SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
TERMODINÂMICA TERMODINÂMICA TERMO  relativo ao calor DINÂMICA que tem movimento Movimento, provocado pelo calor, para realização de trabalho útil.
Qualquertrabalhoimplica  em transformação  de  energia ! Qualquer agente capaz de realizar trabalho,  convertendo energia de uma forma em outra, é considerado uma máquina.  Ex.  Máquina elétrica – transforma a energia elétrica  em energia mecânica, como máquina de lavar roupas,  liquidificador,  furadeira. Ex.  Máquina térmica - transforma a energia térmica em energia mecânica, como usina termelétrica (mov. turbinas), trem a vapor (mov. rodas), motor a combustão interna (mov. rodas)
	Pensando bem... O corpo humano também é  uma máquina ?! Transformaaenergiaquímica dos alimentos em energia térmica (mantém nossa temperatura),  energia mecânica (caminhar, circulação do sangue),  energia sonora (falar, cantar),  energia elétrica (transmissão dos sentidos)...
Máquinas Térmicas ,[object Object],a  Vapor
Usina Termelétrica de Porto Alegre-RS
Usina Termelétrica Porto Alegre, do tipo térmica a vapor, está localizada na margem esquerda do rio Gravataí, junto à BR 290, na área metropolitana de Porto Alegre, no estado do RS. A Usina entrou em operação em 1968 com três unidades de 8 MW cada, totalizando 24 MW. Seus equipamentos utilizam óleo combustível, tipo A1, como fonte primária para a geração de energia elétrica.  Três caldeiras abrigadas do tipo circulação natural, utilizando fornalha de radiação, com dois balões, produzem 40 ton/h de vapor a 450ºC e a 42 Kg/cm² para alimentar as três turbinas, com 10 estágios que compõem o ciclo produtivo da Usina.  Características da Usina:             Capacidade instalada: 24 MW 03 Turbinas: fabricante - Skoda (Theco-Slovaquia) 03 Alternadores (3 x 8 MW): fabricante - Skoda03 Caldeiras: fabricante - Z.SM.Kirova – Skoda
Numa Usina Termelétrica, a queima de um combustível*  dentro da caldeira aquece a água, para transformá-la em vapor. O vapor exerce força suficiente para movimentar as turbinas a vapor, que estão ligadas aos geradores de eletricidade. Nesse caso, ocorrem sucessivamente as transformações: de energia química em térmica, em mecânica, em elétrica. * Os combustíveis mais utilizados são: carvão mineral, óleo diesel, bagaço de cana e casca de arroz.
Nesse momento podemos lembrar da lei maior da natureza: a Lei de Conservação da Energia “A energia não pode ser criada nem destruída, somente transformada de uma forma em outra.” Em acordo com essa, expressamos a Primeira Lei da Termodinâmica: “Quando uma quantidade de calor Q é absorvida ou cedida por um sistema, e um trabalho  é realizado por esse sistema ou sobre ele, a variação da energia interna do sistema U édada por: U = Q - ”
Por exemplo: Um sistema recebe certa quantidade de calor, Q=100J.  Suponhamos que, desse calor recebido, 70J sejam cedidos ao meio ambiente sob a forma de trabalho. Para onde foram os 30J restantes? Esses 30J ficaram  armazenados pelo sistema, aumentando sua energia interna. Q=100J       = 70J        U=30J  Q=  +U
Máquinas Térmicas ,[object Object],a  Vapor  [combustão é externa] O primeiro carro era movido a vapor, fabricado em 1721
As máquinas térmicas operam com um fluido – líquido ou gás – para o seu funcionamento. Quando um gás se expande,  empurrando um pistão, rea- liza um trabalho positivo. Quando um gás sofre compressão, realiza um trabalho negativo. Isto é, foi realizado trabalho sobre o sistema.
O primeiro trem era movido pela força do vapor (maria-fumaça) O vapor empurra o pistão, ligado a alavancas que movem as rodas para frente.
Barco a vapor,  idealizado por James Watt
... Mais tarde foi aperfeiçoado.
O motor a vapor não revolucionou apenas o transporte, mas deu início a Revolução Industrial ocorrida na Europa. A força manual seria substituída pela força do vapor – que movia pistões ligados a alavancas, e, com isso, movia os teares das indústrias. Tear movido a mão
Os teares passaram a ser movidos  pela força do vapor
Máquinas Térmicas ,[object Object],   de  Combustão  Interna
Em cada um dos cilindros, duas válvulas (1 e 2) e um pistão (3)          1                    2         3
Esse motor também é chamado de                     motor quatro tempos: Veja os quatro tempos que compõem seu ciclo de funcionamento    ADMISSÃO 					COMPRESSÃO  EXPLOSÃO e EXPANSÃO 					ESCAPAMENTO ou EXAUSTÃO
Analisemos a Segunda Lei da Termodinâmica:  “É impossível construir uma máquina térmica que, operando em ciclo, transforme em trabalho todo o calor fornecido a ela.”    De fato, nenhuma máquina térmica consegue completar o ciclo sem ceder uma parte do calor para a fonte fria (normalmente o ambiente onde se encontra), não conseguindo, portanto, ter um rendimento de 100% na transformação do calor em trabalho.  Se uma máquina térmica conseguisse transformar em trabalho todo calor fornecido a ela, teria rendimento de 100%, seria então chamada de máquina térmica ideal.
O rendimento R de uma máquina térmica é obtido da relação entre o trabalho  que ela realiza em cada ciclo e a quantidade de calor Q absorvido da fonte quente, ou seja,  R =   / Q.  Exemplo:  Um motor efetua 8 ciclos por segundo. Em cada ciclo, retira 600J da fonte quente e cede 300J à fonte fria. Qual é o rendimento desse motor?         R = 300J / 600J      R = 0,5 x100%     R = 50%
Sadi Carnot expressou o rendimento máximo de uma máquina térmica: Rmáx = (T1 – T2) / T1, onde a temperatura da fonte fria T2e a temperatura da fonte quente T1 são dadas em Kelvin. Devemos lembrar que: “Só é possível transformar calor em trabalho útil utilizando-se duas fontes de calor em temperaturas diferentes.”  Exemplo:  Num certo vôo, a turbina de um avião retira calor da fonte quente a 1270C e ejeta gases p/ a atmosfera a -330C.  Veremos então que o rendimento dessa turbina é de 40% .
OBSERVAÇÃO:     Motor  a  Jato  usado em aviões É formado por 3 partes principais:   COMPRESSOR – ele aspira o ar pela parte dianteira e o comprime, através de hélices diferenciadas. CÂMARA DE COMBUSTÃO ou  COMBUSTOR– o ar comprimido entra e se mistura com o combustível (querosene) e se inflama, produzindo um gás de alta temperatura e alta pressão. TURBINA – é levada a girar em alta velocidade pelo gás quente que sai do combustor.
                     Compressor     Combustor   Turbina Após passar pela turbina, o gás escapa num jato quente para trás, causando o impulso que o avião precisa para frente  ->  Princípio da Ação e Reação.
Máquinas Térmicas ,[object Object],Refrigeradoras: Geladeiras Freezers Balcões frigoríficos
Como essas máquinas esfriam? Um sistema de refrigeração necessita basicamente de 3 peças: Motor compressor (1), condensador (2)e evaporador (3) O trabalho do gás (freon) é transportar o calor do interior para o exterior da geladeira.  O compressor comprime o gás, deixando-o na forma líquida, e empurra o mesmo pela tubulação do condensador. O gás entra no congelador, na parte chamada evaporador, onde retira calor do interior da geladeira. Transforma-se em vapor, ao retirar calor, e volta novamente para o compressor.  
Observação: Como o calor passa da fonte fria (interna) para a fonte quente (externa), ao contrário das outras máquinas térmicas, dizemos que a geladeira é uma máquina térmica operando em sentido contrário. A situação normal é o calor passar da fonte quente para a fria; assim, ele quer “entrar na geladeira” uma vez que o ambiente está mais quente. Por esse motivo, o motor precisa empurrar o calor para fora – causando um movimento da fonte fria para a quente. É um mov. forçado a acontecer, necessitando uso da energia elétrica!

Contenu connexe

Tendances

A segunda lei da termodinâmica
A segunda lei da termodinâmicaA segunda lei da termodinâmica
A segunda lei da termodinâmicaErandi Lima
 
Estudo dos gases slides
Estudo dos gases   slidesEstudo dos gases   slides
Estudo dos gases slidesMicaela Neiva
 
A 1ª lei da termodinâmica
A 1ª lei da termodinâmicaA 1ª lei da termodinâmica
A 1ª lei da termodinâmicanatyloyra
 
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e CalorTermodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e CalorCarlos Kramer
 
Entropia e Segunda lei da termodinâmica
Entropia e Segunda lei da termodinâmicaEntropia e Segunda lei da termodinâmica
Entropia e Segunda lei da termodinâmicaAnderson Formiga
 
Aulão pré prova enem física ciências da natureza
Aulão pré prova enem física ciências da naturezaAulão pré prova enem física ciências da natureza
Aulão pré prova enem física ciências da naturezaFabricio Scheffer
 
Aula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaAula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaJoão Paulo Luna
 
Máquinas térmicas e Frigoríficas © Slideshow by Jair LP
Máquinas térmicas e Frigoríficas © Slideshow by Jair LPMáquinas térmicas e Frigoríficas © Slideshow by Jair LP
Máquinas térmicas e Frigoríficas © Slideshow by Jair LPJair Lucio Prados Ribeiro
 
Historia da eletricidade
Historia da eletricidadeHistoria da eletricidade
Historia da eletricidadeColegio CMC
 
Introdução à física
Introdução à físicaIntrodução à física
Introdução à físicaCatarina Lopes
 

Tendances (20)

A segunda lei da termodinâmica
A segunda lei da termodinâmicaA segunda lei da termodinâmica
A segunda lei da termodinâmica
 
Segunda lei da termodinâmica
Segunda lei da termodinâmicaSegunda lei da termodinâmica
Segunda lei da termodinâmica
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Estudo dos gases slides
Estudo dos gases   slidesEstudo dos gases   slides
Estudo dos gases slides
 
#1 introdução a termodinâmica conceitos básicos
#1 introdução a termodinâmica   conceitos básicos#1 introdução a termodinâmica   conceitos básicos
#1 introdução a termodinâmica conceitos básicos
 
A 1ª lei da termodinâmica
A 1ª lei da termodinâmicaA 1ª lei da termodinâmica
A 1ª lei da termodinâmica
 
Uma breve história das máquinas térmicas
Uma breve história das máquinas térmicasUma breve história das máquinas térmicas
Uma breve história das máquinas térmicas
 
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e CalorTermodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
Termodinâmica: Primeira Lei, Trabalho e Calor
 
Entropia e Segunda lei da termodinâmica
Entropia e Segunda lei da termodinâmicaEntropia e Segunda lei da termodinâmica
Entropia e Segunda lei da termodinâmica
 
Historia das maquinas termicas
Historia das maquinas termicasHistoria das maquinas termicas
Historia das maquinas termicas
 
Aulão pré prova enem física ciências da natureza
Aulão pré prova enem física ciências da naturezaAulão pré prova enem física ciências da natureza
Aulão pré prova enem física ciências da natureza
 
Temperatura
TemperaturaTemperatura
Temperatura
 
Aula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaAula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energia
 
Máquinas térmicas e Frigoríficas © Slideshow by Jair LP
Máquinas térmicas e Frigoríficas © Slideshow by Jair LPMáquinas térmicas e Frigoríficas © Slideshow by Jair LP
Máquinas térmicas e Frigoríficas © Slideshow by Jair LP
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmica
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Introdução a química
Introdução a químicaIntrodução a química
Introdução a química
 
Dilatação térmica
Dilatação térmicaDilatação térmica
Dilatação térmica
 
Historia da eletricidade
Historia da eletricidadeHistoria da eletricidade
Historia da eletricidade
 
Introdução à física
Introdução à físicaIntrodução à física
Introdução à física
 

En vedette

Turbinas aeronáuticas
Turbinas aeronáuticasTurbinas aeronáuticas
Turbinas aeronáuticasOtivo Junior
 
Fate Apostila : Princípios básicos do desenho
Fate Apostila : Princípios básicos do desenhoFate Apostila : Princípios básicos do desenho
Fate Apostila : Princípios básicos do desenhoPriscila Guimaraes
 
Dicas de pronúncia em inglês
Dicas de pronúncia em inglêsDicas de pronúncia em inglês
Dicas de pronúncia em inglêsMarcia Oliveira
 
Frontline Waste's Detailed Concept Presentation April 2017
Frontline Waste's Detailed Concept Presentation  April 2017Frontline Waste's Detailed Concept Presentation  April 2017
Frontline Waste's Detailed Concept Presentation April 2017Rob Steir
 
148336910 106154-gt-combustor-final-report-v final
148336910 106154-gt-combustor-final-report-v final148336910 106154-gt-combustor-final-report-v final
148336910 106154-gt-combustor-final-report-v finalmanojg1990
 
ENERGICO: A Revolutionary Software Design Tool for Gas Turbine Combustor and ...
ENERGICO: A Revolutionary Software Design Tool for Gas Turbine Combustor and ...ENERGICO: A Revolutionary Software Design Tool for Gas Turbine Combustor and ...
ENERGICO: A Revolutionary Software Design Tool for Gas Turbine Combustor and ...Reaction Design
 
Jet engine ideal analysis
Jet engine ideal analysisJet engine ideal analysis
Jet engine ideal analysisRoddy Mc Namee
 
cfd analysis of combustor
cfd analysis of combustorcfd analysis of combustor
cfd analysis of combustorvishal_rasaniya
 
How Gas Turbines Work
How Gas Turbines WorkHow Gas Turbines Work
How Gas Turbines Workalidouceur
 
Combustion chamber of Gas turbine power plant cycle
Combustion chamber of Gas turbine power plant cycleCombustion chamber of Gas turbine power plant cycle
Combustion chamber of Gas turbine power plant cyclemanjeet singh minhas
 
Types of jet propulsion engine
Types of jet propulsion engineTypes of jet propulsion engine
Types of jet propulsion engineMal Mai
 
Homenagem da FELABAN a professor da FATE.
Homenagem da FELABAN a professor da FATE.Homenagem da FELABAN a professor da FATE.
Homenagem da FELABAN a professor da FATE.César A. Martín
 
Turbine manufacturing process
Turbine manufacturing processTurbine manufacturing process
Turbine manufacturing processphysics101
 

En vedette (20)

Termodinamica 2013
Termodinamica 2013Termodinamica 2013
Termodinamica 2013
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
Coluna gamer #1
Coluna gamer #1Coluna gamer #1
Coluna gamer #1
 
Turbinas aeronáuticas
Turbinas aeronáuticasTurbinas aeronáuticas
Turbinas aeronáuticas
 
Fate Apostila : Princípios básicos do desenho
Fate Apostila : Princípios básicos do desenhoFate Apostila : Princípios básicos do desenho
Fate Apostila : Princípios básicos do desenho
 
Dicas de pronúncia em inglês
Dicas de pronúncia em inglêsDicas de pronúncia em inglês
Dicas de pronúncia em inglês
 
Newton laura 2 a
Newton   laura 2 aNewton   laura 2 a
Newton laura 2 a
 
Apresentacao turbina a gás oficial
Apresentacao turbina a gás oficialApresentacao turbina a gás oficial
Apresentacao turbina a gás oficial
 
Frontline Waste's Detailed Concept Presentation April 2017
Frontline Waste's Detailed Concept Presentation  April 2017Frontline Waste's Detailed Concept Presentation  April 2017
Frontline Waste's Detailed Concept Presentation April 2017
 
148336910 106154-gt-combustor-final-report-v final
148336910 106154-gt-combustor-final-report-v final148336910 106154-gt-combustor-final-report-v final
148336910 106154-gt-combustor-final-report-v final
 
Acs Lng Chemistry
Acs Lng ChemistryAcs Lng Chemistry
Acs Lng Chemistry
 
ENERGICO: A Revolutionary Software Design Tool for Gas Turbine Combustor and ...
ENERGICO: A Revolutionary Software Design Tool for Gas Turbine Combustor and ...ENERGICO: A Revolutionary Software Design Tool for Gas Turbine Combustor and ...
ENERGICO: A Revolutionary Software Design Tool for Gas Turbine Combustor and ...
 
Jet engine ideal analysis
Jet engine ideal analysisJet engine ideal analysis
Jet engine ideal analysis
 
cfd analysis of combustor
cfd analysis of combustorcfd analysis of combustor
cfd analysis of combustor
 
How Gas Turbines Work
How Gas Turbines WorkHow Gas Turbines Work
How Gas Turbines Work
 
Combustion chamber of Gas turbine power plant cycle
Combustion chamber of Gas turbine power plant cycleCombustion chamber of Gas turbine power plant cycle
Combustion chamber of Gas turbine power plant cycle
 
Types of jet propulsion engine
Types of jet propulsion engineTypes of jet propulsion engine
Types of jet propulsion engine
 
Homenagem da FELABAN a professor da FATE.
Homenagem da FELABAN a professor da FATE.Homenagem da FELABAN a professor da FATE.
Homenagem da FELABAN a professor da FATE.
 
Turbine manufacturing process
Turbine manufacturing processTurbine manufacturing process
Turbine manufacturing process
 

Similaire à Termodinamica

Similaire à Termodinamica (11)

Termo4
Termo4Termo4
Termo4
 
Termo04
Termo04Termo04
Termo04
 
Motor_a_Vapor_e_Refrigeradore_FINAL.pptx
Motor_a_Vapor_e_Refrigeradore_FINAL.pptxMotor_a_Vapor_e_Refrigeradore_FINAL.pptx
Motor_a_Vapor_e_Refrigeradore_FINAL.pptx
 
maquinas-termicas
 maquinas-termicas maquinas-termicas
maquinas-termicas
 
Corrente eletrica
Corrente eletricaCorrente eletrica
Corrente eletrica
 
Trabalho de equipamentos termodinamicos
Trabalho de equipamentos termodinamicosTrabalho de equipamentos termodinamicos
Trabalho de equipamentos termodinamicos
 
Ciclo de Carnot.ppt
Ciclo de Carnot.pptCiclo de Carnot.ppt
Ciclo de Carnot.ppt
 
2leidatermodinamica
2leidatermodinamica2leidatermodinamica
2leidatermodinamica
 
Central termica1
Central termica1Central termica1
Central termica1
 
Termoelétrica
TermoelétricaTermoelétrica
Termoelétrica
 
Trabalho de física - Termodinâmica
Trabalho de física - TermodinâmicaTrabalho de física - Termodinâmica
Trabalho de física - Termodinâmica
 

Plus de Elisabete Trentin

Plus de Elisabete Trentin (8)

Família de instrumentos musicais
Família de instrumentos musicaisFamília de instrumentos musicais
Família de instrumentos musicais
 
O significado das cores
O significado das coresO significado das cores
O significado das cores
 
O que faz o satélite? parte2
O que faz o satélite?  parte2O que faz o satélite?  parte2
O que faz o satélite? parte2
 
Maquinas simples
Maquinas simplesMaquinas simples
Maquinas simples
 
Nosso Planeta
Nosso PlanetaNosso Planeta
Nosso Planeta
 
Nosso Sistema Solar
Nosso Sistema SolarNosso Sistema Solar
Nosso Sistema Solar
 
O que faz o satélite?
O que faz o satélite?O que faz o satélite?
O que faz o satélite?
 
Energia no Presente e no Futuro
Energia no Presente e no FuturoEnergia no Presente e no Futuro
Energia no Presente e no Futuro
 

Dernier

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 

Dernier (20)

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 

Termodinamica

  • 1. TERMODINÂMICA TERMODINÂMICA TERMO  relativo ao calor DINÂMICA que tem movimento Movimento, provocado pelo calor, para realização de trabalho útil.
  • 2. Qualquertrabalhoimplica em transformação de energia ! Qualquer agente capaz de realizar trabalho, convertendo energia de uma forma em outra, é considerado uma máquina. Ex. Máquina elétrica – transforma a energia elétrica em energia mecânica, como máquina de lavar roupas, liquidificador, furadeira. Ex. Máquina térmica - transforma a energia térmica em energia mecânica, como usina termelétrica (mov. turbinas), trem a vapor (mov. rodas), motor a combustão interna (mov. rodas)
  • 3. Pensando bem... O corpo humano também é uma máquina ?! Transformaaenergiaquímica dos alimentos em energia térmica (mantém nossa temperatura), energia mecânica (caminhar, circulação do sangue), energia sonora (falar, cantar), energia elétrica (transmissão dos sentidos)...
  • 4.
  • 5. Usina Termelétrica de Porto Alegre-RS
  • 6. Usina Termelétrica Porto Alegre, do tipo térmica a vapor, está localizada na margem esquerda do rio Gravataí, junto à BR 290, na área metropolitana de Porto Alegre, no estado do RS. A Usina entrou em operação em 1968 com três unidades de 8 MW cada, totalizando 24 MW. Seus equipamentos utilizam óleo combustível, tipo A1, como fonte primária para a geração de energia elétrica. Três caldeiras abrigadas do tipo circulação natural, utilizando fornalha de radiação, com dois balões, produzem 40 ton/h de vapor a 450ºC e a 42 Kg/cm² para alimentar as três turbinas, com 10 estágios que compõem o ciclo produtivo da Usina. Características da Usina: Capacidade instalada: 24 MW 03 Turbinas: fabricante - Skoda (Theco-Slovaquia) 03 Alternadores (3 x 8 MW): fabricante - Skoda03 Caldeiras: fabricante - Z.SM.Kirova – Skoda
  • 7. Numa Usina Termelétrica, a queima de um combustível* dentro da caldeira aquece a água, para transformá-la em vapor. O vapor exerce força suficiente para movimentar as turbinas a vapor, que estão ligadas aos geradores de eletricidade. Nesse caso, ocorrem sucessivamente as transformações: de energia química em térmica, em mecânica, em elétrica. * Os combustíveis mais utilizados são: carvão mineral, óleo diesel, bagaço de cana e casca de arroz.
  • 8. Nesse momento podemos lembrar da lei maior da natureza: a Lei de Conservação da Energia “A energia não pode ser criada nem destruída, somente transformada de uma forma em outra.” Em acordo com essa, expressamos a Primeira Lei da Termodinâmica: “Quando uma quantidade de calor Q é absorvida ou cedida por um sistema, e um trabalho  é realizado por esse sistema ou sobre ele, a variação da energia interna do sistema U édada por: U = Q - ”
  • 9. Por exemplo: Um sistema recebe certa quantidade de calor, Q=100J. Suponhamos que, desse calor recebido, 70J sejam cedidos ao meio ambiente sob a forma de trabalho. Para onde foram os 30J restantes? Esses 30J ficaram armazenados pelo sistema, aumentando sua energia interna. Q=100J  = 70J  U=30J Q=  +U
  • 10.
  • 11. As máquinas térmicas operam com um fluido – líquido ou gás – para o seu funcionamento. Quando um gás se expande, empurrando um pistão, rea- liza um trabalho positivo. Quando um gás sofre compressão, realiza um trabalho negativo. Isto é, foi realizado trabalho sobre o sistema.
  • 12. O primeiro trem era movido pela força do vapor (maria-fumaça) O vapor empurra o pistão, ligado a alavancas que movem as rodas para frente.
  • 13. Barco a vapor, idealizado por James Watt
  • 14. ... Mais tarde foi aperfeiçoado.
  • 15. O motor a vapor não revolucionou apenas o transporte, mas deu início a Revolução Industrial ocorrida na Europa. A força manual seria substituída pela força do vapor – que movia pistões ligados a alavancas, e, com isso, movia os teares das indústrias. Tear movido a mão
  • 16. Os teares passaram a ser movidos pela força do vapor
  • 17.
  • 18. Em cada um dos cilindros, duas válvulas (1 e 2) e um pistão (3) 1 2 3
  • 19. Esse motor também é chamado de motor quatro tempos: Veja os quatro tempos que compõem seu ciclo de funcionamento  ADMISSÃO COMPRESSÃO EXPLOSÃO e EXPANSÃO ESCAPAMENTO ou EXAUSTÃO
  • 20. Analisemos a Segunda Lei da Termodinâmica: “É impossível construir uma máquina térmica que, operando em ciclo, transforme em trabalho todo o calor fornecido a ela.” De fato, nenhuma máquina térmica consegue completar o ciclo sem ceder uma parte do calor para a fonte fria (normalmente o ambiente onde se encontra), não conseguindo, portanto, ter um rendimento de 100% na transformação do calor em trabalho. Se uma máquina térmica conseguisse transformar em trabalho todo calor fornecido a ela, teria rendimento de 100%, seria então chamada de máquina térmica ideal.
  • 21. O rendimento R de uma máquina térmica é obtido da relação entre o trabalho  que ela realiza em cada ciclo e a quantidade de calor Q absorvido da fonte quente, ou seja, R =  / Q. Exemplo: Um motor efetua 8 ciclos por segundo. Em cada ciclo, retira 600J da fonte quente e cede 300J à fonte fria. Qual é o rendimento desse motor? R = 300J / 600J  R = 0,5 x100%  R = 50%
  • 22. Sadi Carnot expressou o rendimento máximo de uma máquina térmica: Rmáx = (T1 – T2) / T1, onde a temperatura da fonte fria T2e a temperatura da fonte quente T1 são dadas em Kelvin. Devemos lembrar que: “Só é possível transformar calor em trabalho útil utilizando-se duas fontes de calor em temperaturas diferentes.” Exemplo: Num certo vôo, a turbina de um avião retira calor da fonte quente a 1270C e ejeta gases p/ a atmosfera a -330C. Veremos então que o rendimento dessa turbina é de 40% .
  • 23. OBSERVAÇÃO: Motor a Jato usado em aviões É formado por 3 partes principais: COMPRESSOR – ele aspira o ar pela parte dianteira e o comprime, através de hélices diferenciadas. CÂMARA DE COMBUSTÃO ou COMBUSTOR– o ar comprimido entra e se mistura com o combustível (querosene) e se inflama, produzindo um gás de alta temperatura e alta pressão. TURBINA – é levada a girar em alta velocidade pelo gás quente que sai do combustor.
  • 24. Compressor Combustor Turbina Após passar pela turbina, o gás escapa num jato quente para trás, causando o impulso que o avião precisa para frente -> Princípio da Ação e Reação.
  • 25.
  • 26. Como essas máquinas esfriam? Um sistema de refrigeração necessita basicamente de 3 peças: Motor compressor (1), condensador (2)e evaporador (3) O trabalho do gás (freon) é transportar o calor do interior para o exterior da geladeira. O compressor comprime o gás, deixando-o na forma líquida, e empurra o mesmo pela tubulação do condensador. O gás entra no congelador, na parte chamada evaporador, onde retira calor do interior da geladeira. Transforma-se em vapor, ao retirar calor, e volta novamente para o compressor.  
  • 27. Observação: Como o calor passa da fonte fria (interna) para a fonte quente (externa), ao contrário das outras máquinas térmicas, dizemos que a geladeira é uma máquina térmica operando em sentido contrário. A situação normal é o calor passar da fonte quente para a fria; assim, ele quer “entrar na geladeira” uma vez que o ambiente está mais quente. Por esse motivo, o motor precisa empurrar o calor para fora – causando um movimento da fonte fria para a quente. É um mov. forçado a acontecer, necessitando uso da energia elétrica!