SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  35
Télécharger pour lire hors ligne
Constituintes básicos de uma célula
Biomoléculas – As moléculas da vida
São as moléculas constituintes dos seres vivos. São formadas principalmente por C e H,
ainda que também possam estar presentes na sua constituição o O, N, P e S. Podem ainda conter
outros elementos mas em menor proporção.
• Moléculas inorgânicas: compostos não sintetizados pelos seres
vivos, mas que são muito importantes para eles, como a água, a
biomolécula mais abundante, os gases (oxigénio, dióxido de
carbono) e os sais inorgânicos.
• Moléculas orgânicas: são compostos sintetizados por seres vivos
e que participam da estrutura e do funcionamento da matéria viva.
São exemplos: Glícidos, Lípidos, Proteínas, Ácidos Nucleícos (DNA,
RNA) e metabólitos.
Compreender a base bioquímica dos diversos organismos é essencial à
compreensão da Vida, da sua origem e da sua evolução. Todos os organismos, dos
micróbios aos seres humanos, são formados, essencialmente, pelos mesmos
elementos químicos, os quais incluem compostos inorgânicos e compostos orgânicos
(algumas pequenas moléculas e macromoléculas).
A unidade biológica explicitada na célula não se limita apenas a
características estruturais e funcionais; ela revela-se também a nível molecular.
Uma das substâncias mais simples, porém a mais importante.
Água
A água é a substância química mais
abundante na natureza e nos seres vivos. Pensa-
se que foi graças às propriedades da água que a
vida foi capaz de surgir e de se desenvolver no
nosso planeta. Muitos organismos ainda vivem na
água e na constituição das células vivas, bem
como nos espaços intercelulares, existe também
muita água.
A água é o composto mais
importante nas células podendo atingir
entre 75% a 90% do total da sua massa.
Para além de constituir o meio
onde ocorrem todas as reacções celulares,
a água intervém em numerosas reacções
químicas vitais, e actua como meio de
difusão de muitas substâncias.
Ligação ponte hidrogénio
As propriedades da água residem no
facto desta molécula, apesar de electricamente
neutra, apresentar polaridade.
Esta polaridade permite a ligação entre
as moléculas de água, e também entre estas
moléculas e outras substâncias polares, através de
ligações por pontes de hidrogénio.
A polaridade contribui ainda para o
grande poder solvente da água, cujas moléculas
são capazes de estabelecer ligações com diversos
compostos orgânicos e inorgânicos, formando
compostos mais estáveis. A água é considerada
um solvente universal, actuando como
dissolvente da maioria das substâncias
celulares.
Água
Algumas Funções da Água
1. Intervém em numerosas reacções químicas vitais;
2. Intervém em reacções de hidrólise;
3. Actua como meio de difusão de muitas substâncias;
4. Actua como dissolvente da maioria das substâncias celulares (solvente universal);
5. Transporte de substâncias dentro ou fora da células;
6. É uma via de excreção, ou seja, arrasta para fora do corpo as substâncias nocivas
produzidas pelo indivíduo, assim como as que estão em excesso;
7. Actua no equilíbrio da temperatura dentro da célula (termorregulação), impedindo
mudanças bruscas de temperatura, que afectam o metabolismo celular.
Macromoléculas Biológicas
Alguns compostos orgânicos são constituídos por moléculas relativamente
pequenas, enquanto que outros são moléculas muito grandes e complexas (macromoléculas)
constituídas pela associação de várias moléculas unitárias.
As macromoléculas são polímeros, isto é, cadeias com um grande número de
unidades básicas, ou monómeros, unidos por ligações químicas.
Nas células
existem 4 grandes tipos de
macromoléculas:
• Glícidos
• Lípidos
• Prótidos
• Ácidos Nucleícos.
Monossacárídeos Ácidos gordos + Glicerol
Macromoléculas Biológicas
Os monómeros unem-se e formam cadeias maiores, originando polímeros. Este
processo denomina-se polimerização (condensação). Quando dois monómeros se ligam, ocorre a
formação de uma molécula de H20.
Por sua vez, quando um polímero se desdobra nos seus diversos monómeros, a reacção
designa-se despolimerização (hidrólise), ocorrendo a ruptura devido à reacção do composto com a
água.
PrPróótidostidos
Os prótidos são compostos orgânicos quaternários constituídos por C, H, O e
N (azoto), podendo também conter outros elementos como S, P, Mg, Fe e Cu.
De acordo com a sua complexidade os prótidos podem
ser classificados em:
1. Aminoácidos (unidades estruturais dos péptidos e das
proteínas) ;
2. Péptidos (cadeias de 2 ou mais aminoácidos);
3. Proteínas (macromoléculas constituídas por cadeias
peptídicas, associadas ou não a outros compostos orgânicos ou
inorgânicos).
Aminoácidos
Conhecem-se muitos aminoácidos, mas apenas cerca de 20 aminoácidos
entram na constituição de todos os seres vivos e todos eles possuem um Grupo amina
(NH2), um Grupo carboxilo (ácido)(COOH) e um átomo de hidrogénio ligados ao mesmo
átomo de carbono. Existe ainda uma porção da molécula (Radical) que varia de
aminoácido para aminoácido.
Os Aminoácidos são os prótidos mais simples, constituindo as unidades
estruturais dos péptidos e das proteínas, já que se podem ligar-se entre si, formando
cadeias de tamanho variável.
Péptidos
Os péptidos resultam da união entre dois ou mais aminoácidos, através de
uma Ligação química covalente, denominada Ligação peptídica. A ligação peptídica
estabelece-se entre o grupo carboxilo (COOH) de um aminoácido e o grupo amina (NH2)
de outro aminoácido.
Por cada ligação
peptídica que se estabelece, forma-
se uma molécula de água, pelo que o
número de moléculas de H2O formadas
é igual ao número de aminoácidos que
intervêm menos um.
Os péptidos formados por dois
aminoácidos denominam-se Dipéptidos, os
que são formados por três, Tripéptidos, e
assim sucessivamente. As cadeias de
peptídicas podem conter mais de cem
aminoácidos. As que contém entre 2 a 20
aminoácidos designam-se Oligopéptidos e as
que ultrapassam esse número chamam-se
Polipéptidos.
Proteínas
São macromoléculas constituídas por uma ou mais cadeias peptídicas e possuem
uma estrutura tridimensional definida. As proteínas podem ter 4 tipos de estrutura dependendo do
seu tipo de aminoácidos que possui, do tamanho da cadeia e da configuração espacial da cadeia
polipeptídica:
Estrutura Quaternária da Hemoglobina
Proteínas - glicoproteínas, lipoproteínas, etc.
As proteínas podem ser formadas
apenas por aminoácidos (proteínas simples
ou holoproteínas) ou podem conter uma
porção não proteíca, denominada grupo
prostético. Neste caso, as proteínas
designam-se conjugadas ou heteroproteínas.
De acordo com a natureza do
grupo prostético são designadas de
glicoproteínas, lipoproteínas, fosfoproteínas,
etc..
glicoproteína
Grupo
prostético
Proteínas – desnaturação das proteínas
As estruturas das proteínas são mantidas por ligações fracas. Quando as
proteínas são submetidas a determinados agentes, como a calor excessivo, agitação,
radiações ou variações do pH, estas ligações podem ser quebradas.
A quebra destas ligações altera a conformação normal das proteínas, levando a
uma perda da sua função biológica. Diz-se que houve desnaturação. Na maioria dos casos as
modificações são irreversíveis.
Função das Proteínas
A importância biológica das proteínas é enorme, desempenhando funções
cruciais em diversos processos biológicos.
FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS
Função Estrutural: fazem parte de todos os constituintes celulares. Por exemplo, a
Queratina existe nos cabelos e unhas.
Função Enzimática: actuam como enzimas em quase todas reacções
químicas que ocorrem nos seres vivos. Exemplo: A pepsina existente no suco gástrico.
Função de Transporte: muitos iões e moléculas pequenas são transportadas
por proteínas. Exemplo: A Hemoglobina transporta O2 até aos tecidos.
Função Imunológica (defesa): os anticorpos são proteínas.
Função Motora: O tecido muscular é constituído por Miosina (proteína).
Função de Reserva Alimentar
Função Hormonal/Reguladora: algumas hormonas como a insulina e a
adrenalina têm constituição proteíca.
GlGlíícidos ou Hidratos de Carbonocidos ou Hidratos de Carbono
São compostos orgânicos ternários (constituídos por C, H e O). Nestas
biomoléculas, os átomos de O e H apresentam-se geralmente combinados na proporção
de 1 para 2, como na água, resultando desta particularidade o nome de Hidratos de
Carbono.
De acordo com a sua complexidade, consideram-se três grupos de
glícidos:
1. Monossacarídeos ou Oses (são os glícidos mais simples) ;
2. Oligossacarídeos (constituídos por 2 a 10 monossacarídeos unidos entre si);
3. Polissacarídeos (constituídos por mais de 10 monossacarídeos).
glucose
Monossacarídeos ou Oses
São as unidades estruturais dos glícidos. São os glícidos mais simples e são
frequentemente chamados de açucares simples.
Atendendo ao número de átomos de C (entre 3 a 9) que os constituem,
classificam-se em:
• Trioses (3C)
• Tetroses (4C)
• Pentoses (5C)
• Hexoses (6C)
• Heptoses (7C)
• Etc.
As Pentoses e as
Hexoses, como a glicose, a frutose e a
galactose, são mais as frequentes nos
seres vivos e importantes no mundo
biológico. Tanto as pentoses como as
hexoses podem representar-se por uma
fórmula estrutural em cadeia aberta, mas
geralmente em solução as moléculas
tem fórmula estrutural cíclica,
constituindo anéis fechados de cinco
ou seis átomos de carbono.
Monossacarídeos ou Oses
Entre as pentoses destacam-se a ribose e a desoxirribose (possui menos um
átomo de O que a ribose), as quais entram na constituição dos ácidos nucleícos.
Oligossacarídeos
São moléculas constituídas por 2 a 10 moléculas de monossacarídeos ligados
entre si por um tipo de ligação covalente denominada ligação glicosídica.
Duas moléculas de monossacarídeos ligadas por ligação glicosídica originam
um dissacarídeo; três moléculas de monossacarídeos ligadas por ligação glicosídica
originam um trissacarídeo e assim sucessivamente.
Ligação glicosídica
Ocorre condensação de 2 monossacarídeos. A Ligação glicosídica estabelece-se
sempre entre os radicais –OH com libertação de 1 molécula de água.
Oligossacarídeos
Alguns dissacarídeos merecem uma referência especial:
• Sacarose: glicose+ frutose
• Maltose: glicose + glicose
• Lactose: glicose + galactose
Polissacarídeos
São hidratos de carbono complexos, formados por cadeias lineares ou
ramificadas com mais de 10 monossacarídeos. (por vezes possuem centenas ou
milhares de monómeros).
Os polissacarídeos mais comuns são:
• Celulose;
• Amido;
• Glicogénio.
O Glicogénio é um polímero de glicose
que constitui uma forma de reserva
energética nos animais e em muitos
fungos. Nos vertebrados acumula-se
principalmente nas células hepáticas e nas
células musculares.
A Celulose é um componente
estrutural da parede celular dos
vegetais.
O Amido é um polissacarídeo de
reserva energética nas plantas.
Polissacarídeos
O amido é constituído por dois polissacarídeos: a
amilose (molécula linear) e amilopectina (molécula ramificada).
O Glicogénio é uma molécula muito ramificada.
Podendo ter 20 a 30 000 moléculas de glicose.
A celulose é constituída por longas cadeias
lineares de glicose formando fibras longas.
A celulose, a amilose, a amilopectina e o
glicogénio, apesar de serem todos polímeros de glucose,
apresentam características e funções diferentes.
Função dos GLÍCIDOS
Os glícidos são compostos orgânicos com uma importante variedade de
funções, tais como:
• Função Energética / Reserva: muitos monossacarídeos são utilizados directamente em transferências
energéticas. Alguns oligossacarídeos e polissacarídeos constituem reservas energéticas (exemplo:
sacarose, amido, glicogénio).
• Função Estrutural: certos glícidos desempenham funções estruturais. (exemplos: a Celulose é
constituinte das paredes celulares vegetais, a Quitina é um polissacarídeo constituinte do esqueleto
externo de muitos crustáceos e insectos).
LLíípidospidos
Os lípidos constituem um grupo de moléculas muito heterogéneo, do qual
fazem parte as gorduras (animais e vegetais), as ceras, os esteroídes (colesterol e
hormonas sexuais), entre outras. Geralmente são compostos por O, H e C, mas também
podem conter elementos como S, N ou P.
A sua fraca solubilidade na água e sua solubilidade em solventes
orgânicos, como o benzeno, o éter e o clorofórmio, são características comuns aos
lípidos.
De uma forma muito simples podemos classificar os lípidos em
três grandes grupos, de acordo com a sua função:
1. Lípidos de reserva;
2. Lípidos estruturais;
3. Lípidos com função reguladora.
Lípidos de Reserva
Os Triglicérideos constituem um dos principais grupos de lípidos com
funções de reserva. Como componentes básicos, na sua constituição intervêm ácidos
gordos e glicerol (um álcool).
Os ácidos
gordos são constituídos
por uma cadeia linear de
átomos de carbono
(cadeia hidrocarbonada),
com um grupo terminal
carboxilo (COOH).
Os ácidos
gordos diferem entre si
pelo comprimento da
cadeia hidrocarbonada e
pelo tipo ligações que se
estabelecem entre os
átomos de carbono.
Triglicérido
Lípidos de Reserva
Os ácidos gordos que possuem átomos de carbono ligados entre si por
ligações duplas ou triplas, dizem-se insaturados. Nos ácidos gordos saturados,
todos os átomos de carbono estão ligados entre si por ligações simples.
Ligação dupla
Quanto maior for o
número de ligações duplas
existentes maior é a fluidez do
respectivo lípido.
Lípidos de Reserva
O glicerol (ou glicerina), é um álcool que contém 3 grupos hidroxilo (HO),
capazes de estabelecer ligações covalentes com os átomos de carbono do grupo
hidroxilo (COOH) dos ácidos gordos. Esta ligação denomina-se Ligação Éster e,
conforme se estabelece entre o glicerol e um, dois ou três ácidos gordos, assim se
forma um monoglicérideo, um diglicérideo ou um triglicérideo.
Ligação éster
Lípidos Estruturais
Dentro dos lípidos estruturais, podem-se destacar, pela sua importância, os
fosfolípidos, que são lípidos que contêm um grupo fosfato. São os principais
constituintes das membranas celulares.
A estrutura dos fosfolípidos resulta da ligação de uma molécula de
glicerol com dois ácidos gordos e uma molécula de ácido fosfórico.
A Os fosfolípidos são denominados moléculas anfipáticas, isto é, possuem
uma parte polar (hidrofílica) e uma parte apolar (hidrofóbica). Esta propriedade é
muito importante na formação das membranas biológicas.
Alguns lípidos intervém na
regulação do organismo, como por
exemplo, as hormonas sexuais
testosterona e progesterona, que fazem
parte do grupo dos esteroídes.
Lípidos com função Reguladora
Funções dos Lípidos
De entre as funções que este grupo de compostos orgânicos
desempenham nos organismos podem destacar-se:
• Função Energética: Os Triglicérideos existem no sangue. (quando em
excesso ⇒ doença cardiovascular – acumulação gordura nas paredes vasos
sanguíneos);
• Função Estrutural: Os Fosfolípidos e Colesterol são constituintes das
membranas celulares;
• Função Protectora: Ceras de revestimento de plantas e animais.
• Função Vitamínica: Constituição das vitaminas E e K;
• Função Reguladora / Hormonal: As Hormonas sexuais (Testosterona,
Progesterona e Estrogénios).
Ácidos Nucleícos
São as principais biomoléculas envolvidas em processos de controlo celular,
pois contém a informação genética.
Existem dois tipos de ácidos nucleícos:
• Ácido desoxirribonucleico (ADN ou DNA);
• Ácido ribonucleico (ARN ou RNA)
Os ácidos nucleícos são polímeros cujas unidades básicas
(monómeros) são nucleótidos. Estes nucleotídos podem unir-se sequencialmente por
reacções de condensação constituindo cadeias polinucleotídicas..
Cada nucleotído é constituído por:
•Uma base azotada
•Uma Pentose (um açucar) (a desoxirribose no DNA e a ribose no RNA)
•Um grupo fosfato (que lhe confere características ácidas)
Existem 5 bases
azotadas diferentes , divididas
em 2 grupos:
• Bases púricas ou de anel
duplo: Adenina (A) e
Guanina (G)
• Bases pirimídicas ou de
anel simples – Timina (T),
Citosina (C) e Uracilo (U).
As bases
púricas são iguais no DNA
e no RNA. Quanto às bases
pirimídicas, a Timina (T) só
existe no DNA e o Uracilo
(U) Só existe no RNA.
Os nucleótidos são designados pelo nome da base azotada que entra na sua constituição..
Diferenças entre DNA e RNA
Uma molécula de DNA é constituída por duas cadeias nucleotídicas
unidas por pontes de hidrogénio formando uma dupla hélice. Uma molécula de
RNA é um polímero de nucleotídos, geralmente de cadeia simples.
Dupla Hélice de DNA
Pontes de
Hidrogénio
Cadeia simples de RNA
Importância Biológica dos Ácidos Nucleícos
Quer nos procariontes quer nos
eucariontes o DNA é o suporte universal
da informação genética, controlando a
actividade celular e é responsável pela
transmissão da informação genética de
geração em geração.
Cada organismo é único
porque é portador de um DNA único, do
ponto de vista informativo.
O DNA e o RNA intervêm na
síntese de proteínas.
Bom Estudo!

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Aula 04 Bases Moleculares da Vida
Aula 04   Bases Moleculares da VidaAula 04   Bases Moleculares da Vida
Aula 04 Bases Moleculares da Vida
 
Aula 1 introdução a bioquímica metabólica
Aula 1   introdução a bioquímica metabólica Aula 1   introdução a bioquímica metabólica
Aula 1 introdução a bioquímica metabólica
 
Livro de bioquímica
Livro de bioquímicaLivro de bioquímica
Livro de bioquímica
 
Biomoléculas
BiomoléculasBiomoléculas
Biomoléculas
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímica
 
Bg5 principais constituintes da vida
Bg5   principais constituintes da vidaBg5   principais constituintes da vida
Bg5 principais constituintes da vida
 
Constituintes Da MatéRia Viva (Completo)
Constituintes Da MatéRia Viva (Completo)Constituintes Da MatéRia Viva (Completo)
Constituintes Da MatéRia Viva (Completo)
 
Bioquimica
BioquimicaBioquimica
Bioquimica
 
B3 constituintes básicos da matéria
B3   constituintes básicos da matériaB3   constituintes básicos da matéria
B3 constituintes básicos da matéria
 
Biomoleculas
BiomoleculasBiomoleculas
Biomoleculas
 
Componentes químicos das células
Componentes químicos das célulasComponentes químicos das células
Componentes químicos das células
 
Livro de bioquímica cap. 1 - 3
Livro de bioquímica cap. 1 - 3Livro de bioquímica cap. 1 - 3
Livro de bioquímica cap. 1 - 3
 
2 bioquimica estrutural
2 bioquimica estrutural2 bioquimica estrutural
2 bioquimica estrutural
 
A base qu_mica_da_vida2 para uma vida melhor
A base qu_mica_da_vida2 para uma vida melhorA base qu_mica_da_vida2 para uma vida melhor
A base qu_mica_da_vida2 para uma vida melhor
 
Bioquímica básica
Bioquímica básicaBioquímica básica
Bioquímica básica
 
Biomoleculas
Biomoleculas Biomoleculas
Biomoleculas
 
Aula 3 bio
Aula 3 bioAula 3 bio
Aula 3 bio
 
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNaBioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
 
Proteínas final
Proteínas finalProteínas final
Proteínas final
 
Aula 2 composição química das células
Aula 2   composição química das célulasAula 2   composição química das células
Aula 2 composição química das células
 

En vedette

10 2 obtencao_materia_heterotroficos
10 2 obtencao_materia_heterotroficos10 2 obtencao_materia_heterotroficos
10 2 obtencao_materia_heterotroficosJoão Soares
 
11 ff nobel_respostas_e_mais_questoes
11 ff nobel_respostas_e_mais_questoes11 ff nobel_respostas_e_mais_questoes
11 ff nobel_respostas_e_mais_questoesFernando Bação
 
Evolução biológica tudo
Evolução biológica   tudoEvolução biológica   tudo
Evolução biológica tudoFernando Bação
 
Dna desde a descoberta ppt
Dna desde  a descoberta pptDna desde  a descoberta ppt
Dna desde a descoberta pptFernando Bação
 
Biologia 10º Unidade inicial e Obtenção de matéria exercicios com solucoes
Biologia 10º Unidade inicial e Obtenção de matéria exercicios com solucoesBiologia 10º Unidade inicial e Obtenção de matéria exercicios com solucoes
Biologia 10º Unidade inicial e Obtenção de matéria exercicios com solucoesFernando Bação
 

En vedette (7)

Mudar o mundo
Mudar o mundoMudar o mundo
Mudar o mundo
 
10 2 obtencao_materia_heterotroficos
10 2 obtencao_materia_heterotroficos10 2 obtencao_materia_heterotroficos
10 2 obtencao_materia_heterotroficos
 
11 ff nobel_respostas_e_mais_questoes
11 ff nobel_respostas_e_mais_questoes11 ff nobel_respostas_e_mais_questoes
11 ff nobel_respostas_e_mais_questoes
 
Steiner
SteinerSteiner
Steiner
 
Evolução biológica tudo
Evolução biológica   tudoEvolução biológica   tudo
Evolução biológica tudo
 
Dna desde a descoberta ppt
Dna desde  a descoberta pptDna desde  a descoberta ppt
Dna desde a descoberta ppt
 
Biologia 10º Unidade inicial e Obtenção de matéria exercicios com solucoes
Biologia 10º Unidade inicial e Obtenção de matéria exercicios com solucoesBiologia 10º Unidade inicial e Obtenção de matéria exercicios com solucoes
Biologia 10º Unidade inicial e Obtenção de matéria exercicios com solucoes
 

Similaire à Constituintes básicos da célula e suas biomoléculas

Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaPedro Lopes
 
UFCD 6565 - Células, imunidade, tecidos e órgãos - 1 parte (1).pdf.pptx
UFCD 6565 - Células, imunidade, tecidos e órgãos - 1 parte (1).pdf.pptxUFCD 6565 - Células, imunidade, tecidos e órgãos - 1 parte (1).pdf.pptx
UFCD 6565 - Células, imunidade, tecidos e órgãos - 1 parte (1).pdf.pptxNome Sobrenome
 
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptAula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptHerminioMendes3
 
Célula 10º Biologia
Célula 10º BiologiaCélula 10º Biologia
Célula 10º BiologiaSofia Marques
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxFidelMarciano
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxFidelMarciano
 
1ª Aula - Introdução à Bioquímica.ppt
1ª Aula - Introdução à Bioquímica.ppt1ª Aula - Introdução à Bioquímica.ppt
1ª Aula - Introdução à Bioquímica.pptPatriciaCasteloBranc1
 
constituintescelulares (1).pdf
constituintescelulares (1).pdfconstituintescelulares (1).pdf
constituintescelulares (1).pdfcriistianorenato
 
Resumo de carboidratos
Resumo de carboidratosResumo de carboidratos
Resumo de carboidratosEdimar Lopes
 
Composição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosComposição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosEldon Clayton
 
resumo global de biologia 10º ano
resumo global de biologia 10º anoresumo global de biologia 10º ano
resumo global de biologia 10º anoRita Pereira
 

Similaire à Constituintes básicos da célula e suas biomoléculas (20)

Biomoléculas
BiomoléculasBiomoléculas
Biomoléculas
 
Biomoléculas
BiomoléculasBiomoléculas
Biomoléculas
 
Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celula
 
4 biomoléculas
4   biomoléculas4   biomoléculas
4 biomoléculas
 
Biomolã©culas
Biomolã©culasBiomolã©culas
Biomolã©culas
 
UFCD 6565 - Células, imunidade, tecidos e órgãos - 1 parte (1).pdf.pptx
UFCD 6565 - Células, imunidade, tecidos e órgãos - 1 parte (1).pdf.pptxUFCD 6565 - Células, imunidade, tecidos e órgãos - 1 parte (1).pdf.pptx
UFCD 6565 - Células, imunidade, tecidos e órgãos - 1 parte (1).pdf.pptx
 
Bioquímica 1
Bioquímica 1Bioquímica 1
Bioquímica 1
 
Biomoléculas
BiomoléculasBiomoléculas
Biomoléculas
 
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptAula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
 
Célula 10º Biologia
Célula 10º BiologiaCélula 10º Biologia
Célula 10º Biologia
 
Resumo bioquimica
Resumo bioquimicaResumo bioquimica
Resumo bioquimica
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
 
1ª Aula - Introdução à Bioquímica.ppt
1ª Aula - Introdução à Bioquímica.ppt1ª Aula - Introdução à Bioquímica.ppt
1ª Aula - Introdução à Bioquímica.ppt
 
Bioquimica celular
Bioquimica celularBioquimica celular
Bioquimica celular
 
Biologia0
Biologia0Biologia0
Biologia0
 
constituintescelulares (1).pdf
constituintescelulares (1).pdfconstituintescelulares (1).pdf
constituintescelulares (1).pdf
 
Resumo de carboidratos
Resumo de carboidratosResumo de carboidratos
Resumo de carboidratos
 
Composição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosComposição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivos
 
resumo global de biologia 10º ano
resumo global de biologia 10º anoresumo global de biologia 10º ano
resumo global de biologia 10º ano
 

Plus de João Soares

DANÇAR O ZEN: APRENDIZADO E POÉTICAS DE UM PROCESSO
DANÇAR O ZEN: APRENDIZADO E POÉTICAS DE UM PROCESSODANÇAR O ZEN: APRENDIZADO E POÉTICAS DE UM PROCESSO
DANÇAR O ZEN: APRENDIZADO E POÉTICAS DE UM PROCESSOJoão Soares
 
How Google enables Big Oil’s greenwashing-Final Report
How Google enables Big Oil’s greenwashing-Final ReportHow Google enables Big Oil’s greenwashing-Final Report
How Google enables Big Oil’s greenwashing-Final ReportJoão Soares
 
The Entropy Law and the Economic Process
The Entropy Law and the Economic ProcessThe Entropy Law and the Economic Process
The Entropy Law and the Economic ProcessJoão Soares
 
E-Livro - Elogio da Loucura, por Erasmo de Roterdão
E-Livro - Elogio da Loucura, por Erasmo de RoterdãoE-Livro - Elogio da Loucura, por Erasmo de Roterdão
E-Livro - Elogio da Loucura, por Erasmo de RoterdãoJoão Soares
 
Constituição da República Portuguesa 1976
Constituição da República Portuguesa 1976Constituição da República Portuguesa 1976
Constituição da República Portuguesa 1976João Soares
 
War is a crime against humanity: The Story of War Resisters’ International
War is a crime against humanity: The Story of War Resisters’ InternationalWar is a crime against humanity: The Story of War Resisters’ International
War is a crime against humanity: The Story of War Resisters’ InternationalJoão Soares
 
Extending Russia: Competing from Advantageous Ground
Extending Russia: Competing from Advantageous GroundExtending Russia: Competing from Advantageous Ground
Extending Russia: Competing from Advantageous GroundJoão Soares
 
Pensar Portugal – A modernidade de um país antigo
Pensar Portugal – A modernidade de um país antigoPensar Portugal – A modernidade de um país antigo
Pensar Portugal – A modernidade de um país antigoJoão Soares
 
Vista do Ethos Mundial - Um consenso mínimo entre os humanos.pdf
Vista do Ethos Mundial - Um consenso mínimo entre os humanos.pdfVista do Ethos Mundial - Um consenso mínimo entre os humanos.pdf
Vista do Ethos Mundial - Um consenso mínimo entre os humanos.pdfJoão Soares
 
Bulletin of the Atomic Scientisits 2024-Doomsday-Clock-Statement
Bulletin of the Atomic Scientisits 2024-Doomsday-Clock-StatementBulletin of the Atomic Scientisits 2024-Doomsday-Clock-Statement
Bulletin of the Atomic Scientisits 2024-Doomsday-Clock-StatementJoão Soares
 
The Man in The High Castle Philip K. Dick
The Man in The High Castle Philip K. DickThe Man in The High Castle Philip K. Dick
The Man in The High Castle Philip K. DickJoão Soares
 
o homem do castelo alto - philip k. dick
o homem do castelo alto - philip k. dicko homem do castelo alto - philip k. dick
o homem do castelo alto - philip k. dickJoão Soares
 
Falsas catástrofes invisíveis e ameaças de destruição
Falsas catástrofes invisíveis e ameaças de destruiçãoFalsas catástrofes invisíveis e ameaças de destruição
Falsas catástrofes invisíveis e ameaças de destruiçãoJoão Soares
 
Cronologia das organizações de direita (1973-1976)
Cronologia das organizações de direita (1973-1976)Cronologia das organizações de direita (1973-1976)
Cronologia das organizações de direita (1973-1976)João Soares
 
Introdução ao pensamento feminista negro
Introdução ao pensamento feminista negroIntrodução ao pensamento feminista negro
Introdução ao pensamento feminista negroJoão Soares
 
Queer Palestine and the Empire of Critique
Queer Palestine and the Empire of CritiqueQueer Palestine and the Empire of Critique
Queer Palestine and the Empire of CritiqueJoão Soares
 
Livro - Modernidade liquida por Zygmunt Bauman
Livro - Modernidade liquida por Zygmunt BaumanLivro - Modernidade liquida por Zygmunt Bauman
Livro - Modernidade liquida por Zygmunt BaumanJoão Soares
 
Um Manifesto Anarquista - Louisa Sarah Bevington
Um Manifesto Anarquista - Louisa Sarah BevingtonUm Manifesto Anarquista - Louisa Sarah Bevington
Um Manifesto Anarquista - Louisa Sarah BevingtonJoão Soares
 
Inquérito aos Hábitos de Leitura dos Estudantes do 1.º Ciclo do Ensino Superi...
Inquérito aos Hábitos de Leitura dos Estudantes do 1.º Ciclo do Ensino Superi...Inquérito aos Hábitos de Leitura dos Estudantes do 1.º Ciclo do Ensino Superi...
Inquérito aos Hábitos de Leitura dos Estudantes do 1.º Ciclo do Ensino Superi...João Soares
 
Tese Doutoramento sobre a "cunha" em Portugal - João Ribeiro
Tese  Doutoramento sobre a "cunha" em Portugal - João RibeiroTese  Doutoramento sobre a "cunha" em Portugal - João Ribeiro
Tese Doutoramento sobre a "cunha" em Portugal - João RibeiroJoão Soares
 

Plus de João Soares (20)

DANÇAR O ZEN: APRENDIZADO E POÉTICAS DE UM PROCESSO
DANÇAR O ZEN: APRENDIZADO E POÉTICAS DE UM PROCESSODANÇAR O ZEN: APRENDIZADO E POÉTICAS DE UM PROCESSO
DANÇAR O ZEN: APRENDIZADO E POÉTICAS DE UM PROCESSO
 
How Google enables Big Oil’s greenwashing-Final Report
How Google enables Big Oil’s greenwashing-Final ReportHow Google enables Big Oil’s greenwashing-Final Report
How Google enables Big Oil’s greenwashing-Final Report
 
The Entropy Law and the Economic Process
The Entropy Law and the Economic ProcessThe Entropy Law and the Economic Process
The Entropy Law and the Economic Process
 
E-Livro - Elogio da Loucura, por Erasmo de Roterdão
E-Livro - Elogio da Loucura, por Erasmo de RoterdãoE-Livro - Elogio da Loucura, por Erasmo de Roterdão
E-Livro - Elogio da Loucura, por Erasmo de Roterdão
 
Constituição da República Portuguesa 1976
Constituição da República Portuguesa 1976Constituição da República Portuguesa 1976
Constituição da República Portuguesa 1976
 
War is a crime against humanity: The Story of War Resisters’ International
War is a crime against humanity: The Story of War Resisters’ InternationalWar is a crime against humanity: The Story of War Resisters’ International
War is a crime against humanity: The Story of War Resisters’ International
 
Extending Russia: Competing from Advantageous Ground
Extending Russia: Competing from Advantageous GroundExtending Russia: Competing from Advantageous Ground
Extending Russia: Competing from Advantageous Ground
 
Pensar Portugal – A modernidade de um país antigo
Pensar Portugal – A modernidade de um país antigoPensar Portugal – A modernidade de um país antigo
Pensar Portugal – A modernidade de um país antigo
 
Vista do Ethos Mundial - Um consenso mínimo entre os humanos.pdf
Vista do Ethos Mundial - Um consenso mínimo entre os humanos.pdfVista do Ethos Mundial - Um consenso mínimo entre os humanos.pdf
Vista do Ethos Mundial - Um consenso mínimo entre os humanos.pdf
 
Bulletin of the Atomic Scientisits 2024-Doomsday-Clock-Statement
Bulletin of the Atomic Scientisits 2024-Doomsday-Clock-StatementBulletin of the Atomic Scientisits 2024-Doomsday-Clock-Statement
Bulletin of the Atomic Scientisits 2024-Doomsday-Clock-Statement
 
The Man in The High Castle Philip K. Dick
The Man in The High Castle Philip K. DickThe Man in The High Castle Philip K. Dick
The Man in The High Castle Philip K. Dick
 
o homem do castelo alto - philip k. dick
o homem do castelo alto - philip k. dicko homem do castelo alto - philip k. dick
o homem do castelo alto - philip k. dick
 
Falsas catástrofes invisíveis e ameaças de destruição
Falsas catástrofes invisíveis e ameaças de destruiçãoFalsas catástrofes invisíveis e ameaças de destruição
Falsas catástrofes invisíveis e ameaças de destruição
 
Cronologia das organizações de direita (1973-1976)
Cronologia das organizações de direita (1973-1976)Cronologia das organizações de direita (1973-1976)
Cronologia das organizações de direita (1973-1976)
 
Introdução ao pensamento feminista negro
Introdução ao pensamento feminista negroIntrodução ao pensamento feminista negro
Introdução ao pensamento feminista negro
 
Queer Palestine and the Empire of Critique
Queer Palestine and the Empire of CritiqueQueer Palestine and the Empire of Critique
Queer Palestine and the Empire of Critique
 
Livro - Modernidade liquida por Zygmunt Bauman
Livro - Modernidade liquida por Zygmunt BaumanLivro - Modernidade liquida por Zygmunt Bauman
Livro - Modernidade liquida por Zygmunt Bauman
 
Um Manifesto Anarquista - Louisa Sarah Bevington
Um Manifesto Anarquista - Louisa Sarah BevingtonUm Manifesto Anarquista - Louisa Sarah Bevington
Um Manifesto Anarquista - Louisa Sarah Bevington
 
Inquérito aos Hábitos de Leitura dos Estudantes do 1.º Ciclo do Ensino Superi...
Inquérito aos Hábitos de Leitura dos Estudantes do 1.º Ciclo do Ensino Superi...Inquérito aos Hábitos de Leitura dos Estudantes do 1.º Ciclo do Ensino Superi...
Inquérito aos Hábitos de Leitura dos Estudantes do 1.º Ciclo do Ensino Superi...
 
Tese Doutoramento sobre a "cunha" em Portugal - João Ribeiro
Tese  Doutoramento sobre a "cunha" em Portugal - João RibeiroTese  Doutoramento sobre a "cunha" em Portugal - João Ribeiro
Tese Doutoramento sobre a "cunha" em Portugal - João Ribeiro
 

Constituintes básicos da célula e suas biomoléculas

  • 1. Constituintes básicos de uma célula Biomoléculas – As moléculas da vida São as moléculas constituintes dos seres vivos. São formadas principalmente por C e H, ainda que também possam estar presentes na sua constituição o O, N, P e S. Podem ainda conter outros elementos mas em menor proporção. • Moléculas inorgânicas: compostos não sintetizados pelos seres vivos, mas que são muito importantes para eles, como a água, a biomolécula mais abundante, os gases (oxigénio, dióxido de carbono) e os sais inorgânicos. • Moléculas orgânicas: são compostos sintetizados por seres vivos e que participam da estrutura e do funcionamento da matéria viva. São exemplos: Glícidos, Lípidos, Proteínas, Ácidos Nucleícos (DNA, RNA) e metabólitos.
  • 2. Compreender a base bioquímica dos diversos organismos é essencial à compreensão da Vida, da sua origem e da sua evolução. Todos os organismos, dos micróbios aos seres humanos, são formados, essencialmente, pelos mesmos elementos químicos, os quais incluem compostos inorgânicos e compostos orgânicos (algumas pequenas moléculas e macromoléculas). A unidade biológica explicitada na célula não se limita apenas a características estruturais e funcionais; ela revela-se também a nível molecular.
  • 3. Uma das substâncias mais simples, porém a mais importante. Água A água é a substância química mais abundante na natureza e nos seres vivos. Pensa- se que foi graças às propriedades da água que a vida foi capaz de surgir e de se desenvolver no nosso planeta. Muitos organismos ainda vivem na água e na constituição das células vivas, bem como nos espaços intercelulares, existe também muita água. A água é o composto mais importante nas células podendo atingir entre 75% a 90% do total da sua massa. Para além de constituir o meio onde ocorrem todas as reacções celulares, a água intervém em numerosas reacções químicas vitais, e actua como meio de difusão de muitas substâncias.
  • 4. Ligação ponte hidrogénio As propriedades da água residem no facto desta molécula, apesar de electricamente neutra, apresentar polaridade. Esta polaridade permite a ligação entre as moléculas de água, e também entre estas moléculas e outras substâncias polares, através de ligações por pontes de hidrogénio. A polaridade contribui ainda para o grande poder solvente da água, cujas moléculas são capazes de estabelecer ligações com diversos compostos orgânicos e inorgânicos, formando compostos mais estáveis. A água é considerada um solvente universal, actuando como dissolvente da maioria das substâncias celulares. Água
  • 5. Algumas Funções da Água 1. Intervém em numerosas reacções químicas vitais; 2. Intervém em reacções de hidrólise; 3. Actua como meio de difusão de muitas substâncias; 4. Actua como dissolvente da maioria das substâncias celulares (solvente universal); 5. Transporte de substâncias dentro ou fora da células; 6. É uma via de excreção, ou seja, arrasta para fora do corpo as substâncias nocivas produzidas pelo indivíduo, assim como as que estão em excesso; 7. Actua no equilíbrio da temperatura dentro da célula (termorregulação), impedindo mudanças bruscas de temperatura, que afectam o metabolismo celular.
  • 6. Macromoléculas Biológicas Alguns compostos orgânicos são constituídos por moléculas relativamente pequenas, enquanto que outros são moléculas muito grandes e complexas (macromoléculas) constituídas pela associação de várias moléculas unitárias. As macromoléculas são polímeros, isto é, cadeias com um grande número de unidades básicas, ou monómeros, unidos por ligações químicas. Nas células existem 4 grandes tipos de macromoléculas: • Glícidos • Lípidos • Prótidos • Ácidos Nucleícos. Monossacárídeos Ácidos gordos + Glicerol
  • 7. Macromoléculas Biológicas Os monómeros unem-se e formam cadeias maiores, originando polímeros. Este processo denomina-se polimerização (condensação). Quando dois monómeros se ligam, ocorre a formação de uma molécula de H20. Por sua vez, quando um polímero se desdobra nos seus diversos monómeros, a reacção designa-se despolimerização (hidrólise), ocorrendo a ruptura devido à reacção do composto com a água.
  • 8. PrPróótidostidos Os prótidos são compostos orgânicos quaternários constituídos por C, H, O e N (azoto), podendo também conter outros elementos como S, P, Mg, Fe e Cu. De acordo com a sua complexidade os prótidos podem ser classificados em: 1. Aminoácidos (unidades estruturais dos péptidos e das proteínas) ; 2. Péptidos (cadeias de 2 ou mais aminoácidos); 3. Proteínas (macromoléculas constituídas por cadeias peptídicas, associadas ou não a outros compostos orgânicos ou inorgânicos).
  • 9. Aminoácidos Conhecem-se muitos aminoácidos, mas apenas cerca de 20 aminoácidos entram na constituição de todos os seres vivos e todos eles possuem um Grupo amina (NH2), um Grupo carboxilo (ácido)(COOH) e um átomo de hidrogénio ligados ao mesmo átomo de carbono. Existe ainda uma porção da molécula (Radical) que varia de aminoácido para aminoácido. Os Aminoácidos são os prótidos mais simples, constituindo as unidades estruturais dos péptidos e das proteínas, já que se podem ligar-se entre si, formando cadeias de tamanho variável.
  • 10. Péptidos Os péptidos resultam da união entre dois ou mais aminoácidos, através de uma Ligação química covalente, denominada Ligação peptídica. A ligação peptídica estabelece-se entre o grupo carboxilo (COOH) de um aminoácido e o grupo amina (NH2) de outro aminoácido. Por cada ligação peptídica que se estabelece, forma- se uma molécula de água, pelo que o número de moléculas de H2O formadas é igual ao número de aminoácidos que intervêm menos um. Os péptidos formados por dois aminoácidos denominam-se Dipéptidos, os que são formados por três, Tripéptidos, e assim sucessivamente. As cadeias de peptídicas podem conter mais de cem aminoácidos. As que contém entre 2 a 20 aminoácidos designam-se Oligopéptidos e as que ultrapassam esse número chamam-se Polipéptidos.
  • 11. Proteínas São macromoléculas constituídas por uma ou mais cadeias peptídicas e possuem uma estrutura tridimensional definida. As proteínas podem ter 4 tipos de estrutura dependendo do seu tipo de aminoácidos que possui, do tamanho da cadeia e da configuração espacial da cadeia polipeptídica:
  • 13. Proteínas - glicoproteínas, lipoproteínas, etc. As proteínas podem ser formadas apenas por aminoácidos (proteínas simples ou holoproteínas) ou podem conter uma porção não proteíca, denominada grupo prostético. Neste caso, as proteínas designam-se conjugadas ou heteroproteínas. De acordo com a natureza do grupo prostético são designadas de glicoproteínas, lipoproteínas, fosfoproteínas, etc.. glicoproteína Grupo prostético
  • 14. Proteínas – desnaturação das proteínas As estruturas das proteínas são mantidas por ligações fracas. Quando as proteínas são submetidas a determinados agentes, como a calor excessivo, agitação, radiações ou variações do pH, estas ligações podem ser quebradas. A quebra destas ligações altera a conformação normal das proteínas, levando a uma perda da sua função biológica. Diz-se que houve desnaturação. Na maioria dos casos as modificações são irreversíveis.
  • 15. Função das Proteínas A importância biológica das proteínas é enorme, desempenhando funções cruciais em diversos processos biológicos. FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS Função Estrutural: fazem parte de todos os constituintes celulares. Por exemplo, a Queratina existe nos cabelos e unhas. Função Enzimática: actuam como enzimas em quase todas reacções químicas que ocorrem nos seres vivos. Exemplo: A pepsina existente no suco gástrico. Função de Transporte: muitos iões e moléculas pequenas são transportadas por proteínas. Exemplo: A Hemoglobina transporta O2 até aos tecidos. Função Imunológica (defesa): os anticorpos são proteínas. Função Motora: O tecido muscular é constituído por Miosina (proteína). Função de Reserva Alimentar Função Hormonal/Reguladora: algumas hormonas como a insulina e a adrenalina têm constituição proteíca.
  • 16. GlGlíícidos ou Hidratos de Carbonocidos ou Hidratos de Carbono São compostos orgânicos ternários (constituídos por C, H e O). Nestas biomoléculas, os átomos de O e H apresentam-se geralmente combinados na proporção de 1 para 2, como na água, resultando desta particularidade o nome de Hidratos de Carbono. De acordo com a sua complexidade, consideram-se três grupos de glícidos: 1. Monossacarídeos ou Oses (são os glícidos mais simples) ; 2. Oligossacarídeos (constituídos por 2 a 10 monossacarídeos unidos entre si); 3. Polissacarídeos (constituídos por mais de 10 monossacarídeos). glucose
  • 17. Monossacarídeos ou Oses São as unidades estruturais dos glícidos. São os glícidos mais simples e são frequentemente chamados de açucares simples. Atendendo ao número de átomos de C (entre 3 a 9) que os constituem, classificam-se em: • Trioses (3C) • Tetroses (4C) • Pentoses (5C) • Hexoses (6C) • Heptoses (7C) • Etc. As Pentoses e as Hexoses, como a glicose, a frutose e a galactose, são mais as frequentes nos seres vivos e importantes no mundo biológico. Tanto as pentoses como as hexoses podem representar-se por uma fórmula estrutural em cadeia aberta, mas geralmente em solução as moléculas tem fórmula estrutural cíclica, constituindo anéis fechados de cinco ou seis átomos de carbono.
  • 18. Monossacarídeos ou Oses Entre as pentoses destacam-se a ribose e a desoxirribose (possui menos um átomo de O que a ribose), as quais entram na constituição dos ácidos nucleícos.
  • 19. Oligossacarídeos São moléculas constituídas por 2 a 10 moléculas de monossacarídeos ligados entre si por um tipo de ligação covalente denominada ligação glicosídica. Duas moléculas de monossacarídeos ligadas por ligação glicosídica originam um dissacarídeo; três moléculas de monossacarídeos ligadas por ligação glicosídica originam um trissacarídeo e assim sucessivamente. Ligação glicosídica Ocorre condensação de 2 monossacarídeos. A Ligação glicosídica estabelece-se sempre entre os radicais –OH com libertação de 1 molécula de água.
  • 20. Oligossacarídeos Alguns dissacarídeos merecem uma referência especial: • Sacarose: glicose+ frutose • Maltose: glicose + glicose • Lactose: glicose + galactose
  • 21. Polissacarídeos São hidratos de carbono complexos, formados por cadeias lineares ou ramificadas com mais de 10 monossacarídeos. (por vezes possuem centenas ou milhares de monómeros). Os polissacarídeos mais comuns são: • Celulose; • Amido; • Glicogénio. O Glicogénio é um polímero de glicose que constitui uma forma de reserva energética nos animais e em muitos fungos. Nos vertebrados acumula-se principalmente nas células hepáticas e nas células musculares. A Celulose é um componente estrutural da parede celular dos vegetais. O Amido é um polissacarídeo de reserva energética nas plantas.
  • 22. Polissacarídeos O amido é constituído por dois polissacarídeos: a amilose (molécula linear) e amilopectina (molécula ramificada). O Glicogénio é uma molécula muito ramificada. Podendo ter 20 a 30 000 moléculas de glicose. A celulose é constituída por longas cadeias lineares de glicose formando fibras longas. A celulose, a amilose, a amilopectina e o glicogénio, apesar de serem todos polímeros de glucose, apresentam características e funções diferentes.
  • 23. Função dos GLÍCIDOS Os glícidos são compostos orgânicos com uma importante variedade de funções, tais como: • Função Energética / Reserva: muitos monossacarídeos são utilizados directamente em transferências energéticas. Alguns oligossacarídeos e polissacarídeos constituem reservas energéticas (exemplo: sacarose, amido, glicogénio). • Função Estrutural: certos glícidos desempenham funções estruturais. (exemplos: a Celulose é constituinte das paredes celulares vegetais, a Quitina é um polissacarídeo constituinte do esqueleto externo de muitos crustáceos e insectos).
  • 24. LLíípidospidos Os lípidos constituem um grupo de moléculas muito heterogéneo, do qual fazem parte as gorduras (animais e vegetais), as ceras, os esteroídes (colesterol e hormonas sexuais), entre outras. Geralmente são compostos por O, H e C, mas também podem conter elementos como S, N ou P. A sua fraca solubilidade na água e sua solubilidade em solventes orgânicos, como o benzeno, o éter e o clorofórmio, são características comuns aos lípidos. De uma forma muito simples podemos classificar os lípidos em três grandes grupos, de acordo com a sua função: 1. Lípidos de reserva; 2. Lípidos estruturais; 3. Lípidos com função reguladora.
  • 25. Lípidos de Reserva Os Triglicérideos constituem um dos principais grupos de lípidos com funções de reserva. Como componentes básicos, na sua constituição intervêm ácidos gordos e glicerol (um álcool). Os ácidos gordos são constituídos por uma cadeia linear de átomos de carbono (cadeia hidrocarbonada), com um grupo terminal carboxilo (COOH). Os ácidos gordos diferem entre si pelo comprimento da cadeia hidrocarbonada e pelo tipo ligações que se estabelecem entre os átomos de carbono. Triglicérido
  • 26. Lípidos de Reserva Os ácidos gordos que possuem átomos de carbono ligados entre si por ligações duplas ou triplas, dizem-se insaturados. Nos ácidos gordos saturados, todos os átomos de carbono estão ligados entre si por ligações simples. Ligação dupla Quanto maior for o número de ligações duplas existentes maior é a fluidez do respectivo lípido.
  • 27. Lípidos de Reserva O glicerol (ou glicerina), é um álcool que contém 3 grupos hidroxilo (HO), capazes de estabelecer ligações covalentes com os átomos de carbono do grupo hidroxilo (COOH) dos ácidos gordos. Esta ligação denomina-se Ligação Éster e, conforme se estabelece entre o glicerol e um, dois ou três ácidos gordos, assim se forma um monoglicérideo, um diglicérideo ou um triglicérideo. Ligação éster
  • 28. Lípidos Estruturais Dentro dos lípidos estruturais, podem-se destacar, pela sua importância, os fosfolípidos, que são lípidos que contêm um grupo fosfato. São os principais constituintes das membranas celulares. A estrutura dos fosfolípidos resulta da ligação de uma molécula de glicerol com dois ácidos gordos e uma molécula de ácido fosfórico.
  • 29. A Os fosfolípidos são denominados moléculas anfipáticas, isto é, possuem uma parte polar (hidrofílica) e uma parte apolar (hidrofóbica). Esta propriedade é muito importante na formação das membranas biológicas. Alguns lípidos intervém na regulação do organismo, como por exemplo, as hormonas sexuais testosterona e progesterona, que fazem parte do grupo dos esteroídes. Lípidos com função Reguladora
  • 30. Funções dos Lípidos De entre as funções que este grupo de compostos orgânicos desempenham nos organismos podem destacar-se: • Função Energética: Os Triglicérideos existem no sangue. (quando em excesso ⇒ doença cardiovascular – acumulação gordura nas paredes vasos sanguíneos); • Função Estrutural: Os Fosfolípidos e Colesterol são constituintes das membranas celulares; • Função Protectora: Ceras de revestimento de plantas e animais. • Função Vitamínica: Constituição das vitaminas E e K; • Função Reguladora / Hormonal: As Hormonas sexuais (Testosterona, Progesterona e Estrogénios).
  • 31. Ácidos Nucleícos São as principais biomoléculas envolvidas em processos de controlo celular, pois contém a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucleícos: • Ácido desoxirribonucleico (ADN ou DNA); • Ácido ribonucleico (ARN ou RNA) Os ácidos nucleícos são polímeros cujas unidades básicas (monómeros) são nucleótidos. Estes nucleotídos podem unir-se sequencialmente por reacções de condensação constituindo cadeias polinucleotídicas..
  • 32. Cada nucleotído é constituído por: •Uma base azotada •Uma Pentose (um açucar) (a desoxirribose no DNA e a ribose no RNA) •Um grupo fosfato (que lhe confere características ácidas) Existem 5 bases azotadas diferentes , divididas em 2 grupos: • Bases púricas ou de anel duplo: Adenina (A) e Guanina (G) • Bases pirimídicas ou de anel simples – Timina (T), Citosina (C) e Uracilo (U). As bases púricas são iguais no DNA e no RNA. Quanto às bases pirimídicas, a Timina (T) só existe no DNA e o Uracilo (U) Só existe no RNA. Os nucleótidos são designados pelo nome da base azotada que entra na sua constituição..
  • 33. Diferenças entre DNA e RNA Uma molécula de DNA é constituída por duas cadeias nucleotídicas unidas por pontes de hidrogénio formando uma dupla hélice. Uma molécula de RNA é um polímero de nucleotídos, geralmente de cadeia simples. Dupla Hélice de DNA Pontes de Hidrogénio Cadeia simples de RNA
  • 34. Importância Biológica dos Ácidos Nucleícos Quer nos procariontes quer nos eucariontes o DNA é o suporte universal da informação genética, controlando a actividade celular e é responsável pela transmissão da informação genética de geração em geração. Cada organismo é único porque é portador de um DNA único, do ponto de vista informativo. O DNA e o RNA intervêm na síntese de proteínas.