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ÉTICA SEGUNDO IMMANUEL
KANT
Immanuel Kant nasceu
em 22 de abril de 1727 na
cidade de Künigsberg,
antigo império da Prússia
e morreu em 1804.
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
 A ética kantiana tem como base que a
razão moral é o fundamento da
capacidade racional do ser humano,
baseada num dever-ser. Kant afirma que
uma lei deve ser aplicada a todos em
igualdade, pois se é dado a um individuo
praticar determinados atos, estes atos
deverão ser igualados a todos os
indivíduos.
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
 A filosofia moral de Kant afirma que a
base para toda razão moral é a
capacidade do homem de agir
racionalmente. O fundamento para esta
lei de Kant é a crença de que uma pessoa
deve comportar-se de forma igual a que
ela esperaria que outra pessoa se
comportasse na mesma situação,
tornando assim seu próprio
comportamento uma lei universal.
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
 Kant em seu sistema ético descrito em seu
trabalho “Metafísica da Ética”(1797)
fundamentou que, em uma crença de que a
razão é a autoridade final para a moralidade,
ele acreditava que as ações de qualquer tipo
precisam partir de um sentido de dever
ditado pela razão, e nenhuma ação realizada
por interesse ou por obediência a lei ou a
costumes pode ser considerada moral.
 Para Kant somente as ações realizadas “por
dever” são susceptíveis de valoração moral.
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
 Também afirmou que nenhuma ação baseada
apenas na obediência da lei deve ser
considerada como moral. A história
comprovou esse conceito. Por exemplo:
durante a Segunda Guerra Mundial, as
pessoas que obedeciam à lei nazista e
seguiram as leis nazi-fascistas não agiram
humana e eticamente. Matar e torturar seres
humanos inocentes nunca são atos morais,
mesmo que a lei de um país permita ou até
encoraje isso.
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
Imperativo Categórico e Imperativo Hipotético
 Kant descreveu classes de mandamentos dados pela razão.
E descreveu que todo ato, no momento de iniciar-se
aparece à consciência moral sob duas classes de
mandamentos que ele chama de “imperativos
hipotéticos” e “imperativos categóricos” e distingue
esses conceitos como:
 “Imperativo Hipotético” – são sempre subordinados a uma
condição, ou seja, enunciam um mandamento subordinado
a determinadas condições que deve ser seguido para obter
um resultado, como exemplo, “Se querer sarar, toma
remédio”.
 “Imperativo Categórico” – por sua vez é desvinculada de
quaisquer condições e que foi colocado por Kant como “Age
de tal maneira que o motivo que te levou a agir possa se
convertido em lei universal”
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
Na formulação do imperativo categórico,
fundamentou a ética e moral humana, que
implica no dever de atuar somente quando nossa
máxima pode ser convertida em lei universal.
Imperativo porque constituem um dever de
atuação, categórico porque é incondicional, não
subordinado a nenhum fim. Responde, portanto,
a formulação “dever fazer A”, sem atender as
conseqüências que por ventura possam ocorrer.
A esses imperativos categóricos próprios da
moral, contrapõem os imperativos hipotéticos
condicionados aos imperativos de ordem para
lograr um interesse (prazer, reconhecimento,
recompensa, utilidade...), sua formulação é “se
queres B, faça A”.
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
 Nesse contexto, qualificou os juízos morais como ações que não
correspondem nem ao bem nem ao mal, ou mesmo aquilo que o
homem faz efetivamente, mas estritamente aquilo que quer fazer.
Esta postulação com respeito aos juízos morais conduz a conclusão
de que a única coisa que verdadeiramente pode ser boa ou má é a
vontade humana. Um exemplo disso, motoristas podem estacionar
seus veículos em fila dupla apenas em casos de emergência (por
exemplo, com o propósito de resgatar uma pessoa). De acordo com a
filosofia moral de Kant, essa lei deve-se aplicar a toda e qualquer
pessoa que se encontre nessa mesma situação. Isto significa que
ninguém pode estacionar em fila dupla por motivo de preguiça ou
porque não encontrou uma vaga livre. Pois se todas as pessoas
estacionassem em fila dupla, e isso se tornasse uma lei universal, o
trânsito ficaria confuso e a cidade viraria um caos.
 Portanto, só é permitido estacionar em fila dupla em casos de
emergência. As exceções a essa regra – os casos de emergência –
ocorreriam em situações nas quais todas as pessoas estacionariam
em fila dupla e/ou considerariam justificável o fato de outros terem
feito isso.
 A situação descrita acima exemplifica a lei moral de Kant que afirma
que uma pessoa deve agir numa situação da mesma forma que
espera que todas as outras pessoas ajam.
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
Conclusão
A lei moral de Kant é baseada na idéia de
que os seres humanos são racionais e
independentes. Em sua obra, Metafísicas
da Ética (1797), Kant propõe que a razão
humana é a base da moralidade. Segundo
Kant, toda ação deve ser tomada com um
senso de responsabilidade ditado pela
razão.
IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT
Conclusão
A lei moral de Kant é baseada na idéia de
que os seres humanos são racionais e
independentes. Em sua obra, Metafísicas
da Ética (1797), Kant propõe que a razão
humana é a base da moralidade. Segundo
Kant, toda ação deve ser tomada com um
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Kant

  • 1. ÉTICA SEGUNDO IMMANUEL KANT Immanuel Kant nasceu em 22 de abril de 1727 na cidade de Künigsberg, antigo império da Prússia e morreu em 1804.
  • 2. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT  A ética kantiana tem como base que a razão moral é o fundamento da capacidade racional do ser humano, baseada num dever-ser. Kant afirma que uma lei deve ser aplicada a todos em igualdade, pois se é dado a um individuo praticar determinados atos, estes atos deverão ser igualados a todos os indivíduos.
  • 3. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT  A filosofia moral de Kant afirma que a base para toda razão moral é a capacidade do homem de agir racionalmente. O fundamento para esta lei de Kant é a crença de que uma pessoa deve comportar-se de forma igual a que ela esperaria que outra pessoa se comportasse na mesma situação, tornando assim seu próprio comportamento uma lei universal.
  • 4. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT  Kant em seu sistema ético descrito em seu trabalho “Metafísica da Ética”(1797) fundamentou que, em uma crença de que a razão é a autoridade final para a moralidade, ele acreditava que as ações de qualquer tipo precisam partir de um sentido de dever ditado pela razão, e nenhuma ação realizada por interesse ou por obediência a lei ou a costumes pode ser considerada moral.  Para Kant somente as ações realizadas “por dever” são susceptíveis de valoração moral.
  • 5. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT  Também afirmou que nenhuma ação baseada apenas na obediência da lei deve ser considerada como moral. A história comprovou esse conceito. Por exemplo: durante a Segunda Guerra Mundial, as pessoas que obedeciam à lei nazista e seguiram as leis nazi-fascistas não agiram humana e eticamente. Matar e torturar seres humanos inocentes nunca são atos morais, mesmo que a lei de um país permita ou até encoraje isso.
  • 6. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT Imperativo Categórico e Imperativo Hipotético  Kant descreveu classes de mandamentos dados pela razão. E descreveu que todo ato, no momento de iniciar-se aparece à consciência moral sob duas classes de mandamentos que ele chama de “imperativos hipotéticos” e “imperativos categóricos” e distingue esses conceitos como:  “Imperativo Hipotético” – são sempre subordinados a uma condição, ou seja, enunciam um mandamento subordinado a determinadas condições que deve ser seguido para obter um resultado, como exemplo, “Se querer sarar, toma remédio”.  “Imperativo Categórico” – por sua vez é desvinculada de quaisquer condições e que foi colocado por Kant como “Age de tal maneira que o motivo que te levou a agir possa se convertido em lei universal”
  • 7. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT Na formulação do imperativo categórico, fundamentou a ética e moral humana, que implica no dever de atuar somente quando nossa máxima pode ser convertida em lei universal. Imperativo porque constituem um dever de atuação, categórico porque é incondicional, não subordinado a nenhum fim. Responde, portanto, a formulação “dever fazer A”, sem atender as conseqüências que por ventura possam ocorrer. A esses imperativos categóricos próprios da moral, contrapõem os imperativos hipotéticos condicionados aos imperativos de ordem para lograr um interesse (prazer, reconhecimento, recompensa, utilidade...), sua formulação é “se queres B, faça A”.
  • 8. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT  Nesse contexto, qualificou os juízos morais como ações que não correspondem nem ao bem nem ao mal, ou mesmo aquilo que o homem faz efetivamente, mas estritamente aquilo que quer fazer. Esta postulação com respeito aos juízos morais conduz a conclusão de que a única coisa que verdadeiramente pode ser boa ou má é a vontade humana. Um exemplo disso, motoristas podem estacionar seus veículos em fila dupla apenas em casos de emergência (por exemplo, com o propósito de resgatar uma pessoa). De acordo com a filosofia moral de Kant, essa lei deve-se aplicar a toda e qualquer pessoa que se encontre nessa mesma situação. Isto significa que ninguém pode estacionar em fila dupla por motivo de preguiça ou porque não encontrou uma vaga livre. Pois se todas as pessoas estacionassem em fila dupla, e isso se tornasse uma lei universal, o trânsito ficaria confuso e a cidade viraria um caos.  Portanto, só é permitido estacionar em fila dupla em casos de emergência. As exceções a essa regra – os casos de emergência – ocorreriam em situações nas quais todas as pessoas estacionariam em fila dupla e/ou considerariam justificável o fato de outros terem feito isso.  A situação descrita acima exemplifica a lei moral de Kant que afirma que uma pessoa deve agir numa situação da mesma forma que espera que todas as outras pessoas ajam.
  • 9. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT Conclusão A lei moral de Kant é baseada na idéia de que os seres humanos são racionais e independentes. Em sua obra, Metafísicas da Ética (1797), Kant propõe que a razão humana é a base da moralidade. Segundo Kant, toda ação deve ser tomada com um senso de responsabilidade ditado pela razão.
  • 10. IMMANUEL KANTIMMANUEL KANT Conclusão A lei moral de Kant é baseada na idéia de que os seres humanos são racionais e independentes. Em sua obra, Metafísicas da Ética (1797), Kant propõe que a razão humana é a base da moralidade. Segundo Kant, toda ação deve ser tomada com um senso de responsabilidade ditado pela razão.