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                                      NOME: _________________________________________ N°: ______ TURMA: _______

                                             Trovadorismo

                                                                               1         2

                                                      3

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    HORIZONTAL                                                  VERTICAL
  3. Nome da cantiga que deu início ao                     1. Período que engloba a produção literária
     Trovadorismo.                                            de Portugal durante seus primeiros
  7. O verso com 5 sílabas poéticas chama-se                  séculos de existência (Séc. XII ao XV)
     pentassílabo ou...                                    2. Nas cantigas de amor o eu-lírico era...
  9. No feudalimo quem detinha a posse da                  4. As cantigas foram compiladas em ... . Os
     terra eram os...                                         mais importantes são os "da Ajuda", "da
 11. As cantigas de amor e de amigo                           Biblioteca Nacional de Lisboa" e "da
     pertencem ao gênero...                                   Vaticana".
 12. Nas cantigas de mal-dizer as críticas                 5. O verso com 7 sílabas poéticas chama-se
     eram...                                                  heptassílabo ou...
 13. As cantigas dividiam-se em dois tipos:                6. Idioma no qual as cantigas eram escritas.
     líricas e ...                                         8. Sentimento religioso em que tudo girava
 14. Nas cantigas de escárnio as críticas                     em torno de Deus.
     eram...                                              10. Os servos dos Senhores Feudais eram
 15. Regime político e econômico vigente em                   chamados de...
     Portugal na época do trovadorismo.
 16. Nas cantigas de amigo o eu-lírico era...
                                     Prof. Cirenio Soares - CEM 02/Gama

1. A que se deveu a visão teocêntrica de mundo durante o Trovadorismo?
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2. Qual é o nome do sistema socioeconômico vigente à época desse movimento em Portugal?
3. Quais as datas de início e término do Trovadorismo em Portugal? Que fatos marcaram tais
datas?
4. Cite os nomes de três autores cuja obra tenha sido influenciada pelo Trovadorismo.
5. Qual era a métrica empregada nas cantigas medievais? Em que idioma elas eram escritas?
6. Por que a poesia se desenvolveu mais do que a prosa na primeira fase da era medieval em
Portugal?


Humanismo

1. O que foi o Humanismo?
2. Quais as características da produção literária do período?
3. Como se caracterizou o humanismo português?
4. Quais são os elementos mais marcantes da poesia palaciana?
5. Quais são os traços característicos do teatro de Gil Vicente?

6. Sobre o Humanismo, assinale a afirmação incorreta:

a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento.
b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca.
c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou Quatrocentismo, e corresponde ao século XV.
d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos
trovadores e jograis.
e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como modelos de Verdade, Beleza e Perfeição.


7. A obra de Fernão Lopes tem um caráter:

a) Puramente científico, pelo tratamento documental da matéria histórica;
b) Essencialmente estético pelo predomínio do elemento ficcional;
c) Basicamente histórico, pela fidelidade à documentação e pela objetividade da linguagem científica;
d) Histórico-literário, aproximando-se do moderno romance histórico, pela fusão do real com o imaginário.
e) Histórico-literário, pela seriedade da pesquisa histórica, pelas qualidades do estilo e pelo tratamento
literário, que reveste a narrativa histórica de um tom épico e compõe cenas de grande realismo plástico,
além do domínio da técnica dramática de composição.

8. (FUVEST) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente:

a) Compôs peças de caráter sacro e satírico.
b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal.
c) Escreveu a novela Amadis de Gaula.
d) Só escreveu peças e português.
e) Representa o melhor do teatro clássico português.


Classicismo

1----São características do Classicismo português:
    a. Universalismo, racionalismo, sentimentalismo.
    b.   Cultura greco-latina, racionalismo, perfeição formal.
    c.   Arte mimética, equilíbrio e sinuosidade.
    d.   Formalismo literário, teocentrismo, escapismo.
    e.   Platonismo, egocentrismo, antropocentrismo.
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2- O trecho a seguir pertence ao episódio "A morte de Inês de Castro" em "Os Lusíadas" de
Camões :
                           "Queria perdoar-lhe o rei benino,
                           Movido das palavras que o magoam;
                           Mas o pertinaz povo e seu destino
                           ( Que dessa sorte o quis) lhe não perdoam.
                           Arrancam das espadas de aço fino
                           Os que por bom tal feito ali apregoam.
                           Contra ua dama, ó peitos carniceiros,
                           Feros vos amostrais e cavaleiros?"

Levando em conta os seus conhecimentos sobre o episódio como um todo, assinale a
alternativa correta:
    a. Segundo a versão apresentada no poema, o perdão que o Rei desejava conceder a Inês
       acabaria por prevalecer sobre o desejo homicida dos nobres.
    b. Pode-se perceber, de forma implícita, nos dois últimos versos da estrofe, uma acusação
       de covardia lançada aos assassinos de Inês de Castro.
    c. A estrofe proclama a coragem dos nobres cavaleiros que, desobedecendo às ordens
       expressas do Rei, preferiram lançar ao chão suas espadas a matar uma dama indefesa.
    d. A leitura do texto indica o motivo maior da condenação de Inês: sua ousadia em
       enfrentar o Rei, recusando-lhe o perdão.
    e. Pelas pergunta contida nos dois últimos versos, dirigida aos nobres, o leitor fica
       sabendo que Camões esteve presente aos acontecimentos que narra no livro.


3-Dos episódios “Inês de Castro” e “O Velho do Restelo”, da obra Os Lusíadas, de Luiz de
Camões, NÃO é possível afirmar que
a) “O Velho do Restelo”, numa antevisão profética, previu os desastres futuros que se
abateriam sobre a Pátria e que arrastariam a nação portuguesa a um destino de
enfraquecimento e marasmo.
b) “Inês de Castro” caracteriza, dentro da epopéia camoniana, o gênero lírico porque é um
episódio que narra os amores impossíveis entre Inês e seu amado Pedro.
c)Restelo era o nome da praia em frente ao templo de Belém, de onde partiam as naus
portuguesas nas aventuras marítimas.
d) tanto “Inês de Castro” quanto “O Velho do Restelo” são episódios que ilustram poeticamente
diferentes circunstâncias da vida portuguesa.
e) o Velho, um dos muitos espectadores na praia, engrandecia com sua fala as façanhas dos
navegadores, a nobreza guerreira e a máquina mercantil lusitana.


4-A estrofe a seguir abre o episódio do "Velho do Restelo", em "Os Lusíadas" de Camões. Nela,
temos a descrição da personagem:
                           "Mas um velho, de aspecto venerando,
                           Que ficava nas praias , entre a gente
                           Postos em nós os olhos, meneando,
                           Três vezes a cabeça, descontente,
                           A voz pesada um pouco alevantando,
                           Que nós no mar ouvimos claramente,
                           Cum saber só de existência feito,
                           Tais palavras tirou do experto peito."
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Tendo em vista esta estrofe, e todo o episódio em questão, indique a alternativa que resuma
melhor os elementos que constituem a imagem do velho:
    a. O velho "descontente" dirige-se às mulheres, que retardam a partida de seus filhos e
       maridos em prantos intermináveis.
    b. O velho ( aspecto venerando) representa a opinião de uma corrente conservadora
       diante da aventura da navegação.
c)A "voz pesada "do velho indica o cansaço de quem está saturado de falar "à gente surda e
endurecida" de Portugal, sobre os perigos do mar.
d)A esperteza do velho ( experto peito) está em tentar adiar a partida, permitindo com isso, as
despedidas das esposas e mães dos marinheiros.
e) O velho era conhecedor do estado de espírito local, por viver "nas praias entre a gente",
razão pela qual pode aconselhar os navegantes sobre a partida.


5-(FESL-SP) Em Os Lusíadas, Camões:
a.) narra a história de Portugal , através da viagem de Vasco da Gama às Índias.
b.) tem por objetivo criticar a ambição dos navegantes portugueses que abandonam       a pátria
à mercê dos inimigos para buscar ouro e glória em terras distantes.
c. )afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente
original na época.
d.) lamenta que, apesar de ter domado os mares e descoberto novas terras, Portugal acabe
subjugado pela Espanha.
e). tem como objetivo elogiar a bravura dos portugueses e o faz através da narração dos
episódios mais valorosos da colonização brasileira.


6-(UFPa-PA) Pode-se afirmar que o velho do Restelo é:
a.) personagem central de Os Lusíadas.
b.) o mais fervoroso defensor da viagem de Gama.
c. )símbolo dos que valorizam a cobiça e a ambição.
d.) símbolo das forças contrárias às investidas marítimas lusas.
e. )a figura que incentiva a ideologia expansionistas.


7- Há um episódio em “Os Lusíadas” que demonstra claramente que os portugueses não
aceitavam os fracassos com facilidade e costumavam encontrar desculpas quando
aconteciam . Este episódio é :
a) A Ilha dos Amores
b) Inês de Castro
c)O Gigante Adamastor
d) O Velho do Restelo
e) A proposição.


Texto para os testes 8,9 e 10;
       “Busque Amor novas artes, no engenho,
       para matar-me, e novas esquivanças;
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       que não pode tirar-me as esperanças,
       que mal me tirará o que eu não tenho.
       Olhai de que esperanças me mantenho!
       vede que perigosas seguranças:
       que não temo contrastes nem mudanças,
       andando em bravo mar perdido o lenho.
       Mas, conquanto não pode haver desgosto
       onde esperança falta, lá me esconde
       Amor um mal, que mata e não se vê;
       que dias há que na alma me tem posto
       um não sei quê, que nasce não sei onde,
       vem não sei como e dói não sei por quê.
8 (FUVEST-FGV) Neste poema é possível reconhecer que uma dialética amorosa trabalha a
oposição entre:
a) o bem e o mal;
b) a proximidade e a distância;
c) o desejo e a idealização;
d) a razão e o sentimento;
e) o mistério e a realidade.


9- (FUVEST-FGV) Uma imagem de forte expressividade deixa implícita uma comparação com o
arriscado jogo de amor. Assinalar a alternativa que contém essa imagem:
a) o engenho do amor;
b) o perigo da segurança;
c) naufrágio em bravo mar;
d) mar tempestuoso;
e) um não sei quê.


10- Assinale a incorreta :
a) o texto acima é um soneto
b) as rimas AAAA são ricas
c) as rimas BBBB são pobres
d) os versos são redondilhas maiores
d) os tercetos rimam entre si.


11- FUVEST/2003 Questão 06
Dos episódios “Inês de Castro” e “O Velho do Restelo”, da obra Os Lusíadas, de Luiz de
Camões, NÃO é possível afirmar que
a) “O Velho do Restelo”, numa antevisão profética, previu os desastres futuros que se
abateriam sobre a Pátria e que arrastariam a nação portuguesa a um destino de
enfraquecimento e marasmo.
b) “Inês de Castro” caracteriza, dentro da epopéia camoniana, o gênero lírico porque é um
episódio
que narra os amores impossíveis entre Inês e seu amado Pedro.
c)Restelo era o nome da praia em frente ao templo de Belém, de onde partiam as naus
portuguesas nas aventuras marítimas.
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d) tanto “Inês de Castro” quanto “O Velho do Restelo” são episódios que ilustram poeticamente
diferentes circunstâncias da vida portuguesa.
e) o Velho, um dos muitos espectadores na praia, engrandecia com sua fala as façanhas dos
navegadores, a nobreza guerreira e a máquina mercantil lusitana.


12-Assinale a alternativa correta:
    a. Camões compôs sua poesia lírica em medida velha e medida nova
         (respectivamente influências medieval e renascentista).
    b. Nos sonetos camoniano não existem influências de Petrarca e Platão.
    c. Entre os temas da lírica camoniana está o "desconcerto do mundo", mostrando que a
       natureza é contraditória e estática.
    d. A mulher em Camões é vista em toda sua sensualidade, uma vez que em sua obra há
       negação do platonismo.
    e. A lírica de Camões apresenta odes, sonetos, epopéias, sátiras.


13-Assinale a incorreta sobre "Os Lusíadas" :
    a. A obra é um canto de louvor à glória do povo português, protagonista do poema.
    b.   A obra foi escrita em oitava rima ( versos decassílabos, abababcc).
    c.   O eixo narrativo da obra é a viagem de Vasco da Gama às Indias.
    d.   A dedicatória do poema homenageia D.Manuel, o Venturoso.
    e.   Escrito em dez cantos, foi uma obra mimética, isto é, de imitação à cultura greco-latina.


14- Assinale a incorreta sobre “ Os Lusíadas”:
    a. O eixo narrativo é a Viagem de Vasco da Gama às Índias.
    b.   O herói da história é o povo português.
    c.   É escrito em oitava rima.
    d.   Seus versos são todos decassílabos.
    e.   O texto é épico.


15- Em "Os Lusíadas" de Camões, assinale a correta relação entre episódio e interpretação:
    a. Gigante Adamastor: representa os perigos enfrentados pelos portugueses nas viagens
       marítimas empreendidas para agigantar o império português.
    b. Invocação: Camões invoca Vênus que, aliada dos portugueses, o ajuda a cantar a
       glória do país.
    c. Proposição: representa a despedida do poeta, cansado de se dirigir a um povo
       arrogante e cheio de cobiça.
    d. Inês de Castro: representa a participação ativa das mulheres nas empreitadas cujo
       objetivo era as grandes navegações.
    e. Dedicatória : o herói do poema, D. Sebastião, é homenageado nessa parte do texto.


Literatura de Informação

1. (UFRN)
Define-se a Literatura Informativa no Brasil como:
a. as obras que visavam a tornar mais acessíveis aos indígenas os dogmas do cristianismo.
b. a prova de que os autores brasileiros tinham em mente emancipar-se da influência européia.
c. o reflexo de traços do espírito expansionista da época colonial.
d. a prova do sentimento de religiosidade que caracterizou os primeiros habitantes da nova terra
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descoberta.
e. a descrição dos hábitos de nomadismo predominantes entre os índios.

2. (UEL-PR)
A curiosidade geográfica e humana e ao desejo de conquista e domínio corresponde, inicialmente,
o deslumbramento diante da paisagem exótica e exuberante da terra recém-descoberta,
testemunhado pelos cronistas portugueses:
a. Gonçalves de Magalhães e José de Anchieta.
b. Pêro de Magalhães Gandavo e Gabriel Soares de Sousa.
c. Botelho de Oliveira e José de Anchieta.
d. Gabriel Soares de Sousa e Gonçalves de Magalhães.
e. Botelho de Oliveira e Pêro de Magalhães Gandavo.

3. (FEI-SP)
Dos oito (autos) que lhe são atribuídos, o melhor é o intitulado Na festa de São Lourenço,
representado, pela primeira vez, em Niterói, em 1583. Seu autor é:
a. Anchieta.
b. Gregório de Matos.
c. Bento Teixeira.
d. Padre Manuel da Nóbrega.
e. Gabriel Soares de Sousa.

4. (Fuvest-SP)
Entende-se por Literatura Informativa no Brasil:
a. o conjunto de relatos de viajantes e missionários europeus, sobre a natureza e o homem
brasileiros.
b. a história dos jesuítas que aqui estiveram no século XVI.
c. as obras escritas com a finalidade de catequese do indígena.
d. os poemas do padre José de Anchieta.
e. os sonetos de Gregório de Matos.

Barroco
1. (UFRN)
A obra de Gregório de Matos — autor que se destaca na literatura barroca brasileira —
compreende
a. poesia épico-amorosa e obras dramáticas.
b. poesia satírica e contos burlescos.
c. poesia lírica, de caráter religioso e amoroso, e poesia satírica.
d. poesia confessional e autos religiosos.
e. poesia lírica e teatro de costumes.

2. (Mack-SP)
Assinale a alternativa incorreta:
a. Julgada em bloco, a literatura brasileira do quinhentismo é uma típica manifestação barroca.
b. Na poesia de Gregório de Matos, percebe-se o dualismo barroco: mistura de religiosidade e
sensualismo, misticismo e erotismo, valores terrenos e aspirações espirituais.
c. A literatura no Brasil colonial é clássica, tendo nascido pela mão dos jesuítas, com uma intenção
doutrinária.
d. Com António Vieira, a estética barroca atinge o seu ponto alto em prosa no Brasil.
e. Não se deve dizer que a literatura seiscentista brasileira seja inferior por ser barroca, mas sim
que é uma literatura barroca de qualidade inferior, com exceções raras.

3. (Mack-SP)
Ao Barroco brasileiro pertencem:
a. Camões e Gil Vicente.
Recuperação Final – Atividades – 1EM

b. Manoel B. Oliveira e Gregório de Matos.
c. Sóror Mariana Alcoforado e Gregório de Matos.
d. Gandavo e Camões.
e. Gil Vicente e Manoel B. Oliveira.

4.(UFRS)
Considere as seguintes afirmações sobre o Barroco brasileiro:
I. A arte barroca caracteriza-se por apresentar dualidades, conflitos, paradoxos e contrastes, que
convivem tensamente na unidade da obra.
II. O conceptismo e o cultismo, expressões da poesia barroca, apresentam um imaginário
bucólico, sempre povoado de pastoras e ninfas.
III. A oposição entre Reforma e Contra--Reforma expressa, no plano religioso, os mesmos dilemas
de que o Barroco se ocupa.

Quais estão corretas?
a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas III.
d. Apenas l e III.
e. I, II e III.

6. (UFRS)
Com relação ao Barroco brasileiro, assinale a alternativa incorreta.
a. Os Sermões, do padre António Vieira, elaborados numa linguagem conceptista, refletiram as
preocupações do autor com problemas brasileiros da época,por exemplo, a escravidão.
b. Os conflitos éticos vividos pelo homem .do Barroco corresponderam, na forma literária ao uso
exagerado de paradoxos e inversões sintáticas.
c. A poesia barroca foi a confirmação, no plano estético, dos preceitos renascentistas de harmonia
e equilíbrio, vigentes na Europa no século XVI, que chegaram ao Brasil no século XVII,
adaptados, então, à realidade nacional.
d. Um dos temas principais do Barroco é a efemeridade da vida, questão que foi tratada no dilema
de viver o momento presente e, ao mesmo tempo, preocupar-se com a vida eterna.
e. A escultura barroca teve no Brasil o nome de António Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que, no
século XVII, elaborou uma arte de tema religioso com traços nacionais e populares, numa mescla
representativa do Barroco.

7. (PUCC-SP)
“Que falta nesta cidade? Verdade”.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha.
         O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha."

Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos,
a. o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do
perfil moral da cidade da Bahia.
b. o caráter de jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa
lamentação pela falta de fé do gentio.
c. o estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções de
um autêntico moralizador.
d. o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do
arrependimento do poeta pecador.
e. o estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta
Recuperação Final – Atividades – 1EM

sobre o perfil moral da cidade da Bahia.

Arcadismo

1. Entre outras características do Arcadismo, encontramos:
a.utilização, pelos poetas, de pseudônimos pastoris.
b.condenação do Barroco, que prevaleceu no século XVI, nas suas formas de cultismo e conceptismo.
c.a arte não deve ser concebida como imitação da natureza.
d.o subjetivismo e o egocentrismo.
2. O Arcadismo, didaticamente, inicia-se, no Brasil, em 1768:
a.com a fundação de Arcádia de Lusitana.
b.com a publicação de poemas de Cláudio Manuel da Costa (em Lisboa) e pela fundação da Arcádia
Ulissiponense.
c.com a publicação dos poemas de Cláudio Manuel da Costa (em Lisboa) e pela fundação da Arcádia
Ultramarina.
d.pela vinda da família real para o Brasil.
3. Todos os autores abaixo, relacionados pertencem à escola mineira do Arcadismo, exceto:
a.José Basílio da Gama.
b.José de Anchieta
c.Tomás Antônio Gonzaga.
d.Frei José de Santa Rita Durão.
4. Os autores de Vila Rica, Caramuru e Uruguai foram, respectivamente:
a.Cláudio Manuel da Costa, Santa Rita Jabotão e Graciliano Ramos.
b.Cláudio Manuel da Costa, J. de Santa Rita Durão e José Basílio da Gama.
c.Santa Rita Durão, Manuel Botelho de Oliveira e Adonias Filho.
d.José Basílio Gama, Nuno M. Pereira e Tomás Antônio Gonzaga.
5. Em Literatura, um grupo de escritores, no século XVIII, defendeu o bucolismo, a necessidade de
revalorização da vida simples, em contato com a natureza. Estamos fazendo referência aos escritores do:
a.ROMANTISMO, para quem, encontrar-se com a natureza significava alargar a sensibilidade.
b.ARCADISMO, propondo um retorno à ordem natural, como na literatura clássica, à medida que a natureza
c.adquire um sentido de simplicidade, harmonia e verdade.
d.REALISMO, fugindo às exibições subjetivas e mantendo a neutralidade diante daquilo que era narrado; as
referências à natureza eram feitas em terceira pessoa.
e.BARROCO, movimento que valorizava a tensão de elementos contrários, celebrando Deus ou as delícias
da vida nas formas da natureza.
6. Marília de Dirceu, famosa obra arcádica brasileira, inspirada em Maria Dorotéia de Seixas Brandão, foi
escrita por:
a.Inácio José de Alvarenga Peixoto.
b.Tomás Antônio Gonzaga.
c.José Basílio da Gama.
d.Cláudio Manuel da Costa.
7. "Voltaram à baila os deuses esquecidos, as ninfas esquivas, as náiades, as oréades e os pastores
enamorados, as pastoras insensíveis e os rebanhos numerosos das bucólicas de Teócrito e Virgílio."
(Ronald de Carvalho, PEQUENA HISTÓRIA DE LITERATURA BRASILEIRA) O trecho acima refere-se ao
seguinte movimento literário:
a.Romantismo.
b.Barroco.
c.Arcadismo.
d.Parnasianismo.
8. Considere as afirmativas sobre Barroco e o Arcadismo:
     1. Simplificação da língua literária – ordem direta – imitação dos antigos gregos e romanos.
Recuperação Final – Atividades – 1EM

      2. Valorização dos sentidos – imaginação exaltada – emprego dos vocábulos raros.
      3. Vida campestre idealizada como verdadeiro estado de poesia-clareza-harmonia.
      4. Emprego freqüente de trocadilhos e de perífrases – malabarismos verbais – oratória.
      5. Sugestões de luz, cor e som – antítese entre a vida e a morte – espírito cristão antiterreno.
Assinale a opção que só contém afirmativas sobre o Arcadismo:
a.1, 4 e 5
b.2, 3 e 5
c.2, 4 e 5
d.1 e 3
9. Relacione as colunas:
      1.Glauceste Satúrnio       ( ) Tomás Antônio Gonzaga
      2.Alcindo Palmirendo        ( ) Cláudio Manuel da Costa
      3.Dirceu             ( ) Basílio da Gama
      4.Termindo Sipílio       ( ) Caldas Barbosa
      5.Lereno               ( ) Silva Alvarenga
a.3, 1, 5, 2, 4
b.3, 1, 4, 5, 2
c.3, 2, 4, 1, 5
d.3, 1, 4, 2, 5
10. Qual dessas afirmações não caracterizava a poesia arcádica realizada no Brasil no século XVIII?
a.Procurava-se descrever uma atmosfera denominada locus amoenus.
b.A poesia seguia o lema de "cortar o inútil" do texto.
c.As amadas eram ninfas, lembrando a mitologia grega e romana.
d.Os poetas da época não se expressaram no gênero épico.
11. Apontar a alternativa correta:
a.Tomás Antônio Gonzaga cultivou a poesia satírica em O Desertor.
b.Na obra Cartas Chilenas, temos uma sátira contra a administração de Luís da Cunha Menezes.
c.Nessa obra o autor se disfarça sob o nome de "Doroteu"
d.Para maior disfarce, o autor de Cartas Chilenas faz passar a ação na cidade do Rio de Janeiro.
12. Texto I "É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição
dourada, Airosa rompe, arrasta presumida."
Texto II "Depois que nos ferir a mão da morte, ou seja neste monte, ou noutra serra, nossos corpos terão,
terão a sorte de consumir os dous a mesma terra."
O texto I é barroco; o texto II é arcádico. Comparando-os, é possível afirmar que os árcades optaram por
uma expressão:
a.impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeção do
caos interior do poeta.
b.despojada das ousadias sintáticas da estética anterior, com predomínio da ordem direta e de vocábulos de
uso corrente.
c.em que predominam, diferentemente do Barroco, a antítese, a hipérbole, a conotação poderosa.
d.em que a quantidade de metáforas e de torneios de linguagem supera a tendência denotativa do Barroco.
13. "A poesia parece fenômeno mais vivo e autêntico (...) por ter brotado de experiências humanas
palpitantes". (Ele) "é dos raros poetas brasileiros, certamente o único entre os árcades, cuja vida amorosa
importa para a compreensão da obra." "O lírico ouvidor soltava os seus amores em liras apaixonadas, que
tinham, naquele ambiente de Vila Rica, um sabor novo e raro." Assim a crítica literária tem-se manifestado
sobre o poeta:
Recuperação Final – Atividades – 1EM

a.Cláudio Manuel da Costa
b.Tomás Antônio Gonzaga
c.Alvarenga Peixoto
d.Basílio da Gama
14. Os autores árcades brasileiros apresentam uma obra divorciada das necessidades brasileiras, na
segunda metade do século XVIII. Como processo de defesa à liderança do público, tais letrados criam:
a.poemas de profundo subjetivismo;
b.os contos regionais de mineração;
c.a dialética;
d.as academias
15. "Alguém há de cuidar que é frase inchada Daquela que lá se usa entre essa gente Que julga, que diz
muito, e não diz nada. O nosso humilde gênio não consente, Que outra coisa se diga mais, que aquilo Que
só convém ao espírito inocente." Os versos de Cláudio Manuel da Costa lembram o fato de que:
a.a expressão exata, contida, que busca os limites do essencial, é traço da literatura colonial brasileira e dos
primeiros movimentos estéticos pós-Independência.
b.o Barroco se esforçou por alcançar uma expressão rigorosa e comedida, a fim de espelhar os grandes
conflitos do homem.
c.o Arcadismo, buscando simplicidade, se opôs à expressão intrincada a aos excessos do cultismo do
Barroco.
d.o Romantismo, embora tenha refugado os rigores do formalismo neo-clássico, tomou por base o
sentimentalismo originário desse movimento estético.
16. "Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que vive de guardar alheio gado; / De tosco trato, de expressões
grosseiro, / Dos frios gelado e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto / Dá-me vinho, legume,
fruta, azeite; / Das brancas ovelhinhas tiro o leite, / E mais as finas lãs, de que me visto. / Graças, Marília
bela, Graças à minha Estrela!" O autor dos versos é:
a.Gonçalves de Magalhães
b.Cláudio Manuel da Costa
c.Tomás Antônio Gonzaga
d.Alvarenga Peixoto
17. Uma qualidade patente nesta estrofe do exercício anterior é:
a.o bucolismo;
b.o nacionalismo;
c.o regionalismo;
d.o indianismo.


Redação

- Leia atentamente o texto abaixo :
    “A SINA DE ALFO
       Alfo era um ratinho muito prestativo que trabalhava para o Rei Leão. Era alegre,
brincalhão , amigo com o qual o rei podia contar vinte e quatro horas por dia.
     Mas com o passar do tempo, Alfo foi ficando triste, pois vivia praticamente preso às suas
obrigações de ajudante-de-ordens, conselheiro, ombudsman, mão direita, mensageiro, e não tinha
tempo para mais nada. Por causa de sua índole alegre e expansiva, o ratinho gostava de viver
livremente. Por isso, ultimamente, o seu emprego o desgostava muito; sentia-se escravo do dever.
   O ratinho Alfo tornava-se cada vez mais sério, mais taciturno; nem as mais engraçadas piadas
do papagaio o faziam rir. Os bichos viviam fazendo-lhe graça para tentar descontraí-lo e sugeriam
com preocupação:
    - Alfo, ria ! Rir faz bem !
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   - Alfo, ria ! Você está envelhecendo .
   Mas quê ! Alfo foi ficando cada vez mais calado, até que um dia resolveu falar com o Rei.
     - Senhor , não agüento mais o peso das obrigações. Sou um ratinho sagitariano, quero viajar, ser
livre e o excesso de dever está me matando. Nem rir mais eu rio ! Todos vivem me pedindo : - Alfo,
ria ! Você está muito triste ! - porque percebem que estou ficando cada vez mais descontente !
   - E o que você sugere, meu fiel amigo ?
   - Que o senhor me libere de serví-lo . Continuarei sendo seu melhor amigo, se quiser, seu
conselheiro, mas quero ser livre. Quero dormir de madrugada, acordar com o sol no meu focinho,
quero visitar novas florestas , mas trabalhando assim como trabalho, não posso fazer nada disso !
   - É, meu caro ratinho, você tem razão.
   - Sabe, majestade, se eu continuar trabalhando tanto, sem ter tempo para mim , vou me tornar
amargo . Por favor, liberte-me de minhas obrigações.
   - Quem sou eu para ir contra a personalidade de alguém ? Prefiro-o como um amigo alegre a
um fiel servidor triste. De hoje em diante, você está livre, Alfo.
   Alfo ria sem parar. Estava realmente feliz e poderia fazer tudo aquilo que quisesse.
   E foi a partir dessa história, a história do ratinho Alfo que queria a libertação do pesado jugo
do trabalho, que nasceu a palavra alforria.”
No seu caderno, identifique:
1- o enredo :
       a- introdução - de ...................... a ........................
       b- a complicação - de .................... a ...........................
       c- o clímax - de ............................ a ...........................
       d- o desfecho - de......................... a ............................
2- o tempo
3- o espaço
4- os personagens
5- o narrador e tipo de foco narrativo
II- Mudança de foco narrativo:
             a-Passar os textos abaixo para a terceira pessoa.
       1- Eu morava numa casa pequena, com um grande quintal e um enorme pomar.
       Apanhava laranja no pé, vivia em cima da goiabeira, comia fruta-do-conde apanhada na
       hora, saboreava pitanga, amora, jambo, caju e brincava, brincava muito à sombra das
       árvores. Um de meus passatempos preferidos era brincar de casinha. Pegava as bonecas,
       panelinhas, roupinhas e até uma pequena mobília feita na Industrial e ficava horas
       trocando minhas "filhinhas" e fazendo comidinha num fogão improvisado , feito com
       dois tijolos. De vez em quando , eu pegava todas as minhas bonecas , colocava-as
       sentadas em frente a uma lousa e ensinava a elas o beabá; acho que foi nesse tempo que
       eu escolhi minha profissão.
       2-Nos fundos da minha casa havia um riozinho . Meu pai costumava improvisar um
       barco feito com uma bóia de câmara de ar com uma bacia de alumínio dentro , no qual
Recuperação Final – Atividades – 1EM

me colocava junto com meus amigos para passear pelas águas mansas do riacho. De
vez em quando, fazíamos piquenique no areião e ficávamos horas nos divertindo à beira
do Jaú, ouvindo o barulho das águas limpas correndo na cachoeira.
3-Duas épocas do ano eram ansiosamente esperadas por mim: o mês de junho e o de
dezembro. Em junho, havia uma grande festa junina na chácara do Seu Ferrari, um
bondoso professor da Industrial, amigo de minha família. Fazia muito frio e eu com minha
família e meus amigos ficávamos em volta de uma grande fogueira, bebendo quentão,
comendo churrasco , doces típicos e soltando balão. Quantos balões ! Como eu gostava de
balões ! O céu ficava iluminado tantos eles eram. Às vezes demoravam a subir, ficavam
balançando ; de repente tomavam fôlego e subiam devagarinho . E sumiam na noite
estrelada. Lembro-me que várias vezes, a festa coincidiu com o aniversário da
Industrial ; meu pai e seus colegas saíam no começo da noite para fazer a tradicional
serenata que terminava ali, em volta da fogueira.
4- Em dezembro, havia o Natal. O tão esperado Natal, o Natal do vestido novo, do sapato
debaixo da árvore, dos pedidos, muitas vezes não atendidos, e do Papai-Noel. Meses
antes, minha mãe plantava um pinheirinho que depois era todo enfeitado com bolas
coloridas e um pisca-pisca. Eu acreditava em Papai-Noel ( e em cegonha também ) e
essa é uma das melhores lembranças que guardo da minha infância. Algumas vezes
ele mesmo veio trazer o meu presente. Eu me lembro que na noite do dia 24, eu não queria
ir dormir. Queria esperar o velhinho. Mas o sono vinha e eu acabava dormindo sentada no
sofá. - Acorde, o Papai-Noel chegou ! - Você pediu uma boneca com cabelo para pentear,
nÔo é ? Está aqui! (Anos mais tarde fiquei sabendo que ele era um funcionário da
Loja Renascença) .
5- Muitas vezes não recebi pessoalmente do Papai-Noel o que havia pedido e ao acordar,
na manhã do Natal, era a maior alegria ao ver o meu presente e o do meu irmão
colocados ao lado de nosso melhor par de sapatos, sob a árvore.
6-Essas são apenas algumas das muitas recordações alegres que guardo da minha infância.
Infância de pureza e ingenuidade, de bastante música, de inúmeras brincadeiras e de
muitos amigos sinceros que me acompanham até hoje, cujos filhos são amigos dos meus
filhos. Eram tempos difíceis aqueles, tudo era conseguido com muito sacrifício, mas todos
tínhamos um grande tesouro que jamais será esquecido: tínhamos a felicidade !
    b- Passar os textos abaixo para a primeira pessoa:
1-Era sua primeira viagem internacional. Tirou o passaporte, juntou dólar por dólar,
estudou roteiros , pesquisou agências e decidiu : Bariloche . Não parava de pensar como
seria bom viajar num grande Boeing bebericando um whiskinho e desembarcar em
outro país, com alguém lhe esperando com seu nome numa tabuleta. Era demais para um
simples mortal como ele. Mas... e a língua ? Ele conhecia meia dúzia de palavras em
castelhano, como iria se virar ? Segundo já ouvira diversas vezes, não haveria problema,
pois afinal português e castelhano são tão parecidos... Ele era muito esperto e com um
pouco de paciência seria fácil se fazer entender.
2-A viagem foi maravilhosa, tudo saiu como ele havia sonhado. O vôo valeu mais que
várias aulas de Geografia e ele achou Bariloche era muito mais bonito do que as fotos das
revistas; as paisagens, a cidade, as confeitarias... A noite se arrumou, colocou o seu blaser
de lã, suas luvas de antílope e foi exatamente aí que aconteceu o inesperado.
3- Como ele não estava com muita fome, resolveu entrar numa das confeitarias que achou
simpática e pediu um lanche. O garçon, solícito lhe deu o cardápio. Ele , sem olhá-lo -
afinal não ia entender nada mesmo - disse pausadamente :
Recuperação Final – Atividades – 1EM

        - Amigo, eu só quero um lanche ! Quero apenas um " perro caliente " .
        - Como, señor ?
        - Eu quero um " perro caliente " .
       4-O garçon balançou a cabeça negativamente ;não entendera nada do que ele tentava dizer.
       Mas ele insistiu:
        - Um " perro caliente" !
        E encolhendo seus braços, dobrou suas mãos para baixo em posição de cachorrinho
       equilibrista e começou a latir:
        - Au, au ! " Um perro caliente "! Au, au! Perro, perro !
       5-Um brasileiro da mesa ao lado, observando-o e rindo de sua frase e de seus gestos ,
       disse:
        - Garçon, ele quer um "pancho" , um"pancho".
       6-E ele, meio sem graça , tentando esconder a sua vergonha, falou:
        - Como é que eu ia adivinhar que cachorro-quente em castelhano é "pancho"? Não
       tem nada a ver...
III - Crie um fato e narre-o como se ele houvesse ocorrido.
IV- Leia a notícia abaixo e transforme-a em um relato em que a sua imaginação vai interferir. Use
elementos descritivos para caracteerizar os personagens.
   Ontem, por volta das 23 horas, num bar defronte à Rodoviária, Janete de Tal, 25 anos, atacou
João Trabuco, 29 anos, desferindo-lhe sombrinhadas na cabeça.
V- Invente uma história , utilizando os elementos seguintes: um homem/ uma mulher/ barulho de
pancadas/ sala sem luz / noite chuvosa. Use elementos descritivos.
VI- Amplie a seguinte idéia, criando um pequeno texto . Você poderá colocar elementos
descritivos, nomes para os personagens, especificar o local e data. Fique à vontade.
    Um homem foi a sua fazenda e dando comida para as galinhas, perdeu a sua aliança. Com medo
da mulher, dirigiu-se à cidade e pediu para um joalheiro amigo fazer-lhe uma nova aliança. Ao
chegar em casa, disse à mulher que a sua aliança havia entortado por causa de uma pancada na
porteira da fazenda e que e havia mandado arrumar. Passada uma semana, a mulher mandou-lhe
trazer um frango da fazenda e qual não foi sua surpresa ao abrir sua moela, encontrou a aliança lá
dentro.
VII -Você vai modificar o seu texto escrito no exercício anterior, alterando a ordem da narrativa.
Primeiro, comece a escrevê-lo pelo meio; depois, pelo fim. Se quiser, acrescente elementos.

Interpretação de textos

(IBGE) Texto para as questões 1 a 6:
    1º - Uma diferença de 3.000 quilômetros e 32 anos de vida separa as margens do abismo entre o
Brasil que vive muito, e bem, e o Brasil que vive pouco, e mal. Esses números, levantados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e pela Fundação Joaquim Nabuco, de
Pernambuco, referem-se a duas cidades situadas em pólos opostos do quadro social brasileiro. Num
dos extremos está a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha. As pessoas que nascem ali
têm grandes possibilidades de viver até os 70 anos de idade. Na outra ponta fica Juripiranga, uma
Recuperação Final – Atividades – 1EM

pequena cidade do sertão da Paraíba. Lá, chegar à velhice é privilégio de poucos. Segundo o IBGE,
quem nasce em Juripiranga tem a menor esperança de vida do país: apenas 38 anos.
    §2ºA estatística revela o tamanho do abismo entre a cidade serrana e a sertaneja. Na cidade
gaúcha, 95% das pessoas são alfabetizadas, todas usam água tratada e comem, em média, 2.800
calorias por dia. Os moradores de Juripiranga não têm a mesma sorte. Só a metade deles recebe
água tratada, os analfabetos são 40% da população e, no item alimentação, o consumo médio de
calorias por dia não passa de 650.
    §3ºO Brasil está no meio do trajeto que liga a dramática situação de Juripiranga à vida tranqüila
dos veranenses. A média que aparece nas estatísticas internacionais dá conta de que o brasileiro tem
uma expectativa de vida de 66 anos.
    §4ºVeranópolis, como é comum na Serra Gaúcha, é formada por pequenas propriedades rurais
em que se planta uva para a fabricação de vinhos. Tem um cenário verdejante. Seus moradores - na
maioria descendentes de imigrantes europeus - plantam e criam animais para o consumo da família.
Na cidade paraibana, é óbvio, a realidade é bem diferente. Os sertanejos vivem em cenário árido.
Juripiranga não tem calçamento e o esgoto corre entre as casas, a céu aberto. Não há hospitais. A
economia gira em torno da cana-de-açúcar. Em época de entressafra, a maioria das pessoas fica sem
trabalho.
    §5ºNo censo de 1980, os entrevistadores do IBGE perguntaram às mulheres de Juripiranga
quantos de seus filhos nascidos vivos ainda sobreviviam. O índice geral de sobreviventes foi de
55%. Na cidade gaúcha, o resultado foi bem diferente: a sobrevivência é de 93%.
    §6ºContrastes como esses são comuns no país. A estrada entre o país rico e o miserável está
sedimentada por séculos de tradições e culturas econômicas diferentes. Cobrir esse fosso custará
muito tempo e trabalho.
    (Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7 - com adaptações)

1. Os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as cidades de
Veranópolis e Juripiranga corresponde à diferença entre:
    a) suas respectivas idades, considerando a época da fundação
    b) as idades do morador mais velho e do mais jovem de cada cidade
    c) as médias de idade de seus habitantes
    d) a expectativa de vida das duas populações
    e) os índices de sobrevivência dos bebês nascidos vivos.

2. Segundo o texto, Veranópolis e Juripiranga encontram-se em pólos opostos. Assinale a única
opção cujos elementos não caracterizam uma oposição entre essas duas cidades:
    a) Norte x Sul           d) Verdejante x Árido
    b) Serra x Sertão        e) Plantação x Consumo
    c) Dramática x Tranqüila

3. Analise as afirmações abaixo e assinale V para as que, de acordo com o texto, considerar
verdadeiras e F para as falsas:
    ( ) A cidade paraibana não tem sequer a metade dos privilégios de que goza
    a cidade gaúcha.
    ( ) O Brasil, como um todo, encontra-se numa posição intermediária entre as
    duas cidades.
    ( ) Apesar de afastadas pelas estatísticas, Veranópolis e Juripiranga se
    unem pelas tradições culturais.
    ( ) Embora com resultados diferentes, a base da economia das duas cidades
    é a agricultura.
    ( ) De seus ancestrais europeus os sertanejos adquiriram as técnicas rurais.
Recuperação Final – Atividades – 1EM

   A seqüência correta é:
   a) V - V - V - F - F             d) F - F - V - F - V
   b) V - V - F - F - F             e) F - F - V - V - V
   c) V - V - F - V - F

4. "Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho." O fosso mencionado no texto diz respeito ao
(à):
     a) abismo entre as duas realidades
     b) esgoto que corre a céu aberto
     c) calçamento deficiente das estradas brasileiras
     d) falta de trabalho durante a entressafra
     e) distância geográfica entre os dois pólos

5. Numa análise geral do texto, podemos classificá-lo como predominantemente:
    a) descritivo            d) narrativo
    b) persuasivo            e) sensacionalista
    c) informativo

6. Em "a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha"... e "A estrada ... está sedimentada por
séculos...", os termos sublinhados alterariam o sentido do texto se fossem substituídos,
respectivamente, por:
    a) cravada e assentada            d) enfiada e fixada
    b) fincada e estabilizada         e) escavada e realçada
    c) encaixada e firmada

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  • 1. Recuperação Final – Atividades – 1EM NOME: _________________________________________ N°: ______ TURMA: _______ Trovadorismo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 HORIZONTAL VERTICAL 3. Nome da cantiga que deu início ao 1. Período que engloba a produção literária Trovadorismo. de Portugal durante seus primeiros 7. O verso com 5 sílabas poéticas chama-se séculos de existência (Séc. XII ao XV) pentassílabo ou... 2. Nas cantigas de amor o eu-lírico era... 9. No feudalimo quem detinha a posse da 4. As cantigas foram compiladas em ... . Os terra eram os... mais importantes são os "da Ajuda", "da 11. As cantigas de amor e de amigo Biblioteca Nacional de Lisboa" e "da pertencem ao gênero... Vaticana". 12. Nas cantigas de mal-dizer as críticas 5. O verso com 7 sílabas poéticas chama-se eram... heptassílabo ou... 13. As cantigas dividiam-se em dois tipos: 6. Idioma no qual as cantigas eram escritas. líricas e ... 8. Sentimento religioso em que tudo girava 14. Nas cantigas de escárnio as críticas em torno de Deus. eram... 10. Os servos dos Senhores Feudais eram 15. Regime político e econômico vigente em chamados de... Portugal na época do trovadorismo. 16. Nas cantigas de amigo o eu-lírico era... Prof. Cirenio Soares - CEM 02/Gama 1. A que se deveu a visão teocêntrica de mundo durante o Trovadorismo?
  • 2. Recuperação Final – Atividades – 1EM 2. Qual é o nome do sistema socioeconômico vigente à época desse movimento em Portugal? 3. Quais as datas de início e término do Trovadorismo em Portugal? Que fatos marcaram tais datas? 4. Cite os nomes de três autores cuja obra tenha sido influenciada pelo Trovadorismo. 5. Qual era a métrica empregada nas cantigas medievais? Em que idioma elas eram escritas? 6. Por que a poesia se desenvolveu mais do que a prosa na primeira fase da era medieval em Portugal? Humanismo 1. O que foi o Humanismo? 2. Quais as características da produção literária do período? 3. Como se caracterizou o humanismo português? 4. Quais são os elementos mais marcantes da poesia palaciana? 5. Quais são os traços característicos do teatro de Gil Vicente? 6. Sobre o Humanismo, assinale a afirmação incorreta: a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento. b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca. c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou Quatrocentismo, e corresponde ao século XV. d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e jograis. e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como modelos de Verdade, Beleza e Perfeição. 7. A obra de Fernão Lopes tem um caráter: a) Puramente científico, pelo tratamento documental da matéria histórica; b) Essencialmente estético pelo predomínio do elemento ficcional; c) Basicamente histórico, pela fidelidade à documentação e pela objetividade da linguagem científica; d) Histórico-literário, aproximando-se do moderno romance histórico, pela fusão do real com o imaginário. e) Histórico-literário, pela seriedade da pesquisa histórica, pelas qualidades do estilo e pelo tratamento literário, que reveste a narrativa histórica de um tom épico e compõe cenas de grande realismo plástico, além do domínio da técnica dramática de composição. 8. (FUVEST) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente: a) Compôs peças de caráter sacro e satírico. b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal. c) Escreveu a novela Amadis de Gaula. d) Só escreveu peças e português. e) Representa o melhor do teatro clássico português. Classicismo 1----São características do Classicismo português: a. Universalismo, racionalismo, sentimentalismo. b. Cultura greco-latina, racionalismo, perfeição formal. c. Arte mimética, equilíbrio e sinuosidade. d. Formalismo literário, teocentrismo, escapismo. e. Platonismo, egocentrismo, antropocentrismo.
  • 3. Recuperação Final – Atividades – 1EM 2- O trecho a seguir pertence ao episódio "A morte de Inês de Castro" em "Os Lusíadas" de Camões : "Queria perdoar-lhe o rei benino, Movido das palavras que o magoam; Mas o pertinaz povo e seu destino ( Que dessa sorte o quis) lhe não perdoam. Arrancam das espadas de aço fino Os que por bom tal feito ali apregoam. Contra ua dama, ó peitos carniceiros, Feros vos amostrais e cavaleiros?" Levando em conta os seus conhecimentos sobre o episódio como um todo, assinale a alternativa correta: a. Segundo a versão apresentada no poema, o perdão que o Rei desejava conceder a Inês acabaria por prevalecer sobre o desejo homicida dos nobres. b. Pode-se perceber, de forma implícita, nos dois últimos versos da estrofe, uma acusação de covardia lançada aos assassinos de Inês de Castro. c. A estrofe proclama a coragem dos nobres cavaleiros que, desobedecendo às ordens expressas do Rei, preferiram lançar ao chão suas espadas a matar uma dama indefesa. d. A leitura do texto indica o motivo maior da condenação de Inês: sua ousadia em enfrentar o Rei, recusando-lhe o perdão. e. Pelas pergunta contida nos dois últimos versos, dirigida aos nobres, o leitor fica sabendo que Camões esteve presente aos acontecimentos que narra no livro. 3-Dos episódios “Inês de Castro” e “O Velho do Restelo”, da obra Os Lusíadas, de Luiz de Camões, NÃO é possível afirmar que a) “O Velho do Restelo”, numa antevisão profética, previu os desastres futuros que se abateriam sobre a Pátria e que arrastariam a nação portuguesa a um destino de enfraquecimento e marasmo. b) “Inês de Castro” caracteriza, dentro da epopéia camoniana, o gênero lírico porque é um episódio que narra os amores impossíveis entre Inês e seu amado Pedro. c)Restelo era o nome da praia em frente ao templo de Belém, de onde partiam as naus portuguesas nas aventuras marítimas. d) tanto “Inês de Castro” quanto “O Velho do Restelo” são episódios que ilustram poeticamente diferentes circunstâncias da vida portuguesa. e) o Velho, um dos muitos espectadores na praia, engrandecia com sua fala as façanhas dos navegadores, a nobreza guerreira e a máquina mercantil lusitana. 4-A estrofe a seguir abre o episódio do "Velho do Restelo", em "Os Lusíadas" de Camões. Nela, temos a descrição da personagem: "Mas um velho, de aspecto venerando, Que ficava nas praias , entre a gente Postos em nós os olhos, meneando, Três vezes a cabeça, descontente, A voz pesada um pouco alevantando, Que nós no mar ouvimos claramente, Cum saber só de existência feito, Tais palavras tirou do experto peito."
  • 4. Recuperação Final – Atividades – 1EM Tendo em vista esta estrofe, e todo o episódio em questão, indique a alternativa que resuma melhor os elementos que constituem a imagem do velho: a. O velho "descontente" dirige-se às mulheres, que retardam a partida de seus filhos e maridos em prantos intermináveis. b. O velho ( aspecto venerando) representa a opinião de uma corrente conservadora diante da aventura da navegação. c)A "voz pesada "do velho indica o cansaço de quem está saturado de falar "à gente surda e endurecida" de Portugal, sobre os perigos do mar. d)A esperteza do velho ( experto peito) está em tentar adiar a partida, permitindo com isso, as despedidas das esposas e mães dos marinheiros. e) O velho era conhecedor do estado de espírito local, por viver "nas praias entre a gente", razão pela qual pode aconselhar os navegantes sobre a partida. 5-(FESL-SP) Em Os Lusíadas, Camões: a.) narra a história de Portugal , através da viagem de Vasco da Gama às Índias. b.) tem por objetivo criticar a ambição dos navegantes portugueses que abandonam a pátria à mercê dos inimigos para buscar ouro e glória em terras distantes. c. )afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopéia lusitana, um gênero inteiramente original na época. d.) lamenta que, apesar de ter domado os mares e descoberto novas terras, Portugal acabe subjugado pela Espanha. e). tem como objetivo elogiar a bravura dos portugueses e o faz através da narração dos episódios mais valorosos da colonização brasileira. 6-(UFPa-PA) Pode-se afirmar que o velho do Restelo é: a.) personagem central de Os Lusíadas. b.) o mais fervoroso defensor da viagem de Gama. c. )símbolo dos que valorizam a cobiça e a ambição. d.) símbolo das forças contrárias às investidas marítimas lusas. e. )a figura que incentiva a ideologia expansionistas. 7- Há um episódio em “Os Lusíadas” que demonstra claramente que os portugueses não aceitavam os fracassos com facilidade e costumavam encontrar desculpas quando aconteciam . Este episódio é : a) A Ilha dos Amores b) Inês de Castro c)O Gigante Adamastor d) O Velho do Restelo e) A proposição. Texto para os testes 8,9 e 10; “Busque Amor novas artes, no engenho, para matar-me, e novas esquivanças;
  • 5. Recuperação Final – Atividades – 1EM que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! vede que perigosas seguranças: que não temo contrastes nem mudanças, andando em bravo mar perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê; que dias há que na alma me tem posto um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei por quê. 8 (FUVEST-FGV) Neste poema é possível reconhecer que uma dialética amorosa trabalha a oposição entre: a) o bem e o mal; b) a proximidade e a distância; c) o desejo e a idealização; d) a razão e o sentimento; e) o mistério e a realidade. 9- (FUVEST-FGV) Uma imagem de forte expressividade deixa implícita uma comparação com o arriscado jogo de amor. Assinalar a alternativa que contém essa imagem: a) o engenho do amor; b) o perigo da segurança; c) naufrágio em bravo mar; d) mar tempestuoso; e) um não sei quê. 10- Assinale a incorreta : a) o texto acima é um soneto b) as rimas AAAA são ricas c) as rimas BBBB são pobres d) os versos são redondilhas maiores d) os tercetos rimam entre si. 11- FUVEST/2003 Questão 06 Dos episódios “Inês de Castro” e “O Velho do Restelo”, da obra Os Lusíadas, de Luiz de Camões, NÃO é possível afirmar que a) “O Velho do Restelo”, numa antevisão profética, previu os desastres futuros que se abateriam sobre a Pátria e que arrastariam a nação portuguesa a um destino de enfraquecimento e marasmo. b) “Inês de Castro” caracteriza, dentro da epopéia camoniana, o gênero lírico porque é um episódio que narra os amores impossíveis entre Inês e seu amado Pedro. c)Restelo era o nome da praia em frente ao templo de Belém, de onde partiam as naus portuguesas nas aventuras marítimas.
  • 6. Recuperação Final – Atividades – 1EM d) tanto “Inês de Castro” quanto “O Velho do Restelo” são episódios que ilustram poeticamente diferentes circunstâncias da vida portuguesa. e) o Velho, um dos muitos espectadores na praia, engrandecia com sua fala as façanhas dos navegadores, a nobreza guerreira e a máquina mercantil lusitana. 12-Assinale a alternativa correta: a. Camões compôs sua poesia lírica em medida velha e medida nova (respectivamente influências medieval e renascentista). b. Nos sonetos camoniano não existem influências de Petrarca e Platão. c. Entre os temas da lírica camoniana está o "desconcerto do mundo", mostrando que a natureza é contraditória e estática. d. A mulher em Camões é vista em toda sua sensualidade, uma vez que em sua obra há negação do platonismo. e. A lírica de Camões apresenta odes, sonetos, epopéias, sátiras. 13-Assinale a incorreta sobre "Os Lusíadas" : a. A obra é um canto de louvor à glória do povo português, protagonista do poema. b. A obra foi escrita em oitava rima ( versos decassílabos, abababcc). c. O eixo narrativo da obra é a viagem de Vasco da Gama às Indias. d. A dedicatória do poema homenageia D.Manuel, o Venturoso. e. Escrito em dez cantos, foi uma obra mimética, isto é, de imitação à cultura greco-latina. 14- Assinale a incorreta sobre “ Os Lusíadas”: a. O eixo narrativo é a Viagem de Vasco da Gama às Índias. b. O herói da história é o povo português. c. É escrito em oitava rima. d. Seus versos são todos decassílabos. e. O texto é épico. 15- Em "Os Lusíadas" de Camões, assinale a correta relação entre episódio e interpretação: a. Gigante Adamastor: representa os perigos enfrentados pelos portugueses nas viagens marítimas empreendidas para agigantar o império português. b. Invocação: Camões invoca Vênus que, aliada dos portugueses, o ajuda a cantar a glória do país. c. Proposição: representa a despedida do poeta, cansado de se dirigir a um povo arrogante e cheio de cobiça. d. Inês de Castro: representa a participação ativa das mulheres nas empreitadas cujo objetivo era as grandes navegações. e. Dedicatória : o herói do poema, D. Sebastião, é homenageado nessa parte do texto. Literatura de Informação 1. (UFRN) Define-se a Literatura Informativa no Brasil como: a. as obras que visavam a tornar mais acessíveis aos indígenas os dogmas do cristianismo. b. a prova de que os autores brasileiros tinham em mente emancipar-se da influência européia. c. o reflexo de traços do espírito expansionista da época colonial. d. a prova do sentimento de religiosidade que caracterizou os primeiros habitantes da nova terra
  • 7. Recuperação Final – Atividades – 1EM descoberta. e. a descrição dos hábitos de nomadismo predominantes entre os índios. 2. (UEL-PR) A curiosidade geográfica e humana e ao desejo de conquista e domínio corresponde, inicialmente, o deslumbramento diante da paisagem exótica e exuberante da terra recém-descoberta, testemunhado pelos cronistas portugueses: a. Gonçalves de Magalhães e José de Anchieta. b. Pêro de Magalhães Gandavo e Gabriel Soares de Sousa. c. Botelho de Oliveira e José de Anchieta. d. Gabriel Soares de Sousa e Gonçalves de Magalhães. e. Botelho de Oliveira e Pêro de Magalhães Gandavo. 3. (FEI-SP) Dos oito (autos) que lhe são atribuídos, o melhor é o intitulado Na festa de São Lourenço, representado, pela primeira vez, em Niterói, em 1583. Seu autor é: a. Anchieta. b. Gregório de Matos. c. Bento Teixeira. d. Padre Manuel da Nóbrega. e. Gabriel Soares de Sousa. 4. (Fuvest-SP) Entende-se por Literatura Informativa no Brasil: a. o conjunto de relatos de viajantes e missionários europeus, sobre a natureza e o homem brasileiros. b. a história dos jesuítas que aqui estiveram no século XVI. c. as obras escritas com a finalidade de catequese do indígena. d. os poemas do padre José de Anchieta. e. os sonetos de Gregório de Matos. Barroco 1. (UFRN) A obra de Gregório de Matos — autor que se destaca na literatura barroca brasileira — compreende a. poesia épico-amorosa e obras dramáticas. b. poesia satírica e contos burlescos. c. poesia lírica, de caráter religioso e amoroso, e poesia satírica. d. poesia confessional e autos religiosos. e. poesia lírica e teatro de costumes. 2. (Mack-SP) Assinale a alternativa incorreta: a. Julgada em bloco, a literatura brasileira do quinhentismo é uma típica manifestação barroca. b. Na poesia de Gregório de Matos, percebe-se o dualismo barroco: mistura de religiosidade e sensualismo, misticismo e erotismo, valores terrenos e aspirações espirituais. c. A literatura no Brasil colonial é clássica, tendo nascido pela mão dos jesuítas, com uma intenção doutrinária. d. Com António Vieira, a estética barroca atinge o seu ponto alto em prosa no Brasil. e. Não se deve dizer que a literatura seiscentista brasileira seja inferior por ser barroca, mas sim que é uma literatura barroca de qualidade inferior, com exceções raras. 3. (Mack-SP) Ao Barroco brasileiro pertencem: a. Camões e Gil Vicente.
  • 8. Recuperação Final – Atividades – 1EM b. Manoel B. Oliveira e Gregório de Matos. c. Sóror Mariana Alcoforado e Gregório de Matos. d. Gandavo e Camões. e. Gil Vicente e Manoel B. Oliveira. 4.(UFRS) Considere as seguintes afirmações sobre o Barroco brasileiro: I. A arte barroca caracteriza-se por apresentar dualidades, conflitos, paradoxos e contrastes, que convivem tensamente na unidade da obra. II. O conceptismo e o cultismo, expressões da poesia barroca, apresentam um imaginário bucólico, sempre povoado de pastoras e ninfas. III. A oposição entre Reforma e Contra--Reforma expressa, no plano religioso, os mesmos dilemas de que o Barroco se ocupa. Quais estão corretas? a. Apenas I. b. Apenas II. c. Apenas III. d. Apenas l e III. e. I, II e III. 6. (UFRS) Com relação ao Barroco brasileiro, assinale a alternativa incorreta. a. Os Sermões, do padre António Vieira, elaborados numa linguagem conceptista, refletiram as preocupações do autor com problemas brasileiros da época,por exemplo, a escravidão. b. Os conflitos éticos vividos pelo homem .do Barroco corresponderam, na forma literária ao uso exagerado de paradoxos e inversões sintáticas. c. A poesia barroca foi a confirmação, no plano estético, dos preceitos renascentistas de harmonia e equilíbrio, vigentes na Europa no século XVI, que chegaram ao Brasil no século XVII, adaptados, então, à realidade nacional. d. Um dos temas principais do Barroco é a efemeridade da vida, questão que foi tratada no dilema de viver o momento presente e, ao mesmo tempo, preocupar-se com a vida eterna. e. A escultura barroca teve no Brasil o nome de António Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que, no século XVII, elaborou uma arte de tema religioso com traços nacionais e populares, numa mescla representativa do Barroco. 7. (PUCC-SP) “Que falta nesta cidade? Verdade”. Que mais por sua desonra? Honra. Falta mais que se lhe ponha? Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, Numa cidade onde falta Verdade, honra, vergonha." Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos, a. o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do perfil moral da cidade da Bahia. b. o caráter de jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa lamentação pela falta de fé do gentio. c. o estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções de um autêntico moralizador. d. o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do arrependimento do poeta pecador. e. o estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta
  • 9. Recuperação Final – Atividades – 1EM sobre o perfil moral da cidade da Bahia. Arcadismo 1. Entre outras características do Arcadismo, encontramos: a.utilização, pelos poetas, de pseudônimos pastoris. b.condenação do Barroco, que prevaleceu no século XVI, nas suas formas de cultismo e conceptismo. c.a arte não deve ser concebida como imitação da natureza. d.o subjetivismo e o egocentrismo. 2. O Arcadismo, didaticamente, inicia-se, no Brasil, em 1768: a.com a fundação de Arcádia de Lusitana. b.com a publicação de poemas de Cláudio Manuel da Costa (em Lisboa) e pela fundação da Arcádia Ulissiponense. c.com a publicação dos poemas de Cláudio Manuel da Costa (em Lisboa) e pela fundação da Arcádia Ultramarina. d.pela vinda da família real para o Brasil. 3. Todos os autores abaixo, relacionados pertencem à escola mineira do Arcadismo, exceto: a.José Basílio da Gama. b.José de Anchieta c.Tomás Antônio Gonzaga. d.Frei José de Santa Rita Durão. 4. Os autores de Vila Rica, Caramuru e Uruguai foram, respectivamente: a.Cláudio Manuel da Costa, Santa Rita Jabotão e Graciliano Ramos. b.Cláudio Manuel da Costa, J. de Santa Rita Durão e José Basílio da Gama. c.Santa Rita Durão, Manuel Botelho de Oliveira e Adonias Filho. d.José Basílio Gama, Nuno M. Pereira e Tomás Antônio Gonzaga. 5. Em Literatura, um grupo de escritores, no século XVIII, defendeu o bucolismo, a necessidade de revalorização da vida simples, em contato com a natureza. Estamos fazendo referência aos escritores do: a.ROMANTISMO, para quem, encontrar-se com a natureza significava alargar a sensibilidade. b.ARCADISMO, propondo um retorno à ordem natural, como na literatura clássica, à medida que a natureza c.adquire um sentido de simplicidade, harmonia e verdade. d.REALISMO, fugindo às exibições subjetivas e mantendo a neutralidade diante daquilo que era narrado; as referências à natureza eram feitas em terceira pessoa. e.BARROCO, movimento que valorizava a tensão de elementos contrários, celebrando Deus ou as delícias da vida nas formas da natureza. 6. Marília de Dirceu, famosa obra arcádica brasileira, inspirada em Maria Dorotéia de Seixas Brandão, foi escrita por: a.Inácio José de Alvarenga Peixoto. b.Tomás Antônio Gonzaga. c.José Basílio da Gama. d.Cláudio Manuel da Costa. 7. "Voltaram à baila os deuses esquecidos, as ninfas esquivas, as náiades, as oréades e os pastores enamorados, as pastoras insensíveis e os rebanhos numerosos das bucólicas de Teócrito e Virgílio." (Ronald de Carvalho, PEQUENA HISTÓRIA DE LITERATURA BRASILEIRA) O trecho acima refere-se ao seguinte movimento literário: a.Romantismo. b.Barroco. c.Arcadismo. d.Parnasianismo. 8. Considere as afirmativas sobre Barroco e o Arcadismo: 1. Simplificação da língua literária – ordem direta – imitação dos antigos gregos e romanos.
  • 10. Recuperação Final – Atividades – 1EM 2. Valorização dos sentidos – imaginação exaltada – emprego dos vocábulos raros. 3. Vida campestre idealizada como verdadeiro estado de poesia-clareza-harmonia. 4. Emprego freqüente de trocadilhos e de perífrases – malabarismos verbais – oratória. 5. Sugestões de luz, cor e som – antítese entre a vida e a morte – espírito cristão antiterreno. Assinale a opção que só contém afirmativas sobre o Arcadismo: a.1, 4 e 5 b.2, 3 e 5 c.2, 4 e 5 d.1 e 3 9. Relacione as colunas: 1.Glauceste Satúrnio ( ) Tomás Antônio Gonzaga 2.Alcindo Palmirendo ( ) Cláudio Manuel da Costa 3.Dirceu ( ) Basílio da Gama 4.Termindo Sipílio ( ) Caldas Barbosa 5.Lereno ( ) Silva Alvarenga a.3, 1, 5, 2, 4 b.3, 1, 4, 5, 2 c.3, 2, 4, 1, 5 d.3, 1, 4, 2, 5 10. Qual dessas afirmações não caracterizava a poesia arcádica realizada no Brasil no século XVIII? a.Procurava-se descrever uma atmosfera denominada locus amoenus. b.A poesia seguia o lema de "cortar o inútil" do texto. c.As amadas eram ninfas, lembrando a mitologia grega e romana. d.Os poetas da época não se expressaram no gênero épico. 11. Apontar a alternativa correta: a.Tomás Antônio Gonzaga cultivou a poesia satírica em O Desertor. b.Na obra Cartas Chilenas, temos uma sátira contra a administração de Luís da Cunha Menezes. c.Nessa obra o autor se disfarça sob o nome de "Doroteu" d.Para maior disfarce, o autor de Cartas Chilenas faz passar a ação na cidade do Rio de Janeiro. 12. Texto I "É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida." Texto II "Depois que nos ferir a mão da morte, ou seja neste monte, ou noutra serra, nossos corpos terão, terão a sorte de consumir os dous a mesma terra." O texto I é barroco; o texto II é arcádico. Comparando-os, é possível afirmar que os árcades optaram por uma expressão: a.impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeção do caos interior do poeta. b.despojada das ousadias sintáticas da estética anterior, com predomínio da ordem direta e de vocábulos de uso corrente. c.em que predominam, diferentemente do Barroco, a antítese, a hipérbole, a conotação poderosa. d.em que a quantidade de metáforas e de torneios de linguagem supera a tendência denotativa do Barroco. 13. "A poesia parece fenômeno mais vivo e autêntico (...) por ter brotado de experiências humanas palpitantes". (Ele) "é dos raros poetas brasileiros, certamente o único entre os árcades, cuja vida amorosa importa para a compreensão da obra." "O lírico ouvidor soltava os seus amores em liras apaixonadas, que tinham, naquele ambiente de Vila Rica, um sabor novo e raro." Assim a crítica literária tem-se manifestado sobre o poeta:
  • 11. Recuperação Final – Atividades – 1EM a.Cláudio Manuel da Costa b.Tomás Antônio Gonzaga c.Alvarenga Peixoto d.Basílio da Gama 14. Os autores árcades brasileiros apresentam uma obra divorciada das necessidades brasileiras, na segunda metade do século XVIII. Como processo de defesa à liderança do público, tais letrados criam: a.poemas de profundo subjetivismo; b.os contos regionais de mineração; c.a dialética; d.as academias 15. "Alguém há de cuidar que é frase inchada Daquela que lá se usa entre essa gente Que julga, que diz muito, e não diz nada. O nosso humilde gênio não consente, Que outra coisa se diga mais, que aquilo Que só convém ao espírito inocente." Os versos de Cláudio Manuel da Costa lembram o fato de que: a.a expressão exata, contida, que busca os limites do essencial, é traço da literatura colonial brasileira e dos primeiros movimentos estéticos pós-Independência. b.o Barroco se esforçou por alcançar uma expressão rigorosa e comedida, a fim de espelhar os grandes conflitos do homem. c.o Arcadismo, buscando simplicidade, se opôs à expressão intrincada a aos excessos do cultismo do Barroco. d.o Romantismo, embora tenha refugado os rigores do formalismo neo-clássico, tomou por base o sentimentalismo originário desse movimento estético. 16. "Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que vive de guardar alheio gado; / De tosco trato, de expressões grosseiro, / Dos frios gelado e dos sóis queimado. Tenho próprio casal e nele assisto / Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; / Das brancas ovelhinhas tiro o leite, / E mais as finas lãs, de que me visto. / Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!" O autor dos versos é: a.Gonçalves de Magalhães b.Cláudio Manuel da Costa c.Tomás Antônio Gonzaga d.Alvarenga Peixoto 17. Uma qualidade patente nesta estrofe do exercício anterior é: a.o bucolismo; b.o nacionalismo; c.o regionalismo; d.o indianismo. Redação - Leia atentamente o texto abaixo : “A SINA DE ALFO Alfo era um ratinho muito prestativo que trabalhava para o Rei Leão. Era alegre, brincalhão , amigo com o qual o rei podia contar vinte e quatro horas por dia. Mas com o passar do tempo, Alfo foi ficando triste, pois vivia praticamente preso às suas obrigações de ajudante-de-ordens, conselheiro, ombudsman, mão direita, mensageiro, e não tinha tempo para mais nada. Por causa de sua índole alegre e expansiva, o ratinho gostava de viver livremente. Por isso, ultimamente, o seu emprego o desgostava muito; sentia-se escravo do dever. O ratinho Alfo tornava-se cada vez mais sério, mais taciturno; nem as mais engraçadas piadas do papagaio o faziam rir. Os bichos viviam fazendo-lhe graça para tentar descontraí-lo e sugeriam com preocupação: - Alfo, ria ! Rir faz bem !
  • 12. Recuperação Final – Atividades – 1EM - Alfo, ria ! Você está envelhecendo . Mas quê ! Alfo foi ficando cada vez mais calado, até que um dia resolveu falar com o Rei. - Senhor , não agüento mais o peso das obrigações. Sou um ratinho sagitariano, quero viajar, ser livre e o excesso de dever está me matando. Nem rir mais eu rio ! Todos vivem me pedindo : - Alfo, ria ! Você está muito triste ! - porque percebem que estou ficando cada vez mais descontente ! - E o que você sugere, meu fiel amigo ? - Que o senhor me libere de serví-lo . Continuarei sendo seu melhor amigo, se quiser, seu conselheiro, mas quero ser livre. Quero dormir de madrugada, acordar com o sol no meu focinho, quero visitar novas florestas , mas trabalhando assim como trabalho, não posso fazer nada disso ! - É, meu caro ratinho, você tem razão. - Sabe, majestade, se eu continuar trabalhando tanto, sem ter tempo para mim , vou me tornar amargo . Por favor, liberte-me de minhas obrigações. - Quem sou eu para ir contra a personalidade de alguém ? Prefiro-o como um amigo alegre a um fiel servidor triste. De hoje em diante, você está livre, Alfo. Alfo ria sem parar. Estava realmente feliz e poderia fazer tudo aquilo que quisesse. E foi a partir dessa história, a história do ratinho Alfo que queria a libertação do pesado jugo do trabalho, que nasceu a palavra alforria.” No seu caderno, identifique: 1- o enredo : a- introdução - de ...................... a ........................ b- a complicação - de .................... a ........................... c- o clímax - de ............................ a ........................... d- o desfecho - de......................... a ............................ 2- o tempo 3- o espaço 4- os personagens 5- o narrador e tipo de foco narrativo II- Mudança de foco narrativo: a-Passar os textos abaixo para a terceira pessoa. 1- Eu morava numa casa pequena, com um grande quintal e um enorme pomar. Apanhava laranja no pé, vivia em cima da goiabeira, comia fruta-do-conde apanhada na hora, saboreava pitanga, amora, jambo, caju e brincava, brincava muito à sombra das árvores. Um de meus passatempos preferidos era brincar de casinha. Pegava as bonecas, panelinhas, roupinhas e até uma pequena mobília feita na Industrial e ficava horas trocando minhas "filhinhas" e fazendo comidinha num fogão improvisado , feito com dois tijolos. De vez em quando , eu pegava todas as minhas bonecas , colocava-as sentadas em frente a uma lousa e ensinava a elas o beabá; acho que foi nesse tempo que eu escolhi minha profissão. 2-Nos fundos da minha casa havia um riozinho . Meu pai costumava improvisar um barco feito com uma bóia de câmara de ar com uma bacia de alumínio dentro , no qual
  • 13. Recuperação Final – Atividades – 1EM me colocava junto com meus amigos para passear pelas águas mansas do riacho. De vez em quando, fazíamos piquenique no areião e ficávamos horas nos divertindo à beira do Jaú, ouvindo o barulho das águas limpas correndo na cachoeira. 3-Duas épocas do ano eram ansiosamente esperadas por mim: o mês de junho e o de dezembro. Em junho, havia uma grande festa junina na chácara do Seu Ferrari, um bondoso professor da Industrial, amigo de minha família. Fazia muito frio e eu com minha família e meus amigos ficávamos em volta de uma grande fogueira, bebendo quentão, comendo churrasco , doces típicos e soltando balão. Quantos balões ! Como eu gostava de balões ! O céu ficava iluminado tantos eles eram. Às vezes demoravam a subir, ficavam balançando ; de repente tomavam fôlego e subiam devagarinho . E sumiam na noite estrelada. Lembro-me que várias vezes, a festa coincidiu com o aniversário da Industrial ; meu pai e seus colegas saíam no começo da noite para fazer a tradicional serenata que terminava ali, em volta da fogueira. 4- Em dezembro, havia o Natal. O tão esperado Natal, o Natal do vestido novo, do sapato debaixo da árvore, dos pedidos, muitas vezes não atendidos, e do Papai-Noel. Meses antes, minha mãe plantava um pinheirinho que depois era todo enfeitado com bolas coloridas e um pisca-pisca. Eu acreditava em Papai-Noel ( e em cegonha também ) e essa é uma das melhores lembranças que guardo da minha infância. Algumas vezes ele mesmo veio trazer o meu presente. Eu me lembro que na noite do dia 24, eu não queria ir dormir. Queria esperar o velhinho. Mas o sono vinha e eu acabava dormindo sentada no sofá. - Acorde, o Papai-Noel chegou ! - Você pediu uma boneca com cabelo para pentear, nÔo é ? Está aqui! (Anos mais tarde fiquei sabendo que ele era um funcionário da Loja Renascença) . 5- Muitas vezes não recebi pessoalmente do Papai-Noel o que havia pedido e ao acordar, na manhã do Natal, era a maior alegria ao ver o meu presente e o do meu irmão colocados ao lado de nosso melhor par de sapatos, sob a árvore. 6-Essas são apenas algumas das muitas recordações alegres que guardo da minha infância. Infância de pureza e ingenuidade, de bastante música, de inúmeras brincadeiras e de muitos amigos sinceros que me acompanham até hoje, cujos filhos são amigos dos meus filhos. Eram tempos difíceis aqueles, tudo era conseguido com muito sacrifício, mas todos tínhamos um grande tesouro que jamais será esquecido: tínhamos a felicidade ! b- Passar os textos abaixo para a primeira pessoa: 1-Era sua primeira viagem internacional. Tirou o passaporte, juntou dólar por dólar, estudou roteiros , pesquisou agências e decidiu : Bariloche . Não parava de pensar como seria bom viajar num grande Boeing bebericando um whiskinho e desembarcar em outro país, com alguém lhe esperando com seu nome numa tabuleta. Era demais para um simples mortal como ele. Mas... e a língua ? Ele conhecia meia dúzia de palavras em castelhano, como iria se virar ? Segundo já ouvira diversas vezes, não haveria problema, pois afinal português e castelhano são tão parecidos... Ele era muito esperto e com um pouco de paciência seria fácil se fazer entender. 2-A viagem foi maravilhosa, tudo saiu como ele havia sonhado. O vôo valeu mais que várias aulas de Geografia e ele achou Bariloche era muito mais bonito do que as fotos das revistas; as paisagens, a cidade, as confeitarias... A noite se arrumou, colocou o seu blaser de lã, suas luvas de antílope e foi exatamente aí que aconteceu o inesperado. 3- Como ele não estava com muita fome, resolveu entrar numa das confeitarias que achou simpática e pediu um lanche. O garçon, solícito lhe deu o cardápio. Ele , sem olhá-lo - afinal não ia entender nada mesmo - disse pausadamente :
  • 14. Recuperação Final – Atividades – 1EM - Amigo, eu só quero um lanche ! Quero apenas um " perro caliente " . - Como, señor ? - Eu quero um " perro caliente " . 4-O garçon balançou a cabeça negativamente ;não entendera nada do que ele tentava dizer. Mas ele insistiu: - Um " perro caliente" ! E encolhendo seus braços, dobrou suas mãos para baixo em posição de cachorrinho equilibrista e começou a latir: - Au, au ! " Um perro caliente "! Au, au! Perro, perro ! 5-Um brasileiro da mesa ao lado, observando-o e rindo de sua frase e de seus gestos , disse: - Garçon, ele quer um "pancho" , um"pancho". 6-E ele, meio sem graça , tentando esconder a sua vergonha, falou: - Como é que eu ia adivinhar que cachorro-quente em castelhano é "pancho"? Não tem nada a ver... III - Crie um fato e narre-o como se ele houvesse ocorrido. IV- Leia a notícia abaixo e transforme-a em um relato em que a sua imaginação vai interferir. Use elementos descritivos para caracteerizar os personagens. Ontem, por volta das 23 horas, num bar defronte à Rodoviária, Janete de Tal, 25 anos, atacou João Trabuco, 29 anos, desferindo-lhe sombrinhadas na cabeça. V- Invente uma história , utilizando os elementos seguintes: um homem/ uma mulher/ barulho de pancadas/ sala sem luz / noite chuvosa. Use elementos descritivos. VI- Amplie a seguinte idéia, criando um pequeno texto . Você poderá colocar elementos descritivos, nomes para os personagens, especificar o local e data. Fique à vontade. Um homem foi a sua fazenda e dando comida para as galinhas, perdeu a sua aliança. Com medo da mulher, dirigiu-se à cidade e pediu para um joalheiro amigo fazer-lhe uma nova aliança. Ao chegar em casa, disse à mulher que a sua aliança havia entortado por causa de uma pancada na porteira da fazenda e que e havia mandado arrumar. Passada uma semana, a mulher mandou-lhe trazer um frango da fazenda e qual não foi sua surpresa ao abrir sua moela, encontrou a aliança lá dentro. VII -Você vai modificar o seu texto escrito no exercício anterior, alterando a ordem da narrativa. Primeiro, comece a escrevê-lo pelo meio; depois, pelo fim. Se quiser, acrescente elementos. Interpretação de textos (IBGE) Texto para as questões 1 a 6: 1º - Uma diferença de 3.000 quilômetros e 32 anos de vida separa as margens do abismo entre o Brasil que vive muito, e bem, e o Brasil que vive pouco, e mal. Esses números, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e pela Fundação Joaquim Nabuco, de Pernambuco, referem-se a duas cidades situadas em pólos opostos do quadro social brasileiro. Num dos extremos está a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha. As pessoas que nascem ali têm grandes possibilidades de viver até os 70 anos de idade. Na outra ponta fica Juripiranga, uma
  • 15. Recuperação Final – Atividades – 1EM pequena cidade do sertão da Paraíba. Lá, chegar à velhice é privilégio de poucos. Segundo o IBGE, quem nasce em Juripiranga tem a menor esperança de vida do país: apenas 38 anos. §2ºA estatística revela o tamanho do abismo entre a cidade serrana e a sertaneja. Na cidade gaúcha, 95% das pessoas são alfabetizadas, todas usam água tratada e comem, em média, 2.800 calorias por dia. Os moradores de Juripiranga não têm a mesma sorte. Só a metade deles recebe água tratada, os analfabetos são 40% da população e, no item alimentação, o consumo médio de calorias por dia não passa de 650. §3ºO Brasil está no meio do trajeto que liga a dramática situação de Juripiranga à vida tranqüila dos veranenses. A média que aparece nas estatísticas internacionais dá conta de que o brasileiro tem uma expectativa de vida de 66 anos. §4ºVeranópolis, como é comum na Serra Gaúcha, é formada por pequenas propriedades rurais em que se planta uva para a fabricação de vinhos. Tem um cenário verdejante. Seus moradores - na maioria descendentes de imigrantes europeus - plantam e criam animais para o consumo da família. Na cidade paraibana, é óbvio, a realidade é bem diferente. Os sertanejos vivem em cenário árido. Juripiranga não tem calçamento e o esgoto corre entre as casas, a céu aberto. Não há hospitais. A economia gira em torno da cana-de-açúcar. Em época de entressafra, a maioria das pessoas fica sem trabalho. §5ºNo censo de 1980, os entrevistadores do IBGE perguntaram às mulheres de Juripiranga quantos de seus filhos nascidos vivos ainda sobreviviam. O índice geral de sobreviventes foi de 55%. Na cidade gaúcha, o resultado foi bem diferente: a sobrevivência é de 93%. §6ºContrastes como esses são comuns no país. A estrada entre o país rico e o miserável está sedimentada por séculos de tradições e culturas econômicas diferentes. Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho. (Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7 - com adaptações) 1. Os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as cidades de Veranópolis e Juripiranga corresponde à diferença entre: a) suas respectivas idades, considerando a época da fundação b) as idades do morador mais velho e do mais jovem de cada cidade c) as médias de idade de seus habitantes d) a expectativa de vida das duas populações e) os índices de sobrevivência dos bebês nascidos vivos. 2. Segundo o texto, Veranópolis e Juripiranga encontram-se em pólos opostos. Assinale a única opção cujos elementos não caracterizam uma oposição entre essas duas cidades: a) Norte x Sul d) Verdejante x Árido b) Serra x Sertão e) Plantação x Consumo c) Dramática x Tranqüila 3. Analise as afirmações abaixo e assinale V para as que, de acordo com o texto, considerar verdadeiras e F para as falsas: ( ) A cidade paraibana não tem sequer a metade dos privilégios de que goza a cidade gaúcha. ( ) O Brasil, como um todo, encontra-se numa posição intermediária entre as duas cidades. ( ) Apesar de afastadas pelas estatísticas, Veranópolis e Juripiranga se unem pelas tradições culturais. ( ) Embora com resultados diferentes, a base da economia das duas cidades é a agricultura. ( ) De seus ancestrais europeus os sertanejos adquiriram as técnicas rurais.
  • 16. Recuperação Final – Atividades – 1EM A seqüência correta é: a) V - V - V - F - F d) F - F - V - F - V b) V - V - F - F - F e) F - F - V - V - V c) V - V - F - V - F 4. "Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho." O fosso mencionado no texto diz respeito ao (à): a) abismo entre as duas realidades b) esgoto que corre a céu aberto c) calçamento deficiente das estradas brasileiras d) falta de trabalho durante a entressafra e) distância geográfica entre os dois pólos 5. Numa análise geral do texto, podemos classificá-lo como predominantemente: a) descritivo d) narrativo b) persuasivo e) sensacionalista c) informativo 6. Em "a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha"... e "A estrada ... está sedimentada por séculos...", os termos sublinhados alterariam o sentido do texto se fossem substituídos, respectivamente, por: a) cravada e assentada d) enfiada e fixada b) fincada e estabilizada e) escavada e realçada c) encaixada e firmada