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1  sur  101
educação física
para pessoas com
deficiência física
 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos

 Escola de Educação Física e Esporte
    da Universidade de São Paulo
      Departamento de Esporte
Introdução
          Deficiência física (ou motora)
refere-seaos problemas ósteo-musculares ou
neurológicos que:

afetam   a estrutura ou a função do corpo,
interferindo na motricidade.

     • é caracterizada por um distúrbio na
       movimentação e/ou locomoção do
       indivíduo.

                                                   (MATTOS, 1992)



             Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br    2
Terminologia
 Aspessoas que usam próteses, muletas,
 cadeira de rodas ou necessitam do
 auxílio de órteses, carregam muitos
 rótulos: aleijado, deficiente, impedido,
 inábil.




                                                             Emh,99


             Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br      3
Terminologia
Cada   um tem preferência pessoal que deseje
ser chamado e isto deve ser perguntado. Alguns
autores descrevem leves diferenças de
significado, mas deficiência física é a
designação genérica.


        Ficaria mais claro se fosse utilizado a
         designação "motora", ao invés de
         "física", indicando que existe um
         distúrbio nessa área especificamente.

                 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   4
SUB-CLASSIFICAÇÕES:


A. Quanto à natureza, podemos dividir
    em:

   1- Distúrbios ortopédicos - que
    referem-se a problemas originados
     nos músculos, ossos e/ou
    articulações.

   2- Distúrbios neurológicos - que
    referem-se a deterioração ou lesão do
    sistema nervoso.
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Pode ser:

1- Congênita ou adquirida;

2- Aguda ou crônica;

3 - Permanente ou temporária;

4 - Progressiva ou não progressiva.

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Amputação
   É a remoção ou ausência de um (ou mais) membro(s) ou parte
    dele(s).
   Pode ser congênita - devido a:
      amielias (ausência um membro ou parte dele),

      desmielias (alteração da forma do membro) e

      focomielias (inserção de um membro ou parte dele em locais

       não convencionais, como excesso de partes (ex: dedos
       extras),




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Amputação
ou adquirida - devido a:
  tumores (para interromper seu
  progresso), traumas (resultado de
  um distúrbio físico repentino ou
  acidente, geralmente seguido de
  procedimento cirúrgico),
outras doenças (geralmente causando
  problemas circulatórios como
  diabetes, arterioesclerose).

   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   8
Amputação
     “...é fato que amputados em
         geral, apresentam hábitos
         mais sedentários em relação
         a indivíduos anatomicamente
         normais, sendo fundamental
         a realização de uma atividade
         física regular para essa
         população.” (Lockette e
         Keyes, 1.994)


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Causas:
   “Diabetes”,
   Doenças Vasculares,
   Tumores,
   Acidentes,
   Outros...




                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   10
Tipos de
amputações:
   Membros Superiores:
               
                                         Membros Inferiores:
                                      

   Amputações parciais de mão,          Amputação parcial de pé,
   Desarticulação de punho,             Desarticulação de tornozelo,
   Amputação de ante-braço,             Amputação transtibial,
   Desarticulação de cotovelo,          Desarticulação do joelho,
   Amputação de braço,                  Amputação transfemural,
   Desarticulação de ombro ou           Desarticulação do quadril e
    transescapulotorácica.                desarticulação sacro-ilíaca,
                                         Amputação bilateral.




                          Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   11
Amputações:
Classificam-se de acordo com o nível onde são
  realizadas.
Se ocorrer numa articulação denomina-se
  desarticulação.
Se o coto não estiver cicatrizado, denomina-se
               aberta e se estiver, denomina-se
               fechada, quando se torna capaz
               de receber uma prótese.




                Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   12
Amputação
“...indivíduos amputados apresentam modificações
   fisiológicas semelhantes aos indivíduos sem
   amputações,
   quando submetidos a uma prática de atividade
   física regular.” *
(Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos da
   América, 2000)




                         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   13
ARTRITE
Definição:
 É uma inflamação articular que causa dor intensa na

  articulação e suas adjacências.

   Aparece em qualquer idade.

   A forma mais comum é a artrite reumatóide, definida
    como uma doença sistêmica, onde o principal
    sintoma é o envolvimento dos músculos e
    articulações.

                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   14
Artrite reumatóide
       juvenil:
Aparece antes dos 7 anos de idade, acometendo
mais os indivíduos do sexo feminino. Sua causa é
desconhecida. Varia na severidade. Apresenta uma
inflamação leve, inchaço, rigidez articular e do tecido
conjuntivo, chegando até a atrofia e deformidade
articular. O envolvimento geralmente é simétrico.
Inicia-se nas pequenas articulações (mãos e pés)
com uma sensibilidade extrema chegando à dor.



                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   15
Artrite
   Durante os períodos de remissão, se não
    houver dor, as atividades motoras devem ser
    encorajadas, porém não forçadas. Tentar
    melhorar a resistência circulatória e respiratória
    são recomendadas.
   Dança, natação,atividades expressivas motoras
    são as mais indicadas.


                    Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   16
Artrite
   Atividades contra-indicadas:
     Todas as atividades que exijam saltos (corda,
      trampolim);
     Atividades onde as quedas sejam freqüentes

      (skate, ginástica olímpica, artes marciais);
     Esportes de contato (futebol, basquete,

      handebol)
     Manter-se sentado ou parado por muito tempo

      também é contra-indicado.


                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   17
ARTROGRIPOSE:
É uma condição congênita onde alguns músculos
dos membros estão ausentes ou são menores e
mais fracos, resultando em rigidez ou deformidade
dos membros e tronco.
Considerada uma síndrome de contratura congênita
não progressiva, geralmente caracterizada pela
rotação interna nas articulações acometidas
(ombros, joelhos, cotovelos, tornozelos, punhos,
quadris).
Várias articulações podem se tornar fixas ao
nascimento. Não causa dor, mas limita os
movimentos.

                 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   18
Acidente Vascular Cerebral
                      (AVC)
é a interrupção do                                    resulta
fornecimento de O2                                      geralmente em
ao SNC.                                                 hemiplegia ou
Pode ser:                                              hemiparesia
 •Isquêmica - tumor,
   má formação, trauma,
   trombo ou êmbolo,
   aterosclerose, etc.
•Hemorrágica
(+ grave) - hipertensão, má
 formação, aneurisma.

                         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   19
Acidente Vascular
              Cerebral (AVC)
   Às vezes os sintomas de um derrame são
    difíceis de identificar.


   Infelizmente a falta de reconhecimento
    provoca um estrago. A vítima de um
    derrame pode sofrer danos cerebrais
    quando as pessoas ao redor não
    reconhecem os sintomas do AVC.


                       Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   20
Acidente Vascular
 Cerebral (AVC)
   Como reconhecer o derrame mediante
    três testes simples :

    1. Peça à pessoa para rir.
    2. Peça para levantar os dois braços.
    3. Peça para falar uma frase simples.

    Se a pessoa tiver dificuldade com um
    destes testes, chame imediatamente o
    resgate e conte ao socorrista os sintomas.
         American Stroke Association (2004).




          Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   21
Distrofia Muscular                      1




Definida como uma fraqueza progressiva e difusa de
todos os grupos musculares, caracterizado pela
degeneração progressiva das células musculares com
substituição das mesmas por tecido fibroso.
Duchenne - mais severa e precoce (também chamada de
DMP ou DM pseudo-hipertrófica).
Causa desconhecida.
Ligada ao sexo (X da mãe para o filho, mas pode ocorrer
em meninas - autossômica). Recessiva.
                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   22
Distrofia Muscular                      2



Sinais e sintomas:
  Apresenta altos níveis de CPK no sangue.
  Na EMG apresenta padrão de miopatia.
  Pode apresentar comprometimento cardíaco e intelectual (30%).
   Por volta dos 3 anos de idade a criança apresenta-se desajeitada
  e estabanada, caindo com freqüência, correndo de forma
  “engraçada”.
   Andar na ponta dos pés também pode ser um padrão freqüente
  na marcha, nos estágios iniciais da doença.
   Isto ocorre devido à fraqueza dos dorsiflexores do tornozelo –
  em especial o músculo tibial anterior).
   Refere-se à criança como possuidora de má postura,
  apresentando abdome protruso e lordose lombar acentuada. Isto
  se deve à fraqueza da musculatura abdominal.
                       Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   23
Distrofia Muscular3

Becker - mais lenta ≅ Duchenne
Distal - rara
Cintura-membros - depois envolve musc. paraespinal
(não ocorre em crianças)
Ocular - face
Escapuloperoneal - musc. prox. MMSS e distal MMI
Fascioescapuloumeral – afeta músculos da face e
ombros. Geralmente aparece na segunda década da
vida (rara).

                 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   24
Esclerose Múltipla
Doença inflamtória do SNC, com vários
sintomas, imprevisíveis de ataques agudos,
denominados crises.
É desmielinizante.
Substituição por placas de tecido conjuntivo.
Geralmente aparece após os 10 anos de idade,
com pico em torno dos 30 anos.
Apresenta fraqueza muscular progressiva.
Inicia com sintomas nos pés e depois cintura
escapular.
Intolerância ao calor e problemas de equilíbrio.

emh,99         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   25
ESPINHA BÍFIDA:
   É um defeito congênito da coluna vertebral
    onde um ou mais arcos vertebrais não se
    fecham completamente durante o
    desenvolvimento fetal.
   A natureza e a magnitude da lesão e da
    paralisia dependem da severidade e da
    localização do defeito.


                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   26
ESPINHA BÍFIDA                                        2



Causa:
 Desconhecida. Sabe-se que quando o tubo
 neural não se desenvolve completamente,
 acaba fechando-se nos primeiros 30 dias de
 gravidez.




                Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   27
Espinha Bífida3 - Tipos:
a) oculta: marcada por uma "covinha", sinal ou tufo de pelos.
   Pode passar desapercebida sem o aparecimento de problemas
   neurológicos.
b) meningocele: é a forma tumoral com protrusão sacular junto a
   coluna vertebral, a qual contém líquor, mas a medula e raízes
   nervosas permanecem em posição normal. É indicada a
   remoção cirúrgica após o nascimento ou na primeira infância.
   Raramente deixa seqüelas.
c) mielomeningocele: é o tipo mais comum, mais severo. Há uma
   protrusão sacular contendo líquor, porções medulares e fibras
   nervosas. É fechada cirurgicamente logo após o nascimento.
   Quase sempre apresenta problemas neurológicos, hidrocefalia
   e deficiência mental. Resulta em paralisia total ou parcial,
   distúrbios esfincterianos e falta de sensibilidade abaixo do nível
   da lesão.


                         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   28
HIDROCEFALIA
• é caracterizada por retenção do LCR nos
  ventrículos ou no espaço aracnoideano.
  – - pode ser congênita (devido à uma anomalia)
    ou adquirida devido à tumores, por exemplo).
• - resulta numa macrocefalia.
• - Cuidados: drenos.
• - Compressão no encéfalo  lesões


                                                           emh, 99
              Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br    29
HIDROCEFALIA

                   Implicações:

•   alinhamento corporal
•   cinestesia
•   equilíbrio
•   dificuldade em movimentar a cabeça

               Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   30
LESÃO MEDULAR
      Definição:

             É uma condição adquirida
      resultante de um trauma, lesão ou
      problemas de crescimento e
      desenvolvimento.




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CAUSAS
• CONGÊNITAS
  espinha bífida
   outros
• ADQUIRIDAS
  acidentes em veículos motorizados
  quedas
  armas de fogo e brancas
  esporte
  outros


                Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   32
TRAUMA



tumores

      quedas
                explosivos
                  acidentes/ veículos
                               motorizados
    armas de fogo


               Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   33
Congênita : Espinha
     bífida
   É um defeito congênito da coluna vertebral
    onde um ou mais arcos vertebrais não se
    fecham completamente durante o
    desenvolvimento fetal.
   A natureza e a magnitude da lesão e da
    paralisia dependem da severidade e da
    localização do defeito.


                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   34
Espinha bífida

Causa:      Desconhecida.
Sabe-se que quando o tubo neural não se
desenvolve completamente, acaba fechando-se
nos primeiros 30 dias de gravidez.
Em torno da 4a e 6a semana de gestação o tubo
neural da vértebra não se fecha corretamente e
não protege o cordão espinhal.

                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   35
Espinha Bífida3 - Tipos:
a) oculta: marcada por uma "covinha", sinal ou tufo de pelos.
   Pode passar desapercebida sem o aparecimento de problemas
   neurológicos.
b) meningocele: é a forma tumoral com protrusão sacular junto a
   coluna vertebral, a qual contém líquor, mas a medula e raízes
   nervosas permanecem em posição normal. É indicada a
   remoção cirúrgica após o nascimento ou na primeira infância.
   Raramente deixa seqüelas.
c) mielomeningocele: é o tipo mais comum, mais severo. Há uma
   protrusão sacular contendo líquor, porções medulares e fibras
   nervosas. É fechada cirurgicamente logo após o nascimento.
   Quase sempre apresenta problemas neurológicos, hidrocefalia
   e deficiência mental. Resulta em paralisia total ou parcial,
   distúrbios esfincterianos e falta de sensibilidade abaixo do nível
   da lesão.


                         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   36
INCIDÊNCIA
   50% - 15 a 20anos

   53% - tetra

   82%

   20 anos - mais comum




                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   37
Incidência
   46% - automóvel
   35% - no trabalho
   29% - casa ou esporte
   16% - quedas
   30-12% armas
   10% - mergulho




                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   38
Há perda de movimentos e sensibilidade abaixo do nível da
                                                    lesão.
Completa (total) - perda das funções (motoras e sensibilidade) abaixo do nível da
                   lesão

Incompleta (parcial) - permanência de alguma função muscular residual além do
                       local da lesão. A sensibilidade fica alterada.
 Paraplegia - lesões abaixo de T2 (quando os membros inferiores - e as vezes
              também o tronco - são afetados totalmente)

Paraparesia - quando os membros inferiores - e as vezes o tronco - são afetados
              parcialmente (lesões incompletas).

Tetraplegia (quadriplegia) - lesões cervicais (quando os membros superiores, o
                             tronco e os membros inferiores são afetados
                             totalmente).

Tetraparesia ( lesões incompletas) - quando os membros superiores, o tronco e os
                                     membros inferiores são parcialmente afetados.

                                 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   39
Consequências:

xHá  perda de movimentos e sensibilidade
abaixo do nível da lesão. São divididas em
lesões completas (totais) onde há perda das
funções (motoras e de sensibilidade) abaixo do
nível da lesão; e incompletas (parciais) onde há
permanência de alguma função muscular
residual além do local da lesão.
xA   sensibilidade fica alterada.

                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   40
Alterações secundárias:
   perda ou alteração do controle urinário, excretor e
    sexual;
   perda ou alteração do controle do sistema nervoso
    simpático afetando a termorregulação, freqüência
    cardíaca, pressão sangüínea e outras funções vitais
    (tetra)
   há uma alta incidência de infecções renais, e urinárias
                    -sinais mais comuns são : face
                     corada, febre, etc.)




                       Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   41
Deve-se evitar:
   contraturas, úlceras de decúbito e diminuição do
    gasto energético diário, o que pode levar a
    obesidade
   barreiras arquitetônicas, que dificultam o contato
    social normal e independente, dificultando a
    integração do indivíduo na sociedade.




                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   42
Contribuição médica
de L. Guttmann em
1944….
   Esporte em cadeira de
    rodas & tratamento
    moderno
   Disseminação mundial
   Utopia: Aceitação
    Social & Integração




                     Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   43
Contribuição
Educational de
T.Nugent em 1948...
                       Deficiência: um desafio e
                        não um desatre
                       Personalidade&Deficiência
                       Liberdade & Auto-
                        determinação
                       Tentativa & Erro
                       Assistência versus
                        Patrocínio



       Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   44
Resultados de
experimentos de
esporte em cadeira
de –rodas
CIF Atividade CIF – Participação 

   Pessoa e não deficiênte           Respeito & Admiração
    & crescimento                     Acessibilidade do
   Aprendizagem,                      ambiente
    capacidade &
    Criatividade                      Aceitação social &
   Variedade de                       Integração/Inclusão
    modalidades praticadas            Aprendizagem mútua &
    com os braços                      Cooperação
   Design da Cadeira de
    Rodas & Mobilidade
                      Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   45
Rugby em cadeira de rodas               Apenas para tetraplégiocos




                                      Arco e flecha com adaptação

                    Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   46
Variedade de design e tecnologia




        Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   47
Processo de
ajustamento
psicológico
(Schuchardt Solidariedade
            E.)        

                           Atividade
                           Aceitação
                           Depressão
                           Negociação
                           Agressão
                           Certeza
                           Incerteza


           Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   48
NANISMO:


Definição:
  É o crescimento retardado (mais de 3 S.D. para
  qualquer faixa etária).
  Acondroplasia é uma doença cromossômica
  autossômica, causada por um gene dominante. Há
  uma desproporção de tronco, membros e cabeça.

                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   49
Nanismo         1


• Baixa estatura para idade.
• Causas:
   – Síndrome da privação emocional – pode levar à
     supressão da glândula pituitária.
   – Desnutrição – Na severa privação protéica
     (Kwashiorkor), observa-se níveis elevados de hormônio
     do crescimento (hC) e baixos níveis de SMD
     (somatomedina). Pode ser revertido através da nutrição
     adequada.
   – Doenças crônicas – produção e absorção hormonal
     geralmente.
   – Genética – Síndromes: Bloom, Seckel, Donahue,
     Dubowitz, Hallerman-Streiff, Willians, Cornelia De
     Lange, além do nanismoElisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br
                     Profa. Dra. de Russell-Silver.                  50
Nanismo – Causas (continuação1)
– Infecções itntrauterinas – rubéola, inclusão
  citomegálica, sífilis e toxoplasmose.
– Drogas ingeridas pela mãe como: etanol (levando a
  teratogênese).
– Anomalias cromossômicas: Down (trissomia 21),
  Turner (ausência de um X nas mulheres). O excesso
  pode estar associado a altas estaturas.
– Distúrbios endócrinos: geralmente os indivíduos com
  este distúrbio apresentam proporções normais entre
  cabeça, tronco e membros. As causas são: trauma no
  nascimento, tumor próximo à glândula pituitária ou
  radio-terapia próximo à glândula pituitária. Também
  desenvolvimento embriológico anormal do SNC.
                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   51
Nanismo – Causas
                   (continuação2)

   Deficiências do hormônio do crescimento associado a outros
    hormônios pituitários: tais como os que estimulam as glândulas
    sexuais (gonadotrofinas), tireóide (tireotrofina) e glândulas
    adrenais (adrenocorticotrofina). O nome genérico é “deficiência
    multitrófica do hormônio pituitário” ou “pan-hipopituitarismo”.
   Displasias esqueléticas: o esqueleto falha na resposta
    hormonal ao estímulo de crescimento. São os distúrbios da
    ossificação endocondral, denominados condrodistrofias.
    Geralmente são caracterizados por anomalias no tamanho e
    forma dos membros, tronco e crânio, resultando em
    desproporção entre tronco e membros.
      Acondroplasia (predominância de membros encurtados)

      Síndrome de Morquio (tronco encurtado).




                          Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   52
OSTEOGENESIS IMPERFECTA:
É causada por um gene mutante (herança).
O osso se torna leve e quebradiço resultando em
  diminuição da densidade.
Ao nascimento podem ocorrer fraturas que depois se
  tornam recorrentes.
As deformidades ocorrem como conseqüência das
  fraturas.
Ocorrem muitas contusões que diminuem com a
  adolescência.
Geralmente estes indivíduos tem baixa estatura.
                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   53
OSTEOMIELITE:
É uma infecção óssea, prevalente no ocidente,
  chamada de doença da infância.
Pode ser causada por “stafilococcus”, “strptococcus” ou
  “pneumococcus”.
Acomete mais freqüentemente a tíbia, fêmur ou úmero
  de um só membro.
Ela pode ser aguda ou crônica.
Seus sintomas e severidade variam com o local de
  acometimento e o tempo de acometimento.


                    Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   54
PARALISIA CEREBRAL:

       Definição:

       É um distúrbio não progressivo da motricidade,
evidenciando-se na movimentação e postura, o qual se inicia
antes dos 3 (três) anos de idade, o qual foi causado por
uma lesão ou mal funcionamento do cérebro.

       John Little, um cirurgião inglês, definiu pela
primeira vez o quadro em 1891. William Phelps, um
ortopedista descreveu os vários tipos de paralisia cerebral
em 1937. Hoje prefere-se utilizar o termo encefalopatia
crônica da infância.
                                                   Emh,99

                       Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   55
Causas:
86% são provenientes de fatores pré e
                                peri-natais.
 14% são provenientes de fatores pós-natais.

A incidência diminui conforme melhora o
conhecimento e o desenvolvimento dos
serviços de saúde.
                                              Emh,99

                Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   56
Classificação fisiológica
  (ou quanto ao tônus muscular):

a) rigidez
b) espasticidade
c) atetose
d) ataxia
e) tremor
f) hipotonia
g) mista


                                                      emh,99
         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   57
Classificação topográfica:

a) monoplegia / monoparesia
b) hemiplegia / hemiparesia
c) paraplegia / paraparesia
d) diplegia / diparesia
e) quadriplegia / quadriparesia
f) dupla hemiplegia / dupla hemiparesia



                                                    emh,99
           Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   58
Classificação quanto ao
grau de acometimento:

a) leve
b) moderada
c) grave




    Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br
                                         emh,99           59
Classificação neuroanatômica:

       a) piramidal (espástica) - lesão das fibras eferentes
que vão do córtex aos membros. Resulta em paralisia
espástica.
       b) extra-piramidal (atetose) - lesão de outra área que
não as fibras eferentes. Geralmente assume-se que ocorre
nos gânglios da base. Resulta em movimentos discinéticos.
       c) cerebelar (ataxia) - lesão no cerebelo. Ele é
chamado de "pequeno cérebro" e sua função é coordenar os
movimentos, dar sensação de posição no espaço e manter o
equilíbrio.


                       Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   60
Rigidez:

      Os músculos dos membros são tensos e se contraem
fortemente quando se tenta movimentá-los ou alongá-los,
onde mesmo os reflexos exacerbados são inibidos. É uma
forma severa de espaticidade. Geralmente resulta numa
quadriplegia.

                     Espasticidade:

       Os músculos dos membros são tensos apresentando
reflexo de estiramento. Pode haver presença de clônus. Há
uma hiperreflexia dos tendões profundos dos músculos dos
membros envolvidos. Os indivíduos ficam sujeitos a
contraturas e deformidades que se desenvolvem durante o
crescimento.
                      Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   61
Atetose:

       O tônus muscular é normal, havendo a presença de
movimentos involuntários. Os movimentos voluntários se
deformam ficando retorcidos. Podemos encontrar 2 (dois)
sub-tipos:
       1) atetose sem tensão: os movimentos contorcidos sem
tensão muscular são a principal característica (rotação, giro
do membros, posições distorcidas, distonias, aparecendo
principalmente nos membros, pescoço ou no tronco; quando
aparecem nas mãos, pés ou rosto é denominada de coréia).
       2) atetose de tensão: os movimentos contorcidos são
bloqueados. Pode ser distinguida da espasticidade
movimentando-se uma articulação rapidamente e repetindo-
se o movimento, a musculatura se relaxa. Na espasticidade
não ocorre este relaxamento.
                        Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   62
Ataxia:

       Falta da sensação de: equilíbrio, da posição do corpo
no espaço com presença de movimentos incoordenados. Não
consegue executar a prova "index-nariz".

                           Tremor:

     Aparece apenas na movimentação involuntária.
Chamado também de tremor intencional.

                         Hipotonia:

       O tônus muscular é baixo. Também chamada de
atonia, flacidez ou frouxidão. Geralmente evolui para uma
atetose.
                        Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   63
Distúrbios associados à Paralisia cerebral:

- dificuldade para engolir
- sialorréia
- permanência de reflexos primitivos
- distúrbios da fala
- distúrbios sensoriais (visão, audição e outros)
- convulsões
- deficiência mental
- distúrbios percepto-motores




                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   64
Atividades físicas com paralisados cereb


 De forma geral os portadores de
deficiências motoras devem ser
estimulados a praticar atividades físicas
desde cedo, procurando assim tomar
consciência de suas limitações mas
também de suas potencialidades.

Cada tipo de PC apresenta características
particulares que podem se tornar um
impedimento na vida do indivíduo ou
podem ser facilmente superadas, ou ainda
                Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   65
ser motivo de buscar da independência e o
Os portadores de distúrbios de origem neurológica
apresentam como principal dificuldade a
coordenação e execução de movimentos
harmônicos, ritmados e suaves.
As alterações de tônus levam à limitações da
amplitude dos movimentos bem como no ritmo dos
mesmos.
Normalmente os que possuem um aumento de
tônus, precisam trabalhar suas amplitudes de
movimento e promover relaxamento para facilitar a
execução dos movimentos, deslocamentos e
transferências posturais.
Vencida esta etapa as habilidades manipulativas
devem ser exploradas e desenvolvidas.
Num terceiro momento a integração destas
atividades pode serProfa. Dra. Elisabeth de facilitando a
                    estimulada Mattos - bethmattos@usp.br
                                                          66
coordenação e procurando desenvolver a agilidade.
As modalidades esportivas praticadas
pelos PC’s:

No Brasil:                           Só no exterior:

Atletismo                            Arco e Flecha
Bocha                                     Ciclismo
Futebol de 7                              Futebol de
salão
Natação                                  Halterofilismo*
Polybat                                  Handebol*
                                         Slaloom*
                                         Tiro
                                         Boliche
               Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br
                                         Esgrima                     67
Poliomielite
     Definição:

           É uma doença infecciosa causada
por um vírus que ataca o tecido nervoso
(medula e/ou cérebro), geralmente as células
motoras do corno anterior da medula.

- Acomete principalmente crianças e
adolescentes.
                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   68
Poliomielite

- Causa paralisia flácida.

- O vírus entra pelo tracto intestinal se difundindo
pela corrente
  sangüínea, se instalando nas células motoras.

- Pode deixar fraqueza muscular, paralisia
chegando a deformidades
  esqueléticas (atrofias).
                                                              emh,99
                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   69
Poliomielite

Distribuição na população:

- 6% morrem
- 14% paralisia severa
- 50% recuperação total
- 30% paralisia moderada ou leve
                                               emh,99



               Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   70
Poliomielite -
                          Fases:
   a) aguda: dura de 1 (uma) semana a 10 (dez) dias. O indivíduo
    apresenta tosse, febre, náuseas, vômitos e fraqueza muscular.
    Apresenta como sinal um espasmo doloroso.
   b) convalescença: dura de algumas semanas até alguns
    meses, terminando com a recuperação muscular ou a
    definição das seqüelas .
   c) crônica: inicia-se após o 18o mês.
   - Há permanência da sensibilidade
   - Há ausência ou diminuição dos movimentos e da força
    muscular.
                                                                         (EMH, 1994)




                          Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br           71
Poliomielite - Classificação


       Abortiva

       Não paralítica

       Paralítica                    Espinhal
                                     Bulbar
                                     Espino-bulbar

         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   72
Diminuição do VO2max através da vida

aerobic power
 (ml/kg x min)
     60

    50                           en
                                   du
                                     ran
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    40           se             dif         ath
                   de         bio feren        let
                     nta                          e
    30                  ry       log ce
                           su       ica of
                             bje       la
                                ct        ge
    20
             probable min. of independence                          ?
    10


                 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
                                   age (years)
                        Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   73
            Shephard RJ: J Am Geriat Soc 38:1 (1990),62-70
Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   74
O „MÁGICO 4“ do estilo de vida
 Atividade física regular
 Nutrição
 Não fumar
 Massa corporal adequada




          Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   75
Avaliação:
O determinante primário da resposta
ao treinamento físico é a intensidade
do exercício prescrito relativo a
condição física inicial do indivíduo.

EM, 2002        (SHEPHARD, 1969b)
            Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   76
“Antigamente acreditava-se que o
exercício para PPD era um gasto
 irresponsável de energia para
  quem já possuía um estoque
            limitado”
                       BEDBROOK, 1974

                                                   EM, 2002

            Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   77
Intensidade

Quantidade

Frequência

Tipo de programa
                                                         EM, 2002
              Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   78
Recomendações para Avaliação da
    Aptidão Física, Programação e
  Orientação da Atividade Física para
Pessoas Portadoras de Deficiência (PPD)

 A deficiência não é uma contra-indicação
      para testagem ou subsequente
      participação em programas de
         atividade física ou esporte.

            (CPAFLA - CSEP, 1998)
                                                                EM, 2002
                Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   79
Fatores determinantes do sucesso
• Aceitação social
• Legislação - acesso - transporte
• Orientar quanto as oportunidades no
  processo de avaliação
• Treinamento e reciclagem do pessoal



                                                    EM, 2002
               Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   80
Conceitos errôneos e
          preconceitos
•   Visão
•   Audição
•   Cadeira de rodas
•   Muletas
•   Deficiência cognitiva
•   Próteses
                                                                 EM, 2002
                    Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   81
Benefícios da prática competitiva
                        7 Compreender as
                         limitações
                        7 Treinamento para
                         independência
                        7 Objetivos
                         relacionados ao
                         esporte
                        7 Segurança
                                                          Emh, 2000
            Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   82
Papel do técnico e
           equipe de suporte

 Objetivos semelhantes
 Nível desejado
 Orientação das habilidades
  e progressão
 Individualização
 Suporte
 Motivação
 Conhecimento diversificado                                      Emh, 2000
                  Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br     83
Segurança

 Considerações iniciais
 Continuamente
 Equipe envolvida
 Responsabilidade do atleta
 Local, equipamento
 Problemas comuns
 Testes                                                      Emh, 2000

                Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br       84
PROGRAMAS
   classes regulares
   classes especiais
   limitações atípicas




                                                                     emh, 1995
                          Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   85
COMPREENSÃO DAS LIMITAÇÕES
           PARA
 ENFATIZAR AS CAPACIDADES

                                    EMH, 1993
         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   86
Lista de similaridades entre crianças
  com deficiência e sem deficiência

mesma faixa etária
se movem para algum nível de proficiência
processam informações
auto-conceitos que precisam ser
 estimulados através de movimento
sentimentos e sensações
atenção / sentir-se amada e desejada
objetivos comuns - melhora de
  proficiência motora
crianças que variam na suas capacidades
  individuais de movimento

            Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   87
⇒ concentra nas capacidades
⇒ se interessam em estar incluídas e aceitas nos grupos
⇒ quando possível
⇒ de forma a aprender
⇒ interagir efetivamente com seu ambiente
⇒ utilizar seu tempo livre de forma adequada e
prazerosa
⇒ às crianças sem deficiência são dadas oportunidades
      de aprender tolerância, aceitação e de serem
      desincumbidas por noções de diferença
⇒ adaptações ao equipamento
⇒ alguma assistência especial
⇒ desafiar para alcançar o êxito
⇒ encorajadas a tentar atuar
                                                      88
Estratégias a serem observadas para que o
processo de inclusão seja implementado de
forma satisfatória (adaptado de Wiseman, 1994):

1)Exame médico e avaliação de modificações
   necessárias;
2)Inicie por atividades familiares.
  Baseie as adaptações no potencial funcional
  e não no diagnóstico.
  Analise as exigências sensório-motoras de
  cada atividade antes de sua apresentação.
3)Reduza o tempo de duração dos períodos ou
  do jogo, diminua o tamanho da quadra e
  permita substituição livre.
  Reduza distâncias, abaixe as cestas e redes,
  aproxime os alvos.

                       Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   89
Estratégias a serem observadas para que o
 processo de inclusão seja implementado de
 forma satisfatória (adaptado de Wiseman, 1994):
4)Planeje períodos de descanso.
5)Crie um sistema de parceiro de jogo onde
  dois jogadores exercem o papel de um.
6)Ajuste as posturas para execução das tarefas.
7)Selecione atividades onde as adaptações
necessárias não destruam o jogo para o resto
dos participantes. Em geral as atividades
individuais que exijam variação de transporte são
as mais adequadas. Utilize alvos motivantes,
balões, faces ( ,  e  ) e assim por diante.


               Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   90
8)Mude as atividades com mais freqüência de
 forma a permitir que todos obtenham sucesso.
9)Envolva os alunos no planejamento das
  modificações e adaptações das atividades.
10)Evite jogos populares com regras claramente
   estabelecidas. Experimente novos jogos.
11)Substitua as tarefas como: rolar ou quicar a
   bola ao invés de lançar mão -a-mão.
12)Substitua os equipamentos por aqueles mais
   leves e maiores (quando possível).
13)Procure efetuar um rodízio mais frequente
   dos participantes.
                 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   91
14)Dê explicações simples e diretas.
15)Durante atividades competitivas, reduza o
    tempo para reduzir o stress.
Desenvolva atividades cinestésicas (que
estimulem o desenvolvimento da consciência
corporal e espacial, relação entre as partes do
corpo e entre o corpo e o espaço).




                 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   92
Os jovens constroem mais de 70% de suas decisões
sobre sua participação nas atividades de educação
física em torno dos 8 anos de idade. Essas decisões são
tomadas com base no ciclo de sucesso ou falha que
constrói o auto-conceito e uma criança. Quando uma
criança falha ou tem sucesso em um programa de
educação física onde as aulas não eram adaptadas e o
auxílio não era recebido, as estatísticas mostram que a
atividade física é praticamente interrompida.

Crianças com a mesma deficiência
não são iguais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

                        Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   93
ras podem precisar de
C Orientações de uma terapeuta ocupacional
  ou fisioterapeuta com relação à melhor
  forma de facilitar o movimento, bem
  como as contra-indicações com relação à
  certos tipos de movimentos.
C Atividades sensório-motoras (táteis e de
  equilíbrio).
C Atividades percepto-motoras (ex.:
  relações espaciais e de equilíbrio).
C Ritmo e atividades com música.
C Ênfase nos aspectos de divertimento, não
  na habilidade ou precisão.
C Atividades que propiciem descanso e
  relaxamento.
C Equipamento adaptado para certas
  atividades.
C Jogos que requeiram cooperação             94
Formas de atuação
do Tutor:
 auxiliar e em seguida participar
 auxílio é oferecido por apenas alguns minutos
 rotatividade com relação aos parceiros

Enquanto isso o instrutor pode:
   avaliar e controlar
   registro de evolução da aquisição de habilidades específicas
   registro das atitudes dos alunos
   monitorar o tempo na tarefa
   registrar número de tentativas e execuções
   número de vezes que recebeu instrução direta individualizada
   relação às atitudes (comparar)



                                                                      Emh, 99
                           Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   95
O instrutor deve:
   não descartar especialistas
                         (reservar algum tempo para esta abordagem)

   garantir mais tempo de execução para cada tarefa
   dar um “feedback” mais específico para o aluno e tutor
   conversar com cada um separadamente
   preparar o ambiente
   conduzir e lidar com os comportamentos diversos
   atualizar seus conhecimentos
   atualizar seu programa constantemente
   ser flexível




                         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   96
Todas as atividades podem ser
   adaptadas de alguma forma,
visando necessidades e níveis de
     habilidades de todos os
participantes, particularmente se
         o objetivo for a
   ação, o sucesso e a
participação com segurança
 de todos (Clancy  Rubin, 1998).
            Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   97
Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   98
A experiência é o fundamento
de todo o saber.
                                        Locke, 1960

         Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   99
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E
             ESPORTE DA
      UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
              DEPARTAMENTO DE ESPORTE
      Profa. Dra. ELISABETH DE
        MATTOS
               bethmattos@usp.br
•                           (11) 3091-2212

           Curso de Natação Inclusiva
    (Portadores de Deficiência Física ou Sensorial)

    www.usp.br/eef/cursos/comunitários.htm
                (11) 3091-3182 - 3091-2121
                   Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   100
Muito obrigado!
    Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br   101

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Praticas educacao fisica_para_pessoas_com_deficiencia

  • 1. educação física para pessoas com deficiência física Profa. Dra. Elisabeth de Mattos Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo Departamento de Esporte
  • 2. Introdução Deficiência física (ou motora) refere-seaos problemas ósteo-musculares ou neurológicos que: afetam a estrutura ou a função do corpo, interferindo na motricidade. • é caracterizada por um distúrbio na movimentação e/ou locomoção do indivíduo. (MATTOS, 1992) Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 2
  • 3. Terminologia  Aspessoas que usam próteses, muletas, cadeira de rodas ou necessitam do auxílio de órteses, carregam muitos rótulos: aleijado, deficiente, impedido, inábil. Emh,99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 3
  • 4. Terminologia Cada um tem preferência pessoal que deseje ser chamado e isto deve ser perguntado. Alguns autores descrevem leves diferenças de significado, mas deficiência física é a designação genérica.  Ficaria mais claro se fosse utilizado a designação "motora", ao invés de "física", indicando que existe um distúrbio nessa área especificamente. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 4
  • 5. SUB-CLASSIFICAÇÕES: A. Quanto à natureza, podemos dividir em:  1- Distúrbios ortopédicos - que referem-se a problemas originados nos músculos, ossos e/ou articulações.  2- Distúrbios neurológicos - que referem-se a deterioração ou lesão do sistema nervoso. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 5
  • 6. Pode ser: 1- Congênita ou adquirida; 2- Aguda ou crônica; 3 - Permanente ou temporária; 4 - Progressiva ou não progressiva. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 6
  • 7. Amputação  É a remoção ou ausência de um (ou mais) membro(s) ou parte dele(s).  Pode ser congênita - devido a:  amielias (ausência um membro ou parte dele),  desmielias (alteração da forma do membro) e  focomielias (inserção de um membro ou parte dele em locais não convencionais, como excesso de partes (ex: dedos extras), Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 7
  • 8. Amputação ou adquirida - devido a: tumores (para interromper seu progresso), traumas (resultado de um distúrbio físico repentino ou acidente, geralmente seguido de procedimento cirúrgico), outras doenças (geralmente causando problemas circulatórios como diabetes, arterioesclerose). Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 8
  • 9. Amputação “...é fato que amputados em geral, apresentam hábitos mais sedentários em relação a indivíduos anatomicamente normais, sendo fundamental a realização de uma atividade física regular para essa população.” (Lockette e Keyes, 1.994) Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 9
  • 10. Causas:  “Diabetes”,  Doenças Vasculares,  Tumores,  Acidentes,  Outros... Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 10
  • 11. Tipos de amputações:  Membros Superiores:   Membros Inferiores:   Amputações parciais de mão,  Amputação parcial de pé,  Desarticulação de punho,  Desarticulação de tornozelo,  Amputação de ante-braço,  Amputação transtibial,  Desarticulação de cotovelo,  Desarticulação do joelho,  Amputação de braço,  Amputação transfemural,  Desarticulação de ombro ou  Desarticulação do quadril e transescapulotorácica. desarticulação sacro-ilíaca,  Amputação bilateral. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 11
  • 12. Amputações: Classificam-se de acordo com o nível onde são realizadas. Se ocorrer numa articulação denomina-se desarticulação. Se o coto não estiver cicatrizado, denomina-se aberta e se estiver, denomina-se fechada, quando se torna capaz de receber uma prótese. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 12
  • 13. Amputação “...indivíduos amputados apresentam modificações fisiológicas semelhantes aos indivíduos sem amputações, quando submetidos a uma prática de atividade física regular.” * (Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos da América, 2000) Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 13
  • 14. ARTRITE Definição:  É uma inflamação articular que causa dor intensa na articulação e suas adjacências.  Aparece em qualquer idade.  A forma mais comum é a artrite reumatóide, definida como uma doença sistêmica, onde o principal sintoma é o envolvimento dos músculos e articulações. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 14
  • 15. Artrite reumatóide juvenil: Aparece antes dos 7 anos de idade, acometendo mais os indivíduos do sexo feminino. Sua causa é desconhecida. Varia na severidade. Apresenta uma inflamação leve, inchaço, rigidez articular e do tecido conjuntivo, chegando até a atrofia e deformidade articular. O envolvimento geralmente é simétrico. Inicia-se nas pequenas articulações (mãos e pés) com uma sensibilidade extrema chegando à dor. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 15
  • 16. Artrite  Durante os períodos de remissão, se não houver dor, as atividades motoras devem ser encorajadas, porém não forçadas. Tentar melhorar a resistência circulatória e respiratória são recomendadas.  Dança, natação,atividades expressivas motoras são as mais indicadas. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 16
  • 17. Artrite  Atividades contra-indicadas:  Todas as atividades que exijam saltos (corda, trampolim);  Atividades onde as quedas sejam freqüentes (skate, ginástica olímpica, artes marciais);  Esportes de contato (futebol, basquete, handebol)  Manter-se sentado ou parado por muito tempo também é contra-indicado. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 17
  • 18. ARTROGRIPOSE: É uma condição congênita onde alguns músculos dos membros estão ausentes ou são menores e mais fracos, resultando em rigidez ou deformidade dos membros e tronco. Considerada uma síndrome de contratura congênita não progressiva, geralmente caracterizada pela rotação interna nas articulações acometidas (ombros, joelhos, cotovelos, tornozelos, punhos, quadris). Várias articulações podem se tornar fixas ao nascimento. Não causa dor, mas limita os movimentos. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 18
  • 19. Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a interrupção do  resulta fornecimento de O2 geralmente em ao SNC. hemiplegia ou Pode ser: hemiparesia •Isquêmica - tumor, má formação, trauma, trombo ou êmbolo, aterosclerose, etc. •Hemorrágica (+ grave) - hipertensão, má formação, aneurisma. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 19
  • 20. Acidente Vascular Cerebral (AVC)  Às vezes os sintomas de um derrame são difíceis de identificar.  Infelizmente a falta de reconhecimento provoca um estrago. A vítima de um derrame pode sofrer danos cerebrais quando as pessoas ao redor não reconhecem os sintomas do AVC. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 20
  • 21. Acidente Vascular Cerebral (AVC)  Como reconhecer o derrame mediante três testes simples : 1. Peça à pessoa para rir. 2. Peça para levantar os dois braços. 3. Peça para falar uma frase simples. Se a pessoa tiver dificuldade com um destes testes, chame imediatamente o resgate e conte ao socorrista os sintomas. American Stroke Association (2004). Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 21
  • 22. Distrofia Muscular 1 Definida como uma fraqueza progressiva e difusa de todos os grupos musculares, caracterizado pela degeneração progressiva das células musculares com substituição das mesmas por tecido fibroso. Duchenne - mais severa e precoce (também chamada de DMP ou DM pseudo-hipertrófica). Causa desconhecida. Ligada ao sexo (X da mãe para o filho, mas pode ocorrer em meninas - autossômica). Recessiva. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 22
  • 23. Distrofia Muscular 2 Sinais e sintomas: Apresenta altos níveis de CPK no sangue. Na EMG apresenta padrão de miopatia. Pode apresentar comprometimento cardíaco e intelectual (30%). Por volta dos 3 anos de idade a criança apresenta-se desajeitada e estabanada, caindo com freqüência, correndo de forma “engraçada”. Andar na ponta dos pés também pode ser um padrão freqüente na marcha, nos estágios iniciais da doença. Isto ocorre devido à fraqueza dos dorsiflexores do tornozelo – em especial o músculo tibial anterior). Refere-se à criança como possuidora de má postura, apresentando abdome protruso e lordose lombar acentuada. Isto se deve à fraqueza da musculatura abdominal. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 23
  • 24. Distrofia Muscular3 Becker - mais lenta ≅ Duchenne Distal - rara Cintura-membros - depois envolve musc. paraespinal (não ocorre em crianças) Ocular - face Escapuloperoneal - musc. prox. MMSS e distal MMI Fascioescapuloumeral – afeta músculos da face e ombros. Geralmente aparece na segunda década da vida (rara). Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 24
  • 25. Esclerose Múltipla Doença inflamtória do SNC, com vários sintomas, imprevisíveis de ataques agudos, denominados crises. É desmielinizante. Substituição por placas de tecido conjuntivo. Geralmente aparece após os 10 anos de idade, com pico em torno dos 30 anos. Apresenta fraqueza muscular progressiva. Inicia com sintomas nos pés e depois cintura escapular. Intolerância ao calor e problemas de equilíbrio. emh,99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 25
  • 26. ESPINHA BÍFIDA:  É um defeito congênito da coluna vertebral onde um ou mais arcos vertebrais não se fecham completamente durante o desenvolvimento fetal.  A natureza e a magnitude da lesão e da paralisia dependem da severidade e da localização do defeito. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 26
  • 27. ESPINHA BÍFIDA 2 Causa: Desconhecida. Sabe-se que quando o tubo neural não se desenvolve completamente, acaba fechando-se nos primeiros 30 dias de gravidez. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 27
  • 28. Espinha Bífida3 - Tipos: a) oculta: marcada por uma "covinha", sinal ou tufo de pelos. Pode passar desapercebida sem o aparecimento de problemas neurológicos. b) meningocele: é a forma tumoral com protrusão sacular junto a coluna vertebral, a qual contém líquor, mas a medula e raízes nervosas permanecem em posição normal. É indicada a remoção cirúrgica após o nascimento ou na primeira infância. Raramente deixa seqüelas. c) mielomeningocele: é o tipo mais comum, mais severo. Há uma protrusão sacular contendo líquor, porções medulares e fibras nervosas. É fechada cirurgicamente logo após o nascimento. Quase sempre apresenta problemas neurológicos, hidrocefalia e deficiência mental. Resulta em paralisia total ou parcial, distúrbios esfincterianos e falta de sensibilidade abaixo do nível da lesão. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 28
  • 29. HIDROCEFALIA • é caracterizada por retenção do LCR nos ventrículos ou no espaço aracnoideano. – - pode ser congênita (devido à uma anomalia) ou adquirida devido à tumores, por exemplo). • - resulta numa macrocefalia. • - Cuidados: drenos. • - Compressão no encéfalo  lesões emh, 99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 29
  • 30. HIDROCEFALIA Implicações: • alinhamento corporal • cinestesia • equilíbrio • dificuldade em movimentar a cabeça Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 30
  • 31. LESÃO MEDULAR Definição: É uma condição adquirida resultante de um trauma, lesão ou problemas de crescimento e desenvolvimento. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 31
  • 32. CAUSAS • CONGÊNITAS espinha bífida outros • ADQUIRIDAS acidentes em veículos motorizados quedas armas de fogo e brancas esporte outros Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 32
  • 33. TRAUMA tumores quedas explosivos acidentes/ veículos motorizados armas de fogo Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 33
  • 34. Congênita : Espinha bífida  É um defeito congênito da coluna vertebral onde um ou mais arcos vertebrais não se fecham completamente durante o desenvolvimento fetal.  A natureza e a magnitude da lesão e da paralisia dependem da severidade e da localização do defeito. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 34
  • 35. Espinha bífida Causa: Desconhecida. Sabe-se que quando o tubo neural não se desenvolve completamente, acaba fechando-se nos primeiros 30 dias de gravidez. Em torno da 4a e 6a semana de gestação o tubo neural da vértebra não se fecha corretamente e não protege o cordão espinhal. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 35
  • 36. Espinha Bífida3 - Tipos: a) oculta: marcada por uma "covinha", sinal ou tufo de pelos. Pode passar desapercebida sem o aparecimento de problemas neurológicos. b) meningocele: é a forma tumoral com protrusão sacular junto a coluna vertebral, a qual contém líquor, mas a medula e raízes nervosas permanecem em posição normal. É indicada a remoção cirúrgica após o nascimento ou na primeira infância. Raramente deixa seqüelas. c) mielomeningocele: é o tipo mais comum, mais severo. Há uma protrusão sacular contendo líquor, porções medulares e fibras nervosas. É fechada cirurgicamente logo após o nascimento. Quase sempre apresenta problemas neurológicos, hidrocefalia e deficiência mental. Resulta em paralisia total ou parcial, distúrbios esfincterianos e falta de sensibilidade abaixo do nível da lesão. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 36
  • 37. INCIDÊNCIA  50% - 15 a 20anos  53% - tetra  82%  20 anos - mais comum Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 37
  • 38. Incidência  46% - automóvel  35% - no trabalho  29% - casa ou esporte  16% - quedas  30-12% armas  10% - mergulho Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 38
  • 39. Há perda de movimentos e sensibilidade abaixo do nível da lesão. Completa (total) - perda das funções (motoras e sensibilidade) abaixo do nível da lesão Incompleta (parcial) - permanência de alguma função muscular residual além do local da lesão. A sensibilidade fica alterada. Paraplegia - lesões abaixo de T2 (quando os membros inferiores - e as vezes também o tronco - são afetados totalmente) Paraparesia - quando os membros inferiores - e as vezes o tronco - são afetados parcialmente (lesões incompletas). Tetraplegia (quadriplegia) - lesões cervicais (quando os membros superiores, o tronco e os membros inferiores são afetados totalmente). Tetraparesia ( lesões incompletas) - quando os membros superiores, o tronco e os membros inferiores são parcialmente afetados. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 39
  • 40. Consequências: xHá perda de movimentos e sensibilidade abaixo do nível da lesão. São divididas em lesões completas (totais) onde há perda das funções (motoras e de sensibilidade) abaixo do nível da lesão; e incompletas (parciais) onde há permanência de alguma função muscular residual além do local da lesão. xA sensibilidade fica alterada. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 40
  • 41. Alterações secundárias:  perda ou alteração do controle urinário, excretor e sexual;  perda ou alteração do controle do sistema nervoso simpático afetando a termorregulação, freqüência cardíaca, pressão sangüínea e outras funções vitais (tetra)  há uma alta incidência de infecções renais, e urinárias -sinais mais comuns são : face corada, febre, etc.) Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 41
  • 42. Deve-se evitar:  contraturas, úlceras de decúbito e diminuição do gasto energético diário, o que pode levar a obesidade  barreiras arquitetônicas, que dificultam o contato social normal e independente, dificultando a integração do indivíduo na sociedade. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 42
  • 43. Contribuição médica de L. Guttmann em 1944….  Esporte em cadeira de rodas & tratamento moderno  Disseminação mundial  Utopia: Aceitação Social & Integração Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 43
  • 44. Contribuição Educational de T.Nugent em 1948...  Deficiência: um desafio e não um desatre  Personalidade&Deficiência  Liberdade & Auto- determinação  Tentativa & Erro  Assistência versus Patrocínio Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 44
  • 45. Resultados de experimentos de esporte em cadeira de –rodas CIF Atividade CIF – Participação   Pessoa e não deficiênte  Respeito & Admiração & crescimento  Acessibilidade do  Aprendizagem, ambiente capacidade & Criatividade  Aceitação social &  Variedade de Integração/Inclusão modalidades praticadas  Aprendizagem mútua & com os braços Cooperação  Design da Cadeira de Rodas & Mobilidade Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 45
  • 46. Rugby em cadeira de rodas Apenas para tetraplégiocos Arco e flecha com adaptação Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 46
  • 47. Variedade de design e tecnologia Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 47
  • 48. Processo de ajustamento psicológico (Schuchardt Solidariedade E.)   Atividade  Aceitação  Depressão  Negociação  Agressão  Certeza  Incerteza Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 48
  • 49. NANISMO: Definição: É o crescimento retardado (mais de 3 S.D. para qualquer faixa etária). Acondroplasia é uma doença cromossômica autossômica, causada por um gene dominante. Há uma desproporção de tronco, membros e cabeça. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 49
  • 50. Nanismo 1 • Baixa estatura para idade. • Causas: – Síndrome da privação emocional – pode levar à supressão da glândula pituitária. – Desnutrição – Na severa privação protéica (Kwashiorkor), observa-se níveis elevados de hormônio do crescimento (hC) e baixos níveis de SMD (somatomedina). Pode ser revertido através da nutrição adequada. – Doenças crônicas – produção e absorção hormonal geralmente. – Genética – Síndromes: Bloom, Seckel, Donahue, Dubowitz, Hallerman-Streiff, Willians, Cornelia De Lange, além do nanismoElisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br Profa. Dra. de Russell-Silver. 50
  • 51. Nanismo – Causas (continuação1) – Infecções itntrauterinas – rubéola, inclusão citomegálica, sífilis e toxoplasmose. – Drogas ingeridas pela mãe como: etanol (levando a teratogênese). – Anomalias cromossômicas: Down (trissomia 21), Turner (ausência de um X nas mulheres). O excesso pode estar associado a altas estaturas. – Distúrbios endócrinos: geralmente os indivíduos com este distúrbio apresentam proporções normais entre cabeça, tronco e membros. As causas são: trauma no nascimento, tumor próximo à glândula pituitária ou radio-terapia próximo à glândula pituitária. Também desenvolvimento embriológico anormal do SNC. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 51
  • 52. Nanismo – Causas (continuação2)  Deficiências do hormônio do crescimento associado a outros hormônios pituitários: tais como os que estimulam as glândulas sexuais (gonadotrofinas), tireóide (tireotrofina) e glândulas adrenais (adrenocorticotrofina). O nome genérico é “deficiência multitrófica do hormônio pituitário” ou “pan-hipopituitarismo”.  Displasias esqueléticas: o esqueleto falha na resposta hormonal ao estímulo de crescimento. São os distúrbios da ossificação endocondral, denominados condrodistrofias. Geralmente são caracterizados por anomalias no tamanho e forma dos membros, tronco e crânio, resultando em desproporção entre tronco e membros.  Acondroplasia (predominância de membros encurtados)  Síndrome de Morquio (tronco encurtado). Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 52
  • 53. OSTEOGENESIS IMPERFECTA: É causada por um gene mutante (herança). O osso se torna leve e quebradiço resultando em diminuição da densidade. Ao nascimento podem ocorrer fraturas que depois se tornam recorrentes. As deformidades ocorrem como conseqüência das fraturas. Ocorrem muitas contusões que diminuem com a adolescência. Geralmente estes indivíduos tem baixa estatura. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 53
  • 54. OSTEOMIELITE: É uma infecção óssea, prevalente no ocidente, chamada de doença da infância. Pode ser causada por “stafilococcus”, “strptococcus” ou “pneumococcus”. Acomete mais freqüentemente a tíbia, fêmur ou úmero de um só membro. Ela pode ser aguda ou crônica. Seus sintomas e severidade variam com o local de acometimento e o tempo de acometimento. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 54
  • 55. PARALISIA CEREBRAL: Definição: É um distúrbio não progressivo da motricidade, evidenciando-se na movimentação e postura, o qual se inicia antes dos 3 (três) anos de idade, o qual foi causado por uma lesão ou mal funcionamento do cérebro. John Little, um cirurgião inglês, definiu pela primeira vez o quadro em 1891. William Phelps, um ortopedista descreveu os vários tipos de paralisia cerebral em 1937. Hoje prefere-se utilizar o termo encefalopatia crônica da infância. Emh,99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 55
  • 56. Causas: 86% são provenientes de fatores pré e peri-natais. 14% são provenientes de fatores pós-natais. A incidência diminui conforme melhora o conhecimento e o desenvolvimento dos serviços de saúde. Emh,99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 56
  • 57. Classificação fisiológica (ou quanto ao tônus muscular): a) rigidez b) espasticidade c) atetose d) ataxia e) tremor f) hipotonia g) mista emh,99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 57
  • 58. Classificação topográfica: a) monoplegia / monoparesia b) hemiplegia / hemiparesia c) paraplegia / paraparesia d) diplegia / diparesia e) quadriplegia / quadriparesia f) dupla hemiplegia / dupla hemiparesia emh,99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 58
  • 59. Classificação quanto ao grau de acometimento: a) leve b) moderada c) grave Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br emh,99 59
  • 60. Classificação neuroanatômica: a) piramidal (espástica) - lesão das fibras eferentes que vão do córtex aos membros. Resulta em paralisia espástica. b) extra-piramidal (atetose) - lesão de outra área que não as fibras eferentes. Geralmente assume-se que ocorre nos gânglios da base. Resulta em movimentos discinéticos. c) cerebelar (ataxia) - lesão no cerebelo. Ele é chamado de "pequeno cérebro" e sua função é coordenar os movimentos, dar sensação de posição no espaço e manter o equilíbrio. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 60
  • 61. Rigidez: Os músculos dos membros são tensos e se contraem fortemente quando se tenta movimentá-los ou alongá-los, onde mesmo os reflexos exacerbados são inibidos. É uma forma severa de espaticidade. Geralmente resulta numa quadriplegia. Espasticidade: Os músculos dos membros são tensos apresentando reflexo de estiramento. Pode haver presença de clônus. Há uma hiperreflexia dos tendões profundos dos músculos dos membros envolvidos. Os indivíduos ficam sujeitos a contraturas e deformidades que se desenvolvem durante o crescimento. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 61
  • 62. Atetose: O tônus muscular é normal, havendo a presença de movimentos involuntários. Os movimentos voluntários se deformam ficando retorcidos. Podemos encontrar 2 (dois) sub-tipos: 1) atetose sem tensão: os movimentos contorcidos sem tensão muscular são a principal característica (rotação, giro do membros, posições distorcidas, distonias, aparecendo principalmente nos membros, pescoço ou no tronco; quando aparecem nas mãos, pés ou rosto é denominada de coréia). 2) atetose de tensão: os movimentos contorcidos são bloqueados. Pode ser distinguida da espasticidade movimentando-se uma articulação rapidamente e repetindo- se o movimento, a musculatura se relaxa. Na espasticidade não ocorre este relaxamento. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 62
  • 63. Ataxia: Falta da sensação de: equilíbrio, da posição do corpo no espaço com presença de movimentos incoordenados. Não consegue executar a prova "index-nariz". Tremor: Aparece apenas na movimentação involuntária. Chamado também de tremor intencional. Hipotonia: O tônus muscular é baixo. Também chamada de atonia, flacidez ou frouxidão. Geralmente evolui para uma atetose. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 63
  • 64. Distúrbios associados à Paralisia cerebral: - dificuldade para engolir - sialorréia - permanência de reflexos primitivos - distúrbios da fala - distúrbios sensoriais (visão, audição e outros) - convulsões - deficiência mental - distúrbios percepto-motores Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 64
  • 65. Atividades físicas com paralisados cereb De forma geral os portadores de deficiências motoras devem ser estimulados a praticar atividades físicas desde cedo, procurando assim tomar consciência de suas limitações mas também de suas potencialidades. Cada tipo de PC apresenta características particulares que podem se tornar um impedimento na vida do indivíduo ou podem ser facilmente superadas, ou ainda Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 65 ser motivo de buscar da independência e o
  • 66. Os portadores de distúrbios de origem neurológica apresentam como principal dificuldade a coordenação e execução de movimentos harmônicos, ritmados e suaves. As alterações de tônus levam à limitações da amplitude dos movimentos bem como no ritmo dos mesmos. Normalmente os que possuem um aumento de tônus, precisam trabalhar suas amplitudes de movimento e promover relaxamento para facilitar a execução dos movimentos, deslocamentos e transferências posturais. Vencida esta etapa as habilidades manipulativas devem ser exploradas e desenvolvidas. Num terceiro momento a integração destas atividades pode serProfa. Dra. Elisabeth de facilitando a estimulada Mattos - bethmattos@usp.br 66 coordenação e procurando desenvolver a agilidade.
  • 67. As modalidades esportivas praticadas pelos PC’s: No Brasil: Só no exterior: Atletismo Arco e Flecha Bocha Ciclismo Futebol de 7 Futebol de salão Natação Halterofilismo* Polybat Handebol* Slaloom* Tiro Boliche Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br Esgrima 67
  • 68. Poliomielite Definição: É uma doença infecciosa causada por um vírus que ataca o tecido nervoso (medula e/ou cérebro), geralmente as células motoras do corno anterior da medula. - Acomete principalmente crianças e adolescentes. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 68
  • 69. Poliomielite - Causa paralisia flácida. - O vírus entra pelo tracto intestinal se difundindo pela corrente sangüínea, se instalando nas células motoras. - Pode deixar fraqueza muscular, paralisia chegando a deformidades esqueléticas (atrofias). emh,99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 69
  • 70. Poliomielite Distribuição na população: - 6% morrem - 14% paralisia severa - 50% recuperação total - 30% paralisia moderada ou leve emh,99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 70
  • 71. Poliomielite - Fases:  a) aguda: dura de 1 (uma) semana a 10 (dez) dias. O indivíduo apresenta tosse, febre, náuseas, vômitos e fraqueza muscular. Apresenta como sinal um espasmo doloroso.  b) convalescença: dura de algumas semanas até alguns meses, terminando com a recuperação muscular ou a definição das seqüelas .  c) crônica: inicia-se após o 18o mês.  - Há permanência da sensibilidade  - Há ausência ou diminuição dos movimentos e da força muscular.  (EMH, 1994) Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 71
  • 72. Poliomielite - Classificação Abortiva Não paralítica Paralítica Espinhal Bulbar Espino-bulbar Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 72
  • 73. Diminuição do VO2max através da vida aerobic power (ml/kg x min) 60 50 en du ran ce 40 se dif ath de bio feren let nta e 30 ry log ce su ica of bje la ct ge 20 probable min. of independence ? 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 age (years) Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 73 Shephard RJ: J Am Geriat Soc 38:1 (1990),62-70
  • 74. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 74
  • 75. O „MÁGICO 4“ do estilo de vida  Atividade física regular  Nutrição  Não fumar  Massa corporal adequada Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 75
  • 76. Avaliação: O determinante primário da resposta ao treinamento físico é a intensidade do exercício prescrito relativo a condição física inicial do indivíduo. EM, 2002 (SHEPHARD, 1969b) Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 76
  • 77. “Antigamente acreditava-se que o exercício para PPD era um gasto irresponsável de energia para quem já possuía um estoque limitado” BEDBROOK, 1974 EM, 2002 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 77
  • 78. Intensidade Quantidade Frequência Tipo de programa EM, 2002 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 78
  • 79. Recomendações para Avaliação da Aptidão Física, Programação e Orientação da Atividade Física para Pessoas Portadoras de Deficiência (PPD) A deficiência não é uma contra-indicação para testagem ou subsequente participação em programas de atividade física ou esporte. (CPAFLA - CSEP, 1998) EM, 2002 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 79
  • 80. Fatores determinantes do sucesso • Aceitação social • Legislação - acesso - transporte • Orientar quanto as oportunidades no processo de avaliação • Treinamento e reciclagem do pessoal EM, 2002 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 80
  • 81. Conceitos errôneos e preconceitos • Visão • Audição • Cadeira de rodas • Muletas • Deficiência cognitiva • Próteses EM, 2002 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 81
  • 82. Benefícios da prática competitiva 7 Compreender as limitações 7 Treinamento para independência 7 Objetivos relacionados ao esporte 7 Segurança Emh, 2000 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 82
  • 83. Papel do técnico e equipe de suporte Objetivos semelhantes Nível desejado Orientação das habilidades e progressão Individualização Suporte Motivação Conhecimento diversificado Emh, 2000 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 83
  • 84. Segurança Considerações iniciais Continuamente Equipe envolvida Responsabilidade do atleta Local, equipamento Problemas comuns Testes Emh, 2000 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 84
  • 85. PROGRAMAS  classes regulares  classes especiais  limitações atípicas emh, 1995 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 85
  • 86. COMPREENSÃO DAS LIMITAÇÕES PARA ENFATIZAR AS CAPACIDADES EMH, 1993 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 86
  • 87. Lista de similaridades entre crianças com deficiência e sem deficiência mesma faixa etária se movem para algum nível de proficiência processam informações auto-conceitos que precisam ser estimulados através de movimento sentimentos e sensações atenção / sentir-se amada e desejada objetivos comuns - melhora de proficiência motora crianças que variam na suas capacidades individuais de movimento Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 87
  • 88. ⇒ concentra nas capacidades ⇒ se interessam em estar incluídas e aceitas nos grupos ⇒ quando possível ⇒ de forma a aprender ⇒ interagir efetivamente com seu ambiente ⇒ utilizar seu tempo livre de forma adequada e prazerosa ⇒ às crianças sem deficiência são dadas oportunidades de aprender tolerância, aceitação e de serem desincumbidas por noções de diferença ⇒ adaptações ao equipamento ⇒ alguma assistência especial ⇒ desafiar para alcançar o êxito ⇒ encorajadas a tentar atuar 88
  • 89. Estratégias a serem observadas para que o processo de inclusão seja implementado de forma satisfatória (adaptado de Wiseman, 1994): 1)Exame médico e avaliação de modificações necessárias; 2)Inicie por atividades familiares. Baseie as adaptações no potencial funcional e não no diagnóstico. Analise as exigências sensório-motoras de cada atividade antes de sua apresentação. 3)Reduza o tempo de duração dos períodos ou do jogo, diminua o tamanho da quadra e permita substituição livre. Reduza distâncias, abaixe as cestas e redes, aproxime os alvos. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 89
  • 90. Estratégias a serem observadas para que o processo de inclusão seja implementado de forma satisfatória (adaptado de Wiseman, 1994): 4)Planeje períodos de descanso. 5)Crie um sistema de parceiro de jogo onde dois jogadores exercem o papel de um. 6)Ajuste as posturas para execução das tarefas. 7)Selecione atividades onde as adaptações necessárias não destruam o jogo para o resto dos participantes. Em geral as atividades individuais que exijam variação de transporte são as mais adequadas. Utilize alvos motivantes, balões, faces ( ,  e  ) e assim por diante. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 90
  • 91. 8)Mude as atividades com mais freqüência de forma a permitir que todos obtenham sucesso. 9)Envolva os alunos no planejamento das modificações e adaptações das atividades. 10)Evite jogos populares com regras claramente estabelecidas. Experimente novos jogos. 11)Substitua as tarefas como: rolar ou quicar a bola ao invés de lançar mão -a-mão. 12)Substitua os equipamentos por aqueles mais leves e maiores (quando possível). 13)Procure efetuar um rodízio mais frequente dos participantes. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 91
  • 92. 14)Dê explicações simples e diretas. 15)Durante atividades competitivas, reduza o tempo para reduzir o stress. Desenvolva atividades cinestésicas (que estimulem o desenvolvimento da consciência corporal e espacial, relação entre as partes do corpo e entre o corpo e o espaço). Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 92
  • 93. Os jovens constroem mais de 70% de suas decisões sobre sua participação nas atividades de educação física em torno dos 8 anos de idade. Essas decisões são tomadas com base no ciclo de sucesso ou falha que constrói o auto-conceito e uma criança. Quando uma criança falha ou tem sucesso em um programa de educação física onde as aulas não eram adaptadas e o auxílio não era recebido, as estatísticas mostram que a atividade física é praticamente interrompida. Crianças com a mesma deficiência não são iguais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 93
  • 94. ras podem precisar de C Orientações de uma terapeuta ocupacional ou fisioterapeuta com relação à melhor forma de facilitar o movimento, bem como as contra-indicações com relação à certos tipos de movimentos. C Atividades sensório-motoras (táteis e de equilíbrio). C Atividades percepto-motoras (ex.: relações espaciais e de equilíbrio). C Ritmo e atividades com música. C Ênfase nos aspectos de divertimento, não na habilidade ou precisão. C Atividades que propiciem descanso e relaxamento. C Equipamento adaptado para certas atividades. C Jogos que requeiram cooperação 94
  • 95. Formas de atuação do Tutor: auxiliar e em seguida participar auxílio é oferecido por apenas alguns minutos rotatividade com relação aos parceiros Enquanto isso o instrutor pode: avaliar e controlar registro de evolução da aquisição de habilidades específicas registro das atitudes dos alunos monitorar o tempo na tarefa registrar número de tentativas e execuções número de vezes que recebeu instrução direta individualizada relação às atitudes (comparar) Emh, 99 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 95
  • 96. O instrutor deve: não descartar especialistas (reservar algum tempo para esta abordagem) garantir mais tempo de execução para cada tarefa dar um “feedback” mais específico para o aluno e tutor conversar com cada um separadamente preparar o ambiente conduzir e lidar com os comportamentos diversos atualizar seus conhecimentos atualizar seu programa constantemente ser flexível Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 96
  • 97. Todas as atividades podem ser adaptadas de alguma forma, visando necessidades e níveis de habilidades de todos os participantes, particularmente se o objetivo for a ação, o sucesso e a participação com segurança de todos (Clancy Rubin, 1998). Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 97
  • 98. Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 98
  • 99. A experiência é o fundamento de todo o saber. Locke, 1960 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 99
  • 100. ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ESPORTE Profa. Dra. ELISABETH DE MATTOS bethmattos@usp.br • (11) 3091-2212 Curso de Natação Inclusiva (Portadores de Deficiência Física ou Sensorial) www.usp.br/eef/cursos/comunitários.htm (11) 3091-3182 - 3091-2121 Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 100
  • 101. Muito obrigado! Profa. Dra. Elisabeth de Mattos - bethmattos@usp.br 101