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  • 17. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Amostra “Doentes” - Divisão Grupo “DIB” Amostra Grupo “Tradicional” 72 n 84 55 Média de Idades 52 56 Mediana de Idades 49 74% Sexo Feminino 62% 26% Sexo Masculino 38% Aumentar número de respostas! LIMITAÇÃO TEMPORAL
  • 18. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Avaliação da Satisfação Global Grupo “Profissionais de Enfermagem” para a tecnologia DIB Doentes: Grupo “DIB” Doentes: Grupo “Terapêutica Tradicional” Unidades Percentuais de Utilidade 86% 88% 68% Conversão em escala % de utilidade.
  • 19. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Resultados de Satisfação DIB vs Terapêutica Convencional T-Test p-value = 0,000 Evidência de diferença estatisticamente significativa. DIB vs Enfermeiros T-Test p-value = 0,374 Não há evidência de diferença estatisticamente significativa. DIB vs Terap. Conv. vs Satisfação χ2 p-value = 0,000 Evidência de associação estatisticamente significativa. Intervalo de Confiança de 95%.
  • 20. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Preparação nos Serviços Clínicos Tempo de Preparação (minutos) Número médio de DIBs preparados Média 11 1 Mediana 10 1 SF: 30 minutos
  • 21. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Estudo de Custos (i) o custo teórico da produção de um DIB em ambas as situações (serviços farmacêuticos vs serviços clínicos); (ii) o custo da produção efectiva , no período compreendido entre os meses de Março a Junho de 2011 na UPE; (iii) e o custo do mesmo volume de produção se fosse efectuado nos serviços clínicos.
  • 22. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Custo Teórico de Produção Unitária de DIBs – Dor Aguda 6,86€
  • 23. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Avaliação de Custo da Produção Efectiva Dor Aguda Mês Nº DIB Entradas na UPE DIB por Entrada Custo Total UPE Custo Total SC Diferença [SC-UPE] Diferença por DIB Março 66 29 2,28 7.412,00 € 8.503,81 € 1.091,81 € 16,54 € Abril 87 21 4,14 9.702,49 € 11.474,01 € 1.771,52 € 20,36 € Maio 12 8 1,50 1.448,72 € 1.528,73 € 80,01 € 6,67 € Junho 7 6 1,17 850,09 € 849,88 € -0,21 € -0,03 € Total 172 64 19.413,30 € 22.356,43 € 2.943,12 € -13,16% UPE pré-instalada
  • 24. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Rácio Custo-Utilidade Incremental [adaptado] RCUI = (Custo DIB – Custo Trad.) / (Utilidade DIB – Utilidade Trad.)       Custo acrescido de 0,33€ na produção de DIB relativamente aos métodos convencionais.
  • 25. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Ponderação da Produção Dor Aguda vs Dor Crónica Aumento do stock de máquinas perfusoras nos serviços clínicos.
  • 26. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Avaliação da Prescrição de Analgesia em Cuidados Paliativos O estudo de prescrição de analgesia em cuidados paliativos decorreu entre os dias 1 de Janeiro de 2011 e 30 de Abril de 2011, sendo reportados dados de prescrição à data de internamento ou reinternamento, num total de 250 doentes , através do sistema informático integrado de prescrição do IPO Porto.
  • 27. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Perfil de Prescrição de Analgesia
  • 28. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Perfil de Prescrição de Analgesia (ii)
  • 29. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Preparação para Cuidados Paliativos Internamento Início gradual de produção de DIB para a consulta de paliativos. Ambulatório
  • 30. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Conclusões
  • 31. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Conclusões DIB Evidência de diferença significativa na satisfação dos doentes que utilizam DIB. Sem evidência de vantagens significativas na utilização em regime de internamento. Ambulatório
  • 32. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis | Bruno Costa | 2011 Conclusões (ii) Serviços Clínicos Serv. Farmacêuticos + 6€/DIB Dados Epidemiológicos de Complicações 2x € Custos Indirectos
  • 33. Estudo Exploratório de Custo-Utilidade da Produção de Dispositivos Portáteis para Administração de Analgesia, numa Unidade Centralizada de Preparação de Estéreis Bruno Filipe de Azevedo Costa Orientação: Professor Doutor Rui Couto Viana Dissertação de Mestrado em Gestão e Economia de Serviços de Saúde

Notes de l'éditeur

  1. No contexto da dor , importa compreender as suas consequências . No sistema de saúde actual a excelência da prestação de cuidados por equipas multidisciplinares assume-se como fundamental. Num mundo em constante mutação a evolução científica apresenta contínuas inovações. Na perspectiva da dor, tanto ao nível da dor crónica como aguda são possíveis mais-valias. No entanto, esta área carece de melhor compreensão e ponderação, perspectivando a qualidade de vida do doente e a sustentabilidade do sistema de saúde.
  2. De facto, a missão de definir a dor não tem demonstrado uma tarefa fácil, há mesmo quem apelide essa missão de enigma [10]. A etimologia grega e latina da palavra “dor” apontam para a questão da “punição” [10]. Actualmente, e de uma forma resumida, define-se a dor como uma experiência sensorial e emocional, com potencial, actual ou futuro, de dano para o organismo [8 - 10]. Descrever a dor não se limita à “fotografia” da sensação dolorosa. Importa compreender todos os fenómenos nos circuitos da dor. Numa fase inicial, e bastante superficial, há a considerar as três componentes importantes da dor: (i) a nível sensorial discrimina-se a informação relativa à intensidade, qualidade e situação espacial e temporal do estímulo doloroso; (ii) a nível emocional, a importância das condições comportamentais do indivíduo afectam de forma dramática a sensação dolorosa; e (iii) a nível cognitivo, dá-se a ponderação dos comportamentos individuais adquiridos em experiências anteriores, podendo haver bloqueio, modulação ou amplificação da percepção do estímulo doloroso.
  3. A percepção de dor não deve ser encarada como a simples resposta a estímulos, pois depende, em grande medida, da experiência, da aprendizagem cultural, do significado pessoal da situação e ainda de factores intrínsecos. A cultura influencia o limiar da dor, a tolerância à dor e a expressão dolorosa. O limiar da dor é definido como o ponto no qual o indivíduo detecta o estímulo de dor. A subjectividade é presença constante quando se fala de experiências dolorosas. Nem todos os doentes a encaram e/ou resistem da mesma forma, daí que a sua classificação seja uma tarefa ainda mais complexa. Habitualmente são utilizadas escalas de intensidade de dor, que podem ser de 3 tipos: numéricas, analógicas (ou verbais) e visuais (com recurso a imagens, habitualmente de expressões faciais).
  4. Por fim, teremos, ainda, a considerar a classificação de dor, de acordo com a sua duração. Assim, definiremos como dor aguda um episódio de dor de curta duração, e por dor crónica as situações patológicas de continuação da dor por períodos mais prolongados. A dor aguda, se não for devidamente tratada, pode evoluir para um quadro de dor crónica, com menor resposta ao tratamento e, consequentemente, com uma diminuição da qualidade de vida do doente. Neste trabalho a abordagem central primária centrar-se-á na dor pós-operatória. Esta é considerada uma forma de dor aguda, de duração limitada, mas não menos importante, não devendo por isso ser subvalorizada. A classificação temporal não é unânime, embora se possa considerar o tempo de 6 meses como aquele mais vezes considerado como ponto de transição entre a dor aguda e a dor crónica.
  5. O recente avanço tecnológico, no domínio do diagnóstico e tratamento precoce do cancro, transformou uma patologia tradicionalmente fatal numa doença crónica, de duração incerta [9]. As promessas de cura ou de prolongamento da sobrevida dos doentes oncológicos incluem o correcto tratamento dos sintomas dolorosos, integrados no conceito global da máxima qualidade de vida possível [9]. A dor é um dos sintomas mais frequentes no doente oncológico, sendo que esta ocorre em aproximadamente 25% dos doentes com diagnóstico recente, em 30% dos doentes que se encontram em tratamento e em 75% dos doentes com doença avançada. A dor oncológica pode estar relacionada com o tumor, com a terapêutica oncológica efectuada ou, ainda, dever-se a uma patologia pré-existente (dor crónica) [13, 27]. A dor oncológica afecta milhões de pessoas em todo o mundo, todos os dias. Este é um dos sintomas mais frequentes nos doentes oncológicos. De facto, esta pode ser perfeitamente controlada em 80 a 90% dos doentes, mas fazer uma estimativa exacta de entre as pessoas que morreram com cancro nos últimos anos quantas experienciaram episódios de dor continua impossível [13]. Apesar dos grandes avanços na terapêutica da dor oncológica, nas duas últimas décadas, esta continua a ser um problema de saúde pública à escala mundial [13]. Da análise de estudos nesta área, facilmente se compreende que a dor oncológica é prevalente em todos os estadios da doença e poderá mesmo ser o primeiro sintoma do cancro. Quando tal acontece, habitualmente, estamos na presença de doentes em estadios avançados ou terminais da doença [13]. Neste âmbito, torna-se importante compreender se a localização do tumor tem alguma influência na dor. Na verdade, da análise de diferentes estudos há um conjunto limitado de situações em que mais de 70 % dos doentes referem sintomatologia dolorosa, são eles: (i) cancro da cabeça e pescoço; (ii) cancro no aparelho genito-urinário; (iii) cancro do esófago; e (iv) cancro da próstata [13]. Numa revisão bibliográfica de 12 estudos, envolvendo 2600 doentes oncológicos, em países desenvolvidos, a Organização Mundial de Saúde reportou a existência de dor não controlada em 50% doentes. Da mesma forma, concluiu que 30 a 50% dos doentes oncológicos já tiveram sintomatologia dolorosa ou estão a efectuar tratamento nesse sentido [9]. A dor é um motivo causador de stress nos doentes oncológicos e para as pessoas que os rodeiam, representando o descontrolo do doente a nível social, psicológico e ocupacional [9]. Por outro lado, a permanência dos sintomas dolorosos será motivo de ansiedade, depressão, desespero e sofrimento [9]. O panorama não se anunciaria como animador, mas, na prática, é possível eliminar a dor em 90% dos doentes oncológicos, daí que a grande maioria da dor oncológica, nas condições actuais, seja completamente desnecessária [9].
  6. A preparação de DIB nas enfermarias, dos serviços clínicos hospitalares, ocorre nas mesmas condições da preparação da restante medicação. De forma resumida, tudo se processa numa bancada em sala específica, sem controlo adequado da qualidade do ar ou mesmo pressurização da sala, de forma a obter um ambiente estéril. Ao longo dos últimos anos, muito se tem discutido essas mesmas condições e a necessidade de melhores condições de assepsia, em especial, para as preparações administradas por via endovenosa. A prática e a limitação de custos não tem possibilitado, de forma geral, a instalação de salas estéreis e câmaras de fluxo laminar na generalidade dos serviços clínicos, pelo que apenas aqueles com necessidades especiais dispõem destes equipamentos. Assim, nos casos mais sensíveis a preparação deverá ocorrer em locais alternativos, dentro da estrutura do hospital. Em Portugal, e de uma forma geral nos países desenvolvidos, começam a surgir, como alternativa, as unidades centralizadas de produção de estéreis, ao nível dos serviços farmacêuticos. No caso do IPO Porto, apenas o Serviço de Transplantes de Medula Óssea, dadas as suas particularidades e especificidade dos doentes, dispõe deste tipo de equipamento. De acordo com o descrito no ponto anterior, a tendência das últimas décadas será a instalação de unidades centralizadas de produção de estéreis, que cumpram todos os requisitos legais, permitindo a preparação, pelo menos, dos produtos mais sensíveis. No caso do IPO Porto, foi instalada, no decurso do estudo, uma unidade ao nível dos Serviços Farmacêuticos, que pretende dar resposta à preparação de bolsas de nutrição parentérica para doentes pediátricos e dispositivos portáteis de administração de analgesia para os doentes da instituição, assim como de algumas outras situações pontuais que se venham a justificar. Numa fase inicial, apenas foram contemplados os DIB para protocolos de dor pós-cirúrgica, sendo que posteriormente também os DIB para dor crónica foram incluídos.
  7. A instalação da Unidade de Preparação de Estéreis (UPE) obedeceu a todos os requisitos legais [46] e às especificidades da instituição, desenvolvendo-se em 3 espaços distintos: (i) uma sala de apoio/vestiário, que funciona como porta de entrada na unidade; (ii) uma antecâmara, com pressão positiva, onde se desenvolvem as actividades de preparação para o acto de produção; e (iii) a sala estéril de produção, também com pressão positiva, que dispõe de duas câmaras de fluxo laminar horizontal. A UPE utiliza, ainda, a unidade de produção de não estéreis, localizada na sala ao lado, para as actividades de limpeza do material a utilizar no processo produtivo. As câmaras de fluxo laminar horizontal estão destinadas a proteger a preparação, impulsionando o fluxo de ar na direcção do operador. Pelo contrário, nas câmara de fluxo laminar vertical o fluxo é direccionado de cima para baixo, criando um isolamento ao ambiente da câmara onde se poderão preparar substâncias potencialmente perigosas sem risco de contaminação do operador.
  8. Não uso do QALY… limitação! Impossibilidade de converter em anos de vida!!!
  9. A análise das características específicas consequentes da divisão da amostra em dois grupos torna-se fundamental para determinar a validade das conclusões a tirar dos dados obtidos. Desta forma, foi efectuada uma verificação das condições de comparabilidade entre os dois grupos de amostras da população “doentes”, no que à distribuição de idades diz respeito. Da análise representada no gráfico 4.8 pode verificar-se que o p-value obriga à rejeição da hipótese nula, ou seja, os resultados da análise devem ser lidos com precaução, uma vez que o perfil etário dos dois grupos não é coincidente. Dadas as condicionantes anteriores, efectuou-se um gráfico de caixas de bigodes (gráfico 4.9), com o objectivo de melhor compreender as diferenças entre os grupos. Dessa análise pode observar-se que ambos os grupos amostrais apresentam enviesamentos, sendo o perfil médio relativamente coincidente. Verifica-se um reduzido número de outliers, em ambos os casos, para idades mais elevadas. Assim, considerou-se que a diferença obtida na análise anterior, apesar de estatisticamente significativa, não será um obstáculo para a obtenção de conclusões válidas. Para esta situação em muito contribuiu a limitação temporal para o término do projecto.
  10. O objectivo principal desta etapa do estudo é conhecer a utilidade dos DIB, para tal foi decidido estudar a satisfação, avaliando-a numa escala de 1 a 5, em que: 1 – Muito insatisfeito; 2 – Insatisfeito; 3 – Aceitável; 4 – Satisfeito; e 5 – Muito Satisfeito.
  11. Com o objectivo de comparar os resultados dos diferentes grupos foram aplicados testes de comparação de médias de populações independentes. Para um intervalo de confiança de 95% obtiveram-se os seguintes resultados: - O T-Test para comparação dos dois grupos de doentes (DIB vs terapêutica convencional) resultou num p-value de 0,000. Desta forma, rejeita-se a hipótese da igualdade de médias para qualquer nível de significância, podendo afirmar-se a evidência da existência de uma diferença estatisticamente significativa entre os resultados obtidos para as duas amostras de “doentes”. - O T-Test para a comparação do grupo de doentes tratado com DIB e os enfermeiros inquiridos resultou num p-value de 0,374, portanto superior a α. Assim, aceita-se a hipótese de igualdade de médias para qualquer nível de significância, podendo afirmar-se que não existe diferença significativa entre as duas populações em estudo. - O Teste do Qui-Quadrado para a eventual associação do uso de DIB ao aumento da satisfação ponderou os resultados do grupo de doentes tratado com DIB e os doentes tratados com métodos convencionais. Deste estudo, obteve-se um p-value de 0,000 (apêndice 1), que sendo inferior a α leva à rejeição da hipótese nula, de não associação . Deste modo, pode afirmar-se a existência de uma relação significativa entre o aumento de satisfação verificado e a utilização de DIB.
  12. Estudo de custos directos (sem considerar custos com instalações, equipamentos, formação de profissionais especializados e custo de oportunidade); Sem ponderação do custo de complicações; Economia de Escala; 6,86€ de custo acrescido das UPE facilmente se anula na redução dos custos de tratamento de complicações.
  13. Poderia não representar um valor significativo, mas atendendo à UPE já instalada e com disponibilidade (à data) de tempo, espaço e recursos humanos, o caso muda de figura.
  14. RCUI = (Custo DIB – Custo Trad.) / (Utilidade DIB – Utilidade Trad.)   Com recurso aos pontos anteriores do trabalho facilmente encontramos os dados para a aplicação da fórmula. O custo médio de produção de um DIB na UPE será de 135,11€. O custo dos métodos tradicionais será idêntico ao custo de produção de um DIB nos serviços clínicos (128,24€), acrescido do diferencial entre as técnicas (0,31€), conforme descrito anteriormente. De acordo com os resultados do estudo de satisfação a utilidade de um DIB situa-se nos 88% e das técnicas tradicionais nas 68%. Uma análise deste tipo, deveria incorporar todos os custos directos e indirectos, mas dada a indisponibilidade de estudos epidemiológicos que permitam a generalização dos conceitos associados ao custo das complicações, e dado que o seu valor por DIB poderá variar entre os 128,79€ e os 209,35€, optou-se por não considerar este valor nesta análise.   RCUI = (135,11€ – 128,55€) / (88 – 68) = 6,56 / 20 = 0,33   Do cálculo anterior, fica demonstrada a existência de um custo extra de 0,33€ na produção de um DIB, por cada unidade de utilidade. Verificando-se a ausência de metodologias específicas validadas para a análise de tecnologias da saúde e dada a dificuldade de aplicação do conceito QALY a esta situação, optou-se por ponderar os resultados de satisfação a unidades percentuais, obtendo assim um resultado que foi designado por unidades percentuais de utilidade.
  15. Enorme volume de preparação para a UPE Impossível de dar resposta De facto, nas unidades de internamento a resposta é eficaz e com recurso à via SC, com a consequente diminuição do risco de complicações.
  16. Nas condições actuais, a preparação de DIB para as unidades de cuidados paliativos não será justificável. Se por um lado estas dispõem de um mecanismo de administração através de “seringa portátil” que confere alguma autonomia e mobilidade, por outro voltamos a apresentar as limitações do ambiente de internamento, que se opõem às vantagens da utilização de DIB. De qualquer forma, esta opção deverá ser, no futuro, equacionada para os doentes em tratamento em regime de ambulatório, sendo possível reduzir os gastos com internamento, mantendo a terapêutica mais eficaz, preparada nas condições ideais e beneficiar das vantagens em termos de utilidade e qualidade de vida. Deve referir-se que na fase final do estudo a UPE iniciou a preparação de DIB, de forma gradual, para os doentes em regime de ambulatório, das consultas de dor e de cuidados paliativos.
  17. A realização deste projecto envolveu o desenvolvimento de um conjunto de análises autónomas, aplicando metodologias de avaliação da satisfação e de medição de custos, assim como a adaptação de conceitos da farmacoeconomia aplicados à avaliação de tecnologias da saúde. Ao longo do último capítulo, foram apresentados e comentados os resultados, tecendo-se, de imediato, conclusões preliminares. Assim, nas próximas páginas, mais do que concluir, far-se-á um resumo integrado das conclusões que saíram das diferentes análises individuais.   Como concluído na avaliação dos resultados dos inquéritos de satisfação da utilização de DIB, ficou demonstrada a evidência de diferença significativa na satisfação dos doentes tratados com DIB e dos doentes que utilizaram métodos tradicionais, estando esta aumentada nos casos em que foram utilizados dispositivos portáteis. De qualquer forma, na prática, não se verificou que as vantagens da sua utilização em regime de internamento hospitalar sejam claramente significativas. Deste modo, pode concluir-se que as vantagens se aplicam essencialmente aos doentes que não possuam outros motivos para o internamento hospitalar, possibilitando-lhes uma alta médica precoce, com consequente elevação da qualidade de vida.
  18. A análise de custos directos permite a obtenção de dados que avaliam os gastos efectivos, não dependentes de situações inesperadas ou do acaso, sendo que se obteve um diferencial de cerca de 6€ entre o custo directo de produção de um DIB nos serviços clínicos e na UPE, com maior investimento na unidade centralizada. Em paralelo, verificou-se que a utilização de sistemas tradicionais de administração acresce 0,31€ ao valor anteriormente calculado. De qualquer forma, a avaliação de custos não deve ponderar apenas os gastos directos com a produção em si, mas também todas as situações de investimento a priori ou posteriores à produção, mesmo que não sejam certos e dependam de alguma probabilidade. Na prática, não se revelou possível efectuar esta análise a fundo. A dificuldade em obter dados epidemiológicos para a população portuguesa, dada a ausência de estudos específicos, transformou-se num obstáculo intransponível, sendo que o resultado obtido para os gastos indirectos não será absoluto. Mesmo assim, e com recurso a estudos norte-americanos, pode afirmar-se que os gastos indirectos podem elevar os custos de produção a valores próximos do dobro do valor de investimento base calculado, com maior impacto na produção ao nível dos serviços clínicos, uma vez que neste caso não se torna possível a aplicação de um ambiente perfeitamente estéril.