e também se utiliza
disso no Esprit
Os domínios multimídia estão atualmente fazendo esforços
consideráveis para incluir processos de recuperação –
através dos quais se pode observar a ocorrência de
reinvenção de alguns elementos da IR
Administração de informação e, em particular, avaliação e
administração de pesquisa em escala nacional são domínios
onde a análise de citação claramente demonstra algumas
exportações dos modelos bibliométricos
58. Palavra final do autor
Para o autor, quot;caso se tome por certo
uma abordagem holística inerente aos
conceitos de ecologia da informação e
acessibilidade e uso e conhecimento
para ação apresentados neste evento,
seremos obrigados a praticar uma
promoção mais ativa de nossas
descobertas em campos relacionados.quot;
60. Thrownness
Um estado automático [thrownness] é
em geral associado a uma capacidade das
pessoas de executar atividades mentais
ou interações físicas na vida cotidiana
com o ambiente de uma forma mais
suave e mais ou menos subconsciente,
por exemplo com base no uso de
conhecimento tácito.
61. Throwness - Exemplos
Dirigir um veículo
Atuar socialmente em festas
Fazer a manutenção de motocicletas tal
como Robert Pirsig (Zen e a Arte de
Manutenção de Motocicletas)
62. Breakdown - Exemplos
Situações similares ao colapso [breakdown]
hermenêutico podem acontecer:
durante o aprendizado de uma atividade
quando não se lembra como acertar o relógio
do DVD
quando não se tem idéia de onde é a festa
ou não se pode arrumar o carburador da moto
63. Breakdown e Intencionalidade
Com freqüência nessas ocasiões entra-se no
cenário da ciência da informação, por exemplo,
ao tentar consultar a lista telefônica ou
manuais de manutenção. A intencionalidade que
leva ao desejo por informação com muita
freqüência constitui uma situação de colapso
[breakdown]
64. Breakdown e Sistemas
Com relação à recuperação de informação, isto
implicaria tanto no desenho de sistemas de
informação e interfaces ao usuário que
suportassem thrownness como parte do próprio
processo de recuperação, para trazer o usuário de
volta ao estado automático perante o problema,
meta ou interesse em questão.
Além do mais, tais desenhos deveriam incorporar
meios adaptativos no sistema para evitar
breakdown quando confrontados com o usuário que
o interroga
65. A argumentação de
Winograd & Flores
O conhecimento não é construído através da
transferência de informação (ou seja, a
representação de objetos em um determinado
universo), mas é o resultado da interpretação
em um determinado contexto. Assim, a dimensão
social é vista como essencial na análise da
comunicação interpessoal
66. Esprit (1994/1998)
Programa em tecnologia da informação, parte
do Programa Framework da CE
Programa integrado de pesquisa e
desenvolvimento de projetos tecnológicos
Gerenciado pelo DG III (Directorate General
for Industry) da Comunidade Européia
8 áreas relacionadas de pesquisa
67. Esprit - Áreas de pesquisa
Pesquisa de longo prazo
Tecnologias de software
Tecnologias para componentes e subsistemas
Sistemas multimídia
OMI (Open Microprocessor Systems Initiative)
Computação e Redes de alta performance
Tecnologias ligadas a processos de negócios
Integração em manufatura