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Janeiro, 2011 Sandra Correia - DREAlg
Definição de dislexia
Breve história
Papel dos pais
Papel dos docentes
Metodologias a utilizar na sala de aula
Avaliação
Referências bibliográficas
...”um distúrbio no domínio da capacidade de ler.”
(Webster, 1987)
…”uma desordem do foro neurológico, caracterizada por
frequentes inversões de letras e de palavras.”frequentes inversões de letras e de palavras.”
(Orton, 1937)
…”dificuldade recorrente em processar informação de
carácter fonológico.”
(Hennigh, 2003)
Processamento da informação fonológica
diferentes sons da língua
Inversão de letras na leitura e na escrita.
Omissão de palavras na leitura e na escrita.
Dificuldades na conversão de letras em sons e em palavras.
Dificuldades no uso de sons para criar palavras.
Dificuldade em recuperar da memória sons e letras.Dificuldade em recuperar da memória sons e letras.
Dificuldades em apreender o significado, a partir de letras e
de sons.
Desfasamento na leitura
em relação ao esperado
para a faixa etária da
criança.
Baixa capacidade de
leitura, devido à
dificuldade no
reconhecimento de
letras e palavras.criança.
Dificuldades de
aprendizagem
letras e palavras.
Dislexia
1877 – “Cegueira verbal” (Adolph Kussmaul).
1887 – o termo dislexia foi usado pela 1ª vez.
Afasia - perda/diminuição da capacidade para
usar/compreender palavras (lesão cerebral).
1892 – lesão na circunvolução angular do cérebro que
produzia agrafia (J. Dejerine).
1896 – diagnóstico de cegueira verbal congénita numa
criança (Pringle Morgan).
1917 – predisposição genética para a incapacidade de ler
(Hinshelwood).
1928 – condição em que se registam inversões na leitura –
“estrefossimbologia” (Samuel Orton), explicada pela teoria
da dominância mista.
1968 – Definição exclusiva sugerida pela Associação Mundial de
Neurologia:
“A dislexia desenvolvimental específica é uma desordem que se
manifesta na dificuldade em aprender a ler, apesar da
escolarização convencional, do funcionamento intelectual adequado
e das oportunidades socioculturais. Depende de deficiênciase das oportunidades socioculturais. Depende de deficiências
cognitivas fundamentais, frequentemente de origem física.”
1992 – Aparecimento do termo “dislexia”, como uma das afasias –
Alexia.
(Richardson)
1992 – Surge a definição inclusiva:
“A dislexia é uma desordem a nível do desenvolvimento da
linguagem cuja principal característica consiste numa
dificuldade permanente em processar informação de ordem
fonológica. Esta dificuldade envolve codificar, recuperar e usar
de memória códigos fonológicos e implica défices de consciênciade memória códigos fonológicos e implica défices de consciência
fonológica e de produção do discurso. Esta desordem, com
frequência geneticamente transmitida, está por via de regra
presente à nascença e persiste ao longo de toda a vida. Uma
característica marcante desta desordem manifesta-se nas
deficiências a nível da oralidade e da escrita.”
(Kamhi, 1992)
a lesões cerebrais;
à aquisição de uma segunda língua;
ao uso de dialectos.
funcionamento
cognitivo normal ouIndivíduos disléxicos cognitivo normal ou
acima da média
dificuldades no
processamento de
informação de ordem
fonológica
identificação sons
articulação da
língua
uso
… a Intervenção Precoce neste domínio.
o Aumentando a auto-estima da criança.
o Proporcionando-lhe condições de sucesso.o Proporcionando-lhe condições de sucesso.
Antes da entrada na escola
Os pais devem estar atentos, quando a criança:
- Apresenta lateralidade mista;Apresenta lateralidade mista;
- Manifesta incapacidade de seguir uma sequência de instruções;
- Não presta atenção;
- Não consegue estar sentada sem se mexer;
- Perturba os outros;
- Se irrita facilmente;
- É teimosa;
- Não termina as tarefas;
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1 – Capacidade Motora (uso de tesouras, correr, saltar).
2 – Coordenação Motora (contornos, atirar objectos, caminhar…).
3 – Noção de espaço (lateralidade, noções espácio-temporais,
construção de puzzles).
4 – Memorização de sequências (segue instruções que impliquem
2 etapas; recorda listas com mais do que 2 itens).
5 – linguagem (vocabulário pobre; uso de linguagem não
verbal).
6 – Opções (toma decisões, faz escolhas…).
7 – Maturidade Social (interage com os demais).
8 – Comportamento (frustrada, nervosa…).
Ausência contínua, persistente
Nome do aluno: ______________________________________________________
Nome do pai/mãe que preenche a ficha: ___________________________________
Por favor, escreva um sinal de verificação na resposta adequada.
NormalmenteNormalmenteNormalmenteNormalmente Por vezesPor vezesPor vezesPor vezes RaramenteRaramenteRaramenteRaramente
Participa nasParticipa nasParticipa nasParticipa nas
CCCConversasonversasonversasonversas familiaresfamiliaresfamiliaresfamiliares
Segue instruçõesSegue instruçõesSegue instruçõesSegue instruções
Gosta que lheGosta que lheGosta que lheGosta que lhe leiamleiamleiamleiam
textostextostextostextos
CompreendeCompreendeCompreendeCompreende
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na bibliotecana bibliotecana bibliotecana biblioteca
Desenha imagensDesenha imagensDesenha imagensDesenha imagens
para apara apara apara assss históriahistóriahistóriahistóriassss
Aplica as regrasAplica as regrasAplica as regrasAplica as regras
ortográficasortográficasortográficasortográficas
Gosta de conversarGosta de conversarGosta de conversarGosta de conversar
acerca da escritaacerca da escritaacerca da escritaacerca da escrita
Dúvidas/Questões: ____________________________________________________
___________________________________________________
Comentários: ________________________________________________________
________________________________________________________
Fonte: Language Arts Assessment, Teacher Created Materials, 1994
Os pais atravessam 5 estádios:
1 – Negação: deve ser um engano!!!
2 – Raiva: “Porque é que isto tinha de me acontecer?”
3 – Depressão: “O meu filho não é normal”.
4 – Aceitação: aceitar os factos, procurar ajuda e ajudar.
5 – Esperança: “O meu filho pode aprender e vai aprender”.
Atitude positiva
Não seja super-protector – a criança pode e deve assumir
responsabilidades.
Não faça pela criança aquilo que ela é capaz de fazer – ela deve
ter a possibilidade de experimentar.
Incentive a curiosidade e os interesses específicos (desporto,
música, arte…).música, arte…).
Estabeleça objectivos exequíveis (nem inatingíveis, nem
demasiado fáceis).
Seja paciente. A sua ansiedade levará à frustração da criança.
Seja objectivo e pense a longo prazo (adequação de
expectativas).
Recorra frequentemente ao reforço positivo.
Dê o exemplo, leia por prazer.
Espalhe livros pela casa e incentive-o a manuseá-los.
Leia para a criança em voz alta e com entusiasmo (ocasião
especial).
Instale uma boa iluminação na zona da cama e incentive aInstale uma boa iluminação na zona da cama e incentive a
criança a apreciar o momento da leitura.
Seja sensível aos interesses do seu filho, escolhendo livros
e material escrito adequados.
Debata livros e actualidades em família.
Peça ao seu filho que leia para si.
Incentive-o a recontar as histórias.
Visite com ele bibliotecas.
Partilhe com ele interesses a nível de leitura.Partilhe com ele interesses a nível de leitura.
Fique satisfeito com os progressos dele.
Adopte rotinas (organização e estruturação, dando
instruções breves e claras).
Leitura em voz alta.
Caixa de vocabulário.
Leitura em situação do dia-a-dia.Leitura em situação do dia-a-dia.
Histórias para dormir.
Diários.
Letras do alfabeto (frente colorida e verso neutro).
A comunicação é fundamental.
Reuniões regulares (monitorização do programa).
Partilha e troca de informação.
Registos diários de leitura e de escrita.
Os TPC podem ser uma experiência agradável.
Irmão mais velho, amigo, familiar…
Rotina a nível de tempo e de lugar.
Divisão dos trabalhos em etapas.
Os TPC nunca devem ser castigos.
Princípios fundamentais de aprendizagem para
ajudar as crianças disléxicas:
Desenvolvimento de métodos multissensoriais.
Promoção da visão positiva da leitura.Promoção da visão positiva da leitura.
Desdramatização do efeito “rotulador” da dislexia.
Utilização de correctos padrões de leitura.
Reforço de competências de leitura fundamentais (som,
letra e reconhecimento de palavras) e correspondência
grafema-fonema).
Facilitador, orientando para a descoberta num ambiente
estimulante.estimulante.
Promotor do sucesso.
Conhecedor profundo dos alunos (pontos fortes,
interesses, habilidades…).
Estabelecer objectivos para os seus alunos (pessoais,
académicos, para casa).
Transferir a responsabilidade para a criança.
Proporcionar aprendizagens significativas.
Fasear as actividades.Fasear as actividades.
Dar instruções específicas.
Incentivar os alunos a usar dicionários, prontuários…
Utilizar reforço positivo.
Elevar a auto-estima.
Reforçar competências essenciais.
Utilização do método analítico-sintético.
Análise de palavras (pronúncia, soletração e significado).
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Desenvolvimento da consciência fonológica (capacidade de fazer a
correspondência grafema-fonema).
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(…)
Avaliação autêntica (contexto real, sem controle do tempo).
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Memória
Fazer desenhos e reproduzi-los posteriormente;
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Reconhecer sons do ambiente ou gravados;
Relacionar sons ouvidos com a respectiva fonte;
Ouvir e reproduzir diferentes sílabas.
Bergman, J. L. (1992). SAIL – A way to success and independence for
low-achieving readers. The Reading Teacher.
Hennigh, K. A. (2003). Compreender a Dislexia. Porto Editora, Lda.
Hinshelwood, J. (1917). Congenital word blindness. Londres: H.K.Hinshelwood, J. (1917). Congenital word blindness. Londres: H.K.
Lewis.
Selikowitz, M. (2010). Dislexia. Texto Editores, Lda.

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Dislexia: Definição, História e Metodologias

  • 1. Janeiro, 2011 Sandra Correia - DREAlg
  • 2. Definição de dislexia Breve história Papel dos pais Papel dos docentes Metodologias a utilizar na sala de aula Avaliação Referências bibliográficas
  • 3. ...”um distúrbio no domínio da capacidade de ler.” (Webster, 1987) …”uma desordem do foro neurológico, caracterizada por frequentes inversões de letras e de palavras.”frequentes inversões de letras e de palavras.” (Orton, 1937) …”dificuldade recorrente em processar informação de carácter fonológico.” (Hennigh, 2003)
  • 4. Processamento da informação fonológica diferentes sons da língua
  • 5. Inversão de letras na leitura e na escrita. Omissão de palavras na leitura e na escrita. Dificuldades na conversão de letras em sons e em palavras. Dificuldades no uso de sons para criar palavras. Dificuldade em recuperar da memória sons e letras.Dificuldade em recuperar da memória sons e letras. Dificuldades em apreender o significado, a partir de letras e de sons.
  • 6. Desfasamento na leitura em relação ao esperado para a faixa etária da criança. Baixa capacidade de leitura, devido à dificuldade no reconhecimento de letras e palavras.criança. Dificuldades de aprendizagem letras e palavras. Dislexia
  • 7. 1877 – “Cegueira verbal” (Adolph Kussmaul). 1887 – o termo dislexia foi usado pela 1ª vez.
  • 8. Afasia - perda/diminuição da capacidade para usar/compreender palavras (lesão cerebral).
  • 9. 1892 – lesão na circunvolução angular do cérebro que produzia agrafia (J. Dejerine). 1896 – diagnóstico de cegueira verbal congénita numa criança (Pringle Morgan). 1917 – predisposição genética para a incapacidade de ler (Hinshelwood). 1928 – condição em que se registam inversões na leitura – “estrefossimbologia” (Samuel Orton), explicada pela teoria da dominância mista.
  • 10. 1968 – Definição exclusiva sugerida pela Associação Mundial de Neurologia: “A dislexia desenvolvimental específica é uma desordem que se manifesta na dificuldade em aprender a ler, apesar da escolarização convencional, do funcionamento intelectual adequado e das oportunidades socioculturais. Depende de deficiênciase das oportunidades socioculturais. Depende de deficiências cognitivas fundamentais, frequentemente de origem física.” 1992 – Aparecimento do termo “dislexia”, como uma das afasias – Alexia. (Richardson)
  • 11. 1992 – Surge a definição inclusiva: “A dislexia é uma desordem a nível do desenvolvimento da linguagem cuja principal característica consiste numa dificuldade permanente em processar informação de ordem fonológica. Esta dificuldade envolve codificar, recuperar e usar de memória códigos fonológicos e implica défices de consciênciade memória códigos fonológicos e implica défices de consciência fonológica e de produção do discurso. Esta desordem, com frequência geneticamente transmitida, está por via de regra presente à nascença e persiste ao longo de toda a vida. Uma característica marcante desta desordem manifesta-se nas deficiências a nível da oralidade e da escrita.” (Kamhi, 1992)
  • 12. a lesões cerebrais; à aquisição de uma segunda língua; ao uso de dialectos. funcionamento cognitivo normal ouIndivíduos disléxicos cognitivo normal ou acima da média dificuldades no processamento de informação de ordem fonológica identificação sons articulação da língua uso
  • 13. … a Intervenção Precoce neste domínio. o Aumentando a auto-estima da criança. o Proporcionando-lhe condições de sucesso.o Proporcionando-lhe condições de sucesso.
  • 14. Antes da entrada na escola Os pais devem estar atentos, quando a criança: - Apresenta lateralidade mista;Apresenta lateralidade mista; - Manifesta incapacidade de seguir uma sequência de instruções; - Não presta atenção; - Não consegue estar sentada sem se mexer; - Perturba os outros; - Se irrita facilmente; - É teimosa; - Não termina as tarefas; - É imatura.
  • 15. 1 – Capacidade Motora (uso de tesouras, correr, saltar). 2 – Coordenação Motora (contornos, atirar objectos, caminhar…). 3 – Noção de espaço (lateralidade, noções espácio-temporais, construção de puzzles). 4 – Memorização de sequências (segue instruções que impliquem 2 etapas; recorda listas com mais do que 2 itens).
  • 16. 5 – linguagem (vocabulário pobre; uso de linguagem não verbal). 6 – Opções (toma decisões, faz escolhas…). 7 – Maturidade Social (interage com os demais). 8 – Comportamento (frustrada, nervosa…). Ausência contínua, persistente
  • 17. Nome do aluno: ______________________________________________________ Nome do pai/mãe que preenche a ficha: ___________________________________ Por favor, escreva um sinal de verificação na resposta adequada. NormalmenteNormalmenteNormalmenteNormalmente Por vezesPor vezesPor vezesPor vezes RaramenteRaramenteRaramenteRaramente Participa nasParticipa nasParticipa nasParticipa nas CCCConversasonversasonversasonversas familiaresfamiliaresfamiliaresfamiliares Segue instruçõesSegue instruçõesSegue instruçõesSegue instruções Gosta que lheGosta que lheGosta que lheGosta que lhe leiamleiamleiamleiam textostextostextostextos CompreendeCompreendeCompreendeCompreende enredos básicosenredos básicosenredos básicosenredos básicos Gosta de conversarGosta de conversarGosta de conversarGosta de conversarGosta de conversarGosta de conversarGosta de conversarGosta de conversar acercaacercaacercaacerca de livrosde livrosde livrosde livros Vê que livros existemVê que livros existemVê que livros existemVê que livros existem na bibliotecana bibliotecana bibliotecana biblioteca Desenha imagensDesenha imagensDesenha imagensDesenha imagens para apara apara apara assss históriahistóriahistóriahistóriassss Aplica as regrasAplica as regrasAplica as regrasAplica as regras ortográficasortográficasortográficasortográficas Gosta de conversarGosta de conversarGosta de conversarGosta de conversar acerca da escritaacerca da escritaacerca da escritaacerca da escrita Dúvidas/Questões: ____________________________________________________ ___________________________________________________ Comentários: ________________________________________________________ ________________________________________________________ Fonte: Language Arts Assessment, Teacher Created Materials, 1994
  • 18. Os pais atravessam 5 estádios: 1 – Negação: deve ser um engano!!! 2 – Raiva: “Porque é que isto tinha de me acontecer?” 3 – Depressão: “O meu filho não é normal”. 4 – Aceitação: aceitar os factos, procurar ajuda e ajudar. 5 – Esperança: “O meu filho pode aprender e vai aprender”. Atitude positiva
  • 19. Não seja super-protector – a criança pode e deve assumir responsabilidades. Não faça pela criança aquilo que ela é capaz de fazer – ela deve ter a possibilidade de experimentar. Incentive a curiosidade e os interesses específicos (desporto, música, arte…).música, arte…). Estabeleça objectivos exequíveis (nem inatingíveis, nem demasiado fáceis). Seja paciente. A sua ansiedade levará à frustração da criança. Seja objectivo e pense a longo prazo (adequação de expectativas). Recorra frequentemente ao reforço positivo.
  • 20. Dê o exemplo, leia por prazer. Espalhe livros pela casa e incentive-o a manuseá-los. Leia para a criança em voz alta e com entusiasmo (ocasião especial). Instale uma boa iluminação na zona da cama e incentive aInstale uma boa iluminação na zona da cama e incentive a criança a apreciar o momento da leitura. Seja sensível aos interesses do seu filho, escolhendo livros e material escrito adequados. Debata livros e actualidades em família. Peça ao seu filho que leia para si.
  • 21. Incentive-o a recontar as histórias. Visite com ele bibliotecas. Partilhe com ele interesses a nível de leitura.Partilhe com ele interesses a nível de leitura. Fique satisfeito com os progressos dele. Adopte rotinas (organização e estruturação, dando instruções breves e claras).
  • 22. Leitura em voz alta. Caixa de vocabulário. Leitura em situação do dia-a-dia.Leitura em situação do dia-a-dia. Histórias para dormir. Diários. Letras do alfabeto (frente colorida e verso neutro).
  • 23. A comunicação é fundamental. Reuniões regulares (monitorização do programa). Partilha e troca de informação. Registos diários de leitura e de escrita.
  • 24. Os TPC podem ser uma experiência agradável. Irmão mais velho, amigo, familiar… Rotina a nível de tempo e de lugar. Divisão dos trabalhos em etapas. Os TPC nunca devem ser castigos.
  • 25. Princípios fundamentais de aprendizagem para ajudar as crianças disléxicas: Desenvolvimento de métodos multissensoriais. Promoção da visão positiva da leitura.Promoção da visão positiva da leitura. Desdramatização do efeito “rotulador” da dislexia. Utilização de correctos padrões de leitura. Reforço de competências de leitura fundamentais (som, letra e reconhecimento de palavras) e correspondência grafema-fonema).
  • 26. Facilitador, orientando para a descoberta num ambiente estimulante.estimulante. Promotor do sucesso. Conhecedor profundo dos alunos (pontos fortes, interesses, habilidades…).
  • 27. Estabelecer objectivos para os seus alunos (pessoais, académicos, para casa). Transferir a responsabilidade para a criança. Proporcionar aprendizagens significativas. Fasear as actividades.Fasear as actividades. Dar instruções específicas. Incentivar os alunos a usar dicionários, prontuários… Utilizar reforço positivo. Elevar a auto-estima. Reforçar competências essenciais.
  • 28. Utilização do método analítico-sintético. Análise de palavras (pronúncia, soletração e significado). Reconhecimento de letras. Desenvolvimento da consciência fonológica (capacidade de fazer a correspondência grafema-fonema). Reconhecimento de sílabas. Uso de pistas contextuais (texto-fenda, texto-escondido…). Leitura de palavras novas (não familiares).Leitura de palavras novas (não familiares). Promoção de metacognição (recurso estímulos multissensoriais e mobilização de conhecimentos prévios dos alunos). Leitura partilhada. Leitura silenciosa orientada. Recurso à tutoria de pares. Trabalhos de grupo (heterogeneidade). (…)
  • 29. Avaliação autêntica (contexto real, sem controle do tempo). Portefólios de trabalhos escritos: ◦ Auto-avaliação; ◦ Evolução/progressos. Avaliação da leitura de acordo com os interesses dos alunos.
  • 30. Memória Fazer desenhos e reproduzi-los posteriormente; Visualizar imagens e reproduzi-las graficamente; Memorizar pormenores de um desenho; Reproduzir sequências de números; Reproduzir histórias, anedotas e provérbios. Percepção e Memória Visual Distinguir letras com formas equivalentes; Fazer a correspondência entre desenhos iguais; Fazer a correspondência entre letras ou conjuntos iguais; Colorir desenhos ou letras iguais entre si ou a um modelo; Identificar uma dada letra num texto; Completar com elementos em falta;
  • 31. Percepção e Memória Visual Detectar erros num texto; Identificar o número de vezes que um elemento se repete; Identificar semelhanças ou diferenças entre desenhos; Seleccionar as letras que formam palavras;Seleccionar as letras que formam palavras; Identificar elementos em falta; Perceber figuras num fundo; Discriminar formas geométricas; Descobrir palavras iguais ao modelo; Procurar objectos numa imagem; Seleccionar conjuntos a partir de um critério dado.
  • 32. Pensamento Abstracto (Raciocínio não-verbal) Procurar sinónimos de palavras; Construir famílias de palavras; Ordenar frases, histórias; Completar figuras; Relacionar conceitos; Identificar num conjunto de palavras aquela que não pertence; Identificar as semelhanças ou diferenças entre conceitos; Resolver problemas; Desenhar e identificar simetrias.
  • 33. Consciência Fonológica Tirar letras da palavra e relê-la; Tirar sílabas e ler as palavras; Dizer oralmente o som das letras; Dividir silabicamente as palavras; Reconhecer o som das letras com grafia e som semelhantes; Reconhecer e ler signos; Reconhecer por leitura e escrita sílabas directas e inversas, por ordem crescente de dificuldade; Distinguir sílabas directas, inversas e mistas; Fazer sopas de letras/palavras cruzadas.
  • 34. Percepção e Memória Auditiva Seleccionar palavras que indicam o plural; Descobrir palavras a partir da letra inicial; Seleccionar a palavra correcta; Fazer oralmente a divisão silábica das palavras; Recordar provérbios e canções;Recordar provérbios e canções; Aprender lengalengas; Recordar antónimos e sinónimos; Construir frases a partir de uma ou mais palavras; Executar batimentos rítmicos ouvidos; Reconhecer frases absurdas; Reconhecer afirmações verdadeiras ou falsas; Reconhecer sons do ambiente ou gravados; Relacionar sons ouvidos com a respectiva fonte; Ouvir e reproduzir diferentes sílabas.
  • 35. Bergman, J. L. (1992). SAIL – A way to success and independence for low-achieving readers. The Reading Teacher. Hennigh, K. A. (2003). Compreender a Dislexia. Porto Editora, Lda. Hinshelwood, J. (1917). Congenital word blindness. Londres: H.K.Hinshelwood, J. (1917). Congenital word blindness. Londres: H.K. Lewis. Selikowitz, M. (2010). Dislexia. Texto Editores, Lda.