Este documento fornece um resumo da vida e obras de dois importantes autores portugueses: Eça de Queirós do século XIX e Vergílio Ferreira do século XX. O documento inclui informações biográficas sobre cada autor, listas de suas principais obras e anexos adicionais.
Eça de Queirós e Vergílio Ferreira: Vidas e obras de dois grandes escritores portugueses
1. Escola Básica Dr. Bissaya Barreto
Beatriz Pires, do 9ºB
Castanheira de Pera, 30 de Outubro de 2011
2. Escola Básica Dr. Bissaya Barreto
Beatriz Pires, nº3 do 9ºB
Trabalho elaborado para a disciplina de Língua Portuguesa
Professora: Cristina Delgado
Castanheira de Pera, 30 de Outubro de 2011 Pág. - 1 -
3. Sumário
Introdução Página 3
Vida de Eça de Queirós Página 4
Obras de Eça de Queirós Página 5
Vida de Vergílio Ferreira Página 6
Obras de Vergílio Ferreira Página 7
Conclusão Página 8
Bibliografia do trabalho Página 9
Anexo 1 – Família de Eça de Queirós Página 11
Anexo 2 – “Os vencidos da vida” Página 12
Anexo 3 – Família de Vergílio Página 13
Ferreira
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4. Introdução
Neste trabalho vou abordar a vida e a obra de Eça de Queirós (século XIX) e
Vergílio Ferreira (século XX), dois grandes autores portugueses.
Estes autores, actualmente, são objecto de estudo do 9º ano. As suas obras são
parte integrante do programae é neste âmbito que vou realizar o trabalho sobre eles.
Abordando a vida desde o nascimento até à sua morte, falando das suas obras,
vou procurar resumir e explicar os conteúdos de forma interessante.
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5. Biografia de Eça de Queirós
José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de
Varzim, e foi criado por uma ama até aos 6 anos de idade.Depois, até aos 10 anos de
idade viveu com os avós paternos, e com esta idade foi
para o Colégio da Lapa, no Porto, onde foi aluno de
Ramalho Ortigão (escritor português), com quem publicou
“As Farpas”, anos mais tarde.
Em 1861 foi estudar para Coimbra. Enquanto
estudante também participou no Teatro Académico e na
vida boémia coimbrã. Fez parte do grupo académico
“Escola de Coimbra”, liderado por Antero de Quental e
Teófilo Braga, em que se manifestou contra a “Escola do
Elogio Mútuo” (Lisboa), liderada por António Feliciano de
Castilho. Este conflito entre as ideias destes grupos ficou conhecido como “Questão
Coimbrã”. Foi em Coimbra que Eça de Queirós começou a escrever.
Por meados de 1866, Eça foi para Lisboa, onde exerceu advocacia, mas de
forma passageira e rápida. Um ano depois, foi nomeado Director do jornal político
“Distrito de Évora”. Em 1869, esteve na inauguração do Canal do Suez, e viajou pelo
Oriente, onde recolheu dados para uma produção literária. Quando regressou, seguiu
definitivamente a carreira consular, exercendo o cargo de Administrador do Concelho
de Leiria, o que o inspirou para o romance “O Crime do Padre Amaro”.
Em 1871, participou nas “Conferências Democráticas do Casino”, que
protestavam contra a situação do país.
Foi nomeado cônsul em Havana (Cuba), em 1873, e em 1888 exerceu o cargo
de cônsul de Paris, realizando-se assim a sua maior ambição. Foi também, neste ano
que publicou a sua obra-prima, “Os Maias”. Enquanto viveu no estrangeiro teve um
grande contacto com as correntes universais de ideias desse tempo, o que o
influenciou na sua personalidade e criação literária.
Casou aos 40 anos, com Emília de Resende, com quem teve quatro filhos e
faleceu no ano de 1900, em Paris.
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6. Obras de Eça de Queirós
“O Mistério da Estrada de Sintra” – 1870
“O Crime do Padre Amaro” – 1875
“A Tragédia da Rua das Flores” – 1877/1878
“O Primo Basílio” – 1878
“O Mandarim” – 1880
“A Relíquia” – 1887
“Os Maias” – 1888
“Uma Campanha Alegre” – 1890/1891
“O Tesouro” – 1893
“A Aia” – 1894
“Adão e Eva no Paraíso” – 1897
“Correspondência de Fradique Mendes” – 1900
“A Ilustre Casa de Ramires” – 1900
Depois da morte do autor, foram publicadas mais obras suas:
“A Cidade e as Serras” – 1901
“Contos” – 1902
“Prosas Bárbaras” – 1903
“Cartas de Inglaterra” – 1905
“Ecos de Paris” – 1905
“Cartas Familiares e Bilhetes de Paris” – 1907
“Notas Contemporâneas” – 1909
“Últimas Páginas” – 1912
“A Capital” – 1925
“O Conde de Abranhos” – 1925
“Alves & Companhia” – 1925
“Correspondência” – 1925
“O Egipto” – 1926
“Cartas Inéditas de Fradique Mendes” – 1929
“Eça de Queirós entre os Seus – Cartas Íntimas” – 1949
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7. Biografia de Vergílio
Ferreira
Vergílio António Ferreira nasceu em Melo, no concelho de Gouveia, em 1916.
Durante a sua infância, viveu com dois irmãos, criados por duas tias e pela avó
materna. Com 10 anos, entrou no Seminário Menor do Fundão, onde esteve durante
seis anos, o que o inspirou a escrever o romance “Manhã Submersa”.
Em 1935, conclui o curso Liceal, no Liceu
Afonso Albuquerque, na Guarda. No ano de 1940,
licenciou-se em Filologia Clássica, na Faculdade de
Letras da Universidade de Coimbra, fazendo parte da
Tuna Académica.
Apoiava os ideais existencialistas e humanistas,
por esse motivo as suas obras se caracterizam pela
reflexão acerca do sentido da Vida e da Morte e, do
Homem e o Mundo.
Em 1942, iniciou a carreira de docente, em
Faro. Dois anos mais tarde foi para Bragança e, um ano depois, foi para o Liceu de
Évora. Esta cidade, onde residiu durante catorze anos, serviu-lhe de inspiração para
uma grande obra sua, “Aparição” (1959).
Vergílio Ferreira casou, em 1946, com Regina Kasprzykowski, com quem teve
um filho. E, no ano de 1959, começou a leccionar no Liceu Camões, em Lisboa, onde
permaneceu até se aposentar.
Recebeu, um elevado número de prémios, entre os quais se destaca o “Prémio
Camões”, arrecadado em 1992, pelo mérito da sua obra completa.
Em 1996, faleceu, no seu escritório de Lisboa. Ficou sepultado na sua terra
natal, como sempre desejara: “virado para a serra”.
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8. Obras de Vergílio Ferreira
“O Caminho fica Longe” – 1943
“Onde Tudo foi Morrendo” – 1944
“Vagão ‘J’” – 1946
“Mudança” – 1949
“A Face Sangrenta” – 1953
“Manhã Submersa” – 1953
“Aparição” – 1959
“Cântico Final” – 1960
“Estrela Polar” – 1962
“Apelo da Noite” – 1963
“Alegria Breve” – 1965
“Nítido Nulo” – 1971
“Apenas Homens” – 1972
“Rápida, a Sombra” – 1974
“Contos” – 1976
“Signo Sinal” – 1979
“Para Sempre” – 1983
“Uma Esplanada Sobre o Mar” – 1986
“Até ao Fim” – 1987
“Em Nome da Terra” – 1990
“Na Tua Face” – 1993
“Cartas a Sandra” – 1996
Vergílio Ferreira, também escreveu Ensaios e Diários, entre os quais:
“Carta ao Futuro” – ensaio de 1958
“Invocação ao Meu Corpo” – ensaio de 1969
“Arte Tempo” – ensaio de 1988
“Pensar” – diário de 1992
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9. Conclusão
Achei interessante ficar a conhecer melhor estes escritores. Confesso que fiquei
curiosa por encontrar e ler algumas obras de ambos: “O Mistério da Estrada de Sintra”
e “A Tragédia da Rua das Flores”, de Eça de Queirós, e “Aparição”, de Vergílio Ferreira.
O pouco que li acerca destes autores e da sua bibliografia bastou para perceber
o seu valor e interesse: Eça de Queirós, pelos títulos das obras, que me despertaram a
atenção; mas,também, Vergílio Ferreira dá grandes provas de que fora um magnífico
escritor, pela quantidade de prémios que obteve durante a sua vida.
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10. Bibliografia
FERREIRA, Ida Lisa; LOPES, Maria de Fátima; MENDES, Roberto – Focus/ L.P./ 9º
ano. Santillana, 2003 (manual escolar)
“Guia para a Elaboração de um Trabalho de Pesquisa” cedido pela professora
de Língua Portuguesa, Cristina Delgado
Blog “Corta-Fitas”, disponível em: <http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/2332716.html>
Wikipédia, disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/E%C3%A7a_de_Queir%C3%B3s#Biografia
Wikipédia, disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Verg%C3%ADlio_Ferreira>
Sítio da Escola Secundária de Alvide, disponível
em:http://www.esalvide.edu.pt/Recursos/Eca/e_os_vencidos_da_vida.htm
Sitio dedicado à vida e obra de Vergílio Ferreira, disponível em: <
http://vferreira.no.sapo.pt/vida.html>
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