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Berdades  (B)  ­  Considera  a
sua  promoção  a  treinador
principal  um  prémio  pela
sua  dedicação  durante  anos
ao  clube  ou,  simplesmente,
por  necessidade  imperiosa
de  colmatar  a  saída  de
Nelson  Calaça  e,  como  tal,
quot;desenrascarquot;  o  clube  nos
últimos         4      jogos? 
Paulinho  (P)  ­  Um  prémio
pelo  trabalho  desenvolvido
no  clube,  primeiro  como
jogador  e  depois  como
treinador.  Penso  que  a
direcção tem seguido o meu
trabalho,  tanto  nos  juniores
como  adjunto  nos  séniores;
conhece  muito  bem  as
minhas  capacidades  e
decidiu      dar­me        uma
oportunidade        e      não
quot;desenrascarquot;  o  clube  nos
últimos        4         jogos.
B  ­  De  um  momento  para
outro  passa  de  adjunto  a
                             2 
principal. Algum dia sonhou
que  tal  fosse  possivel? 
P ­ Pelo menos nesta época
desportiva  não.  Sonhava,  e
tinha  como  ambição,  ser
treinador principal da UDS,
mas  para  já  não.
B ­ Que lhe reserva o futuro
na                     UDS? 
P  ­  De  momento  não  tenho
nada  definido  quanto  ao
meu                 futuro.
B  ­  Abandonaria  um  clube
                           3 
se  tivesse  5  meses  de
salários      em       atraso? 
P  ­  Não.  Porque  quem  está
ligado  ao  futebol  sabe  das
dificuldades  que  os  clubes
passam.  E  a  UDS  não  é
excepção.  Até  os  clubes
profissionais  têm  as  suas
dificuldades     financeiras.
Mas  compreendo  que  quem
vive  só  do  futebol  é
complicado. 
B ­ Que acha da situação de
                            4 
ter  tido  como  adjunto  o  Gil
Cunha  que,  durante  muitas
épocas,  foi  seu  treinador? 
Acha­se  mais  competente
que ele? 



P  ­  Acho  que  a  vida  dá
muitas  voltas  e  o  futebol  é
muito  propício  a  isso.
Quando  surgiu  o  nome  de
Gil  Cunha  para  trabalhar
                              5 
comigo aprovei logo porque
ele  como  treinador  tem
muita capacidade  e  ajudou­
me muito. Tenho muito bom
relacionamento  com  ele,  o
que é muito importante para
trabalhar  em  equipa.  Deu
uma  lição  de  humildade  em
aceitar  ser  meu  adjunto  o
que  a  maior  parte  das
pessoas  não  aceitaria.  Não
me  acho  mais  competente.
Ele  tem  mais  experiência
                           6 
mas  também  não  me  acho
inferior. 
B ­ Quais os momentos mais
marcantes (os melhores e os
piores)  enquanto  praticante
e/ou  treinador  da  UDS? 
P ­ Como praticante os bons
momentos  foram  as  4
subidas  de  divisão  e  os
piores  as  2  descidas  ao
regional. Como treinador os
melhores  momentos  foram
os  quartos  de  final da Taça
                            7 
da  Madeira  de  Juniores,
sendo  eliminado  pelo
Maritimo  e  a  estreia  a
ganhar  como  treinador
principal  dos  séniores.
B­        Acha­se         bem
recompensado  pelo  trabalho
que  desempenhou  como
treinador  principal  nesta
parte  final  do  campeonato? 
P  ­  Muito.  Porque  só  pelo
facto de me terem dado uma
oportunidade  a  recompensa
                           8 
foi                   enorme.
B­  Que  se  lhe  oferece  dizer
sobre:  Veteranos  da  UDS,
Camadas  Jovens  da  UDS,
INATEL  Santana,  Futsal
Santanense  e  Futsal  São
Roque? 
P  ­  Veteranos  da  UDS  ­
Estão  muito  afastados  e
independentes  da  UDS.
Acho  que  devia  haver  uma
interligação          maior;
Camadas  J ovens  da  UDS  ­
                              9 
Tem melhorado a qualidade
que  se  trabalha,  mas  ainda
se  pode  fazer  melhor.
Também  procurar  que  os
pais  dos  praticantes  se
interessem mais pelos filhos
no futebol e que sempre que
fosse  possivel  acompanhá­
los,  havendo  assim  uma
maior ligação entre o clube,
escola,  pais  e  jogadores;
INATEL  Santana  ­  Acho
que  deve  continuar,  para
                            10 
dar  uma  oportunidade  a
quem  não  joga  a  outro
nível;F utsal  Santanense  ­
Acho  que  tem  muitos
quot;estrangeirosquot;.  Fala­se  da
UDS,  mas  uma  competição
a  esse  nível  devia  ter  uma
maioria  de  jogadores  do
concelho.  Também  defendo
que  devia  haver  protocolo
entre  clubes,  Futsal  e  UDS,
para que jogadores que não
entram  no  futebol  sénior
                             11 
fossem  integrados  no
Futsal;F utsal  São  Roque  ­
Idem; 
B­  É  sócio  de  algum  clube
(com  quotas  em  dia)? 
Quais? 
P  ­  Sim.  U.D.  Santana.
B  ­  3ª  Divisão  Nacional,
série  Madeira.  Que  lhe
parece? 
P  ­  Parece­me  boa  ideia  se
o  campeão  não  subir
directamente  para  a  2ª
                            12 
Divisão B, porque, se assim
for,  não  resolve  nada.  Os
clubes para se manter na 2ª
Divisão  B  vão  endividar­se
mais.  Defendo  assim  que
haja  um  Play­off  com  a
equipa pior classificada. 


B  ­  Ao  contrário  de  outros
tempos,  em  que  era  atleta,
actualmente        verifica­se
                             13 
pouca  afluência  de  público
nos  jogos  em  casa.  Os
jogadores,      ou  mesmo
treinadores,  alguma  vez
manifestaram­se por falta de
tal                    apoio? 
P  ­  É  claro  que  qualquer
atleta ou treinador gosta de
jogar  com  muito  público.
Mas  penso  que  está  a
acontecer  no  futebol  em
geral  a  falta  de  adeptos,
tanto  nas  competições
                           14 
profissionais    como      nas
amadoras. 
B  ­  Sentiu  que  isso  de
alguma  forma  tivesse
influenciado  o  rendimento
de        alguns       altetas? 
P  ­  Público  é  sempre  muito
importante  para  os  atletas,
principalmente  quando  é
dado  nos  piores  momentos.
B  ­  Se  fosse  presidente  da
UDS por um dia, quais eram
as  medidas  prioritárias  que
                             15 
tomaria? 
P  ­  Melhorava  as  infra­
estruturas    do     campo.
B  ­  A  descontinuidade
territorial,  em  relação  a
Portugal          continental,
justifica  tantas  equipas
madeirenses               nos
campeonatos  nacionais  ou
sugeria  outro  modelo? 
P  ­  Limitava  o  número  de
equipas  nos  nacionais  e
para subir o campeão tinha
                           16 
de  descer  outra  equipa.  Se
não  houvesse  descidas  o
campeão jogava um play­off
com  o  pior  classificado.
B  ­  Finalmente,  a  sua
opinião  sobre  o  blogue
quot;Berdadesquot;. 
P  ­  Acho  muito  importante
dar  a  conhecer  a  nossa
terra e o blogue quot;Berdadesquot;
tem  tido  algum  relevo
nesses  aspecto.  Escreve
sobre      vários    tópicos
                            17 
importantes  da  sociedade
dando  oportunidade  às
pessoas  expressar  a  sua
opinião.  Por fim desejo que
na      próxima        época
desportiva  o  Berdades  seja
um  veículo  de  apoio  e  de
divulgação  da  UDS,  quer
entre  portas,  quer  fora,
principlamente  para  os
emigrantes  do  concelho  de
Santana  espalhados  pelo
mundo inteiro, contribuindo
                           18 
para      uma         maior
aproximação  entre  sócios  e
equipa.




                           19 

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Entrevista Do Paulinho

  • 1. Berdades  (B)  ­  Considera  a sua  promoção  a  treinador principal  um  prémio  pela sua  dedicação  durante  anos ao  clube  ou,  simplesmente, por  necessidade  imperiosa de  colmatar  a  saída  de Nelson  Calaça  e,  como  tal, quot;desenrascarquot;  o  clube  nos últimos  4  jogos?  Paulinho  (P)  ­  Um  prémio pelo  trabalho  desenvolvido no  clube,  primeiro  como
  • 2. jogador  e  depois  como treinador.  Penso  que  a direcção tem seguido o meu trabalho,  tanto  nos  juniores como  adjunto  nos  séniores; conhece  muito  bem  as minhas  capacidades  e decidiu  dar­me  uma oportunidade  e  não quot;desenrascarquot;  o  clube  nos últimos  4  jogos. B  ­  De  um  momento  para outro  passa  de  adjunto  a 2 
  • 3. principal. Algum dia sonhou que  tal  fosse  possivel?  P ­ Pelo menos nesta época desportiva  não.  Sonhava,  e tinha  como  ambição,  ser treinador principal da UDS, mas  para  já  não. B ­ Que lhe reserva o futuro na  UDS?  P  ­  De  momento  não  tenho nada  definido  quanto  ao meu  futuro. B  ­  Abandonaria  um  clube 3 
  • 4. se  tivesse  5  meses  de salários  em  atraso?  P  ­  Não.  Porque  quem  está ligado  ao  futebol  sabe  das dificuldades  que  os  clubes passam.  E  a  UDS  não  é excepção.  Até  os  clubes profissionais  têm  as  suas dificuldades  financeiras. Mas  compreendo  que  quem vive  só  do  futebol  é complicado.  B ­ Que acha da situação de 4 
  • 5. ter  tido  como  adjunto  o  Gil Cunha  que,  durante  muitas épocas,  foi  seu  treinador?  Acha­se  mais  competente que ele?  P  ­  Acho  que  a  vida  dá muitas  voltas  e  o  futebol  é muito  propício  a  isso. Quando  surgiu  o  nome  de Gil  Cunha  para  trabalhar 5 
  • 6. comigo aprovei logo porque ele  como  treinador  tem muita capacidade  e  ajudou­ me muito. Tenho muito bom relacionamento  com  ele,  o que é muito importante para trabalhar  em  equipa.  Deu uma  lição  de  humildade  em aceitar  ser  meu  adjunto  o que  a  maior  parte  das pessoas  não  aceitaria.  Não me  acho  mais  competente. Ele  tem  mais  experiência 6 
  • 7. mas  também  não  me  acho inferior.  B ­ Quais os momentos mais marcantes (os melhores e os piores)  enquanto  praticante e/ou  treinador  da  UDS?  P ­ Como praticante os bons momentos  foram  as  4 subidas  de  divisão  e  os piores  as  2  descidas  ao regional. Como treinador os melhores  momentos  foram os  quartos  de  final da Taça 7 
  • 8. da  Madeira  de  Juniores, sendo  eliminado  pelo Maritimo  e  a  estreia  a ganhar  como  treinador principal  dos  séniores. B­  Acha­se  bem recompensado  pelo  trabalho que  desempenhou  como treinador  principal  nesta parte  final  do  campeonato?  P  ­  Muito.  Porque  só  pelo facto de me terem dado uma oportunidade  a  recompensa 8 
  • 9. foi  enorme. B­  Que  se  lhe  oferece  dizer sobre:  Veteranos  da  UDS, Camadas  Jovens  da  UDS, INATEL  Santana,  Futsal Santanense  e  Futsal  São Roque?  P  ­  Veteranos  da  UDS  ­ Estão  muito  afastados  e independentes  da  UDS. Acho  que  devia  haver  uma interligação  maior; Camadas  J ovens  da  UDS  ­ 9 
  • 10. Tem melhorado a qualidade que  se  trabalha,  mas  ainda se  pode  fazer  melhor. Também  procurar  que  os pais  dos  praticantes  se interessem mais pelos filhos no futebol e que sempre que fosse  possivel  acompanhá­ los,  havendo  assim  uma maior ligação entre o clube, escola,  pais  e  jogadores; INATEL  Santana  ­  Acho que  deve  continuar,  para 10 
  • 11. dar  uma  oportunidade  a quem  não  joga  a  outro nível;F utsal  Santanense  ­ Acho  que  tem  muitos quot;estrangeirosquot;.  Fala­se  da UDS,  mas  uma  competição a  esse  nível  devia  ter  uma maioria  de  jogadores  do concelho.  Também  defendo que  devia  haver  protocolo entre  clubes,  Futsal  e  UDS, para que jogadores que não entram  no  futebol  sénior 11 
  • 12. fossem  integrados  no Futsal;F utsal  São  Roque  ­ Idem;  B­  É  sócio  de  algum  clube (com  quotas  em  dia)?  Quais?  P  ­  Sim.  U.D.  Santana. B  ­  3ª  Divisão  Nacional, série  Madeira.  Que  lhe parece?  P  ­  Parece­me  boa  ideia  se o  campeão  não  subir directamente  para  a  2ª 12 
  • 13. Divisão B, porque, se assim for,  não  resolve  nada.  Os clubes para se manter na 2ª Divisão  B  vão  endividar­se mais.  Defendo  assim  que haja  um  Play­off  com  a equipa pior classificada.  B  ­  Ao  contrário  de  outros tempos,  em  que  era  atleta, actualmente  verifica­se 13 
  • 14. pouca  afluência  de  público nos  jogos  em  casa.  Os jogadores,  ou  mesmo treinadores,  alguma  vez manifestaram­se por falta de tal  apoio?  P  ­  É  claro  que  qualquer atleta ou treinador gosta de jogar  com  muito  público. Mas  penso  que  está  a acontecer  no  futebol  em geral  a  falta  de  adeptos, tanto  nas  competições 14 
  • 15. profissionais  como  nas amadoras.  B  ­  Sentiu  que  isso  de alguma  forma  tivesse influenciado  o  rendimento de  alguns  altetas?  P  ­  Público  é  sempre  muito importante  para  os  atletas, principalmente  quando  é dado  nos  piores  momentos. B  ­  Se  fosse  presidente  da UDS por um dia, quais eram as  medidas  prioritárias  que 15 
  • 16. tomaria?  P  ­  Melhorava  as  infra­ estruturas  do  campo. B  ­  A  descontinuidade territorial,  em  relação  a Portugal  continental, justifica  tantas  equipas madeirenses  nos campeonatos  nacionais  ou sugeria  outro  modelo?  P  ­  Limitava  o  número  de equipas  nos  nacionais  e para subir o campeão tinha 16 
  • 17. de  descer  outra  equipa.  Se não  houvesse  descidas  o campeão jogava um play­off com  o  pior  classificado. B  ­  Finalmente,  a  sua opinião  sobre  o  blogue quot;Berdadesquot;.  P  ­  Acho  muito  importante dar  a  conhecer  a  nossa terra e o blogue quot;Berdadesquot; tem  tido  algum  relevo nesses  aspecto.  Escreve sobre  vários  tópicos 17 
  • 18. importantes  da  sociedade dando  oportunidade  às pessoas  expressar  a  sua opinião.  Por fim desejo que na  próxima  época desportiva  o  Berdades  seja um  veículo  de  apoio  e  de divulgação  da  UDS,  quer entre  portas,  quer  fora, principlamente  para  os emigrantes  do  concelho  de Santana  espalhados  pelo mundo inteiro, contribuindo 18 
  • 19. para  uma  maior aproximação  entre  sócios  e equipa. 19