O documento descreve os principais tipos de reprodução em animais, incluindo reprodução assexuada e sexuada. A reprodução assexuada ocorre por fissão, brotamento ou fragmentação e envolve um único progenitor, enquanto a reprodução sexuada envolve dois progenitores e meiose. Alguns animais são hermafroditas ou se reproduzem por partenogênese. A maioria dos animais apresenta padrões reprodutivos como oviparidade, ovoviviparidade ou viviparidade.
2. Tipos de reprodução
• Assexuada:
- presença de apenas 1 progenitor;
- ausência de órgãos ou células reprodutivas
especiais;
- cada adulto produz cópias geneticamente
idênticas de si mesmo (clone);
- É simples, direta e geralmente rápida;
3. Tipos de reprodução
• Assexuada:
- Presente
em
bactérias
e
eucariotos
unicelulares;
- Invertebrados:
cnidários,
anelídeos,
equinodermes e hemicordados;
- Vantagens da rapidez do processo reprodutivo
(ex.: bactérias) e da simplicidade (ausência de
produção de células germinativas, gasto de
tempo e energia na busca de parceiros sexuais)
4. Tipos básicos de reprodução
assexuada
1) Fissão binária:
– Comum em bactérias e protozoários;
– Progenitor divide-se por mitose em 2 partes
iguais;
– Pode ocorrer longitudinalmente (protozoários
flagelados) ou transversalmente (protozoários
ciliados);
5. Tipos básicos de reprodução
assexuada
2) Fissão múltipla:
– Núcleo divide-se repetidamente antes da divisão do
citoplasma, produzindo diversas células filhas;
2.1) Esporogonia:
- Formação de esporos;
- Presente em protozoários parasitas (ex. causadores da
malária);
2.2) Brotamento:
- Divisão desigual do organismo, surgimento de novo
indivíduo como um botão (broto);
- Comum em cnidários;
2.3) Gemulação:
6. Tipos básicos de reprodução
assexuada
2) Fissão múltipla:
2.3) Gemulação:
- formação de novo indivíduo a partir de um
agregado de células envolvido por uma cápsula
resistente (gêmula);
- presente em esponjas de água doce que resistem a
períodos hostis (ex.: ressecamento);
7. Tipos básicos de reprodução
assexuada
2) Fissão múltipla:
2.4) Fragmentação:
- presente em muitos invertebrados;
- organismo multicelular fragmenta-se em 2 ou mais
partes e cada fragmento é capaz de gerar um novo
indivíduo completo;
-
8. Tipos de reprodução
• Sexuada:
- Presença de meiose (assexuada é mitose), que é
uma forma característica de divisão celular para a
produção dos gametas;
- Meiose é seguida da fertilização ou fecundação
(união de gametas haplóides);
- Grande vantagem: recombinação genética;
- Alguns organismos unicelulares podem
reproduzir-se sexuadamente envolvendo ou não
gametas masculinos e femininos: 2 progenitores
se juntam para trocar material do núcleo ou
fundir citoplasmas = CONJUGAÇÃO;
1
9. Tipos de reprodução
• Sexuada:
1) Bissexuada ou biparental:
- forma mais comum;
- envolve a participação dos gametas (óvulos e
espermatozóides);
“é a produção de descendentes formados pela
união de gametas originários de 2
progenitores geneticamente distintos”
Genótipo dos descendentes diferente dos
progenitores;
10. Tipos de reprodução
• Sexuada:
1) Bissexuada ou biparental:
-progenitores geralmente de sexos diferentes
(exceção de bactérias e alguns protozoários
que não possuem 2 sexos diferentes);
Cada sexo produz uma célula germinativa e não
ambas;
Maioria dos animais são dióicos;
Alguns monóicos;
11. Tipos de reprodução
• Sexuada:
1) Hermafroditismo (condição):
- hermafroditas ou monóicos: animais que
possuem órgãos reprodutores masculinos e
femininos;
- presentes em invertebrados sésseis,
subterrâneos ou endoparasitos (ex.: platelmintos,
hidróides e anelídeos, todas as cracas e os
moluscos pulmonados;
- poucos vertebrados (ex.: alguns peixes);
- alguns realizam a autofertilização ou
autofecundação, mas a maioria realizam troca de
células germinativas;
12. Tipos de reprodução
• Sexuada:
1) Hermafroditismo:
Vantagem de todos produzirem óvulos, com o
dobro de potencial de produção de
descendentes, comparado às espécies dióicas,
na qual metade dos machos são estéreis;
- hermafroditas sequenciais: alguns peixes que
sofrem alteração de sexo programada
geneticamente;
13. Tipos de reprodução
• Sexuada:
2) Partenogênese: desenvolvimento de um
embrião a partir de um óvulo não fertilizado, ou
de um óvulo no qual os núcleos deixam de unirse após a fecundação;
2.1) partenogênese ameiótica:
não ocorre meiose, o ovo é formado
por divisão celular mitótica (forma “assexual” de
partenogênese);
Filhotes são clones dos pais;
- ocorre em alguns platelmintos, rotíferos,
crustáceos e insetos;
14. Tipos de reprodução
• Sexuada:
2) Partenogênese:
•
2.1) partenogênese meiótica: ovo haplóide é
formado por meiose e pode ou não ser ativado pela
influência de um macho;
• Algumas espécies de platelmintos, rotíferos, anelídeos,
ácaros e insetos óvulo diplóide inicia seu
desenvolvimento de forma espontânea sem a necessidade
de machos para estimular a ativação do ovo;
• Haplodiploidia = ex.: abelhas melíferas
– Ovos podem ou não serem fertilizados se fertilizados,
tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias) se não
fertilizados, desenvolvem-se por partenogênese e tornam-se
machos haplóides (zangões);
15. • Partenogênese:
– Simplificação dos passos necessários à reprodução
sexuada;
– pode ter surgido para contornar o problema de
colocar juntos machos e fêmeas, no momento
certo, para que ocorra a fertilização;
– Desvantagem da baixa variabilidade genética e
dificuldade de enfrentar mudanças ambientais
bruscas;
16. Desvantagens da reprodução sexuada
Maior gasto de tempo e energia;
Necessidade de encontrar parceiros e coordenar as
atividades sexuais;
“custo da meiose” reprodução assexuada a fêmea
transfere todo seus genes aos filhotes, já na
sexuada ela divide genoma durante meiose e
transfere apenas a metade dos genes;
Desperdício na produção de machos, considerando
que alguns não irão se reproduzir enquanto
poderiam investir recursos na produção de fêmeas;
lagartos unissexuais (todos fêmeas e depositam
ovos vs. bissexuados (50% depositam ovos);
17. Padrões reprodutivos
• Ovíparos depositam ovos no meio externo para
que desenvolvam; ocorre na maioria dos
invertebrados e alguns vertebrados;
– Fertilização pode ser interna e externa;
– Podem oferecer cuidado parental ou não (simplesmente
realizam a ovoposição);
• Ovovivíparos retém óvulos no corpo
(geralmente no oviduto) enquanto se desenvolvem
e a nutrição do embrião é realizada pelo vitelo;
– Fertilização ionterna;
– Ocorre em diversos invertebrados:
gastrópodes, insetos, anelídeos...
– Vertebrados: alguns peixes e répteis;
moluscos
18. Padrões reprodutivos
• Vivíparos desenvolvimento dos ovos no
interior do oviduto ou útero, nutrição
diretamente materna;
– Fertilização interna;
– Presente principalmente em mamíferos e peixes
elasmobrânquios, alguns anfíbios e répteis;
– Invertebrados: alguns escorpiões;
19. Morfofisiologia animal comparada de
todos os grupos
• Protozoários:
– Assexuada;
– Fissão, brotamento e cisto;
– Conjugação ou por singamia (união dos gametas
para formação do zigoto;
21. Morfofisiologia animal comparada
•
•
•
•
•
Platelmintos:
Maioria são formas monóicas;
Sistema reprodutor complexo com gônadas,
dutos e órgãos acessórios bem desenvolvidos;
Fertilização interna;
Desenvolvimento direto nas formas livre-natantes
e nas com hospedeiro único no ciclo de vida;
Desenvolvimento indireto em parasitos internos
que o ciclo de vida envolve vários hospedeiros;
26. Morfofisiologia animal comparada
•
•
•
•
•
•
•
•
Artrópodes
Subfilo Crustacea:
Maioria com sexos separados;
Várias especializações para a cópula;
Cracas são monóicas mas com fertilização cruzada;
Ostrácodes reprodução partenogenética;
Maioria incubam seus ovos;
Alguns com sacos ovígeros unidos na lateral do abdômen;
Lagostins com desenvolvimento direto;
Maioria com desenvolvimento indireto metamorfose,
larva náuplio;
27. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Dióicos e geralmente com fecundação interna;
Partenogênese em Homoptera (cigarras, pulgões..)
e Hymenoptera (formigas, vespas e abelhas);
Atração de parceiros sexuais: feromônios, pulsos
luminosos, sons, sinais de cor e comportamento
de corte;
28. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Algumas ordens o esperma é armazenado em
espermatóforos e transferidos durante a cópula
ou depositados sobre um substrato para serem
capturados pela fêmea;
Durante transição evolutiva (aquática/terrestre)
espermatóforos foram amplamente usados e
muito depois surgiu a cópula;
Podem ovopositar diversos ovos ou apenas 1 por
vez (vivíparas-algumas moscas)
29. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Ovopostura em hábitats particulares pois podem
depender, por exemplo, de alimentação por
certo período do desenvolvimento;
Alguns são parasitóides;
32. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Metamorfose holometábola (“metamorfose
completa”) – 88% dos insetos
• Separação dos processos fisiológicos do
crescimento (larva) daqueles da diferenciação
(pupa) e da reprodução (adulto);
• Estágios sem competição (hábitats e alimentação
diferentes);
33.
34. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Metamorfose hemimetábola (“metamorfose pela
metade, gradual ou incompleta”), considerada
por alguns autores paurometábola;
• Ocorrem em gafanhotos, cigarras, louva-a-deus,
hemípteros terrestres (todos com juvenis
terrestres);
• Efemerópteros, libélulas, hemípteros aquáticos
(juvenis aquáticos);
• Jovens = ninfas;
37. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes - Classe Insecta
Desenvolvimento direto ou ametábolo:
• Característico dos apterigotos;
• Ocorrem na ordem Tysanura;
• Jovens/juvenis são semelhantes aos adultos
exceto no tamanho e maturação sexual;
• Estágios = ovo jovem adulto
38. Curiosidade!!!
“Bugs”: cidadão de língua inglesa usam o termo
se referindo a todos os insetos e estendendo
para bactérias, vírus e problemas de
programas de computador;
“Bug” em biologia se refere a um membro da
ordem Hemiptera!
39. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes - Classe Insecta
Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose
• Hormônio pró-toracicotrópico (PTTH) ou
hormônio cerebral: neuro-hormônio produzido
por células neurossecretoras que possem os
corpos celulares na pars intercerebralis do
cérebro;
• Hormônio juvenil: sintetizado e liberado do
corpora allata ou corpus allatum glândulas
não-neurais pareadas;
40. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes - Classe Insecta
Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose
Ecdisona: produzida pelas glândulas pró-torácicas,
sintetizado a partir do colesterol (semelhante aos
esteróides dos vertebrados);
41. Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes - Classe Insecta
Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose
PTTH estimula a glândula pró-torácica a
sintetizar e secretar o pró-hormônio ecdisona α
(fisiologicamente inativo);
Pró-hormônio ecdisona α é convertido na forma
fisiologicamente ativa ecdisona β = indutor da
muda;
Ecdisona inicia a produção de nova cutícula
(cobertura externa quitinosa), dando início a
apólise = destacamento da cutícula velha das
células epidérmicas subjacentes;
42.
43.
44. Hormônios que controlam o desenvolvimento
dos insetos:
• Hormônio da eclosão: neuro-hormônio
peptídico,
liberado
de
células
neurossecretoras com terminais situados na
corpora cardiaca ou corpus cardiacum (órgão
neuro-hemais
pareados,
posterior
ao
cérebro);
• Bursicon:
neuro-hormônio
(proteína),
produzidos
por
outras
células
neurossecretoras do cérebro e cordão nervoso
45. Hormônios que controlam o desenvolvimento
dos insetos:
O desenvolvimento normal de um inseto
depende de concentrações ajustadas, do
hormônio juvenil, de forma bastante precisa e
em cada estágio;
46.
47.
48.
49.
50. Morfofisiologia animal comparada
Filo Echinodermata
Maioria das estrelas-do-mar são dióicas;
Presença de um par de gônadas ao longo de
cada espaço inter-radial;
51. Morfofisiologia animal comparada
Filo Echinodermata
Fecundação externa (início do verão);
Hormônio de células neurossecretoras
localizadas nos nervos radiais, estimulam a
maturação e liberação dos óvulos;
52.
53. Morfofisiologia animal comparada
Filo Echinodermata
Capacidade de regeneração (duração de até
meses) e autotomização;
Reprodução poder ser assexuada por clivagem
do disco central;
54. Morfofisiologia animal comparada
Filo Echinodermata
Desenvolvimento:
Alguns liberam zigoto e a incubação ocorre sob a
superfície oral;
Desenvolvimento direto mas em algumas
espécies o zigoto flutua na água e eclode na
forma de larva livre-natante;
55.
56. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Myxini (feiticeiras)
Sexos separados presença de ovários e
testículos no mesmo indivíduo mas somente um
é funcional;
Fertilização externa;
Ausência de fase larval;
57. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Cephalaspidomorphi (lampréias)
Sexos separados;
Gônada ímpar sem dutos;
Fertilização externa;
Longo estágio larval (amocete);
58. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Chondrichthyes
Sexos separados;
Gônadas pares;
Dutos reprodutores abrindo-se na cloaca, com
exceção das quimeras aberturas urogenital e
anal são separadas;
Ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos;
Fecundação interna (tubarões = nadadeira pélvica
modificada em forma de clásper);
Desenvolvimento direto.
59. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Actinopterygii
Sexos normalmente separados com fertilização
externa;
Formas larvais podem ser bastante diferentes das
adultas;
60. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Sarcopterygii
Sexos separados
Fertilização externa ou interna
61. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Amphibia
Sexos separados;
Fecundação principalmente interna em salamandras e
cecílias e externa em sapos e rãs;
Predominantemente ovíparos, alguns ovovivíparos ou
vivíparos;
Metamorfose geralmente presente;
Ovos com moderada presença de vitelo (mesolécitos)
recobertos por uma membrana gelatinosa;
69. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Reptilia
Sexos separados;
Fecundação interna, necessidade de órgão
copulatório;
Ausência de fase larval aquática;
70. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Aves
Sexos separados;
testículos pares com um canal deferente abrindo-se na
cloaca;
Fêmeas geralmente com oviduto e ovário esquerdos
desenvolvidos (algumas espécies com o direito, ex.:
falconiformes);
Presença de falo (phallus) em anatídeos, paleognatas e
outros;
Fertilização interna;
Determinação sexual por fêmeas (heterogaméticas);
71.
72. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Aves
Ovos aminióticos com muito vitelo e casca calcária
resistente;
Membranas embrionárias em ovos durante
desenvolvimento;
Incubação externa;
Jovens precociais e altriciais;
74. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Sexos separados órgãos reprodutores formados por
pênis, testículos (usualmente dentro de escroto),
ovários, ovidutos e vagina;
Fecundação interna;
Ovos desenvolvem-se no útero com ligação
placentária;
Presença de membranas embrionárias (ãmnion,
córion e alantóide);
Alimentação de jovens por meio de leite de glândulas
mamárias;
75. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:
Enquanto os machos se acasalam a qualquer
momento, as funções reprodutivas das fêmeas se
restringem a um único momento em um ciclo
periódico ciclo estral;
Período receptivo = estro ou cio;
76. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:
Ciclo estral = fases caracterizadas por mudanças nas
características dos ovários, útero e vagina;
a) Proestro preparação, crescimento de novos folículos
ovarianos ovulação seguido pelo estro =
acasalamento; ... Fertilização, nidação, gestação ou
prenhez;
b) Na ausência de acasalamento/fecundação = Metaestro
fase de reparo;
77. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:
c) Diestro = fase em que o útero está pequeno e anêmico;
Frequência com que as fêmeas entram em fase de estro
varia muito entre as espécies:
Monoestrais
Poliestrais
79. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:
Ovíparos se desenvolvem
com os nutrientes dos
ovos, após eclosão sugam
leite que escorre dos
pêlos da mãe próximo às
aberturas das gl.
mamárias;
Ex.: monotremados
80. Filo Chordata
Morfofisiologia animal comparada
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:
Marsupiais vivíparos
• marsúpio ou bolsa = tipo primitivo de placenta, denominada de
placenta coriovitelina;
• embrião (blastocisto) é encapsulado dentro de uma membrana
(casca) e flutua livre por diversos dias no líquido uterino;
após “eclosão”, não ocorre implantação do embrião no útero,
escavando uma depressão rasa na parede uterina e absorve
secreção nutritiva da mucosa através do saco vitelino
vascularizado;
• dão à luz filhotes efetivamente embriões, tanto
anatomicamente como fisiologicamente;
nascimento prematuro = amamentação e cuidado parental
prolongados!
81. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:
Marsupiais vivíparos
Ex.: Família Didelphidae
+
Cangurus
82. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:
Diapausa embrionária
de cangurus vermelhos
83. Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:
Placentários víparos = eutérios;
investimento na gestação prolongada ≠ dos
marsupiais que o investimento prolongado é na
lactação;
Placenta alantocórica
Ex.: primatas
84. Fisiologia da reprodução
mamíferos (humanos)
Gônadas >> glândulas endócrinas cujas funções sustentam o
desenvolvimento e a maturação das células germinativas
masculinas e femininas
Gônadas masculinas = testículos – desenvolvimento e
maturação dos espermatozóides, síntese e secreção do
hormônio esteróide sexual masculino (testosterona)
Gônadas femininas = ovários – desenvolvimento e maturação
dos óvulos, síntese e secreção dos hormônios esteróides
sexuais femininos (estrogênio e progesterona)
85. Diferenciação sexual >> desenvolvimento das
gônadas + desenvolvimento do sistema genital
interno + desenvolvimento da genitália externa
“Masculinidade e feminilidade”
3 modos de se observar:
1) Sexo genético (XX, XY)
2) Sexo gonadal (testículo/ovários)
3) Sexo fenotípico ou genital
86.
87. Determinação do sexo:
- Início do desenvolvimento as gônadas são
indiferenciadas;
- Em machos presença de “gene determinante do
sexo Y”; SRY (região determinante do sexo Y) =
gônada se torna testículo em vez de ovário;
- Testículo secreta testosterona e seu metabólito
(diidrotestosterona-DHT) – masculinização do feto
= diferenciação do pênis, escroto, dutos e
glândulas;
- Destruição dos primórdios das gl. mamárias mas
deixa os mamilos (lembrança do plano básico
indiferenciado dos sexos durante origem);
88. • Testosterona é indiretamente responsável pela
masculinização do encéfalo, onde é convertida
enzimaticamente em estrogênio, resultando no
comportamento típico do macho;
• Acredita-se que em mamíferos a gônada
indiferenciada tem uma tendência natural de
transformar-se em ovário coelhos, remoção
das gônadas do feto antes da diferenciação
produz
fêmea,
mesmo
em
coelhos
geneticamente machos;
89. Região do cromossomo DDS (reversão do sexo
sensível à dosagem) ou SRVX (reversor do sexo
X) = promove formação dos ovários;
Esta região pode estar relacionada a feminilização
de machos XY;
Ausência de testosterona para promover o
desenvolvimento feminino e de estrogênio
durante desenvolvimento do encéfalo feminino;
- baixo nível de receptores de estrogênio no
encéfalo;
94. Fenótipo masculino
Testosterona >> estimula formação dos ductos de
wolff (embriologicamente, dão origem ao
epidídimo, canal deferente, vesículas seminais e
ductos ejaculadores)
Hormônios antimülleriano (células de Sertoli)>>
causa atrofia de um 2º conjunto de ductos >>
ductos de Müller (que formam o sistema genital
feminino)
95. Fenótipo feminino
Desenvolvimento do sistema genital interno e
externo não necessita de hormônio, embora o
crescimento dessas estruturas até o tamanho
normal, depende do estrogênio!
Mulher gonadal >> exposta a altos níveis de
androgênio in utero (exemplo: produção excessiva
pelo córtex adrenal) >> durante a diferenciação
das genitálias externas >> resulta em fenótipo
masculino.
Se ocorrer após a diferenciação >> genitália externa
feminina mas, talvez com clitóris avantajado
96.
97. Fisiologia reprodutora masculina
Gônadas masculinas >> testículos >> função de
espermatogênese e secreção de testosterona
Composição dos testículos: 80% túbulos
seminíferos
Epitélio dos túbulos seminíferos (3 tipos celulares)
1) Espermatogônias (células-tronco)
2) Espermátides
3) Células de Sertoli
98. Células de Sertoli
- fornecer nutrientes durante diferenciação
- Secretam solução aquosa, facilita transporte
dos túbulos seminíferos para epidídimo
- 20% >> células Leydig (síntese e secreção de
testosterona)
Possui efeitos parácrinos e endócrinos (tecidosalvo)
103. Testículos
ESPERMATOZÓIDES
(armazenamento)
epidídimo (meses)
Ato sexual >> contrações do músculo liso
Ejaculação >> expelidos para dentro do canal
deferente e, posteriormente, para a uretra
Ampola do canal deferente >> armazenamento e
secreção de líquido rico em citrato, frutose,
fibrinogênio e prostaglandinas
104. Prostaglandinas
- reagem com o muco cervical, tornando-o mais
penetrável
- induzem contrações peristálticas (útero e
trompas), impulsionando espermatozóides para
cima do sistema
105. VOLUME DO
SÊMEM
90 % - secreções das glândulas
acessórias sexuais masculinas
10 % - espermatozóides
108. Ações dos androgênios
>> em alguns tecidos-alvo a testosterona é o
androgênio ativo
>> em outros tecidos: deve ser ativada em
diidrotestosterona (5 - redutase)
110. Fisiologia reprodutora feminina
Gônadas >> ovários (ovogênese e secreção de
estrogênio e progesterona)
Funções parácrinas (óvulo) e endócrinas (útero,
mamas e osso)
Ovário (3 zonas)
- Córtex
- Medula
- Hilo
111. Folículo ovariano = unidade funcional dos ovários
- fornece nutrientes para ovócito em
desenvolvimento
- liberação de ovócito no tempo certo (ovulação)
- prepara vagina e trompas (auxilia fertilização)
- prepara revestimento do útero para implantação
do zigoto
116. Ciclo menstrual (“típico” de 28 dias)
>>fase folicular ou proliferativa >> 14 dias antes
da ovulação (dominada pelo estrogênio)
Principal estrogênio = 17- estradiol
- efeitos significativos no revestimento do útero,
preparando-o para uma possibilidade de aceitar
o óvulo fertilizado
- aumenta a quantidade de muco cervical,
tornando-o mais aquoso e elástico
117. >>fase lútea ou secretora >> 14 dias após a
ovulação (dominada pela a progesterona)
- torna-se mais lenta a proliferação do
endométrio (“já era” a possibilidade de
fertilização)
- diminui a quantidade de muco cervical
127. PARTO
Tamanho do feto >> distensão do útero >>
contrações descoordenadas (Braxton-Hicks) –
começam 1 mês antes do parto;
Estrogênio aumenta a contratilidade e a
progesterona diminui;
Ocitocina/oxitocina
128.
129.
130. Contraceptivos orais
Combinação de progesterona e estrogênio, ou
somente progesterona >> efeitos de feedback
– sobre a hipófise anterior >> inibe a secreção
de FSH e LH >> impedindo a ovulação
Progesterona isolada >> reduz a fertilidade por
alterar o caráter do muco cervical (torna-o
hostil à penetração do espermatozóide)
131. >> doses elevadas de estrogênio e progesterona
interferem na implantação >> contraceptivos
pós-coito ou pílulas do dia seguinte
Mifepristona (RU 486) >> antagonista do
receptor da progesterona >> bloqueia o
receptor e impede a implantação do
trofoblasto
Menopausa >> término dos ciclos menstruais
(50 anos)
132. “Tentar e falhar é, pelo menos,
aprender. Não chegar a tentar é
sofrer a inestimável perda do
que poderia ter sido”.
(Geraldo Eustáquio)