SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  69
LITERATURA
Escolas Literárias Quinhentismo Barroco Arcadismo Romantismo Realismo/Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Pré-Modernismo Modernismo Autores Contemporaneos
Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)
Realismo - Características ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Realismo -   Características ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
NATURALISMO - Características ,[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Contexto histórico-cultural
[object Object],[object Object],[object Object],Contexto histórico-cultural
[object Object],[object Object],Contexto histórico-cultural
Tendências   Realismo } Prosa Naturalismo } Prosa
Na segunda metade do século XIX, a ciência impõe-se como única explicação para todos os problemas da humanidade. A visão idealizada do mundo e da sociedade é substituída por uma concepção de vida pautada em atitudes materialistas e cientificistas.  Época de mudanças
Desenvolvem-se novas correntes filosóficas e científicas e disseminam-se as idéias liberais, socialistas e anarquistas.  A literatura, como expressão do homem em seu tempo, torna-se analista: a pena, transformada em bisturi, corta e recorta o comportamento humano em busca de uma explicação metódica.  Época de mudanças
Os arroubos do coração romântico cedem espaço a uma concepção materialista, apoiada nas conquistas científicas – o Naturalismo.  Bom-Crioulo  insere-se nesse momento. Época de mudanças
A carruagem de terceira classe(1863-65)  Daumier, Honoré (1808-1879)
- Eu tenho uma religião, e mesmo até mais do que todos eles, com suas momices e charlatanices. Eu creio em Deus! Creio no Ente Supremo, num Criador, qualquer que seja, pouco importa, que nos pôs neste mundo para desempenharmos os nossos deveres de cidadãos e de pais de família; mas o que não preciso é ir a uma igreja beijar salvas de prata, engordar com a minha algibeira uma súcia de farsantes que vivem muito melhor que nós!  Fala de Homais, personagem de Madame Bovary, Gustave Flaubert
Porque o podemos venerar de qualquer maneira, num bosque, num campo, ou mesmo contemplando a abóbada celeste, como os antigos. O meu Deus é o Deus de Sócrates, de Franklin, de Voltaire e de Béranger! Eu sou pela “profissão de fé do vigário saboiano” e pelos princípios imortais de 1789! . Fala de Homais, personagem de Madame Bovary, Gustave Flaubert
Por isso não admito um Deus que passeie no seu jardim de bengala na mão, aloje os amigos no ventre das baleias, morra soltando um grito e ressuscite ao fim de três dias: coisas absurdas por si mesmas e completamente opostas; além disso, a todas as leis da física; o que nos demonstra, de resto, que os padres têm sempre permanecido numa ignorância torpe, na qual se esforçam por mergulhar as populações . Fala de Homais, personagem de Madame Bovary, Gustave Flaubert
A ERA DAS REVOLUÇÕES O século XIX foi pródigo em transformações de toda ordem: políticas, econômicas, sociais, filosóficas e, sobretudo, científicas. Essas mudanças determinaram os rumos do século XX e obrigaram à reformulação de várias perspectivas tidas como fundamentais até então. "O capital atropela não apenas os limites máximos morais, mas também os puramente físicos na jornada de trabalho. Usurpa o tempo para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção sadia do corpo. Rouba o tempo necessário para o consumo de ar puro e luz solar."(Marx - O capital,1867)
A ERA DAS REVOLUÇÕES O capitalismo industrial já estava em curso, criando uma nova elite e uma nova burguesia. No momento pós-abolição da escravatura, eram impingidos salários miseráveis à numerosa classe proletária, gerando conturbações sociais. Edição antiga de Flores do mal, de Baudelaire, o poeta que expressou em seus textos a sensação da modernidade.
A ERA DAS REVOLUÇÕES As ciências fervilham de descobertas, especialmente as ligadas à Biologia, levando a novas concepções filosóficas e à revisão de conceitos religiosos consagrados Dentro da explosão científica e médica da época, a utilização da hipnose tornou-se corrente, atraindo multidões e convertendo-se quase sempre em charlatanismo e mistificação. Este quadro data de 1887.
A ERA DAS REVOLUÇÕES Dentre as correntes de pensamento, destacamos o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo, o Marxismo; e a Psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud Sigmund Freud (1856-1939)
O RACIONALISMO POSITIVISTA DE COMTE O amor por principio, a ordem por base, o progresso por meta. Augusto Comte (1798-1857) só admite as verdades positivas, ou seja, as científicas, aquelas que emanam do experimentalismo, da observação e da constatação, e repudia a metafísica. Para ele só cinco ciências são relevantes: a Astronomia, a Física, a Química, a Filosofia e a Sociologia, em ordem de importância
O SOCIALISMO DE MARX Um espectro ronda a Europa Em 1848, os economistas e filósofos alemães Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) publicaram o MANIFESTO COMUNISTA
O SOCIALISMO DE MARX Um espectro ronda a Europa Este manifesto era destinado, sobretudo, à classe operária, pretendendo despertar a consciência de classes.
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN A viagem de Darwin a bordo do  Beagle Ora, enquanto o nosso planeta, obedecendo à lei fixa da gravitação, continua a girar na sua órbita, uma quantidade infinita de belas e admiráveis formas, originadas de um começo tão simples, não cessou de se desenvolver e desenvolve-se ainda! Origem das Espécies
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN Darwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN Darwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos.
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN A teoria da evolução abrange também a espécie humana e é apoiada pela Paleontologia, ciência que estuda os fósseis, e que demonstra existirem espécies intermediárias entre as fósseis e as vivas.
O EVOLUCIONISMO DE DARWIN Darwin demonstrou cientificamente que os seres humanos e os macacos têm um antepassado em comum – questionando assim a criação do mundo baseada no Gênesis bíblico, e colocando em discussão a existência de Deus, o que criou um escândalo na sociedade da época.
O DETERMINISMO DE TAINE Todo acontecimento é uma conseqüência necessária de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos anteriores.
O DETERMINISMO DE TAINE ,[object Object],[object Object]
A PSICANÁLISE DE FREUD Desta forma, voltando a olhar para o trabalho de minha vida, posso dizer que iniciei muitas coisas e sugeri outras, das quais disporá o futuro. Não posso, porém, predizer o que chegarão a fazer.
A PSICANÁLISE DE FREUD Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista, lançou-se no caminho para a fundação da Psicanálise estudando os efeitos da cocaína com o psiquiatra Meynert, em 1883. Freud criança com a família Freud e Meynert
A PSICANÁLISE DE FREUD Aos poucos, elaborou sua teoria do inconsciente, que tem como principais noções: 1 – Inconsciente; 5 - Sonho 2 – Censura; 5.1 – Id; 3 – Recalcamento; 5.2 – Ego; 4 – Libido; 5.3 – Superego.
A PSICANÁLISE DE FREUD Libido Energia que move os instintos da vida, determinando as funções criadoras e ativas do individuo, particularmente do impulso sexual.
A PSICANÁLISE DE FREUD Libido Freud escandalizou o mundo afirmando que a libido é inata e que, portanto, as crianças também a apresentam.
A PSICANÁLISE DE FREUD Libido Para ele, o impulso sexual é o centro das tendências afetivas.
A PSICANÁLISE DE FREUD Sonho Eles viriam disfarçados para atravessarem a censura e serem aceitos pela consciência. <>
A PSICANÁLISE DE FREUD Sonho ,[object Object],<>
A PSICANÁLISE DE FREUD Em sua segunda teoria do aparelho psíquico, Freud dividiu o psiquismo humano em três partes
Num momento de efervescências científicas e filosóficas, acompanhadas de convulsões sociais e de profundas mudanças econômicas, era natural que a arte não permanecesse atada à subjetividade romântica. Era necessário um compromisso maior com a realidade objetiva, para combater o idealismo da escola antecessora Peneiradoras de trigo, de Gustave Courbert, iniciador da pintura realista.
CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO Compromisso com a realidade O Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato. Presença do cotidiano
CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO O Realismo e o Naturalismo têm princípios comuns, como a objetividade, o universalismo, a correção e clareza de linguagem, o materialismo, a contenção emocional, o antropocentrismo, o descritivismo, a lentidão da narrativa, a impessoalidade do narrador.
CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO Cabe lembrar que o Naturalismo é uma ramificação cientificista do Realismo. Distinguem-se em vários pontos, uma vez que tinham objetivos diferentes. Vamos destacar algumas dessas peculiaridades entre as duas estéticas.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Os escritores realistas propõem-se a fazer o “romance de revolução”, pretendendo reformar a sociedade por meio da literatura crítica. Preferem trabalhar com um pequeno elenco de personagens e analisá-los psicologicamente.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Esperavam que os leitores se identificassem com as personagens e as situações retratadas e, a partir de uma auto-análise, pudessem transformar-se. Tratava-se, portanto, de um trabalho de educação intelectual e moral, que pretendia converter-se em transformação social.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Já os naturalistas, comprometidos com a ótica cientificista da época; objetivavam desenvolver o “romance de tese”, no qual seria possível a demonstração das diversas teorias científicas. Tinham uma perspectiva biológica do mundo, reduzindo, muitas vezes, o homem à condição animal, colocando o instinto sobre a razão.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Os aspectos desagradáveis e repulsivos da condição humana são valorizados, como uma forma de reação ao idealismo romântico. Os naturalistas retratam preferencialmente o coletivo, envolvendo as personagens em espaços corrompidos social e/ou moralmente.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Acreditavam que a concentração de muitas pessoas num espaço desfavorável fazia aflorar os desvios psicopatológicos – um alvo de interesse desses escritores, o que denota uma visão determinista, em que o meio e o contexto histórico têm influência.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO   - Romance realista    É uma narrativa mais preocupada com a análise psicológica, fazendo crítica à sociedade a partir do comportamento de determinados personagens. Faz uma análise da sociedade &quot;por cima&quot;, visto que seus personagens são capitalistas, pertencentes à classe dominante.   Este tipo de romance é documental, sendo retrato de uma época.   Foi cultivado no Brasil por Machado de Assis, em obras como &quot;Memórias Póstumas de Brás Cubas&quot;, &quot;Quincas Borba&quot; e &quot;Dom Casmurro&quot;.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO   - Romance naturalista     Sua narrativa é marcada pela análise social a partir dos grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A influência de Darwin é marcante na máxima naturalista segundo a qual o homem é um animal, deixando-se levar pelos instintos naturais, que não podem ser reprimidos pela moral da classe dominante. A constante repressão leva às taras patológicas, bem ao gosto dos naturalistas; esses romances são mais ousados, apresentando descrições minuciosas de atos sexuais, tocando até em temas como o homosexualismo.   Foi cultivado no Brasil por Aluísio de Azevedo (&quot;O Mulato&quot;),  Inglês de Sousa  e Júlio Ribeiro.  Raul Pompéia  é um caso a parte, pois seu romance, &quot;O Ateneu&quot;, apresenta características ora naturalistas, ora realistas, ora impressionistas.   Existem várias semelhanças entre o romance realista e o naturalista, podendo-se até mesmo afirmar que ambos partem de um ponto comum para chegarem a mesma conclusão, sendo que percorrendo caminhos distintos.
EXERCÍCIOS 01. (FEI-SP) Leia atentamente: I. &quot;A segunda Revolução Industrial, o cientificismo, o progresso tecnológico, o socialismo utópico, a filosofia positivista de Auguste Comte, o evolucionismo formam o contexto sociopolítico-econômico-filosófico-científico em que se desenvolveu a estética realista.&quot; II. &quot;O escritor realista acerca-se dos objetos e das pessoas de um modo pessoal, apoiando-se na intuição e nos sentimentos.&quot; III. &quot;Os maiores representantes da estética realista/naturalista no Brasil foram: Machado de Assim, Aluísio de Azevedo e Raul Pompéia.&quot; IV. &quot;Poderíamos citar como características da estética realista: o individualismo, a linguagem erudita e a visão fantasiosa da sociedade.&quot; Verificamos que em relação ao Realismo/Naturalismo está (estão) correta (corretas): a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas II e IV. d) apenas II e III. e) apenas III e IV.
02 .    O realismo foi um movimento de:                     a)      volta ao passado;               b)     exacerbação ultra-romântica;               c)      maior preocupação com a objetividade;              d)     irracionalismo;               e)      moralismo.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
04.   Considerando-se iniciado o movimento realista no Brasil quando:   a)      Aluísio de Azevedo publica  O Homem . b)      José de Alencar publica  Lucíola . c)      Machado de Assis publica  Memória Póstumas de Brás Cubas . d)      As alternativas a e c são válidas. e)      As alternativas a e b são válidas.
05 -  O realismo, como escola literária, é caracterizado:          a)      pelo exagero da imaginação;          b)     pelo culto da forma;          c)      pela preocupação com o fundo;          d)     pelo subjetivismo; e)      pelo objetivismo.
06.  Podemos verificar que o Realismo revela: I   – senso do contemporâneo. Encara o presente do mesmo modo que romantismo se volta para o          passado ou para o futuro. II  – o retrato da vida pelo método da documentação, em que a seleção e a síntese operam buscando um           sentido para o encadeamento dos fatos. III – técnica minuciosa, dando a impressão de lentidão, de marcha quieta e gradativa pelos meandros dos           conflitos, dos êxitos e dos fracassos.   Assinale: 
a)      se as afirmativas II e III forem corretas; b)      se as três afirmativas forem corretas; c)      se apenas a afirmativa III for correta; d)      se as afirmativas I e II forem corretas; e)      se as três afirmativas forem incorretas.
07.  Das características abaixo, assinale a que não pertence ao Realismo:     a)      Preocupação crítica.     b)     Visão materialista da realidade.    c)      Ênfase nos problemas morais e sociais.     d)     Valorização da Igreja. e)      Determinismo na atuação das personagens
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
09. (UFPR) Eça de Queirós afirmava: &quot;O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para nos conhecermos, para que saibamos se somos verdadeiros ou falsos, para condenar o que houver de mau na nossa sociedade.&quot; Para realizar essa proposta literária, quais os recursos utilizados no discurso realista? Selecione-os na relação abaixo e depois assinale a alternativa que os contém: 1) preocupação revolucionária, atitude de crítica e de combate; 2) imaginação criadora; 3) personagens fruto da observação; tipos concretos e vivos;  4) linguagem natural, sem rebuscamentos;  5) preocupação com mensagem que revela concepção materialista do homem; 6) senso de mistério;  7) retorno ao passado;  8) determinismo biológico ou social. a) 1, 2, 3, 5, 7, 8. b) 1, 3, 4, 5, 8. c) 2, 3, 4, 6, 7. d) 3, 4, 5, 6, 8. e) 2, 3, 4, 5, 8.
10. (FGV-SP) Há, no romance brasileiro do século XIX, um filão que se caracteriza por criar quadros das sociedade carioca, com visão crítica dessa sociedade, e &quot;perfis femininos&quot;, que foram inicialmente esboços de análise psicológica. Nele podemos incluir autores de momentos diferentes como: a) Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar e Machado de Assis. b) Joaquim Manuel de Macedo, Martins Pena e Manuel Antônio de Almeida. c) José de Alencar, Machado de Assis e Álvares de Azevedo. d) Martins Pena,  Machado de Assis e Álvares de Azevedo. e) Manuel Antônio do Almeida, Martins Pena e José de Alencar.
EXERCÍCIOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
13. (UFPR) &quot;Macas de lona suspensas em varais de ferro, umas sobre as outras, encardidas com panos de cozinha, oscilavam à luz moribunda e macilenta das lanternas. Imagine-se o porão do navio mercante carregado de miséria. No intervalo das peças, na meia escuridão dos recôncavos moviam-se corpos seminus. Respirava-se um odor nauseabundo de cárcere, um cheiro acre de suor humano diluído em urina e alcatrão. Negros, de boca aberta, roncavam profundamente, contorcendo-se na incosciência do sono.&quot; Com relação a esse fragmento da obra  Bom-Crioulo , de Adolfo Caminha, é correto afirmar que apresenta a(s) seguinte(s) característica(s) naturalista(s): Questão segue na próxima transparência.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Questão segue na próxima transparência.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
14. (Fuvest-SP) &quot;E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, e esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, a multiplicar-se como larvas no esterco.&quot; O fragmento de  O cortiço , romance de Aluísio de Azevedo, apresenta uma característica fundamental do Naturalismo. Qual? a) Uma compreensão psicológica do Homem. b) Uma compreensão biológica do Mundo. c) Uma compreensão idealista do Universo. d) Uma concepção religiosa da Vida. e) Uma visão sentimental da Natureza.
gabarito

Contenu connexe

Tendances

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás  Cubas Memórias Póstumas de Brás  Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas Cláudia Heloísa
 
Manifesto Antropófagico
Manifesto AntropófagicoManifesto Antropófagico
Manifesto AntropófagicoLyssa Martins
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismowww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do ModernismoAnnalu Jannuzzi
 
Análise do conto: O homem que sabia javanês
Análise do conto: O homem que sabia javanêsAnálise do conto: O homem que sabia javanês
Análise do conto: O homem que sabia javanêsAndré Aleixo
 
Vanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesVanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesEline Lima
 
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Viegas Fernandes da Costa
 
O Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IIO Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IICicero Luciano
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaCynthia Funchal
 
As vanguardas-europeias
As vanguardas-europeiasAs vanguardas-europeias
As vanguardas-europeiasAndre Lucas
 
Cap06 classicismo
Cap06 classicismoCap06 classicismo
Cap06 classicismowhybells
 

Tendances (20)

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás  Cubas Memórias Póstumas de Brás  Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
Manifesto Antropófagico
Manifesto AntropófagicoManifesto Antropófagico
Manifesto Antropófagico
 
O que é Literatura?
O que é Literatura?O que é Literatura?
O que é Literatura?
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismowww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Primeira fase do Modernismo
 
Análise do conto: O homem que sabia javanês
Análise do conto: O homem que sabia javanêsAnálise do conto: O homem que sabia javanês
Análise do conto: O homem que sabia javanês
 
Modernismo no Brasil
Modernismo no BrasilModernismo no Brasil
Modernismo no Brasil
 
Vanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesVanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slides
 
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
 
Modernismo Terceira Geração
Modernismo Terceira GeraçãoModernismo Terceira Geração
Modernismo Terceira Geração
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
O Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IIO Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil II
 
Realismo no brasil
Realismo no brasilRealismo no brasil
Realismo no brasil
 
O Realismo no Brasil
O Realismo no BrasilO Realismo no Brasil
O Realismo no Brasil
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
As vanguardas-europeias
As vanguardas-europeiasAs vanguardas-europeias
As vanguardas-europeias
 
Cap06 classicismo
Cap06 classicismoCap06 classicismo
Cap06 classicismo
 
Vanguardas Européias
Vanguardas EuropéiasVanguardas Européias
Vanguardas Européias
 

En vedette

Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.Jose Denilson Figueira
 
O Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
O Realismo em Portugal - Literatura PortuguesaO Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
O Realismo em Portugal - Literatura PortuguesaMaria Rebelo
 
Exercícios realismo-naturalismo
Exercícios realismo-naturalismoExercícios realismo-naturalismo
Exercícios realismo-naturalismoAndriane Cursino
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioQuestões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioEwerton Gindri
 
Memórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás CubasMemórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás CubasThamires Martins
 
Realismo naturalismo parnasianismo
Realismo naturalismo parnasianismoRealismo naturalismo parnasianismo
Realismo naturalismo parnasianismoAndrezza Cameski
 
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis Andressa Rosa
 
Autores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesaAutores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesaArmanda Ribeiro
 
Idade contemporânea a revolução francesa
Idade contemporânea   a revolução francesaIdade contemporânea   a revolução francesa
Idade contemporânea a revolução francesaRodrigo Cestari
 
O realismo e o naturalismo no brasil
O realismo e o naturalismo no brasilO realismo e o naturalismo no brasil
O realismo e o naturalismo no brasilhipolitus
 

En vedette (20)

Realismo
Realismo Realismo
Realismo
 
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
Realismo: Retrato da sociedade brasileira com base em obras Machadianas.
 
O Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
O Realismo em Portugal - Literatura PortuguesaO Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
O Realismo em Portugal - Literatura Portuguesa
 
Parnasianismo'
Parnasianismo'Parnasianismo'
Parnasianismo'
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Exercícios realismo-naturalismo
Exercícios realismo-naturalismoExercícios realismo-naturalismo
Exercícios realismo-naturalismo
 
Questões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literárioQuestões sobre o realismo literário
Questões sobre o realismo literário
 
O conto literário
O conto literárioO conto literário
O conto literário
 
Guerra fria e globalização
Guerra fria e globalizaçãoGuerra fria e globalização
Guerra fria e globalização
 
Memórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás CubasMemórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás Cubas
 
Realismo naturalismo parnasianismo
Realismo naturalismo parnasianismoRealismo naturalismo parnasianismo
Realismo naturalismo parnasianismo
 
Realismo em Portugal
Realismo em Portugal Realismo em Portugal
Realismo em Portugal
 
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
Movimento Literário Realismo: o estilo de Machado de Assis
 
Leis de ohm
Leis de ohmLeis de ohm
Leis de ohm
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Realismo em portugal
Realismo em portugalRealismo em portugal
Realismo em portugal
 
Autores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesaAutores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesa
 
Idade contemporânea a revolução francesa
Idade contemporânea   a revolução francesaIdade contemporânea   a revolução francesa
Idade contemporânea a revolução francesa
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
O realismo e o naturalismo no brasil
O realismo e o naturalismo no brasilO realismo e o naturalismo no brasil
O realismo e o naturalismo no brasil
 

Similaire à Literatura realismo naturalismo

Realismo e Naturalismo Brasil e Portugal
Realismo e Naturalismo Brasil e PortugalRealismo e Naturalismo Brasil e Portugal
Realismo e Naturalismo Brasil e PortugalClaudia Ribeiro
 
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]Claudia Ribeiro
 
Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]Claudia Ribeiro
 
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoErrico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoBlackBlocRJ
 
Design gráfico 9a aula
Design  gráfico   9a aulaDesign  gráfico   9a aula
Design gráfico 9a aulaUnip e Uniplan
 
Leon Denis - Os Espíritos e os Médiuns
Leon Denis - Os Espíritos e os MédiunsLeon Denis - Os Espíritos e os Médiuns
Leon Denis - Os Espíritos e os MédiunsFernando Anselmo
 
Filosofia da razão à modernidade - nosso tempo
Filosofia da razão à modernidade -  nosso tempoFilosofia da razão à modernidade -  nosso tempo
Filosofia da razão à modernidade - nosso tempoLuci Bonini
 
O livro intitulado o mundo de sofia é um romance envolvente que
O livro intitulado o mundo de sofia é um romance envolvente queO livro intitulado o mundo de sofia é um romance envolvente que
O livro intitulado o mundo de sofia é um romance envolvente queandre barbosa
 
Complemento 2 - 3º ano - Sociologia
Complemento 2 - 3º ano - SociologiaComplemento 2 - 3º ano - Sociologia
Complemento 2 - 3º ano - SociologiaIsadora Salvari
 

Similaire à Literatura realismo naturalismo (20)

Para parcial C2 2016
Para parcial C2 2016Para parcial C2 2016
Para parcial C2 2016
 
Realismo e Naturalismo Brasil e Portugal
Realismo e Naturalismo Brasil e PortugalRealismo e Naturalismo Brasil e Portugal
Realismo e Naturalismo Brasil e Portugal
 
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo brasil e portugal [salvo automaticamente]
 
Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]
Realismo e naturalismo Brasil e Portugal [salvo automaticamente]
 
Realismo naturalismo 01
Realismo naturalismo 01Realismo naturalismo 01
Realismo naturalismo 01
 
Realismo naturalismo
Realismo   naturalismoRealismo   naturalismo
Realismo naturalismo
 
O realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literaturaO realismo e o naturalismo na literatura
O realismo e o naturalismo na literatura
 
Filosofia clássica 2
Filosofia clássica 2Filosofia clássica 2
Filosofia clássica 2
 
Cap 04 sociologia
Cap 04   sociologiaCap 04   sociologia
Cap 04 sociologia
 
Nietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existênciaNietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existência
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoErrico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo Avelino
 
Design gráfico 9a aula
Design  gráfico   9a aulaDesign  gráfico   9a aula
Design gráfico 9a aula
 
Leon Denis - Os Espíritos e os Médiuns
Leon Denis - Os Espíritos e os MédiunsLeon Denis - Os Espíritos e os Médiuns
Leon Denis - Os Espíritos e os Médiuns
 
Filosofia da razão à modernidade - nosso tempo
Filosofia da razão à modernidade -  nosso tempoFilosofia da razão à modernidade -  nosso tempo
Filosofia da razão à modernidade - nosso tempo
 
O livro intitulado o mundo de sofia é um romance envolvente que
O livro intitulado o mundo de sofia é um romance envolvente queO livro intitulado o mundo de sofia é um romance envolvente que
O livro intitulado o mundo de sofia é um romance envolvente que
 
Complemento 2 - 3º ano - Sociologia
Complemento 2 - 3º ano - SociologiaComplemento 2 - 3º ano - Sociologia
Complemento 2 - 3º ano - Sociologia
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Resumo oiluminismo
Resumo oiluminismoResumo oiluminismo
Resumo oiluminismo
 
Resumo O Iluminismo
Resumo O IluminismoResumo O Iluminismo
Resumo O Iluminismo
 

Dernier

Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPEli Gonçalves
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Dernier (20)

Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 

Literatura realismo naturalismo

  • 2. Escolas Literárias Quinhentismo Barroco Arcadismo Romantismo Realismo/Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Pré-Modernismo Modernismo Autores Contemporaneos
  • 3. Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Tendências Realismo } Prosa Naturalismo } Prosa
  • 11. Na segunda metade do século XIX, a ciência impõe-se como única explicação para todos os problemas da humanidade. A visão idealizada do mundo e da sociedade é substituída por uma concepção de vida pautada em atitudes materialistas e cientificistas. Época de mudanças
  • 12. Desenvolvem-se novas correntes filosóficas e científicas e disseminam-se as idéias liberais, socialistas e anarquistas. A literatura, como expressão do homem em seu tempo, torna-se analista: a pena, transformada em bisturi, corta e recorta o comportamento humano em busca de uma explicação metódica. Época de mudanças
  • 13. Os arroubos do coração romântico cedem espaço a uma concepção materialista, apoiada nas conquistas científicas – o Naturalismo. Bom-Crioulo insere-se nesse momento. Época de mudanças
  • 14. A carruagem de terceira classe(1863-65) Daumier, Honoré (1808-1879)
  • 15. - Eu tenho uma religião, e mesmo até mais do que todos eles, com suas momices e charlatanices. Eu creio em Deus! Creio no Ente Supremo, num Criador, qualquer que seja, pouco importa, que nos pôs neste mundo para desempenharmos os nossos deveres de cidadãos e de pais de família; mas o que não preciso é ir a uma igreja beijar salvas de prata, engordar com a minha algibeira uma súcia de farsantes que vivem muito melhor que nós! Fala de Homais, personagem de Madame Bovary, Gustave Flaubert
  • 16. Porque o podemos venerar de qualquer maneira, num bosque, num campo, ou mesmo contemplando a abóbada celeste, como os antigos. O meu Deus é o Deus de Sócrates, de Franklin, de Voltaire e de Béranger! Eu sou pela “profissão de fé do vigário saboiano” e pelos princípios imortais de 1789! . Fala de Homais, personagem de Madame Bovary, Gustave Flaubert
  • 17. Por isso não admito um Deus que passeie no seu jardim de bengala na mão, aloje os amigos no ventre das baleias, morra soltando um grito e ressuscite ao fim de três dias: coisas absurdas por si mesmas e completamente opostas; além disso, a todas as leis da física; o que nos demonstra, de resto, que os padres têm sempre permanecido numa ignorância torpe, na qual se esforçam por mergulhar as populações . Fala de Homais, personagem de Madame Bovary, Gustave Flaubert
  • 18. A ERA DAS REVOLUÇÕES O século XIX foi pródigo em transformações de toda ordem: políticas, econômicas, sociais, filosóficas e, sobretudo, científicas. Essas mudanças determinaram os rumos do século XX e obrigaram à reformulação de várias perspectivas tidas como fundamentais até então. &quot;O capital atropela não apenas os limites máximos morais, mas também os puramente físicos na jornada de trabalho. Usurpa o tempo para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção sadia do corpo. Rouba o tempo necessário para o consumo de ar puro e luz solar.&quot;(Marx - O capital,1867)
  • 19. A ERA DAS REVOLUÇÕES O capitalismo industrial já estava em curso, criando uma nova elite e uma nova burguesia. No momento pós-abolição da escravatura, eram impingidos salários miseráveis à numerosa classe proletária, gerando conturbações sociais. Edição antiga de Flores do mal, de Baudelaire, o poeta que expressou em seus textos a sensação da modernidade.
  • 20. A ERA DAS REVOLUÇÕES As ciências fervilham de descobertas, especialmente as ligadas à Biologia, levando a novas concepções filosóficas e à revisão de conceitos religiosos consagrados Dentro da explosão científica e médica da época, a utilização da hipnose tornou-se corrente, atraindo multidões e convertendo-se quase sempre em charlatanismo e mistificação. Este quadro data de 1887.
  • 21. A ERA DAS REVOLUÇÕES Dentre as correntes de pensamento, destacamos o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo, o Marxismo; e a Psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud Sigmund Freud (1856-1939)
  • 22. O RACIONALISMO POSITIVISTA DE COMTE O amor por principio, a ordem por base, o progresso por meta. Augusto Comte (1798-1857) só admite as verdades positivas, ou seja, as científicas, aquelas que emanam do experimentalismo, da observação e da constatação, e repudia a metafísica. Para ele só cinco ciências são relevantes: a Astronomia, a Física, a Química, a Filosofia e a Sociologia, em ordem de importância
  • 23. O SOCIALISMO DE MARX Um espectro ronda a Europa Em 1848, os economistas e filósofos alemães Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) publicaram o MANIFESTO COMUNISTA
  • 24. O SOCIALISMO DE MARX Um espectro ronda a Europa Este manifesto era destinado, sobretudo, à classe operária, pretendendo despertar a consciência de classes.
  • 26. O EVOLUCIONISMO DE DARWIN A viagem de Darwin a bordo do Beagle Ora, enquanto o nosso planeta, obedecendo à lei fixa da gravitação, continua a girar na sua órbita, uma quantidade infinita de belas e admiráveis formas, originadas de um começo tão simples, não cessou de se desenvolver e desenvolve-se ainda! Origem das Espécies
  • 27. O EVOLUCIONISMO DE DARWIN Darwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos
  • 28. O EVOLUCIONISMO DE DARWIN Darwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos.
  • 29. O EVOLUCIONISMO DE DARWIN A teoria da evolução abrange também a espécie humana e é apoiada pela Paleontologia, ciência que estuda os fósseis, e que demonstra existirem espécies intermediárias entre as fósseis e as vivas.
  • 30. O EVOLUCIONISMO DE DARWIN Darwin demonstrou cientificamente que os seres humanos e os macacos têm um antepassado em comum – questionando assim a criação do mundo baseada no Gênesis bíblico, e colocando em discussão a existência de Deus, o que criou um escândalo na sociedade da época.
  • 31. O DETERMINISMO DE TAINE Todo acontecimento é uma conseqüência necessária de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos anteriores.
  • 32.
  • 33. A PSICANÁLISE DE FREUD Desta forma, voltando a olhar para o trabalho de minha vida, posso dizer que iniciei muitas coisas e sugeri outras, das quais disporá o futuro. Não posso, porém, predizer o que chegarão a fazer.
  • 34. A PSICANÁLISE DE FREUD Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista, lançou-se no caminho para a fundação da Psicanálise estudando os efeitos da cocaína com o psiquiatra Meynert, em 1883. Freud criança com a família Freud e Meynert
  • 35. A PSICANÁLISE DE FREUD Aos poucos, elaborou sua teoria do inconsciente, que tem como principais noções: 1 – Inconsciente; 5 - Sonho 2 – Censura; 5.1 – Id; 3 – Recalcamento; 5.2 – Ego; 4 – Libido; 5.3 – Superego.
  • 36. A PSICANÁLISE DE FREUD Libido Energia que move os instintos da vida, determinando as funções criadoras e ativas do individuo, particularmente do impulso sexual.
  • 37. A PSICANÁLISE DE FREUD Libido Freud escandalizou o mundo afirmando que a libido é inata e que, portanto, as crianças também a apresentam.
  • 38. A PSICANÁLISE DE FREUD Libido Para ele, o impulso sexual é o centro das tendências afetivas.
  • 39. A PSICANÁLISE DE FREUD Sonho Eles viriam disfarçados para atravessarem a censura e serem aceitos pela consciência. <>
  • 40.
  • 41. A PSICANÁLISE DE FREUD Em sua segunda teoria do aparelho psíquico, Freud dividiu o psiquismo humano em três partes
  • 42. Num momento de efervescências científicas e filosóficas, acompanhadas de convulsões sociais e de profundas mudanças econômicas, era natural que a arte não permanecesse atada à subjetividade romântica. Era necessário um compromisso maior com a realidade objetiva, para combater o idealismo da escola antecessora Peneiradoras de trigo, de Gustave Courbert, iniciador da pintura realista.
  • 43. CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO Compromisso com a realidade O Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato. Presença do cotidiano
  • 44. CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO O Realismo e o Naturalismo têm princípios comuns, como a objetividade, o universalismo, a correção e clareza de linguagem, o materialismo, a contenção emocional, o antropocentrismo, o descritivismo, a lentidão da narrativa, a impessoalidade do narrador.
  • 45. CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO Cabe lembrar que o Naturalismo é uma ramificação cientificista do Realismo. Distinguem-se em vários pontos, uma vez que tinham objetivos diferentes. Vamos destacar algumas dessas peculiaridades entre as duas estéticas.
  • 46. DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Os escritores realistas propõem-se a fazer o “romance de revolução”, pretendendo reformar a sociedade por meio da literatura crítica. Preferem trabalhar com um pequeno elenco de personagens e analisá-los psicologicamente.
  • 47. DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Esperavam que os leitores se identificassem com as personagens e as situações retratadas e, a partir de uma auto-análise, pudessem transformar-se. Tratava-se, portanto, de um trabalho de educação intelectual e moral, que pretendia converter-se em transformação social.
  • 48. DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Já os naturalistas, comprometidos com a ótica cientificista da época; objetivavam desenvolver o “romance de tese”, no qual seria possível a demonstração das diversas teorias científicas. Tinham uma perspectiva biológica do mundo, reduzindo, muitas vezes, o homem à condição animal, colocando o instinto sobre a razão.
  • 49. DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Os aspectos desagradáveis e repulsivos da condição humana são valorizados, como uma forma de reação ao idealismo romântico. Os naturalistas retratam preferencialmente o coletivo, envolvendo as personagens em espaços corrompidos social e/ou moralmente.
  • 50. DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO Acreditavam que a concentração de muitas pessoas num espaço desfavorável fazia aflorar os desvios psicopatológicos – um alvo de interesse desses escritores, o que denota uma visão determinista, em que o meio e o contexto histórico têm influência.
  • 51. DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO   - Romance realista    É uma narrativa mais preocupada com a análise psicológica, fazendo crítica à sociedade a partir do comportamento de determinados personagens. Faz uma análise da sociedade &quot;por cima&quot;, visto que seus personagens são capitalistas, pertencentes à classe dominante.   Este tipo de romance é documental, sendo retrato de uma época.   Foi cultivado no Brasil por Machado de Assis, em obras como &quot;Memórias Póstumas de Brás Cubas&quot;, &quot;Quincas Borba&quot; e &quot;Dom Casmurro&quot;.
  • 52. DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO   - Romance naturalista     Sua narrativa é marcada pela análise social a partir dos grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A influência de Darwin é marcante na máxima naturalista segundo a qual o homem é um animal, deixando-se levar pelos instintos naturais, que não podem ser reprimidos pela moral da classe dominante. A constante repressão leva às taras patológicas, bem ao gosto dos naturalistas; esses romances são mais ousados, apresentando descrições minuciosas de atos sexuais, tocando até em temas como o homosexualismo.   Foi cultivado no Brasil por Aluísio de Azevedo (&quot;O Mulato&quot;), Inglês de Sousa e Júlio Ribeiro. Raul Pompéia é um caso a parte, pois seu romance, &quot;O Ateneu&quot;, apresenta características ora naturalistas, ora realistas, ora impressionistas.   Existem várias semelhanças entre o romance realista e o naturalista, podendo-se até mesmo afirmar que ambos partem de um ponto comum para chegarem a mesma conclusão, sendo que percorrendo caminhos distintos.
  • 53. EXERCÍCIOS 01. (FEI-SP) Leia atentamente: I. &quot;A segunda Revolução Industrial, o cientificismo, o progresso tecnológico, o socialismo utópico, a filosofia positivista de Auguste Comte, o evolucionismo formam o contexto sociopolítico-econômico-filosófico-científico em que se desenvolveu a estética realista.&quot; II. &quot;O escritor realista acerca-se dos objetos e das pessoas de um modo pessoal, apoiando-se na intuição e nos sentimentos.&quot; III. &quot;Os maiores representantes da estética realista/naturalista no Brasil foram: Machado de Assim, Aluísio de Azevedo e Raul Pompéia.&quot; IV. &quot;Poderíamos citar como características da estética realista: o individualismo, a linguagem erudita e a visão fantasiosa da sociedade.&quot; Verificamos que em relação ao Realismo/Naturalismo está (estão) correta (corretas): a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas II e IV. d) apenas II e III. e) apenas III e IV.
  • 54. 02 .   O realismo foi um movimento de:                    a)      volta ao passado;              b)     exacerbação ultra-romântica;              c)      maior preocupação com a objetividade;             d)     irracionalismo;              e)      moralismo.
  • 55.
  • 56. 04. Considerando-se iniciado o movimento realista no Brasil quando:   a)      Aluísio de Azevedo publica O Homem . b)      José de Alencar publica Lucíola . c)      Machado de Assis publica Memória Póstumas de Brás Cubas . d)      As alternativas a e c são válidas. e)      As alternativas a e b são válidas.
  • 57. 05 - O realismo, como escola literária, é caracterizado:         a)      pelo exagero da imaginação;         b)     pelo culto da forma;         c)      pela preocupação com o fundo;         d)     pelo subjetivismo; e)      pelo objetivismo.
  • 58. 06.  Podemos verificar que o Realismo revela: I   – senso do contemporâneo. Encara o presente do mesmo modo que romantismo se volta para o        passado ou para o futuro. II  – o retrato da vida pelo método da documentação, em que a seleção e a síntese operam buscando um          sentido para o encadeamento dos fatos. III – técnica minuciosa, dando a impressão de lentidão, de marcha quieta e gradativa pelos meandros dos          conflitos, dos êxitos e dos fracassos.   Assinale: 
  • 59. a)      se as afirmativas II e III forem corretas; b)      se as três afirmativas forem corretas; c)      se apenas a afirmativa III for correta; d)      se as afirmativas I e II forem corretas; e)      se as três afirmativas forem incorretas.
  • 60. 07.  Das características abaixo, assinale a que não pertence ao Realismo:    a)      Preocupação crítica.     b)     Visão materialista da realidade.   c)      Ênfase nos problemas morais e sociais.    d)     Valorização da Igreja. e)      Determinismo na atuação das personagens
  • 61.
  • 62. 09. (UFPR) Eça de Queirós afirmava: &quot;O Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para nos conhecermos, para que saibamos se somos verdadeiros ou falsos, para condenar o que houver de mau na nossa sociedade.&quot; Para realizar essa proposta literária, quais os recursos utilizados no discurso realista? Selecione-os na relação abaixo e depois assinale a alternativa que os contém: 1) preocupação revolucionária, atitude de crítica e de combate; 2) imaginação criadora; 3) personagens fruto da observação; tipos concretos e vivos; 4) linguagem natural, sem rebuscamentos; 5) preocupação com mensagem que revela concepção materialista do homem; 6) senso de mistério; 7) retorno ao passado; 8) determinismo biológico ou social. a) 1, 2, 3, 5, 7, 8. b) 1, 3, 4, 5, 8. c) 2, 3, 4, 6, 7. d) 3, 4, 5, 6, 8. e) 2, 3, 4, 5, 8.
  • 63. 10. (FGV-SP) Há, no romance brasileiro do século XIX, um filão que se caracteriza por criar quadros das sociedade carioca, com visão crítica dessa sociedade, e &quot;perfis femininos&quot;, que foram inicialmente esboços de análise psicológica. Nele podemos incluir autores de momentos diferentes como: a) Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar e Machado de Assis. b) Joaquim Manuel de Macedo, Martins Pena e Manuel Antônio de Almeida. c) José de Alencar, Machado de Assis e Álvares de Azevedo. d) Martins Pena,  Machado de Assis e Álvares de Azevedo. e) Manuel Antônio do Almeida, Martins Pena e José de Alencar.
  • 64.
  • 65. 13. (UFPR) &quot;Macas de lona suspensas em varais de ferro, umas sobre as outras, encardidas com panos de cozinha, oscilavam à luz moribunda e macilenta das lanternas. Imagine-se o porão do navio mercante carregado de miséria. No intervalo das peças, na meia escuridão dos recôncavos moviam-se corpos seminus. Respirava-se um odor nauseabundo de cárcere, um cheiro acre de suor humano diluído em urina e alcatrão. Negros, de boca aberta, roncavam profundamente, contorcendo-se na incosciência do sono.&quot; Com relação a esse fragmento da obra Bom-Crioulo , de Adolfo Caminha, é correto afirmar que apresenta a(s) seguinte(s) característica(s) naturalista(s): Questão segue na próxima transparência.
  • 66.
  • 67.
  • 68. 14. (Fuvest-SP) &quot;E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, e esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, a multiplicar-se como larvas no esterco.&quot; O fragmento de O cortiço , romance de Aluísio de Azevedo, apresenta uma característica fundamental do Naturalismo. Qual? a) Uma compreensão psicológica do Homem. b) Uma compreensão biológica do Mundo. c) Uma compreensão idealista do Universo. d) Uma concepção religiosa da Vida. e) Uma visão sentimental da Natureza.