1) O documento apresenta indicadores da indústria de transformação de Pernambuco para o mês de março de 2011.
2) As vendas reais da indústria cresceram 7,8% em relação a fevereiro, mas caíram 23,8% na comparação anual.
3) As compras industriais caíram 1,3% no mês, mas recuaram 14,5% frente a março de 2010.
Mapa de circulação proibição de giros rua 13 de maio e rua dos palmares
Os indicadores
1. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
ANO XIX – Nº. 03
MARÇO DE 2011
ANO VIII Nº . 01
FEVEREIRO / 2009
1
2. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
APRESENTAÇÃO
A Pesquisa de Indicadores Industriais CNI/FIEPE tem por objetivo promover a geração
de índices que permitam acompanhar o desempenho da indústria de transformação,
especialmente em curto prazo. Os índices produzidos buscam ser instrumentos para as
análises de conjuntura, ao identificar as variações na atividade industrial.
Desta maneira, a preocupação básica está associada à geração de taxas de
crescimento para um conjunto de variáveis, que permitirão a construção de séries de
base fixa. Não é objetivo desta pesquisa estimar valores absolutos para as variáveis
pesquisadas.
Para atender ao objetivo básico da pesquisa – fornecer elementos para avaliação da
conjuntura – foram escolhidas variáveis relacionadas com a atividade produtiva e
comercial das empresas, bem como variáveis relacionadas com a evolução do mercado
de trabalho.
Essa pesquisa, realizada desde 1992, passou pela sua primeira reformulação
metodológica, com a inclusão de novas variáveis e reclassificação das empresas que
compõem a amostra na nova classificação de atividade econômica – CNAE, outras
informações podem ser encontradas no sumário metodológico, ao final deste relatório.
Os indicadores industriais são produzidos, mensalmente, a partir de pesquisa direta
conduzida pela Unidade de Pesquisas Técnicas da FIEPE, a qual integra o sistema de
Geração dos Indicadores Industriais (SINDI), coordenado pela CNI.
Recife, 11 de maio de 2011
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3. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
RESULTADO GERAL
Pernambuco – Mercado de Produto
Vendas
Comparativos (var %)
Indicadores da
Indústria de Igual Mês O indicador que mensura o
Transformação Mês Acumulado desempenho das vendas
Ano
Anterior no ano na indústria de
Anterior
transformação de
Vendas Reais 7,8 -23,8 -19,9 Pernambuco computou o 1º
resultado positivo do ano,
Vendas e expansão de 7,8% no
Transferências 8,4 -16,6 -14,9 comparativo com
fevereiro/2011.
Compras -1,3 -14,5 -4,4
Compras
Pernambuco – Mercado de Fatores
O valor destinado às
compras de insumos e
Comparativos (var %)
Indicadores da matérias-primas para a
Indústria de Igual Mês produção na indústria
Transformação Mês Acumulado pernambucana reduziu em
Ano
Anterior no ano 1,3% no comparativo
Anterior
mensal.
Pessoal
-6,4 0,0 -8,0
Empregado
Horas
Trabalhadas -4,5 -6,8 -3,5
na Produção Emprego
Remuneração
Paga ao -2,9 -12,7 0,4 O nível de emprego se
Empregado manteve relativamente
estável no confronto com o
mês de março de 2010.
Nível de Utilização da Capacidade Instalada
Percentual Médio (%)
Indicadores da Horas
Indústria de Igual Mês
Transformação Mês Mês
Ano No acumulado do trimestre
Anterior
Anterior o volume de horas
trabalhadas na produção
Nível de UCI 74,8 78,8 73,9 recuou 3,5%.
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4. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
VENDAS REAIS
Em março de 2011, as vendas da indústria de transformação de Pernambuco,
apresentaram expansão de 7,8% no comparativo com fevereiro anterior. Este
comportamento, o primeiro resultado positivo do ano, recebeu forte influência do setor
de alimentos e bebidas, que por sua vez, foi impulsionado pelas vendas ocorridas no
segmento sucroalcooleiro.
Relativamente ao mesmo mês do ano anterior, o indicador registrou recuo de
23,8%. O desempenho negativo, terceiro consecutivo do ano, foi observado na maior
parte dos setores pesquisados, conforme tabela abaixo.
No acumulado do trimestre, o indicador de vendas recuou 19,9%. Na análise
setorial, as maiores variações negativas observadas foram nos setores: produtos de
minerais não-metálicos, artigos de borracha e plástico e alimentos e bebidas.
VENDAS REAIS - PERNAMBUCO
Igual Mês
Mês Acumulado
Setores* Ano
Anterior no ano
Anterior
Alimentos e bebidas 16,6 -28,8 -29,1
Produtos têxteis -21,1 -46,8 -24,7
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -14,6 -37,6 -18,2
Celulose, papel e produtos de papel 9,6 1,9 7,2
Produtos químicos 7,2 -2,7 7,7
Artigos borracha e plástico -17,0 -48,0 -34,9
Produtos de minerais não-metálicos -2,6 -46,4 -38,7
Metalurgia básica -9,4 -26,8 -16,6
Produtos metálicos - excl. máquinas 17,1 31,1 18,9
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 9,3 -32,3 -24,5
Indústrias de Transformação 7,8 -23,8 -19,9
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica
130 VENDAS REAIS - PERNAMBUCO
120 2008 2009 2010 2011
Base fixa: jan/06=100
110
100
90
80
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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5. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
VENDAS E TRANSFERÊNCIAS
O valor agregado “vendas e transferências”, na indústria de transformação
pernambucana, apontou trajetória semelhante à observada no indicador de vendas em
isolado, porém de magnitude maior. No mês de março de 2011, o incremento foi de
8,4% e a maior contribuição observada na composição da taxa agregada foi atribuída
ao setor de alimentos e bebidas.
No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, foi computada retração de
16,6%, e, os maiores percentuais foram nos setores de artigos de borracha e plástico
(-47,0%) e confecções, artigos de vestuário e acessórios (-41,6%), conforme pode ser
observado na tabela a seguir, que evidencia as variações nos setores de atividade
investigados no levantamento mensal.
Na análise do trimestre, também foi computada retração, porém de menor
magnitude que a observada no indicador de vendas isoladamente, de 14,9%, os
setores que apresentaram as maiores variações na análise setorial foram: artigos de
borracha e plástico e alimentos e bebidas.
VENDAS E TRANSFERÊNCIAS - PERNAMBUCO
Igual Mês
Mês Acumulado
Setores* Ano
Anterior no ano
Anterior
Alimentos e bebidas 17,4 -28,3 -32,0
Produtos têxteis 11,4 -18,5 -2,5
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -14,6 -41,6 -23,4
Celulose, papel e produtos de papel 9,8 3,4 9,4
Produtos químicos 7,6 -2,1 7,9
Artigos borracha e plástico -17,0 -47,0 -34,0
Produtos de minerais não-metálicos -2,6 9,0 17,4
Metalurgia básica -3,4 -11,6 -2,6
Produtos metálicos - excl. máquinas 16,4 28,1 16,9
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 7,9 -25,0 -16,0
Indústrias de Transformação 8,4 -16,6 -14,9
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica
130 VENDAS E TRANSFERÊNCIAS - PERNAMBUCO
120 2008 2009 2010 2011
Base fixa: jan/06=100
110
100
90
80
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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6. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
COMPRAS
O valor destinado às compras de insumos e matérias-primas para a produção
na indústria de transformação de Pernambuco recuou em 1,3% no mês de
março/2011, a maior influência na composição da taxa agregada, mais uma vez foi
atribuída ao setor de alimentos e bebidas, sobretudo devido à finalização do período
de moagem nas usinas de açúcar do Estado.
Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, o recuo foi de 14,5%,
oito setores registraram taxa negativa e seis deles na casa dos dois dígitos, conforme
pode ser observado na tabela referente ao indicador de compras.
No acumulado dos três primeiros meses de 2011, o indicador de compras
registrou retração de 4,4%. Na análise setorial, os setores que apresentaram as
maiores performances negativas foram confecções, artigos de vestuário e acessórios
(33,0%) e produtos minerais não metálicos (23,2%).
COMPRAS - PERNAMBUCO
Igual Mês
Mês Acumulado
Setores* Ano
Anterior no ano
Anterior
Alimentos e bebidas -33,7 -39,3 -15,3
Produtos têxteis -7,8 -15,6 6,9
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -29,0 -43,4 -33,0
Celulose, papel e produtos de papel 10,0 -18,3 -9,1
Produtos químicos 18,2 -5,0 4,8
Artigos borracha e plástico -2,5 -6,5 5,6
Produtos de minerais não-metálicos 10,6 -26,5 -23,2
Metalurgia básica 140,6 64,8 11,5
Produtos metálicos - excl. máquinas 22,6 23,8 25,9
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 32,5 -11,2 -4,5
Indústrias de Transformação -1,3 -14,5 -4,4
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica
200 COMPRAS - PERNAMBUCO
170 2008 2009 2010 2011
Base fixa: jan/06=100
140
110
80
50
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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7. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
PESSOAL EMPREGADO
Em março de 2011, o nível de emprego na indústria pernambucana reduziu
6,4% e recebeu influência significativa do setor de alimentos e bebidas, o que pode ser
explicado pela sazonalidade: as usinas do Estado estão no período de manutenção, o
que ocorre logo após o período de moagem da cana-de-açúcar.
Quando confrontado com o mesmo mês do ano anterior, observa-se que o
nível de emprego na indústria se manteve relativamente estável, a variação observada
foi quase insignificante.
No comparativo janeiro a março de 2011 sobre idêntico período do ano
anterior, foi computada uma retração de 8,0%, quatro setores contribuíram
negativamente para a composição da taxa agregada.
PESSOAL EMPREGADO - PERNAMBUCO
Igual Mês
Mês Acumulado
Setores* Ano
Anterior no ano
Anterior
Alimentos e bebidas -7,8 1,1 -13,8
Produtos têxteis -0,9 21,5 21,6
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -2,7 -1,5 1,7
Celulose, papel e produtos de papel 0,4 5,4 6,8
Produtos químicos -0,1 4,5 3,9
Artigos borracha e plástico -3,0 -4,2 -2,9
Produtos de minerais não-metálicos -1,6 -9,4 -6,5
Metalurgia básica 1,4 6,6 5,6
Produtos metálicos - excl. máquinas -1,0 2,8 2,1
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 2,3 -10,9 -11,4
Indústrias de Transformação -6,4 0,0 -8,0
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica
170 PESSOAL EMPREGADO - PERNAMBUCO
160
2008 2009 2010 2011
150
Base fixa: jan/06=100
140
130
120
110
100
90
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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8. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO
Em março de 2011, o volume de horas trabalhadas na produção foi inferior em
4,5% no comparativo com o mês imediatamente anterior, comportamento que recebeu
forte influência do setor de alimentos e bebidas e segue em sintonia com o
desempenho observado na variável de pessoal empregado.
No confronto com março de 2010, a retração foi 6,8%. Este resultado se
explica, sobremaneira, pela ocorrência do carnaval em março, diferentemente do ano
passado, que ocorreu no mês de fevereiro.
No acumulado no trimestre, o recuo observado foi de 3,5% e na análise
setorial, conforme tabela abaixo, apenas três setores computaram variações
negativas: alimentos e bebidas, metalurgia básica e produtos minerais não-metálicos.
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO - PERNAMBUCO
Igual Mês
Mês Acumulado
Setores* Ano
Anterior no ano
Anterior
Alimentos e bebidas -9,1 -13,6 -13,0
Produtos têxteis 8,8 28,3 46,4
Confecções, artigos do vestuário e acessórios 1,3 1,8 10,6
Celulose, papel e produtos de papel -3,6 3,8 11,7
Produtos químicos 9,7 0,8 1,4
Artigos borracha e plástico 10,3 15,7 12,1
Produtos de minerais não-metálicos 1,5 -4,7 -2,6
Metalurgia básica 15,7 7,0 -3,1
Produtos metálicos - excl. máquinas 4,2 8,6 11,7
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 9,0 -1,5 2,6
Indústrias de Transformação -4,5 -6,8 -3,5
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO - PERNAMBUCO
190
170 2008 2009 2010 2011
Base fixa: jan/06=100
150
130
110
90
70
50
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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9. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
REMUNERAÇÃO PAGA
De acordo com a pesquisa, o montante pago a título de remuneração pela
indústria de transformação em Pernambuco recuou 2,9%, seis setores influenciaram
negativamente na composição da taxa agregada. O setor de alimentos e bebidas,
mais precisamente as usinas de açúcar do Estado, exerceu a maior influência devido à
sazonalidade do período.
Relativamente a março de 2010, o indicador da remuneração paga recuou
12,7% e na análise setorial foram observadas variações negativas em quatro setores
investigados, destacando-se o comportamento do setor de alimentos e bebidas e do
setor de artigos de borracha e plástico que reduziram 28,5% e 17,7% respectivamente
(ver tabela abaixo).
No acumulado do ano de 2011 frente ao mesmo período do ano anterior foi
computada variação positiva de 0,4%, indicando relativa estabilidade.
REMUNERAÇÃO PAGA - PERNAMBUCO
Igual Mês
Mês Acumulado
Setores* Ano
Anterior no ano
Anterior
Alimentos e bebidas -10,2 -28,5 -10,8
Produtos têxteis 3,5 15,9 17,5
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -3,5 16,6 25,1
Celulose, papel e produtos de papel -3,3 -10,8 -3,5
Produtos químicos -3,2 5,0 25,0
Artigos borracha e plástico 8,2 -17,7 -8,4
Produtos de minerais não-metálicos 2,5 -9,8 -8,1
Metalurgia básica 22,5 13,1 10,1
Produtos metálicos - excl. máquinas 8,9 18,7 22,5
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 28,3 56,1 38,1
Indústrias de Transformação -2,9 -12,7 0,4
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica
160 REMUNERAÇÃO PAGA - PERNAMBUCO
150
2008 2009 2010 2011
140
Base fixa: jan/06=100
130
120
110
100
90
80
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
9
10. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA
O nível de utilização da capacidade instalada em março de 2011 alcançou uma
média de 74,8%, indicando nível de ociosidade da ordem de 25,2%. Esse valor foi 4
pontos percentuais (p.p.) inferior ao computado em fevereiro último e 0,9 p.p. superior
ao mês de março de 2010. Dentre os setores pesquisados, oito seguiram registrando
nível de utilização superior a 80%, sendo que dois deles com percentual acima de
90%.
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA - PERNAMBUCO
Igual Mês
Mês Acumulado
Setores* Ano
Anterior no ano
Anterior
Alimentos e bebidas -5,5 3,3 8,8
Produtos têxteis 1,6 -11,9 -13,1
Confecções, artigos do vestuário e acessórios 0,0 3,9 4,8
Celulose, papel e produtos de papel -0,3 0,9 4,7
Produtos químicos 0,6 0,1 -0,5
Artigos borracha e plástico -24,8 -23,2 -6,7
Produtos de minerais não-metálicos 0,1 1,7 1,8
Metalurgia básica 8,3 -2,4 -9,3
Produtos metálicos - excl. máquinas -2,4 -5,5 0,3
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 0,4 3,9 3,3
Indústrias de Transformação -4,0 0,9 4,9
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica
100 UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA - PERNAMBUCO
2008 2009 2010 2011
Base fixa: jan/06=100
80
60
40
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
10
11. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
SUMÁRIO METODOLÓGICO
As informações apresentadas resultam do levantamento direto realizado nas
empresas, selecionadas intencionalmente, mais expressivas do Estado. A metodologia
adotada prevê a definição de um painel de informantes composto por empresas que
sejam responsáveis, no mínimo, por 50% do número de empregados da indústria local,
utilizando-se como referência cadastral inicial a RAIS-2004.
Os índices agregados da indústria de transformação correspondem à média
ponderada das variações dos gêneros pesquisados. Os pesos utilizados para a
ponderação representam a participação de cada um dos gêneros nas variáveis
escolhidas, segundo a Pesquisa Industrial Anual do IBGE de 2005.
São divulgadas as seguintes taxas de variação: mês de referência/mês anterior,
mês de referência/mesmo mês do ano anterior, e acumulado anual ou acumulado dos
últimos doze meses, para as seguintes variáveis:
Valor Total das Vendas - Valor Total das Vendas da empresa, isto é, o valor
do faturamento líquido da empresa exclusive IPI, nas condições FOB - Fábrica -
referente a produtos industrializados nos estabelecimentos da empresa, e vendidos
nas condições usuais aos clientes.
Transferência - Valor total das transferências dos produtos fabricados pela
unidade local, efetuadas para outras localidades da mesma empresa, mesmo que
estas não sejam classificadas como indústria.
Compras - Corresponde a compra de matérias-primas, materiais auxiliares e
componentes (inclui material de embalagem, combustíveis usados como matéria-
prima e lubrificantes), adquiridos para processamento na produção, ou seja, a
totalidade das compras efetuadas no mês de referência, ao valor do custo de
aquisição, incluindo armazenagem, fretes, seguros e outras despesas inerentes,
mesmo que tenham sido cobradas à parte do valor das mercadorias, deduzidas de
ICMS e IPI quando recuperados.
Pessoal Empregado Total - Corresponde ao número total de pessoas
empregadas em atividade na unidade local no último dia de transferência da pesquisa,
remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com
contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao
processo produtivo.
Horas Trabalhadas na Produção - Número de horas trabalhadas pelo pessoal
empregado na produção.
Remuneração Líquida Total - Valor da remuneração líquida total referente à
remuneração do trabalho desenvolvido pelo pessoal empregado total da unidade local
no mês de referência da pesquisa.
Utilização da Capacidade Instalada - Parcela da capacidade de produção
operacional em condições normais de funcionamento utilizado no mês. Deve ser
expressa em %. O valor informado não deverá ultrapassar os 100%, que corresponde
à utilização máxima da capacidade instalada.
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12. ANO XIX Nº . 03 MARÇO / 2011
PRESIDENTE DA FIEPE:
Jorge W. Côrte Real
SUPERINTENDENTE OPERACIONAL:
Camila Barreto
UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
COORDENADOR:
José André Freitas
ECONOMISTA:
Natacha de Lima Vasconcelos
ASSESSORA TÉCNICA:
Danyelle Monteiro
AUXILIARES ADMINISTRATIVOS:
Adail de Melo Mendonça / Leonardo Luiz de Lima / João Maria Lima da Rocha/
Josivan Furtado Leite / Luciano Ferreira / Maria da Conceição Nascimento
Caldas / Rammont Fragoso
ESTAGIÁRIOS:
Aislane Laila Corrêa de Assunção / Déborah Lanine D`emery de Pádua / Élida
Lourenço / Filipe André Rocha Silva / Marina Rogério de Melo Barbosa / Salomão
Ritilhos Braga de Barros Neto / Sylvia Karla Gomes Barbosa
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