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                   FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO
                  SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
     PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados
entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária)
     O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS
GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e
LH (hormônio luteinizante).
     FSH à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos.
     LH à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à
características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual.

TESTOSTERONA
     Efeito na Espermatogênese. A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve
estar presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se
complete.
     Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto começa a se
desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem
poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver órgãos
sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do
pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos
outros órgãos sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos
desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de testosterona pelo feto
é insuficiente, os testículos não conseguem descer; permanecem na cavidade abdominal. A
secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado
gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Imediatamente após o
nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de
modo que os testículos deixam de secretar testosterona. Em conseqüência, as características
sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade. Na
puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos
a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem, então,
aproximadamente mais 10 vezes.
     Efeito nos caracteres sexuais secundários. Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a
testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao homem adulto suas
características distintivas. Faz com que os pêlos cresçam na face, ao longo da linha média do
abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém, a calvície nos homens que tenham
predisposição hereditária para ela. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o
homem, após a puberdade fica com a voz mais grave. Estimula um aumento na deposição de
proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente
do sexo masculino se torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher, nessa fase.
Algumas vezes, a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas
sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face.
     Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e
o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.

                        ¯Hormônios Sexuais Masculinos
Glândula          Hormônio            Órgão-alvo                  Principais ações
                                                                 estimulam a produção de
                                                          testosterona pelas células de Leydig
  Hipófise         FSH e LH             testículos
                                                          (intersticiais) e controlam a produção
                                                                    de espermatozóides.
                                                             estimula o aparecimento dos
                                         diversos
                                                            caracteres sexuais secundários.

 Testículos       Testosterona                            induz o amadurecimento dos órgãos
                                                          genitais, promove o impulso sexual e
                                   Sistema Reprodutor
                                                                 controla a produção de
                                                                     espermatozóides

                    SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
     A pituitária (hipófise) anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta
praticamente nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por
essa época, começa a secretar dois hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta
principalmente o hormônio foliculo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na menina
em crescimento; mais tarde, secreta o harmônio luteinizante (LH), que auxilia no controle do
ciclo menstrual.
     Hormônio Folículo-Estimulante: causa a proliferação das células foliculares ovarianas
e estimula a secreção de estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a
crescer.
     Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a secreção das células foliculares,
estimulando a ovulação.

                          Hormônios Sexuais Femininos
     Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo
desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os
hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos
esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são,
realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm
funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são
considerados juntos, como um único hormônio.
     Funções do Estrogênio: o estrogênio induz as células de muitos locais do organismo, a
proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta
tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O
estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a
circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir
a forma ovóide, em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das
mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a
concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento
típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são
devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o
estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo.
     O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade,
mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se
"extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa
fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade;
já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele
assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois
sexos.
O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero,
o endométrio, no ciclo menstrual.
     Funções da Progesterona: a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos
caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a preparação do útero para
a aceitação do embrião e à preparação das mamas para a secreção láctea. Em geral, a
progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das
células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo
com que ele seja intensamente invadido por vasos sangüíneos; determina, ainda, o
surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio. Finalmente, a progesterona
inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do
feto em desenvolvimento.

                                CICLO MENSTRUAL
     O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios folículo-
estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise) anterior (adenohipófise), e dos
estrogênios e progesterona, pelos ovários. O ciclo de fenômenos que induzem essa
alternância tem a seguinte explicação:
     1. No começo do ciclo menstrual, isto é, quando a menstruação se inicia, a pituitária
anterior secreta maiores quantidades de hormônio folículo-estimulante juntamente com
pequenas quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o
crescimento de diversos folículos nos ovários e acarretam uma secreção considerável de
estrogênio (estrógeno).
     2. Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a secreção da
pituitária anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículo-estimulante e
luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo dia
do ciclo. Depois, subitamente a pituitária anterior começaria a secretar quantidades muito
elevadas de ambos os hormônios mas principalmente do hormônio luteinizante. É essa fase
de aumento súbito da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de um dos
folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois dias.
     3. O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto dia de um ciclo
normal de 28 dias, conduz ao desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta
quantidades elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio.
     4. O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem novamente a
pituitária anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e
luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a
secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse momento que a
menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os
hormônios.
     5. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela
progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo-
estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a vida reprodutiva
da mulher.
1º dia do ciclo  endométrio
                                                              bem desenvolvido, espesso e
                                                                  vascularizado começa a
                                                                 descamar  menstruação
                                                                               
                                                             hipófise aumenta a produção de
                                                             FSH, que atinge a concentração
                                                              máxima por volta do 7º dia do
                                                                             ciclo.
                                                                               
                                                              amadurecimento dos folículos
                                                                           ovarianos
                                                                               
                                                               secreção de estrógeno pelo
                                                               folículo em desenvolvimento
                                                                               
                                                             concentração alta de estrógeno
                                                                  inibe secreção de FSH e
                                                             estimula a secreção de LH pela
                                                              hipófise / concentração alta de
                                                            estrógeno estimula ocrescimento
                                                                        do endométrio.
                                                                               
                                                            concentração alta de LH estimula
                                                             a ovulação (por volta do 14º dia
                                                                   de um ciclo de 28 dias)
                                                                               
                                                                 alta taxa de LH estimula a
                                                                formação do corpo lúteo ou
     OBSERVAÇÃO: a ovulação ocorre                             amarelo no folículo ovariano
aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH.                           
No ciclo regular, o período de tempo a partir do pico de     corpo lúteo inicia a produção de
LH até a menstruação está constantemente próximo de 14                   progesterona
dias. Dessa forma, da ovulação até a próxima menstruação                       
decorrem 14 dias.                                                 estimula as glândulas do
                                                              endométrio a secretarem seus
     Apesar de em um ciclo de 28 dias a ovulação ocorrer
                                                                           produtos
aproximadamente na metade do ciclo, nas mulheres que
                                                                               
têm ciclos regulares, não importa a sua duração, o dia da
                                                             aumento da progesterona inibe
ovulação pode ser calculado como sendo o 14º dia                   produção de LH e FSH
ANTES do início da menstruação.
                                                                               
     Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo               corpo lúteo regride e reduz
menstrual tem uma duração de n dias, o possível dia da        concentração de progesterona
ovulação é n – 14, considerando n = dia da próxima                             
menstruação.                                                             menstruação
Exemplo: determinada mulher, com ciclo menstrual
regular de 28 dias, resolveu iniciar um relacionamento
íntimo com seu namorado. Como não planejavam ter
filhos, optaram pelo método da tabelinha, onde a mulher
calcula o período fértil em relação ao dia da ovulação.
Considerando que a mulher é fértil durante
aproximadamente nove dias por ciclo e que o último ciclo
dessa mulher iniciou-se no dia 22 de setembro de 2006,
calcule seu período fértil.
     Resposta: Considerando o primeiro dia do ciclo como 22 e que seu ciclo é de 28 dias,
temos:
     22 23 24 25 26 27 28 29 30
     [01 02 03 04 05 06 07 08 09]
     10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
     Menstruará novamente no dia 19/10 (n). Ocorrendo a ovulação 14 dias ANTES da
menstruação, esta se dará no dia 05/10 (considerando a fórmula n - 14, teremos: 19 - 14 = 5,
ou seja, dia 05 será seu provável dia de ovulação). Como seu período fértil aproximado
localiza-se 4 dias antes e 4 dias após a ovulação, então o início dos dias férteis será 01/10 e o
término, 09/10. Resposta: 45.
     Como é comum em algumas mulheres uma pequena variação no tamanho do ciclo
menstrual, o cálculo para o período fértil deverá compreender o ciclo mais curto e o mais
longo. Neste caso, primeiramente a mulher deverá anotar o 1° dia da menstruação durante
vários meses e calcular a duração de seus ciclos (cada um deles contado do primeiro dia da
menstruação). A partir daí, deverá proceder da seguinte forma para calcular o período fértil:
              1.        subtrair 14 dias do ciclo mais curto (dia da ovulação);
              2.        subtrair 14 dias do ciclo mais longo (dia da ovulação);
              3.        subtrair pelo menos 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto e
         somar 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo.
     Exemplo: suponha que o ciclo mais curto da mulher exemplificada anteriormente tenha
sido de 26 dias e o mais longo, de 30 dias. O cálculo do período fértil será feito assim:
              1.        subtraindo 14 dias do ciclo mais curto: 26  a ovulação
         deverá ter ocorrido no 12° dia do ciclo mais curto;
              2.        subtraindo 14 dias do ciclo mais longo: 30  a ovulação
         deverá ter ocorrido no 16° dia do ciclo mais longo;
              3.        subtraindo 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto (12 e
         somando 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo (16 + 3 = 19), o período fértil
         ficará entre o 9° e o 19° dia de qualquer ciclo menstrual desta mulher. Os dias
         restantes serão os dias não-férteis.
OBSERVAÇÃO: os cálculos acima só funcionam para mulheres com ciclos regulares
(ou que sofrem apenas pequenas variações nos ciclos).

    Concluindo, o ciclo menstrual pode ser dividido em 4 fases:
            1.        Fase menstrual: corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de
       3 a 7 dias, geralmente.
            2.        Fase proliferativa ou estrogênica: período de secreção de estrógeno
       pelo folículo ovariano, que se encontra em maturação.
            3.        Fase secretora ou lútea: o final da fase proliferativa e o início da fase
       secretora é marcado pela ovulação. Essa fase é caracterizada pela intensa ação do
       corpo lúteo.
            4.        Fase pré-menstrual ou isquêmica: período de queda das concentrações
       dos hormônios ovarianos, quando a camada superficial do endométrio perde seu
       suprimento sangüíneo normal e a mulher está prestes a menstruar. Dura cerca de dois
       dias, podendo ser acompanhada por dor de cabeça, dor nas mamas, alterações
       psíquicas, como irritabilidade e insônia (TPM ou Tensão Pré-Menstrual).

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Ciclo menstrual

  • 1. http://tab.fastbrowsersearch.com/?v=18&tid=%7b4FF32 A5E-1389-4c7e-B3DA-C0A5339D4C66%7d FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária) O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). FSH à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos. LH à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual. TESTOSTERONA Efeito na Espermatogênese. A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se complete. Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto começa a se desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem descer; permanecem na cavidade abdominal. A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Imediatamente após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam de secretar testosterona. Em conseqüência, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade. Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes. Efeito nos caracteres sexuais secundários. Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao homem adulto suas características distintivas. Faz com que os pêlos cresçam na face, ao longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição hereditária para ela. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade fica com a voz mais grave. Estimula um aumento na deposição de proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher, nessa fase. Algumas vezes, a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face. Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil. ¯Hormônios Sexuais Masculinos
  • 2. Glândula Hormônio Órgão-alvo Principais ações estimulam a produção de testosterona pelas células de Leydig Hipófise FSH e LH testículos (intersticiais) e controlam a produção de espermatozóides. estimula o aparecimento dos diversos caracteres sexuais secundários. Testículos Testosterona induz o amadurecimento dos órgãos genitais, promove o impulso sexual e Sistema Reprodutor controla a produção de espermatozóides SISTEMA REPRODUTOR FEMININO A pituitária (hipófise) anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta praticamente nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa época, começa a secretar dois hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta principalmente o hormônio foliculo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na menina em crescimento; mais tarde, secreta o harmônio luteinizante (LH), que auxilia no controle do ciclo menstrual. Hormônio Folículo-Estimulante: causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a crescer. Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a secreção das células foliculares, estimulando a ovulação. Hormônios Sexuais Femininos Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único hormônio. Funções do Estrogênio: o estrogênio induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo. O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.
  • 3. O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual. Funções da Progesterona: a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à preparação das mamas para a secreção láctea. Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sangüíneos; determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do feto em desenvolvimento. CICLO MENSTRUAL O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios folículo- estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise) anterior (adenohipófise), e dos estrogênios e progesterona, pelos ovários. O ciclo de fenômenos que induzem essa alternância tem a seguinte explicação: 1. No começo do ciclo menstrual, isto é, quando a menstruação se inicia, a pituitária anterior secreta maiores quantidades de hormônio folículo-estimulante juntamente com pequenas quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o crescimento de diversos folículos nos ovários e acarretam uma secreção considerável de estrogênio (estrógeno). 2. Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a secreção da pituitária anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo dia do ciclo. Depois, subitamente a pituitária anterior começaria a secretar quantidades muito elevadas de ambos os hormônios mas principalmente do hormônio luteinizante. É essa fase de aumento súbito da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de um dos folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois dias. 3. O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto dia de um ciclo normal de 28 dias, conduz ao desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta quantidades elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio. 4. O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem novamente a pituitária anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse momento que a menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os hormônios. 5. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo- estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a vida reprodutiva da mulher.
  • 4. 1º dia do ciclo  endométrio bem desenvolvido, espesso e vascularizado começa a descamar  menstruação  hipófise aumenta a produção de FSH, que atinge a concentração máxima por volta do 7º dia do ciclo.  amadurecimento dos folículos ovarianos  secreção de estrógeno pelo folículo em desenvolvimento  concentração alta de estrógeno inibe secreção de FSH e estimula a secreção de LH pela hipófise / concentração alta de estrógeno estimula ocrescimento do endométrio.  concentração alta de LH estimula a ovulação (por volta do 14º dia de um ciclo de 28 dias)  alta taxa de LH estimula a formação do corpo lúteo ou OBSERVAÇÃO: a ovulação ocorre amarelo no folículo ovariano aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH.  No ciclo regular, o período de tempo a partir do pico de corpo lúteo inicia a produção de LH até a menstruação está constantemente próximo de 14 progesterona dias. Dessa forma, da ovulação até a próxima menstruação  decorrem 14 dias. estimula as glândulas do endométrio a secretarem seus Apesar de em um ciclo de 28 dias a ovulação ocorrer produtos aproximadamente na metade do ciclo, nas mulheres que  têm ciclos regulares, não importa a sua duração, o dia da aumento da progesterona inibe ovulação pode ser calculado como sendo o 14º dia produção de LH e FSH ANTES do início da menstruação.  Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo corpo lúteo regride e reduz menstrual tem uma duração de n dias, o possível dia da concentração de progesterona ovulação é n – 14, considerando n = dia da próxima  menstruação. menstruação
  • 5. Exemplo: determinada mulher, com ciclo menstrual regular de 28 dias, resolveu iniciar um relacionamento íntimo com seu namorado. Como não planejavam ter filhos, optaram pelo método da tabelinha, onde a mulher calcula o período fértil em relação ao dia da ovulação. Considerando que a mulher é fértil durante aproximadamente nove dias por ciclo e que o último ciclo dessa mulher iniciou-se no dia 22 de setembro de 2006, calcule seu período fértil. Resposta: Considerando o primeiro dia do ciclo como 22 e que seu ciclo é de 28 dias, temos: 22 23 24 25 26 27 28 29 30 [01 02 03 04 05 06 07 08 09] 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Menstruará novamente no dia 19/10 (n). Ocorrendo a ovulação 14 dias ANTES da menstruação, esta se dará no dia 05/10 (considerando a fórmula n - 14, teremos: 19 - 14 = 5, ou seja, dia 05 será seu provável dia de ovulação). Como seu período fértil aproximado localiza-se 4 dias antes e 4 dias após a ovulação, então o início dos dias férteis será 01/10 e o término, 09/10. Resposta: 45. Como é comum em algumas mulheres uma pequena variação no tamanho do ciclo menstrual, o cálculo para o período fértil deverá compreender o ciclo mais curto e o mais longo. Neste caso, primeiramente a mulher deverá anotar o 1° dia da menstruação durante vários meses e calcular a duração de seus ciclos (cada um deles contado do primeiro dia da menstruação). A partir daí, deverá proceder da seguinte forma para calcular o período fértil: 1. subtrair 14 dias do ciclo mais curto (dia da ovulação); 2. subtrair 14 dias do ciclo mais longo (dia da ovulação); 3. subtrair pelo menos 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto e somar 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo. Exemplo: suponha que o ciclo mais curto da mulher exemplificada anteriormente tenha sido de 26 dias e o mais longo, de 30 dias. O cálculo do período fértil será feito assim: 1. subtraindo 14 dias do ciclo mais curto: 26  a ovulação deverá ter ocorrido no 12° dia do ciclo mais curto; 2. subtraindo 14 dias do ciclo mais longo: 30  a ovulação deverá ter ocorrido no 16° dia do ciclo mais longo; 3. subtraindo 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto (12 e somando 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo (16 + 3 = 19), o período fértil ficará entre o 9° e o 19° dia de qualquer ciclo menstrual desta mulher. Os dias restantes serão os dias não-férteis.
  • 6. OBSERVAÇÃO: os cálculos acima só funcionam para mulheres com ciclos regulares (ou que sofrem apenas pequenas variações nos ciclos). Concluindo, o ciclo menstrual pode ser dividido em 4 fases: 1. Fase menstrual: corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de 3 a 7 dias, geralmente. 2. Fase proliferativa ou estrogênica: período de secreção de estrógeno pelo folículo ovariano, que se encontra em maturação. 3. Fase secretora ou lútea: o final da fase proliferativa e o início da fase secretora é marcado pela ovulação. Essa fase é caracterizada pela intensa ação do corpo lúteo. 4. Fase pré-menstrual ou isquêmica: período de queda das concentrações dos hormônios ovarianos, quando a camada superficial do endométrio perde seu suprimento sangüíneo normal e a mulher está prestes a menstruar. Dura cerca de dois dias, podendo ser acompanhada por dor de cabeça, dor nas mamas, alterações psíquicas, como irritabilidade e insônia (TPM ou Tensão Pré-Menstrual).