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Biologia da reprodução animal
Profº Adriano Alvarenga
Tipos de reprodução
• Assexuada:
- presença de apenas 1 progenitor;
- ausência de órgãos ou células reprodutivas
especiais;
- cada adulto produz cópias geneticamente
idênticas de si mesmo (clone);
- É simples, direta e geralmente rápida;
Tipos de reprodução
• Assexuada:
- Presente
em
bactérias
e
eucariotos
unicelulares;
- Invertebrados:
cnidários,
anelídeos,
equinodermes e hemicordados;
- Vantagens da rapidez do processo reprodutivo
(ex.: bactérias) e da simplicidade (ausência de
produção de células germinativas, gasto de
tempo e energia na busca de parceiros sexuais)
Tipos básicos de reprodução
assexuada
1) Fissão binária:
– Comum em bactérias e protozoários;
– Progenitor divide-se por mitose em 2 partes
iguais;
– Pode ocorrer longitudinalmente (protozoários
flagelados) ou transversalmente (protozoários
ciliados);
Tipos básicos de reprodução
assexuada
2) Fissão múltipla:
– Núcleo divide-se repetidamente antes da divisão do
citoplasma, produzindo diversas células filhas;
2.1) Esporogonia:
- Formação de esporos;
- Presente em protozoários parasitas (ex. causadores da
malária);
2.2) Brotamento:
- Divisão desigual do organismo, surgimento de novo
indivíduo como um botão (broto);
- Comum em cnidários;
2.3) Gemulação:
Tipos básicos de reprodução
assexuada
2) Fissão múltipla:
2.3) Gemulação:
- formação de novo indivíduo a partir de um
agregado de células envolvido por uma cápsula
resistente (gêmula);
- presente em esponjas de água doce que resistem a
períodos hostis (ex.: ressecamento);
Tipos básicos de reprodução
assexuada
2) Fissão múltipla:
2.4) Fragmentação:
- presente em muitos invertebrados;
- organismo multicelular fragmenta-se em 2 ou mais
partes e cada fragmento é capaz de gerar um novo
indivíduo completo;
-
Tipos de reprodução
• Sexuada:
- Presença de meiose (assexuada é mitose), que é
uma forma característica de divisão celular para a
produção dos gametas;
- Meiose é seguida da fertilização ou fecundação
(união de gametas haplóides);
- Grande vantagem: recombinação genética;
- Alguns organismos unicelulares podem
reproduzir-se sexuadamente envolvendo ou não
gametas masculinos e femininos: 2 progenitores
se juntam para trocar material do núcleo ou
fundir citoplasmas = CONJUGAÇÃO;
1
Tipos de reprodução
• Sexuada:
1) Bissexuada ou biparental:
- forma mais comum;
- envolve a participação dos gametas (óvulos e
espermatozóides);
“é a produção de descendentes formados pela
união de gametas originários de 2
progenitores geneticamente distintos”
Genótipo dos descendentes diferente dos
progenitores;
Tipos de reprodução
• Sexuada:
1) Bissexuada ou biparental:
-progenitores geralmente de sexos diferentes
(exceção de bactérias e alguns protozoários
que não possuem 2 sexos diferentes);
Cada sexo produz uma célula germinativa e não
ambas;
Maioria dos animais são dióicos;
Alguns monóicos;
Tipos de reprodução
• Sexuada:
1) Hermafroditismo (condição):
- hermafroditas ou monóicos: animais que
possuem órgãos reprodutores masculinos e
femininos;
- presentes em invertebrados sésseis,
subterrâneos ou endoparasitos (ex.: platelmintos,
hidróides e anelídeos, todas as cracas e os
moluscos pulmonados;
- poucos vertebrados (ex.: alguns peixes);
- alguns realizam a autofertilização ou
autofecundação, mas a maioria realizam troca de
células germinativas;
Tipos de reprodução
• Sexuada:
1) Hermafroditismo:
Vantagem de todos produzirem óvulos, com o
dobro de potencial de produção de
descendentes, comparado às espécies dióicas,
na qual metade dos machos são estéreis;
- hermafroditas sequenciais: alguns peixes que
sofrem alteração de sexo programada
geneticamente;
Tipos de reprodução
• Sexuada:
2) Partenogênese: desenvolvimento de um
embrião a partir de um óvulo não fertilizado, ou
de um óvulo no qual os núcleos deixam de unirse após a fecundação;
2.1) partenogênese ameiótica:
não ocorre meiose, o ovo é formado
por divisão celular mitótica (forma “assexual” de
partenogênese);
Filhotes são clones dos pais;
- ocorre em alguns platelmintos, rotíferos,
crustáceos e insetos;
Tipos de reprodução
• Sexuada:
2) Partenogênese:
•
2.1) partenogênese meiótica: ovo haplóide é
formado por meiose e pode ou não ser ativado pela
influência de um macho;
• Algumas espécies de platelmintos, rotíferos, anelídeos,
ácaros e insetos  óvulo diplóide inicia seu
desenvolvimento de forma espontânea sem a necessidade
de machos para estimular a ativação do ovo;
• Haplodiploidia = ex.: abelhas melíferas
– Ovos podem ou não serem fertilizados se fertilizados,
tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias)  se não
fertilizados, desenvolvem-se por partenogênese e tornam-se
machos haplóides (zangões);
• Partenogênese:
– Simplificação dos passos necessários à reprodução
sexuada;
– pode ter surgido para contornar o problema de
colocar juntos machos e fêmeas, no momento
certo, para que ocorra a fertilização;
– Desvantagem da baixa variabilidade genética e
dificuldade de enfrentar mudanças ambientais
bruscas;
Desvantagens da reprodução sexuada
Maior gasto de tempo e energia;
Necessidade de encontrar parceiros e coordenar as
atividades sexuais;
“custo da meiose”  reprodução assexuada a fêmea
transfere todo seus genes aos filhotes, já na
sexuada ela divide genoma durante meiose e
transfere apenas a metade dos genes;
Desperdício na produção de machos, considerando
que alguns não irão se reproduzir enquanto
poderiam investir recursos na produção de fêmeas;
lagartos unissexuais (todos fêmeas e depositam
ovos vs. bissexuados (50% depositam ovos);
Padrões reprodutivos
• Ovíparos  depositam ovos no meio externo para
que desenvolvam; ocorre na maioria dos
invertebrados e alguns vertebrados;
– Fertilização pode ser interna e externa;
– Podem oferecer cuidado parental ou não (simplesmente
realizam a ovoposição);

• Ovovivíparos  retém óvulos no corpo
(geralmente no oviduto) enquanto se desenvolvem
e a nutrição do embrião é realizada pelo vitelo;
– Fertilização ionterna;
– Ocorre em diversos invertebrados:
gastrópodes, insetos, anelídeos...
– Vertebrados: alguns peixes e répteis;

moluscos
Padrões reprodutivos
• Vivíparos  desenvolvimento dos ovos no
interior do oviduto ou útero, nutrição
diretamente materna;
– Fertilização interna;
– Presente principalmente em mamíferos e peixes
elasmobrânquios, alguns anfíbios e répteis;
– Invertebrados: alguns escorpiões;
Morfofisiologia animal comparada de
todos os grupos
• Protozoários:
– Assexuada;
– Fissão, brotamento e cisto;
– Conjugação ou por singamia (união dos gametas
para formação do zigoto;
Morfofisiologia animal comparada
Cnidários:
• Assexuada;
– Por brotamento (em pólipos);

• Assexuada;
– Gametas (nas medusas);
Monóicos ou dióicos;
Larva plânula;
Morfofisiologia animal comparada
•
•
•
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•

Platelmintos:
Maioria são formas monóicas;
Sistema reprodutor complexo com gônadas,
dutos e órgãos acessórios bem desenvolvidos;
Fertilização interna;
Desenvolvimento direto nas formas livre-natantes
e nas com hospedeiro único no ciclo de vida;
Desenvolvimento indireto em parasitos internos
que o ciclo de vida envolve vários hospedeiros;
Morfofisiologia animal comparada
Moluscos:
• Formas monóicas e dióicas;
• Larva trocófora e véliger;
• Alguns com desenvolvimento direto;
Morfofisiologia animal comparada
Anelídeos:
• Hermafroditas ou com sexos seperados;
• Larvas trocóforas em alguns;
• Assexuada por brotamento em alguns;
Morfofisiologia animal comparada
•
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•

Artrópodes:
Sexos geralmente separados;
Órgãos reprodutores pareados, com dutos;
Fertilização geralmente interna;
Ovíparos e ovovivíparos;
Frequentemente com metamorfose;
Alguns com partenogênese;
Morfofisiologia animal comparada
•
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•
•

Artrópodes:
Sexos geralmente separados;
Órgãos reprodutores pareados, com dutos;
Fertilização geralmente interna;
Ovíparos e ovovivíparos;
Frequentemente com metamorfose;
Alguns com partenogênese;
Morfofisiologia animal comparada

•
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Artrópodes
Subfilo Crustacea:
Maioria com sexos separados;
Várias especializações para a cópula;
Cracas são monóicas mas com fertilização cruzada;
Ostrácodes  reprodução partenogenética;
Maioria incubam seus ovos;
Alguns com sacos ovígeros unidos na lateral do abdômen;
Lagostins com desenvolvimento direto;
Maioria com desenvolvimento indireto  metamorfose,
larva náuplio;
Morfofisiologia animal comparada

Artrópodes
Classe Insecta:
Dióicos e geralmente com fecundação interna;
Partenogênese em Homoptera (cigarras, pulgões..)
e Hymenoptera (formigas, vespas e abelhas);
Atração de parceiros sexuais: feromônios, pulsos
luminosos, sons, sinais de cor e comportamento
de corte;
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Algumas ordens o esperma é armazenado em
espermatóforos e transferidos durante a cópula
ou depositados sobre um substrato para serem
capturados pela fêmea;
Durante transição evolutiva (aquática/terrestre)
espermatóforos foram amplamente usados e
muito depois surgiu a cópula;
Podem ovopositar diversos ovos ou apenas 1 por
vez (vivíparas-algumas moscas)
Morfofisiologia animal comparada

Artrópodes
Classe Insecta:
Ovopostura em hábitats particulares pois podem
depender, por exemplo, de alimentação por
certo período do desenvolvimento;
Alguns são parasitóides;
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Desenvolvimento da maioria é por
metamorfose, com cada período entre as
mudas chamado de Ínstar;
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Metamorfose holometábola (“metamorfose
completa”) – 88% dos insetos
• Separação dos processos fisiológicos do
crescimento (larva) daqueles da diferenciação
(pupa) e da reprodução (adulto);
• Estágios sem competição (hábitats e alimentação
diferentes);
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes
Classe Insecta:
Metamorfose hemimetábola (“metamorfose pela
metade, gradual ou incompleta”), considerada
por alguns autores paurometábola;
• Ocorrem em gafanhotos, cigarras, louva-a-deus,
hemípteros terrestres (todos com juvenis
terrestres);
• Efemerópteros, libélulas, hemípteros aquáticos
(juvenis aquáticos);
• Jovens = ninfas;
• Diferença entre a ninfa e adulto de libélula;
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes - Classe Insecta
Desenvolvimento direto ou ametábolo:
• Característico dos apterigotos;
• Ocorrem na ordem Tysanura;
• Jovens/juvenis são semelhantes aos adultos
exceto no tamanho e maturação sexual;
• Estágios = ovo jovem adulto
Curiosidade!!!
“Bugs”: cidadão de língua inglesa usam o termo
se referindo a todos os insetos e estendendo
para bactérias, vírus e problemas de
programas de computador;
“Bug” em biologia se refere a um membro da
ordem Hemiptera!
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes - Classe Insecta
Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose
• Hormônio pró-toracicotrópico (PTTH) ou
hormônio cerebral: neuro-hormônio produzido
por células neurossecretoras que possem os
corpos celulares na pars intercerebralis do
cérebro;
• Hormônio juvenil: sintetizado e liberado do
corpora allata ou corpus allatum  glândulas
não-neurais pareadas;
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes - Classe Insecta
Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose

Ecdisona: produzida pelas glândulas pró-torácicas,
sintetizado a partir do colesterol (semelhante aos
esteróides dos vertebrados);
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes - Classe Insecta
Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose

PTTH  estimula a glândula pró-torácica a
sintetizar e secretar o pró-hormônio ecdisona α
(fisiologicamente inativo);
Pró-hormônio ecdisona α é convertido na forma
fisiologicamente ativa ecdisona β = indutor da
muda;
Ecdisona inicia a produção de nova cutícula
(cobertura externa quitinosa), dando início a
apólise = destacamento da cutícula velha das
células epidérmicas subjacentes;
Hormônios que controlam o desenvolvimento
dos insetos:
• Hormônio da eclosão: neuro-hormônio
peptídico,
liberado
de
células
neurossecretoras com terminais situados na
corpora cardiaca ou corpus cardiacum (órgão
neuro-hemais
pareados,
posterior
ao
cérebro);
• Bursicon:
neuro-hormônio
(proteína),
produzidos
por
outras
células
neurossecretoras do cérebro e cordão nervoso
Hormônios que controlam o desenvolvimento
dos insetos:
O desenvolvimento normal de um inseto
depende de concentrações ajustadas, do
hormônio juvenil, de forma bastante precisa e
em cada estágio;
Morfofisiologia animal comparada

Filo Echinodermata
Maioria das estrelas-do-mar são dióicas;
Presença de um par de gônadas ao longo de
cada espaço inter-radial;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Echinodermata
Fecundação externa (início do verão);
Hormônio de células neurossecretoras
localizadas nos nervos radiais, estimulam a
maturação e liberação dos óvulos;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Echinodermata
Capacidade de regeneração (duração de até
meses) e autotomização;
Reprodução poder ser assexuada por clivagem
do disco central;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Echinodermata
Desenvolvimento:
Alguns liberam zigoto e a incubação ocorre sob a
superfície oral;
Desenvolvimento direto mas em algumas
espécies o zigoto flutua na água e eclode na
forma de larva livre-natante;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Myxini (feiticeiras)
Sexos separados  presença de ovários e
testículos no mesmo indivíduo mas somente um
é funcional;
Fertilização externa;
Ausência de fase larval;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Cephalaspidomorphi (lampréias)
Sexos separados;
Gônada ímpar sem dutos;
Fertilização externa;
Longo estágio larval (amocete);
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Chondrichthyes
Sexos separados;
Gônadas pares;
Dutos reprodutores abrindo-se na cloaca, com
exceção das quimeras  aberturas urogenital e
anal são separadas;
Ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos;
Fecundação interna (tubarões = nadadeira pélvica
modificada em forma de clásper);
Desenvolvimento direto.
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Actinopterygii
Sexos normalmente separados com fertilização
externa;
Formas larvais podem ser bastante diferentes das
adultas;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
PEIXES
Classe Sarcopterygii
Sexos separados
Fertilização externa ou interna
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Amphibia
Sexos separados;
Fecundação principalmente interna em salamandras e
cecílias e externa em sapos e rãs;
Predominantemente ovíparos, alguns ovovivíparos ou
vivíparos;
Metamorfose geralmente presente;
Ovos com moderada presença de vitelo (mesolécitos)
recobertos por uma membrana gelatinosa;
P
e
d
o
m
o
r
f
o
s
e
Estratégias reprodutivas de anuros
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Reptilia
Sexos separados;
Fecundação interna, necessidade de órgão
copulatório;
Ausência de fase larval aquática;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Aves
Sexos separados;
testículos pares com um canal deferente abrindo-se na
cloaca;
Fêmeas geralmente com oviduto e ovário esquerdos
desenvolvidos (algumas espécies com o direito, ex.:
falconiformes);
Presença de falo (phallus) em anatídeos, paleognatas e
outros;
Fertilização interna;
Determinação sexual por fêmeas (heterogaméticas);
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Aves
Ovos aminióticos com muito vitelo e casca calcária
resistente;
Membranas embrionárias em ovos durante
desenvolvimento;
Incubação externa;
Jovens precociais e altriciais;
Ovos podem
estar férteis
até 30 dias
após a
galinha ter
sido separada
do galo;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia

Sexos separados órgãos reprodutores formados por
pênis, testículos (usualmente dentro de escroto),
ovários, ovidutos e vagina;
Fecundação interna;
Ovos desenvolvem-se no útero com ligação
placentária;
Presença de membranas embrionárias (ãmnion,
córion e alantóide);
Alimentação de jovens por meio de leite de glândulas
mamárias;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia

Ciclos reprodutivos:
Enquanto os machos se acasalam a qualquer
momento, as funções reprodutivas das fêmeas se
restringem a um único momento em um ciclo
periódico  ciclo estral;
Período receptivo = estro ou cio;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:

Ciclo estral = fases caracterizadas por mudanças nas
características dos ovários, útero e vagina;
a) Proestro  preparação, crescimento de novos folículos
ovarianos  ovulação  seguido pelo estro =
acasalamento; ... Fertilização, nidação, gestação ou
prenhez;
b) Na ausência de acasalamento/fecundação = Metaestro
 fase de reparo;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:

c) Diestro = fase em que o útero está pequeno e anêmico;
Frequência com que as fêmeas entram em fase de estro
varia muito entre as espécies:
Monoestrais
Poliestrais
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:

Humanos  ciclo menstrual
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:

Ovíparos  se desenvolvem
com os nutrientes dos
ovos, após eclosão sugam
leite que escorre dos
pêlos da mãe próximo às
aberturas das gl.
mamárias;
Ex.: monotremados
Filo Chordata
Morfofisiologia animal comparada
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:

Marsupiais vivíparos
• marsúpio ou bolsa = tipo primitivo de placenta, denominada de
placenta coriovitelina;
• embrião (blastocisto) é encapsulado dentro de uma membrana
(casca) e flutua livre por diversos dias no líquido uterino;
 após “eclosão”, não ocorre implantação do embrião no útero,
escavando uma depressão rasa na parede uterina e absorve
secreção nutritiva da mucosa através do saco vitelino
vascularizado;
• dão à luz filhotes efetivamente embriões, tanto
anatomicamente como fisiologicamente;
 nascimento prematuro = amamentação e cuidado parental
prolongados!
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:

Marsupiais vivíparos

Ex.: Família Didelphidae
+
Cangurus
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:

Diapausa embrionária
de cangurus vermelhos
Morfofisiologia animal comparada
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata (craniata)
Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:

Placentários víparos = eutérios;
investimento na gestação prolongada ≠ dos
marsupiais que o investimento prolongado é na
lactação;
Placenta alantocórica
Ex.: primatas
Fisiologia da reprodução
mamíferos (humanos)
Gônadas >> glândulas endócrinas cujas funções sustentam o
desenvolvimento e a maturação das células germinativas
masculinas e femininas
Gônadas masculinas = testículos – desenvolvimento e
maturação dos espermatozóides, síntese e secreção do
hormônio esteróide sexual masculino (testosterona)
Gônadas femininas = ovários – desenvolvimento e maturação
dos óvulos, síntese e secreção dos hormônios esteróides
sexuais femininos (estrogênio e progesterona)
Diferenciação sexual >> desenvolvimento das
gônadas + desenvolvimento do sistema genital
interno + desenvolvimento da genitália externa
“Masculinidade e feminilidade”
3 modos de se observar:
1) Sexo genético (XX, XY)
2) Sexo gonadal (testículo/ovários)
3) Sexo fenotípico ou genital
Determinação do sexo:
- Início do desenvolvimento as gônadas são
indiferenciadas;
- Em machos  presença de “gene determinante do
sexo Y”; SRY (região determinante do sexo Y) =
gônada se torna testículo em vez de ovário;
- Testículo secreta testosterona e seu metabólito
(diidrotestosterona-DHT) – masculinização do feto
= diferenciação do pênis, escroto, dutos e
glândulas;
- Destruição dos primórdios das gl. mamárias mas
deixa os mamilos (lembrança do plano básico
indiferenciado dos sexos durante origem);
• Testosterona é indiretamente responsável pela
masculinização do encéfalo, onde é convertida
enzimaticamente em estrogênio, resultando no
comportamento típico do macho;
• Acredita-se que em mamíferos a gônada
indiferenciada tem uma tendência natural de
transformar-se em ovário  coelhos, remoção
das gônadas do feto antes da diferenciação
produz
fêmea,
mesmo
em
coelhos
geneticamente machos;
Região do cromossomo  DDS (reversão do sexo
sensível à dosagem) ou SRVX (reversor do sexo
X) = promove formação dos ovários;
Esta região pode estar relacionada a feminilização
de machos XY;
Ausência de testosterona para promover o
desenvolvimento feminino e de estrogênio
durante desenvolvimento do encéfalo feminino;
- baixo nível de receptores de estrogênio no
encéfalo;
Sistema genital masculino

Interno:
Próstata, vesícula seminal, canal deferente e
epidídimo
Externo:
Escroto e pênis
Sistema genital feminino

Interno:
Trompas, útero, terço superior da vagina
Externo:
Clitóris, pequenos e grandes lábios, dois
terços inferiores da vagina
Fenótipo masculino
Testosterona >> estimula formação dos ductos de
wolff (embriologicamente, dão origem ao
epidídimo, canal deferente, vesículas seminais e
ductos ejaculadores)

Hormônios antimülleriano (células de Sertoli)>>
causa atrofia de um 2º conjunto de ductos >>
ductos de Müller (que formam o sistema genital
feminino)
Fenótipo feminino
Desenvolvimento do sistema genital interno e
externo não necessita de hormônio, embora o
crescimento dessas estruturas até o tamanho
normal, depende do estrogênio!
Mulher gonadal >> exposta a altos níveis de
androgênio in utero (exemplo: produção excessiva
pelo córtex adrenal) >> durante a diferenciação
das genitálias externas >> resulta em fenótipo
masculino.
Se ocorrer após a diferenciação >> genitália externa
feminina mas, talvez com clitóris avantajado
Fisiologia reprodutora masculina
Gônadas masculinas >> testículos >> função de
espermatogênese e secreção de testosterona
Composição dos testículos: 80% túbulos
seminíferos
Epitélio dos túbulos seminíferos (3 tipos celulares)
1) Espermatogônias (células-tronco)
2) Espermátides
3) Células de Sertoli
Células de Sertoli
- fornecer nutrientes durante diferenciação
- Secretam solução aquosa, facilita transporte
dos túbulos seminíferos para epidídimo
- 20% >> células Leydig (síntese e secreção de
testosterona)

Possui efeitos parácrinos e endócrinos (tecidosalvo)
Gametogênese - Espermatogênese
Espermatogênese (aproximadamente 64 dias)
Testículos

ESPERMATOZÓIDES
(armazenamento)

epidídimo (meses)

Ato sexual >> contrações do músculo liso
Ejaculação >> expelidos para dentro do canal
deferente e, posteriormente, para a uretra
Ampola do canal deferente >> armazenamento e
secreção de líquido rico em citrato, frutose,
fibrinogênio e prostaglandinas
Prostaglandinas

- reagem com o muco cervical, tornando-o mais
penetrável
- induzem contrações peristálticas (útero e
trompas), impulsionando espermatozóides para
cima do sistema
VOLUME DO
SÊMEM

90 % - secreções das glândulas
acessórias sexuais masculinas

10 % - espermatozóides
Síntese de
testosterona
Regulação do
GnRH, FSH e LH
Ações dos androgênios

>> em alguns tecidos-alvo a testosterona é o
androgênio ativo
>> em outros tecidos: deve ser ativada em
diidrotestosterona (5  - redutase)
Resumo
das
ações
Fisiologia reprodutora feminina
Gônadas >> ovários (ovogênese e secreção de
estrogênio e progesterona)
Funções parácrinas (óvulo) e endócrinas (útero,
mamas e osso)
Ovário (3 zonas)
- Córtex
- Medula
- Hilo
Folículo ovariano = unidade funcional dos ovários
- fornece nutrientes para ovócito em
desenvolvimento
- liberação de ovócito no tempo certo (ovulação)
- prepara vagina e trompas (auxilia fertilização)
- prepara revestimento do útero para implantação
do zigoto
Oogênese
Gametogênese - Oogênese
Síntese e secreção de
estrogênio e
progesterona
Ciclo menstrual (“típico” de 28 dias)
>>fase folicular ou proliferativa >> 14 dias antes
da ovulação (dominada pelo estrogênio)
Principal estrogênio = 17-  estradiol
- efeitos significativos no revestimento do útero,
preparando-o para uma possibilidade de aceitar
o óvulo fertilizado
- aumenta a quantidade de muco cervical,
tornando-o mais aquoso e elástico
>>fase lútea ou secretora >> 14 dias após a
ovulação (dominada pela a progesterona)

- torna-se mais lenta a proliferação do
endométrio (“já era” a possibilidade de
fertilização)

- diminui a quantidade de muco cervical
Controle da
secreção
dos ovários
(Feedback)
Importância do colesterol na dieta?
Amenorréia atlética???
PARTO
Tamanho do feto >> distensão do útero >>
contrações descoordenadas (Braxton-Hicks) –
começam 1 mês antes do parto;

Estrogênio aumenta a contratilidade e a
progesterona diminui;

Ocitocina/oxitocina
Contraceptivos orais

Combinação de progesterona e estrogênio, ou
somente progesterona >> efeitos de feedback
– sobre a hipófise anterior >> inibe a secreção
de FSH e LH >> impedindo a ovulação

Progesterona isolada >> reduz a fertilidade por
alterar o caráter do muco cervical (torna-o
hostil à penetração do espermatozóide)
>> doses elevadas de estrogênio e progesterona
interferem na implantação >> contraceptivos
pós-coito ou pílulas do dia seguinte
Mifepristona (RU 486) >> antagonista do
receptor da progesterona >> bloqueia o
receptor e impede a implantação do
trofoblasto
Menopausa >> término dos ciclos menstruais
(50 anos)
“Tentar e falhar é, pelo menos,
aprender. Não chegar a tentar é
sofrer a inestimável perda do
que poderia ter sido”.
(Geraldo Eustáquio)

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Biologia da reprodução animal

  • 1. Biologia da reprodução animal Profº Adriano Alvarenga
  • 2. Tipos de reprodução • Assexuada: - presença de apenas 1 progenitor; - ausência de órgãos ou células reprodutivas especiais; - cada adulto produz cópias geneticamente idênticas de si mesmo (clone); - É simples, direta e geralmente rápida;
  • 3. Tipos de reprodução • Assexuada: - Presente em bactérias e eucariotos unicelulares; - Invertebrados: cnidários, anelídeos, equinodermes e hemicordados; - Vantagens da rapidez do processo reprodutivo (ex.: bactérias) e da simplicidade (ausência de produção de células germinativas, gasto de tempo e energia na busca de parceiros sexuais)
  • 4. Tipos básicos de reprodução assexuada 1) Fissão binária: – Comum em bactérias e protozoários; – Progenitor divide-se por mitose em 2 partes iguais; – Pode ocorrer longitudinalmente (protozoários flagelados) ou transversalmente (protozoários ciliados);
  • 5. Tipos básicos de reprodução assexuada 2) Fissão múltipla: – Núcleo divide-se repetidamente antes da divisão do citoplasma, produzindo diversas células filhas; 2.1) Esporogonia: - Formação de esporos; - Presente em protozoários parasitas (ex. causadores da malária); 2.2) Brotamento: - Divisão desigual do organismo, surgimento de novo indivíduo como um botão (broto); - Comum em cnidários; 2.3) Gemulação:
  • 6. Tipos básicos de reprodução assexuada 2) Fissão múltipla: 2.3) Gemulação: - formação de novo indivíduo a partir de um agregado de células envolvido por uma cápsula resistente (gêmula); - presente em esponjas de água doce que resistem a períodos hostis (ex.: ressecamento);
  • 7. Tipos básicos de reprodução assexuada 2) Fissão múltipla: 2.4) Fragmentação: - presente em muitos invertebrados; - organismo multicelular fragmenta-se em 2 ou mais partes e cada fragmento é capaz de gerar um novo indivíduo completo; -
  • 8. Tipos de reprodução • Sexuada: - Presença de meiose (assexuada é mitose), que é uma forma característica de divisão celular para a produção dos gametas; - Meiose é seguida da fertilização ou fecundação (união de gametas haplóides); - Grande vantagem: recombinação genética; - Alguns organismos unicelulares podem reproduzir-se sexuadamente envolvendo ou não gametas masculinos e femininos: 2 progenitores se juntam para trocar material do núcleo ou fundir citoplasmas = CONJUGAÇÃO; 1
  • 9. Tipos de reprodução • Sexuada: 1) Bissexuada ou biparental: - forma mais comum; - envolve a participação dos gametas (óvulos e espermatozóides); “é a produção de descendentes formados pela união de gametas originários de 2 progenitores geneticamente distintos” Genótipo dos descendentes diferente dos progenitores;
  • 10. Tipos de reprodução • Sexuada: 1) Bissexuada ou biparental: -progenitores geralmente de sexos diferentes (exceção de bactérias e alguns protozoários que não possuem 2 sexos diferentes); Cada sexo produz uma célula germinativa e não ambas; Maioria dos animais são dióicos; Alguns monóicos;
  • 11. Tipos de reprodução • Sexuada: 1) Hermafroditismo (condição): - hermafroditas ou monóicos: animais que possuem órgãos reprodutores masculinos e femininos; - presentes em invertebrados sésseis, subterrâneos ou endoparasitos (ex.: platelmintos, hidróides e anelídeos, todas as cracas e os moluscos pulmonados; - poucos vertebrados (ex.: alguns peixes); - alguns realizam a autofertilização ou autofecundação, mas a maioria realizam troca de células germinativas;
  • 12. Tipos de reprodução • Sexuada: 1) Hermafroditismo: Vantagem de todos produzirem óvulos, com o dobro de potencial de produção de descendentes, comparado às espécies dióicas, na qual metade dos machos são estéreis; - hermafroditas sequenciais: alguns peixes que sofrem alteração de sexo programada geneticamente;
  • 13. Tipos de reprodução • Sexuada: 2) Partenogênese: desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo não fertilizado, ou de um óvulo no qual os núcleos deixam de unirse após a fecundação; 2.1) partenogênese ameiótica: não ocorre meiose, o ovo é formado por divisão celular mitótica (forma “assexual” de partenogênese); Filhotes são clones dos pais; - ocorre em alguns platelmintos, rotíferos, crustáceos e insetos;
  • 14. Tipos de reprodução • Sexuada: 2) Partenogênese: • 2.1) partenogênese meiótica: ovo haplóide é formado por meiose e pode ou não ser ativado pela influência de um macho; • Algumas espécies de platelmintos, rotíferos, anelídeos, ácaros e insetos  óvulo diplóide inicia seu desenvolvimento de forma espontânea sem a necessidade de machos para estimular a ativação do ovo; • Haplodiploidia = ex.: abelhas melíferas – Ovos podem ou não serem fertilizados se fertilizados, tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias)  se não fertilizados, desenvolvem-se por partenogênese e tornam-se machos haplóides (zangões);
  • 15. • Partenogênese: – Simplificação dos passos necessários à reprodução sexuada; – pode ter surgido para contornar o problema de colocar juntos machos e fêmeas, no momento certo, para que ocorra a fertilização; – Desvantagem da baixa variabilidade genética e dificuldade de enfrentar mudanças ambientais bruscas;
  • 16. Desvantagens da reprodução sexuada Maior gasto de tempo e energia; Necessidade de encontrar parceiros e coordenar as atividades sexuais; “custo da meiose”  reprodução assexuada a fêmea transfere todo seus genes aos filhotes, já na sexuada ela divide genoma durante meiose e transfere apenas a metade dos genes; Desperdício na produção de machos, considerando que alguns não irão se reproduzir enquanto poderiam investir recursos na produção de fêmeas; lagartos unissexuais (todos fêmeas e depositam ovos vs. bissexuados (50% depositam ovos);
  • 17. Padrões reprodutivos • Ovíparos  depositam ovos no meio externo para que desenvolvam; ocorre na maioria dos invertebrados e alguns vertebrados; – Fertilização pode ser interna e externa; – Podem oferecer cuidado parental ou não (simplesmente realizam a ovoposição); • Ovovivíparos  retém óvulos no corpo (geralmente no oviduto) enquanto se desenvolvem e a nutrição do embrião é realizada pelo vitelo; – Fertilização ionterna; – Ocorre em diversos invertebrados: gastrópodes, insetos, anelídeos... – Vertebrados: alguns peixes e répteis; moluscos
  • 18. Padrões reprodutivos • Vivíparos  desenvolvimento dos ovos no interior do oviduto ou útero, nutrição diretamente materna; – Fertilização interna; – Presente principalmente em mamíferos e peixes elasmobrânquios, alguns anfíbios e répteis; – Invertebrados: alguns escorpiões;
  • 19. Morfofisiologia animal comparada de todos os grupos • Protozoários: – Assexuada; – Fissão, brotamento e cisto; – Conjugação ou por singamia (união dos gametas para formação do zigoto;
  • 20. Morfofisiologia animal comparada Cnidários: • Assexuada; – Por brotamento (em pólipos); • Assexuada; – Gametas (nas medusas); Monóicos ou dióicos; Larva plânula;
  • 21. Morfofisiologia animal comparada • • • • • Platelmintos: Maioria são formas monóicas; Sistema reprodutor complexo com gônadas, dutos e órgãos acessórios bem desenvolvidos; Fertilização interna; Desenvolvimento direto nas formas livre-natantes e nas com hospedeiro único no ciclo de vida; Desenvolvimento indireto em parasitos internos que o ciclo de vida envolve vários hospedeiros;
  • 22. Morfofisiologia animal comparada Moluscos: • Formas monóicas e dióicas; • Larva trocófora e véliger; • Alguns com desenvolvimento direto;
  • 23. Morfofisiologia animal comparada Anelídeos: • Hermafroditas ou com sexos seperados; • Larvas trocóforas em alguns; • Assexuada por brotamento em alguns;
  • 24. Morfofisiologia animal comparada • • • • • • Artrópodes: Sexos geralmente separados; Órgãos reprodutores pareados, com dutos; Fertilização geralmente interna; Ovíparos e ovovivíparos; Frequentemente com metamorfose; Alguns com partenogênese;
  • 25. Morfofisiologia animal comparada • • • • • • Artrópodes: Sexos geralmente separados; Órgãos reprodutores pareados, com dutos; Fertilização geralmente interna; Ovíparos e ovovivíparos; Frequentemente com metamorfose; Alguns com partenogênese;
  • 26. Morfofisiologia animal comparada • • • • • • • • Artrópodes Subfilo Crustacea: Maioria com sexos separados; Várias especializações para a cópula; Cracas são monóicas mas com fertilização cruzada; Ostrácodes  reprodução partenogenética; Maioria incubam seus ovos; Alguns com sacos ovígeros unidos na lateral do abdômen; Lagostins com desenvolvimento direto; Maioria com desenvolvimento indireto  metamorfose, larva náuplio;
  • 27. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes Classe Insecta: Dióicos e geralmente com fecundação interna; Partenogênese em Homoptera (cigarras, pulgões..) e Hymenoptera (formigas, vespas e abelhas); Atração de parceiros sexuais: feromônios, pulsos luminosos, sons, sinais de cor e comportamento de corte;
  • 28. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes Classe Insecta: Algumas ordens o esperma é armazenado em espermatóforos e transferidos durante a cópula ou depositados sobre um substrato para serem capturados pela fêmea; Durante transição evolutiva (aquática/terrestre) espermatóforos foram amplamente usados e muito depois surgiu a cópula; Podem ovopositar diversos ovos ou apenas 1 por vez (vivíparas-algumas moscas)
  • 29. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes Classe Insecta: Ovopostura em hábitats particulares pois podem depender, por exemplo, de alimentação por certo período do desenvolvimento; Alguns são parasitóides;
  • 30.
  • 31. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes Classe Insecta: Desenvolvimento da maioria é por metamorfose, com cada período entre as mudas chamado de Ínstar;
  • 32. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes Classe Insecta: Metamorfose holometábola (“metamorfose completa”) – 88% dos insetos • Separação dos processos fisiológicos do crescimento (larva) daqueles da diferenciação (pupa) e da reprodução (adulto); • Estágios sem competição (hábitats e alimentação diferentes);
  • 33.
  • 34. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes Classe Insecta: Metamorfose hemimetábola (“metamorfose pela metade, gradual ou incompleta”), considerada por alguns autores paurometábola; • Ocorrem em gafanhotos, cigarras, louva-a-deus, hemípteros terrestres (todos com juvenis terrestres); • Efemerópteros, libélulas, hemípteros aquáticos (juvenis aquáticos); • Jovens = ninfas;
  • 35.
  • 36. • Diferença entre a ninfa e adulto de libélula;
  • 37. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes - Classe Insecta Desenvolvimento direto ou ametábolo: • Característico dos apterigotos; • Ocorrem na ordem Tysanura; • Jovens/juvenis são semelhantes aos adultos exceto no tamanho e maturação sexual; • Estágios = ovo jovem adulto
  • 38. Curiosidade!!! “Bugs”: cidadão de língua inglesa usam o termo se referindo a todos os insetos e estendendo para bactérias, vírus e problemas de programas de computador; “Bug” em biologia se refere a um membro da ordem Hemiptera!
  • 39. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes - Classe Insecta Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose • Hormônio pró-toracicotrópico (PTTH) ou hormônio cerebral: neuro-hormônio produzido por células neurossecretoras que possem os corpos celulares na pars intercerebralis do cérebro; • Hormônio juvenil: sintetizado e liberado do corpora allata ou corpus allatum  glândulas não-neurais pareadas;
  • 40. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes - Classe Insecta Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose Ecdisona: produzida pelas glândulas pró-torácicas, sintetizado a partir do colesterol (semelhante aos esteróides dos vertebrados);
  • 41. Morfofisiologia animal comparada Artrópodes - Classe Insecta Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose PTTH  estimula a glândula pró-torácica a sintetizar e secretar o pró-hormônio ecdisona α (fisiologicamente inativo); Pró-hormônio ecdisona α é convertido na forma fisiologicamente ativa ecdisona β = indutor da muda; Ecdisona inicia a produção de nova cutícula (cobertura externa quitinosa), dando início a apólise = destacamento da cutícula velha das células epidérmicas subjacentes;
  • 42.
  • 43.
  • 44. Hormônios que controlam o desenvolvimento dos insetos: • Hormônio da eclosão: neuro-hormônio peptídico, liberado de células neurossecretoras com terminais situados na corpora cardiaca ou corpus cardiacum (órgão neuro-hemais pareados, posterior ao cérebro); • Bursicon: neuro-hormônio (proteína), produzidos por outras células neurossecretoras do cérebro e cordão nervoso
  • 45. Hormônios que controlam o desenvolvimento dos insetos: O desenvolvimento normal de um inseto depende de concentrações ajustadas, do hormônio juvenil, de forma bastante precisa e em cada estágio;
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. Morfofisiologia animal comparada Filo Echinodermata Maioria das estrelas-do-mar são dióicas; Presença de um par de gônadas ao longo de cada espaço inter-radial;
  • 51. Morfofisiologia animal comparada Filo Echinodermata Fecundação externa (início do verão); Hormônio de células neurossecretoras localizadas nos nervos radiais, estimulam a maturação e liberação dos óvulos;
  • 52.
  • 53. Morfofisiologia animal comparada Filo Echinodermata Capacidade de regeneração (duração de até meses) e autotomização; Reprodução poder ser assexuada por clivagem do disco central;
  • 54. Morfofisiologia animal comparada Filo Echinodermata Desenvolvimento: Alguns liberam zigoto e a incubação ocorre sob a superfície oral; Desenvolvimento direto mas em algumas espécies o zigoto flutua na água e eclode na forma de larva livre-natante;
  • 55.
  • 56. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) PEIXES Classe Myxini (feiticeiras) Sexos separados  presença de ovários e testículos no mesmo indivíduo mas somente um é funcional; Fertilização externa; Ausência de fase larval;
  • 57. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) PEIXES Classe Cephalaspidomorphi (lampréias) Sexos separados; Gônada ímpar sem dutos; Fertilização externa; Longo estágio larval (amocete);
  • 58. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) PEIXES Classe Chondrichthyes Sexos separados; Gônadas pares; Dutos reprodutores abrindo-se na cloaca, com exceção das quimeras  aberturas urogenital e anal são separadas; Ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos; Fecundação interna (tubarões = nadadeira pélvica modificada em forma de clásper); Desenvolvimento direto.
  • 59. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) PEIXES Classe Actinopterygii Sexos normalmente separados com fertilização externa; Formas larvais podem ser bastante diferentes das adultas;
  • 60. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) PEIXES Classe Sarcopterygii Sexos separados Fertilização externa ou interna
  • 61. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Amphibia Sexos separados; Fecundação principalmente interna em salamandras e cecílias e externa em sapos e rãs; Predominantemente ovíparos, alguns ovovivíparos ou vivíparos; Metamorfose geralmente presente; Ovos com moderada presença de vitelo (mesolécitos) recobertos por uma membrana gelatinosa;
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 67.
  • 69. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Reptilia Sexos separados; Fecundação interna, necessidade de órgão copulatório; Ausência de fase larval aquática;
  • 70. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Aves Sexos separados; testículos pares com um canal deferente abrindo-se na cloaca; Fêmeas geralmente com oviduto e ovário esquerdos desenvolvidos (algumas espécies com o direito, ex.: falconiformes); Presença de falo (phallus) em anatídeos, paleognatas e outros; Fertilização interna; Determinação sexual por fêmeas (heterogaméticas);
  • 71.
  • 72. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Aves Ovos aminióticos com muito vitelo e casca calcária resistente; Membranas embrionárias em ovos durante desenvolvimento; Incubação externa; Jovens precociais e altriciais;
  • 73. Ovos podem estar férteis até 30 dias após a galinha ter sido separada do galo;
  • 74. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Sexos separados órgãos reprodutores formados por pênis, testículos (usualmente dentro de escroto), ovários, ovidutos e vagina; Fecundação interna; Ovos desenvolvem-se no útero com ligação placentária; Presença de membranas embrionárias (ãmnion, córion e alantóide); Alimentação de jovens por meio de leite de glândulas mamárias;
  • 75. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Ciclos reprodutivos: Enquanto os machos se acasalam a qualquer momento, as funções reprodutivas das fêmeas se restringem a um único momento em um ciclo periódico  ciclo estral; Período receptivo = estro ou cio;
  • 76. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Ciclos reprodutivos: Ciclo estral = fases caracterizadas por mudanças nas características dos ovários, útero e vagina; a) Proestro  preparação, crescimento de novos folículos ovarianos  ovulação  seguido pelo estro = acasalamento; ... Fertilização, nidação, gestação ou prenhez; b) Na ausência de acasalamento/fecundação = Metaestro  fase de reparo;
  • 77. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Ciclos reprodutivos: c) Diestro = fase em que o útero está pequeno e anêmico; Frequência com que as fêmeas entram em fase de estro varia muito entre as espécies: Monoestrais Poliestrais
  • 78. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Ciclos reprodutivos: Humanos  ciclo menstrual
  • 79. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Padrões reprodutivos: Ovíparos  se desenvolvem com os nutrientes dos ovos, após eclosão sugam leite que escorre dos pêlos da mãe próximo às aberturas das gl. mamárias; Ex.: monotremados
  • 80. Filo Chordata Morfofisiologia animal comparada Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Padrões reprodutivos: Marsupiais vivíparos • marsúpio ou bolsa = tipo primitivo de placenta, denominada de placenta coriovitelina; • embrião (blastocisto) é encapsulado dentro de uma membrana (casca) e flutua livre por diversos dias no líquido uterino;  após “eclosão”, não ocorre implantação do embrião no útero, escavando uma depressão rasa na parede uterina e absorve secreção nutritiva da mucosa através do saco vitelino vascularizado; • dão à luz filhotes efetivamente embriões, tanto anatomicamente como fisiologicamente;  nascimento prematuro = amamentação e cuidado parental prolongados!
  • 81. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Padrões reprodutivos: Marsupiais vivíparos Ex.: Família Didelphidae + Cangurus
  • 82. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Padrões reprodutivos: Diapausa embrionária de cangurus vermelhos
  • 83. Morfofisiologia animal comparada Filo Chordata Subfilo Vertebrata (craniata) Classe Mammalia Padrões reprodutivos: Placentários víparos = eutérios; investimento na gestação prolongada ≠ dos marsupiais que o investimento prolongado é na lactação; Placenta alantocórica Ex.: primatas
  • 84. Fisiologia da reprodução mamíferos (humanos) Gônadas >> glândulas endócrinas cujas funções sustentam o desenvolvimento e a maturação das células germinativas masculinas e femininas Gônadas masculinas = testículos – desenvolvimento e maturação dos espermatozóides, síntese e secreção do hormônio esteróide sexual masculino (testosterona) Gônadas femininas = ovários – desenvolvimento e maturação dos óvulos, síntese e secreção dos hormônios esteróides sexuais femininos (estrogênio e progesterona)
  • 85. Diferenciação sexual >> desenvolvimento das gônadas + desenvolvimento do sistema genital interno + desenvolvimento da genitália externa “Masculinidade e feminilidade” 3 modos de se observar: 1) Sexo genético (XX, XY) 2) Sexo gonadal (testículo/ovários) 3) Sexo fenotípico ou genital
  • 86.
  • 87. Determinação do sexo: - Início do desenvolvimento as gônadas são indiferenciadas; - Em machos  presença de “gene determinante do sexo Y”; SRY (região determinante do sexo Y) = gônada se torna testículo em vez de ovário; - Testículo secreta testosterona e seu metabólito (diidrotestosterona-DHT) – masculinização do feto = diferenciação do pênis, escroto, dutos e glândulas; - Destruição dos primórdios das gl. mamárias mas deixa os mamilos (lembrança do plano básico indiferenciado dos sexos durante origem);
  • 88. • Testosterona é indiretamente responsável pela masculinização do encéfalo, onde é convertida enzimaticamente em estrogênio, resultando no comportamento típico do macho; • Acredita-se que em mamíferos a gônada indiferenciada tem uma tendência natural de transformar-se em ovário  coelhos, remoção das gônadas do feto antes da diferenciação produz fêmea, mesmo em coelhos geneticamente machos;
  • 89. Região do cromossomo  DDS (reversão do sexo sensível à dosagem) ou SRVX (reversor do sexo X) = promove formação dos ovários; Esta região pode estar relacionada a feminilização de machos XY; Ausência de testosterona para promover o desenvolvimento feminino e de estrogênio durante desenvolvimento do encéfalo feminino; - baixo nível de receptores de estrogênio no encéfalo;
  • 90. Sistema genital masculino Interno: Próstata, vesícula seminal, canal deferente e epidídimo Externo: Escroto e pênis
  • 91.
  • 92. Sistema genital feminino Interno: Trompas, útero, terço superior da vagina Externo: Clitóris, pequenos e grandes lábios, dois terços inferiores da vagina
  • 93.
  • 94. Fenótipo masculino Testosterona >> estimula formação dos ductos de wolff (embriologicamente, dão origem ao epidídimo, canal deferente, vesículas seminais e ductos ejaculadores) Hormônios antimülleriano (células de Sertoli)>> causa atrofia de um 2º conjunto de ductos >> ductos de Müller (que formam o sistema genital feminino)
  • 95. Fenótipo feminino Desenvolvimento do sistema genital interno e externo não necessita de hormônio, embora o crescimento dessas estruturas até o tamanho normal, depende do estrogênio! Mulher gonadal >> exposta a altos níveis de androgênio in utero (exemplo: produção excessiva pelo córtex adrenal) >> durante a diferenciação das genitálias externas >> resulta em fenótipo masculino. Se ocorrer após a diferenciação >> genitália externa feminina mas, talvez com clitóris avantajado
  • 96.
  • 97. Fisiologia reprodutora masculina Gônadas masculinas >> testículos >> função de espermatogênese e secreção de testosterona Composição dos testículos: 80% túbulos seminíferos Epitélio dos túbulos seminíferos (3 tipos celulares) 1) Espermatogônias (células-tronco) 2) Espermátides 3) Células de Sertoli
  • 98. Células de Sertoli - fornecer nutrientes durante diferenciação - Secretam solução aquosa, facilita transporte dos túbulos seminíferos para epidídimo - 20% >> células Leydig (síntese e secreção de testosterona) Possui efeitos parácrinos e endócrinos (tecidosalvo)
  • 99.
  • 102.
  • 103. Testículos ESPERMATOZÓIDES (armazenamento) epidídimo (meses) Ato sexual >> contrações do músculo liso Ejaculação >> expelidos para dentro do canal deferente e, posteriormente, para a uretra Ampola do canal deferente >> armazenamento e secreção de líquido rico em citrato, frutose, fibrinogênio e prostaglandinas
  • 104. Prostaglandinas - reagem com o muco cervical, tornando-o mais penetrável - induzem contrações peristálticas (útero e trompas), impulsionando espermatozóides para cima do sistema
  • 105. VOLUME DO SÊMEM 90 % - secreções das glândulas acessórias sexuais masculinas 10 % - espermatozóides
  • 108. Ações dos androgênios >> em alguns tecidos-alvo a testosterona é o androgênio ativo >> em outros tecidos: deve ser ativada em diidrotestosterona (5  - redutase)
  • 110. Fisiologia reprodutora feminina Gônadas >> ovários (ovogênese e secreção de estrogênio e progesterona) Funções parácrinas (óvulo) e endócrinas (útero, mamas e osso) Ovário (3 zonas) - Córtex - Medula - Hilo
  • 111. Folículo ovariano = unidade funcional dos ovários - fornece nutrientes para ovócito em desenvolvimento - liberação de ovócito no tempo certo (ovulação) - prepara vagina e trompas (auxilia fertilização) - prepara revestimento do útero para implantação do zigoto
  • 114. Síntese e secreção de estrogênio e progesterona
  • 115.
  • 116. Ciclo menstrual (“típico” de 28 dias) >>fase folicular ou proliferativa >> 14 dias antes da ovulação (dominada pelo estrogênio) Principal estrogênio = 17-  estradiol - efeitos significativos no revestimento do útero, preparando-o para uma possibilidade de aceitar o óvulo fertilizado - aumenta a quantidade de muco cervical, tornando-o mais aquoso e elástico
  • 117. >>fase lútea ou secretora >> 14 dias após a ovulação (dominada pela a progesterona) - torna-se mais lenta a proliferação do endométrio (“já era” a possibilidade de fertilização) - diminui a quantidade de muco cervical
  • 119.
  • 120.
  • 121.
  • 122.
  • 123. Importância do colesterol na dieta? Amenorréia atlética???
  • 124.
  • 125.
  • 126.
  • 127. PARTO Tamanho do feto >> distensão do útero >> contrações descoordenadas (Braxton-Hicks) – começam 1 mês antes do parto; Estrogênio aumenta a contratilidade e a progesterona diminui; Ocitocina/oxitocina
  • 128.
  • 129.
  • 130. Contraceptivos orais Combinação de progesterona e estrogênio, ou somente progesterona >> efeitos de feedback – sobre a hipófise anterior >> inibe a secreção de FSH e LH >> impedindo a ovulação Progesterona isolada >> reduz a fertilidade por alterar o caráter do muco cervical (torna-o hostil à penetração do espermatozóide)
  • 131. >> doses elevadas de estrogênio e progesterona interferem na implantação >> contraceptivos pós-coito ou pílulas do dia seguinte Mifepristona (RU 486) >> antagonista do receptor da progesterona >> bloqueia o receptor e impede a implantação do trofoblasto Menopausa >> término dos ciclos menstruais (50 anos)
  • 132. “Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido”. (Geraldo Eustáquio)