Para além das aparências: produção, organização e disponibilização de objecto...
Fundação Calouste Gulbenkian e a Investigação em Arquitectura
1. A Fundaç ão Calouste Gulbenkian e a Investigação em Arquitectura: uma experiência pessoal dos espólios Raúl Lino e Luís Cristino da Silva Susana Lobo Seminário Projecto Arquivos de Arquitectura Fundação Calouste Gulbenkian 14 Fevereiro 2008
2. Caminhos do Patrim ónio 1929-1999 Direcção-Geral dos Monumentos Nacionais, 1999 Arquitectura Moderna Portuguesa: 1920-1970 Instituto Português do Património Arquitectónico, 2004 IAPXX - Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal Ordem dos Arquitectos, 2006 Arquitectura do S éculo XX: Portugal Portugal-Frankfurt, 1997 Arquitectura Portuguesa do Século XX Iniciativas de Divulgação
3. Arquitectos do Século XX Exposições e Publicações Carlos Ramos FCG, 1986 Fernando T ávora Blau, 1993 Moderno Escondido FAUP, 1997 Agostinho Ricca AAP, 2001 Cassiano Branco CML, 1991 Pedro Ramalho AAP, 1995 Lu ís Cristino da Silva FCG, 1998 Jo ão Correia Rebelo IAC, 2002 Ra úl Lino Blau, 2003 P. Pardal Monteiro AAP, 1997 Jos é Luís Monteiro CML, 1998 Do Est ádio Nacional ao Jardim Gulbenkian FCG, 2003 Keil do Amaral CML, 1999 Ra úl Chorão Ramalho CMA, 1997 Frederico George CML, 1993 Nuno Teot ónio Pereira Quimera, 2004 FCG: Os Edif ícios FCG, 2006
4. SIPA - Sistema de Informaç ão para o Património Arquitectónico, DGEMN www.monumentos.pt Programa “Inventariaç ão e Digitalização do Património Histórico-Cultural”, IPPAR www.ippar.pt IAPXX, Ordem dos Arquitectos www.iapxx.arquitectos.pt Património do Século XX Inventários e Bases de Dados
5. Conjunto Urbano da Fundaç ão Calouste Gulbenkian Monumento Nacional, despacho de 7 de Junho de 2006 Estudos Tinta s/ papel. AFCG. Agenda Ruy Athouguia. Estudo da entrada na Sede. Esferogr áfica e grafite s/ papel vegetal . AFCG. Jos é Manuel Costa Alves. Estudo para a entrada da Sede. Grafite s/ papel. AFCG. Jos é Manuel Costa Alves. Obra: 1961-1969 Arquitectura: Alberto Jos é Pessoa, Pedro Cid e Ruy Jervis d’Athouguia Arquitectura Paisagista: António Viana Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles Arquitectura de Interiores: Daciano da Costa, Eduardo Anahory, Rogério Ribeiro e Victor Manaças Prémio Valmor 1975. Património do Século XX Classificação Patrimonial
6. Concurso Internacional para a Reabilitação do Teatro Capitólio Câmara Municipal de Lisboa, Dezembro 2007 Património do Século XX Situações de Risco Projecto/Obra: 1925-1931 (1933-1935 adaptação a Cinema) Arquitectura: Lu ís Cristino da Silva Estruturas: Engenheiro Bellard da Fonseca Imóvel de Interesse Público, 1983 Planta, 1929 Tela e tinta-da-china. AML-AAE.
7. Património do Século XX Situações de Risco Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário Ministério da Educação/Parque Escolar Entidade Pública Empresarial, 2007 Liceu Nacional Fialho de Almeida, Beja Lu ís Cristino da Silva, 1930-1937 (em vias de classificação) Liceul Dr. J úlio Henriques, Coimbra C. Ramos, J. Segurado e A. Nunes, 1930-1936 (Imóvel de Interesse Público) Liceu D. Filipa de Lencastre, Lisboa Jorge Segurado, 1932-1940 (em vias de classificaç ão) Liceu Passos Manuel, Lisboa Rosendo Carvalheira, 1896-1911 (Imóvel de Interesse Público) Liceu Pedro Nunes, Lisboa Miguel Ventura Terra, 1908-1911 (em vias de classificação) Liceu Rodrigues de Freitas, Porto José Marques da Silva, 1918-1932 (em vias de classificação)
8. Lisboa do Século XX Conjuntos Classificados Liceu Passos Manuel (IIP) Elevador de Sta. Justa (MN) Cinearte (IIP) Estaç ão Fluvial Sul e Sueste (EVC) Éden-Teatro (IIP) Liceu Pedro Nunes (EVC) Teatro Capit ólio (IIP) Bloco das Águas Livres (EVC) Mexicana (IIP) Bairro Social do Arco do Cego (EVC) Instituto Nacional de Estat ística (EVC) Casa da Moeda (EVC) Liceu Cam ões (EVC) Hotel Ritz (EVC) Igreja do Sagrado Coraç ão de Jesus (EVC) Edif ício Castil e Franjinhas (EVC) Hotel Vit ória (IIP) Garagem Auto Palace (IIP) Cinema Odeon (EVC) Cine-Teatro Politeama (IIP) Cinema Imp ério (IIP) Cinema S. Jorge (IIP) Cinema Tivoli (IIP) Estaç ão Ferroviária Cais do Sodré (EVC)
9. Escolas de Arquitectura Investigação Académica CARLOS ALMEIDA: Arquitecto, Alice Santiago Faria, 1996 ARQUITECTO JOS É MARQUES DA SILVA, Carla Soares, 1998 ARQUITECTURA MODERNA EM MOÇAMBIQUE: inqu érito à produção arquitectónica em Moçambique nos últimos 25 anos do Império Colonial Português 1949-1974 , Ant ónio Albuquerque , 1999 A ARQUITECTURA DOS MUSEUS: os edif ícios concebidos de raiz para museus em Portugal ou o anjo sem sorte , Nuno Morais, 1999 TR ÊS MOMENTOS NA ARQUITECTURA RELIGIOSA DO SÉCULO XX EM PORTUGAL , Cid ália Silva , 1999 FRANCISCO OLIVEIRA FERREIRA 1884-1957, Nuno Barbosa, 1999 DA “CASA DA ESCOLA” À “SAGRADA OFICINA DAS ALMAS”: as Escolas Primárias do liberalismo ao salazarismo , Ana Paula Santos, 1999 ARQUITECTURA DE ESTRADAS: as casas de cantoneiros e os postos da pol ícia de viação e trânsito , Dora Caetano, 2000 ESTADO NOVO: a institucionalizaç ão de uma política urbanística , Carla Paulo, 2000 JO ÃO ANDRESEN: percurso em 15 obras, Jos é Bernardino , 2000 POUSADAS DE PORTUGAL: reflexos da arquitectura portuguesa do s éculo XX , Susana Lobo, 2001 OS EDIF ÍCIOS DOS CORREIOS DO ESTADO NOVO: um compromisso , Maria Helena Costa, 2001 MARCAS DE ÁGUA: Vila Nova, Salamonde, Caniçada e Alto Rabagão , Ana Raquel Pratas, 2006 EST ÂNCIA SANATORIAL DO CARAMULO: a aculturação experimental da expressão moderna , Cristiane Passinho, 2005 INOVAR PARA ENSINAR: escolas prim árias modernas , Ana Leit ão, 2005 CINEMAS: evoluç ão arquitectónica em Portugal , Andr é Rocha , 2005 ARQUITECTURA PRISIONAL EM PORTUGAL: a utopia carcer ária , Ana Gamito, 2001 ALBERTO PESSOA 1963-1985, Ra úl Saúde , 2001 FILANTROPIA E ARQUITECTURA: o regresso dos brasileiros entre 1860 e 1930, Joana Pocinho, 2006 Provas Finais de Licenciatura Darq-FCTUC, 1996-2007
10. Escolas de Arquitectura Editoriais: FAUP, EdArq e IUC Planos de Urbanização. A Época de Duarte Pacheco Margarida Souza Lôbo, FAUP Publicações, 1995 Os Verdes Anos na Arquitectura Portuguesa dos Anos 50 Ana Tostões, FAUP Publicações, 1997 Ser ou Não Ser Moderno José Fernando Gonçalves, EdArq, 2002 O Verdadeiro Mapa do Universo Nuno Grande, EdArq, 2002 Arquitectura e Instruç ão Gonçalo Canto Moniz, EdArq, 2007 O Poder da Arte Nuno Rosmaninho, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2006 O Programa SAAL Jos é António Bandeirinha , Imprensa da Universidade de Coimbra, 2007 Pousadas de Portugal Susana Lobo, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2007
11. Arquivos de Arquitectura Suporte Conceptual da Obra Construída Ante Projecto do Plano de Urbanização da Praia de Vieira de Leiria Luís Cristino da Silva 1937-1947 FCG/LCSF068 0753 e LCSF068 0756 FCG/LCSF068 0761 FCG/LCS 68.2.1 - Parecer D.G.S.F.A., 20 Março 1937 FCG/LCS 68.2.15 - Question ário à CMMG, 21 Abril 1945 FCG/LCS 68.2.33 - Correspond ência DGSU, 30 Novembro 1945
12. Ante Projecto do Plano de Urbanização da Praia de Vieira de Leiria Luís Cristino da Silva 1937-1947 FCG/CSDA 68.3 Arquivos de Arquitectura Suporte Conceptual da Obra Construída FCG/LCS 68.1.1 Ante-Projecto de Urbanizaç ão da Praia de Vieira de Leiria Mem ória Descritiva Lisboa, 25 Fevereiro 1946 (...) FCG/CSDA 68.4 - Planta de Conjunto
13. Arquivos de Arquitectura Suporte Conceptual da Obra Construída Ante Projecto do Plano de Urbanização da Praia de Vieira de Leiria Luís Cristino da Silva 1937-1947 FCG/CSDA 68.5, CSDA 68.6 e CSDA 68.7 - Esquema da 1.ª/2.ª/3.ª Fase dos Trabalhos FCG/LCSDA 68.12 - Perfil 8
14. Arquivos de Arquitectura Suporte Conceptual da Obra Construída Ante Projecto do Plano de Urbanização da Praia de Vieira de Leiria Luís Cristino da Silva 1937-1947 FCG/CSDA 68.25 - Perfis Transversais FCG/CSDA 68.8 - Frente Voltada ao Mar e Corte Longitudinal pelo Eixo FCG/LCSDA 68.47 - Pormenor da Guarda Rua 20
15. Espólios Raúl Lino e Luís Cristino da Silva Uma experiência pessoal Ante-Projecto da Frente Marginal da Praia de Monte Gordo Lu ís Cristino da Silva, 1940-1942 FCG/CS 35.1 e CS 35.2 - Planta do Conjunto - Soluç ão A FCG/CS 35 Memórias Descritivas - 12 Julho 1941 FCG/ CS 35.1 Correspondência - Contrato para a elaboração do Ante-Projecto e Projecto de Urbanização, 29 Março 1941 Projecto de um Hotel para a Praia da Rocha no Algarve Ra úl Lino, 1959-1960 FCG/RL 186.34 - Planta Geral FCG/RL 186.3 - Medições FCG/RL 186.2 Correspondência
16. Escolas Primárias - Modêlo 1.º - Tipo “Centro” Raúl Lino, 1918 Projecto de Edifício de Escola Mixta para 50 Alunos, com destino às regiões centrais do continente FCG/RLDA 60.4 e RLDA 60.3 Espólio Raúl Lino 1902-1974 Catálogo Geral da Biblioteca de Arte Jardim-Escola Jo ão de Deus, Alcobaça, 1914 Escola Prim ária Tipo Estremadura - 1 sala, 1933
17. Projecto de um Casino para construir na Praia de Monte Gordo Luís Cristino da Silva 1933-1956 FCG/LCSA 75 - Perspectiva e LCSDA 75.5 - Planta do Rez-do-Ch ão Espólio Luís Cristino da Silva 1921-1976 Catálogo Geral da Biblioteca de Arte FCG/LCSF075 1205/1206/1209 e 1211
18. Arquivos de Arquitectura Questões de Funcionamento 1 - A necessidade de se conseguir articular todo o processo de tratamento arquivístico dos espólios com a sua simultânea disponibilização ao público. A morosidade e a complexidade intrínsecas ao manuseamento e conservaç ão deste tipo de arquivos não se coaduna com os tempos actuais de investigação. 2 - A import ância de se garantir e promover a c onsulta on-line dos invent ários dos espólios, facilitando o acesso e selecção da informação, assim como, o cruzamento de dados com outros arquivos. 3 - Um apelo, em geral, às instituições responsáveis pela guarda e gestão deste tipo de arquivos para que os não deixem morrer no esquecimento de uma cave e para que invistam na formação e contratação de quadros técnicos especializados, atentos às especificidades próprias deste tipo de acervos, mas também, às da investigação em Arquitectura.
19. Arquivos de Arquitectura O Desenho de Arquitectura como Obra de Arte Esp ólio Raúl Lino FCG/RLA 134 - Anteprojecto de um Grande Hotel, Coimbra Esp ólio Luís Cristino da Silva FCG/LCSDA 67.4 - Urbanizaç ão do Parque Eduardo VII e Localização do Arco de Triunfo
20. Uma Iniciativa Necess ária Francisco Keil do Amaral, Arquitectura N.º 14, Abril 1947 “ Com trinta contos, mais escudo menos escudo, fazia-se a coisa. T écnicos existem. E dos bons: novos, cultos, estudiosos e libertos de preconceitos como é mister. Tempo arranjava-se, pela certa... Só falta o dinheiro. E é um apelo que aqui lanço - um sério e veemente apelo - para que espíritos esclarecidos e generosos se decidam a gastá-lo. Arquitectos, instituições culturais, editores, ou mesmo simples particulares interessados por estes problemas, poderiam contribuir para a realização de uma obra útil, capaz de constituir uma pedra angular na renovação da nossa arquitectura.” (...) “ Vamos a isto? Que o dinheiro não sirva apenas para fazer render dinheiro.” Por um Arquivo Nacional de Arquitectura e Urbanismo Desafio
21. 7 razões para a criação do Museu Português de Arquitectura Ana Tostões, Diário de Notícias, 1998 1 - Porque é preciso reunir espólios de arquitectos, acervos documentais, e material disperso referente à produção arquitectónica do nosso século sob pena do seu desaparecimento. (...) São desenhos, fotografias, escritos, correspondência, maquetas que constituem um conjunto documental precioso e materialmente frágil em risco de dispersão ou mesmo extinção. 2 - Porque se torna urgente tratar, recuperar, conservar e catalogar essa documentação. Porque a preservação da integridade dos espólios de arquitectura requer uma tarefa disciplinada que exige pessoal, recursos materiais e condições técnicas especializadas (...). 3 - Porque é preciso criar um centro de documentação e uma base de dados aberta aos interessados, investigadores e estudiosos do património nacional. Há que catalogar e tratar essa documentação com vista a contribuir para o desenvolvimento da historiografia da arquitectura portuguesa. 4 - Porque é preciso criar um espaço especificamente vocacionado para a divulgação da arquitectura portuguesa (...). 5 - Porque a preservação e valorização dos espólios documentais da arquitectura portuguesa é tarefa cultural importante, constituindo contribuição para o estudo sobre a cultura portuguesa. Promover o estudo da história da arquitectura e a sua divulgação enquanto património cultural significa, também, promover quer a qualidade dessa produção quer a protecção da obra arquitectónica (...). 6 - Porque é preciso criar um espaço próprio vocacionado também para a divulgação da arquitectura internacional de modo a que o Museu Português de Arquitectura integre o circuito internacional dos diversos museus de arquitectura espalhados pelo mundo. 7 - Pelo prestígio e pelo significado cultural que representa para Portugal participar activamente na rede de investigação e divulgação internacional da arquitectura. Trata-se de capitalizar o fenómeno do recente interesse pela arquitectura portuguesa e do seu crescente reconhecimento e internacionalização (...). Por um Arquivo Nacional de Arquitectura e Urbanismo Fundamentos
22. Direcç ão-Geral de Arquivos, criada a 29 Março 2007 Órgão de gestão nacional dos arquivos. Rede de informação sobre o património arquivístico e fotográfico. Rede de Arquivos de Arquitectura e Urbanismo Base de Dados Nacional DGARQ ACM IAN/TT FCG DGEMN DGOTDU MOP DGT CDIME FAUP
23. Sugestões à Fundação Gulbenkian Digitalização dos Espólios Mário e Horácio Novais Espólio Mário Novais FCG/CFT003 025152 - Urbanizaç ão de S. Pedro de Muel, Lima Franco, 1947 Espólio Horácio Novais FCG/CFT164 - Hotel Alvor-Praia, Alberto Cruz, 1967
24. Sugestões à Fundação Gulbenkian Aquisição do Espólio Fernando Távora Desenhos de Viagem , Fernando Távora Bangok, 29 Maio 1960 Filadéfia, 27 Fevereiro 1960 Kyoto, Templo Tokukuji , 27 Maio 1960 “ o conhecimento do passado vale na medida do presente” Arquitectura e Urbanismo: lição das constantes , Fernando Távora, 1952