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A lenda do Algoz
Há muitos séculos atrás
Pelas ruas da povoação
Quis o povo do algôs
Fazer uma procissão

Numa das ruas por onde passava
Havia frondosa oliveira
Mas como impedia o trânsito
Tornou-se uma grande canseira

Chegou ali a procissão
O santo no seu andor levavam
Mas este ia muito alto
E por ali não passavam

Para poderem passar
O ramo tinham de cortar
Mas como a oliveira era de homem rico
Não lhe quiseram desagradar

Perante tal situação
Cortaram a cabeça ao santo
Em algozes se tornaram
Certamente ninguém faria tanto
Diz a lenda, que assim
“Algoz” se passou a chamar
Mas a bem da verdade
Ninguém o pode confirmar
Fim!!!!
Ana Raquel Nº1,Eva Sanches Nº8-8ºB

Lenda de Algoz
Nesta lenda descobrimos de onde provêm o nome Algoz.
Conta a lenda que um homem chamado António Navarro, estava a
ser chantageado por uma mulher do inferno e que em troca dos olhos
do seu filho mais novo, dava-lhe tudo oque ele desejasse.
Desde então que António nunca mais fora o mesmo, andara de
cabeça pendida, olhar frio e desorientado. Acordava todas as
manhãs agoniado, passando os dias a fugir às perguntas de Joana,
sua esposa.
Até que um dia, Joana ficara tão desconfiada, que chegou ao ponto
de seguir o marido. Então, numa noite em que mais uma vez seu
marido fugira à socapa, para se encontrar com tal mulher, ela saira
atrás dele.
António, ao chegar ao ponto de encontro, exigiu à mulher diabólica
saber a razão do porquê de ela querer os olhos de seu filho. E ela
respondera que somente aqueles olhos a podiam salvar da prisão em
que vivia.
Joana, ao ouvir tal atrocidade, correra para casa e escondera seus
filhos numa gruta, o mais rápido possível.
Na volta para casa, seu marido apercebera-se que seus filhos não
se encontravam presentes. Ao reparar na sua ausência, ficou
apavorado, pois pensara que a mulher os tivesse levado. Joana
manteve a calma para não se denunciar ao marido.
António, enraivecido, correu para junto da mulher, pedindo
justificações, mas esta calou-se.
Na noite seguinte, Joana seguira-o novamente. Quando a mulher
diabólica apareceu, negou tudo oque António dissera, entrando
assim numa discussão acesa. Joana, para impedir que tal mulher
fizesse mais alguma maldade à sua família, confrontou-a com a cruz
do senhor e proclamou: “ Pois vai-te com Satanás eis aqui a cruz do
senhor!”.
Após tais palavras, a mulher foi engolida lentamente pelo solo
imundo onde se encontrava. Nesse mesmo solo brotou tanta água
que formou uma lagoa.
A esse sítio passou a chamar-se Alagôs e, com o passar dos anos,
ficou com o nome actual de Algoz. E contava-se ainda que, todos os
anos, no fim do verão, a lagoa dava um estoiro e as águas saiam do
leito, alagando os campos.
Realizado por: Mariana Cabral,
Susana Mestre e João Melo.
8ºC

Algoz
A origem do nome da povoação do Algoz divide as opiniões dos seus habitantes.
Uns dizem que o nome deste local já existia no tempo dos romanos e que lhe foi dado por D.
Fernando I, o rei Leão, quando ali passou a caminho de Silves.
Um dos seus homens achou a povoação não muito importante, por isso nem valeria a pena
ficar por lá muito tempo, ao que o rei disse em castelhano: “Algo és!”. E assim se ficou a
chamar Algoes e depois Algoz.
Mas outros afirmam, a pés juntos, uma outra versão.
Quis, há seculos atrás, a junta de freguesia de Algos fazer uma procissão, que passava por
todas as ruas da povoação. Dava para uma das ruas um grande ramo de uma grande e bonita
Oliveira que impedia o trânsito a carros ou a cavalos.
Chegou ali a procissão, que levava um Santo no seu andor. O Santo ia muito alto e para
passar tinham de cortar o ramo ou cortar a cabeça do Santo. Como o dono da oliveira era uma
pessoa muito importante e não lhe queriam desagradar, optou-se pelo corte da cabeça do
Santo.
A população zangada com o ato, resolveu chamar aquela povoação de Algoz, que é o nome
da pessoa que realiza a pena de morte, ou seja, uma pessoa cruel, neste caso uma povoação,
para que a ofensa contra o Santo ficasse para sempre registada.
8ºA
Catarina Lopes, Márcia Cabral

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A origem do nome Algoz

  • 1. A lenda do Algoz Há muitos séculos atrás Pelas ruas da povoação Quis o povo do algôs Fazer uma procissão Numa das ruas por onde passava Havia frondosa oliveira Mas como impedia o trânsito Tornou-se uma grande canseira Chegou ali a procissão O santo no seu andor levavam Mas este ia muito alto E por ali não passavam Para poderem passar O ramo tinham de cortar Mas como a oliveira era de homem rico Não lhe quiseram desagradar Perante tal situação Cortaram a cabeça ao santo Em algozes se tornaram Certamente ninguém faria tanto
  • 2. Diz a lenda, que assim “Algoz” se passou a chamar Mas a bem da verdade Ninguém o pode confirmar Fim!!!! Ana Raquel Nº1,Eva Sanches Nº8-8ºB Lenda de Algoz Nesta lenda descobrimos de onde provêm o nome Algoz. Conta a lenda que um homem chamado António Navarro, estava a ser chantageado por uma mulher do inferno e que em troca dos olhos do seu filho mais novo, dava-lhe tudo oque ele desejasse. Desde então que António nunca mais fora o mesmo, andara de cabeça pendida, olhar frio e desorientado. Acordava todas as manhãs agoniado, passando os dias a fugir às perguntas de Joana, sua esposa. Até que um dia, Joana ficara tão desconfiada, que chegou ao ponto de seguir o marido. Então, numa noite em que mais uma vez seu marido fugira à socapa, para se encontrar com tal mulher, ela saira atrás dele. António, ao chegar ao ponto de encontro, exigiu à mulher diabólica saber a razão do porquê de ela querer os olhos de seu filho. E ela respondera que somente aqueles olhos a podiam salvar da prisão em que vivia. Joana, ao ouvir tal atrocidade, correra para casa e escondera seus filhos numa gruta, o mais rápido possível. Na volta para casa, seu marido apercebera-se que seus filhos não se encontravam presentes. Ao reparar na sua ausência, ficou
  • 3. apavorado, pois pensara que a mulher os tivesse levado. Joana manteve a calma para não se denunciar ao marido. António, enraivecido, correu para junto da mulher, pedindo justificações, mas esta calou-se. Na noite seguinte, Joana seguira-o novamente. Quando a mulher diabólica apareceu, negou tudo oque António dissera, entrando assim numa discussão acesa. Joana, para impedir que tal mulher fizesse mais alguma maldade à sua família, confrontou-a com a cruz do senhor e proclamou: “ Pois vai-te com Satanás eis aqui a cruz do senhor!”. Após tais palavras, a mulher foi engolida lentamente pelo solo imundo onde se encontrava. Nesse mesmo solo brotou tanta água que formou uma lagoa. A esse sítio passou a chamar-se Alagôs e, com o passar dos anos, ficou com o nome actual de Algoz. E contava-se ainda que, todos os anos, no fim do verão, a lagoa dava um estoiro e as águas saiam do leito, alagando os campos. Realizado por: Mariana Cabral, Susana Mestre e João Melo. 8ºC Algoz A origem do nome da povoação do Algoz divide as opiniões dos seus habitantes. Uns dizem que o nome deste local já existia no tempo dos romanos e que lhe foi dado por D. Fernando I, o rei Leão, quando ali passou a caminho de Silves. Um dos seus homens achou a povoação não muito importante, por isso nem valeria a pena ficar por lá muito tempo, ao que o rei disse em castelhano: “Algo és!”. E assim se ficou a chamar Algoes e depois Algoz. Mas outros afirmam, a pés juntos, uma outra versão. Quis, há seculos atrás, a junta de freguesia de Algos fazer uma procissão, que passava por todas as ruas da povoação. Dava para uma das ruas um grande ramo de uma grande e bonita Oliveira que impedia o trânsito a carros ou a cavalos.
  • 4. Chegou ali a procissão, que levava um Santo no seu andor. O Santo ia muito alto e para passar tinham de cortar o ramo ou cortar a cabeça do Santo. Como o dono da oliveira era uma pessoa muito importante e não lhe queriam desagradar, optou-se pelo corte da cabeça do Santo. A população zangada com o ato, resolveu chamar aquela povoação de Algoz, que é o nome da pessoa que realiza a pena de morte, ou seja, uma pessoa cruel, neste caso uma povoação, para que a ofensa contra o Santo ficasse para sempre registada. 8ºA Catarina Lopes, Márcia Cabral