História e evolução do transporte rodoviário de cargas no Brasil
1.
2. Como tudo começou?
Anos 50, com implantação da indústria
automobilística nacional;
Mudança da capital para o Centro-Oeste;
Programa de construção de rodovias;
Expansão da Produção e no consumo de bens
duráveis;
Ápice em 1988;
Nova constituição encerrando os sistemas de
receitas vinculadas, extinguiu-se o imposto sobre
combustíveis e lubrificantes que, através do FRN
– Fundo Rodoviário Nacional, custeava e
expansão e a recuperação de toda a malha.
3. No Brasil:
É o principal sistema de transportes do
país;
1.355.000 quilômetros de rodovias;
62% de todas as cargas movimentadas no
país.
4. Principais Características:
o transporte rodoviário apresenta a vantagem de retirar a
mercadoria no local de produção ou origem e levar até o
ponto de entrega, não dependendo assim de várias
operações envolvendo carregamento e descarga. Por outro
lado, é considerado o modal que tem o maior custo
operacional, mas que se for planejado, pode agregar valor
ao produto final. “O transporte rodoviário é um dos mais
simples e eficientes dentro dos seus pares. Sua única
exigência e existir rodovias.
5. Fabricantes no Brasil
Volkswagen
Ford
General Motors
Fiat
Renault
Peugeot
Citroën
Chrysler
Mercedes-Benz
Hyundai
Toyota
6. Maquinários Utilizados:
VAN & VUC:
São veículos para transportar produtos de
pequenos e médios volumes. A capacidade
de uma van é de até 1,5 tonelada
enquanto que a do VUC (Veículo Urbano
de Carga) é de até 3 toneladas.
7. CAMINHÕES:
São veículos fixos, monoblocos, constituindo-se
de uma única parte que incorpora a cabine, com
motor, e a unidade de carga (carroceria). Podem
apresentar os mais variados tamanhos ter 2 ou 3
eixos, podendo atingir a capacidade de carga
(payload) de até cerca de 23 toneladas.
8. CARRETAS:
São veículos articulados e, portanto,
possuindo unidades de tração e de
carga em módulos separados. Estas
duas unidades são denominadas
cavalos mecânicos e semi-reboques.
9. BOOGIES/TRAILERS/CHASSIS:
São as carretas plataforma citadas,
apropriadas para o transporte de
containers. Podem comportar containers
de 20′ e 40′ (vinte e quarenta pés).
15. Pontos Positivos:
- Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos
espaços a percorrer;
- A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos
outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade
de carga;
- Vendas que possibilita a entrega na porta do comprador;
- Exigência de embalagens a um custo bem menor;
- A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente
sem que este tenha que ir buscá-la;
- Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo
assim, os riscos de avarias.
16. Pontos Negativos:
- Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais
concorrentes com próximas características;
- Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida;
- Os veículos utilizados para tração possuem um elevado
grau de poluição ao meio ambiente;
- A malha rodoviária deve estar constantemente em
manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou
a contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que
cobram pedágio.
17. ACIDENTES:
É o segundo maior problema de
saúde pública do Brasil;
Perde apenas para a desnutrição.
O trânsito é a terceira causa de morte
do país (35 mil pessoas todo ano)
ficando atrás apenas das doenças do
coração e do câncer.
22. Conclusão:
Este trabalho focalizou o segmento do transporte rodoviário de
carga em razão de sua importância na matriz de transportes do
país, indicando sua evolução, a situação atual da malha e suas
conseqüências, assim como as transformações institucionais
necessárias por que vem passando o segmento, no sentido de
viabilizar uma participação privada ainda maior. O tamanho do
problema, como vimos, exige esforços crescentes direcionados ao
aumento dessa participação. Por outro lado, cabe ressaltar que, a
despeito das melhorias que poderão ocorrer nas rodovias
brasileiras, que são evidentemente necessárias, o setor de
transportes deve ser visto de forma global, não segmentada, se o
objetivo a ser alcançado for a melhoria de sua eficiência. Nesse
sentido, não há como dissociar o planejamento de transportes do
planejamento econômico e social do país, o que envolve questões
ligadas a decisões quanto à localização industrial, ao suprimento
de insumos e à distribuição de produtos, ou seja, todas
relacionadas ao planejamento logístico.