O documento discute a agricultura orgânica, comparando-a à agricultura convencional. Apresenta os conceitos, princípios e diferenças entre os sistemas, incluindo objetivos, estrutura, manejo do solo, recursos genéticos, adubação, controle de pragas e impactos. Também fornece exemplos de culturas orgânicas e etapas para produzir e comercializar alimentos orgânicos de forma sustentável.
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
1. Histórico
Conceitos
Produção e Mercado
Legislação
2. S
O agricultor “orgânico” é orgânico não
só porque utiliza intensamente matéria
orgânica, animal e vegetal, mas
principalmente porque sua produção
deve ser conduzida de modo semelhante
à vida de um organismo (um sistema
articulado, inter-relacionado e complexo)
que tem ritmos e limites naturais, que
devem ser respeitados pelo homem.
3. A agricultura orgânica ressurgiu quando a
agricultura convencional, a partir da década de 60,
começava a dar sinais de sua exaustão:
Desflorestamento, diminuição da biodiversidade,
erosão e perda da fertilidade dos solos, contaminação
da água, dos animais silvestres e dos agricultores por
agrotóxicos passaram a ser decorrências quase
inerentes à produção agrícola.
No início dos anos 70 a oposição em relação ao
padrão produtivo agrícola convencional
concentrava-se em torno de um amplo conjunto de
propostas "alternativas", movimento que ficou
conhecido como "agricultura alternativa"
7. Agricultura Convencional Agricultura Orgânica
Objetivos Gerais
Atender, de maneira geral, a
interesses econômicos de curto
prazo.
Atender a interesses econômicos,
mas, sobretudo, a interesses
ecológicos e sociais
autossustentados
Estrutura do Sistema Monocultura Sistema diversificado
Maneira de Encarar o Solo Como um substrato físico, um
suporte da planta
Como um ser vivo (meio
eminentemente biológico)
8. Agricultura Convencional Agricultura Orgânica
Objetivos Gerais
Atender, de maneira geral, a
interesses econômicos de curto
prazo.
Atender a interesses econômicos,
mas, sobretudo, a interesses
ecológicos e sociais
autossustentados
Estrutura do Sistema Monocultura Sistema diversificado
Maneira de Encarar o Solo Como um substrato físico, um
suporte da planta
Como um ser vivo (meio
eminentemente biológico)
Recursos Genéticos
Redução da variabilidade;
Susceptibilidade ao meio;
Espécies transgênicas
Adaptação ambiental;
Resistência ao meio.
Adubação
Fertilizantes altamente solúveis;
Adubação desequilibrante.
Reciclagem;
Rochas moídas;
Matéria orgânica.
Como lidar com pragas e
doenças
Agrotóxicos
Nutrição equilibrada e adequada;
Diversificação e consorciação;
Controles alternativos.
9. Agricultura Convencional Agricultura Orgânica
Objetivos Gerais
Atender, de maneira geral, a
interesses econômicos de curto
prazo.
Atender a interesses econômicos,
mas, sobretudo, a interesses
ecológicos e sociais
autossustentados
Estrutura do Sistema Monocultura Sistema diversificado
Maneira de Encarar o Solo Como um substrato físico, um
suporte da planta
Como um ser vivo (meio
eminentemente biológico)
Recursos Genéticos
Redução da variabilidade;
Susceptibilidade ao meio;
Espécies transgênicas
Adaptação ambiental;
Resistência ao meio.
Adubação
Fertilizantes altamente solúveis;
Adubação desequilibrante.
Reciclagem;
Rochas moídas;
Matéria orgânica.
Como lidar com pragas e
doenças
Agrotóxicos
Nutrição equilibrada e adequada;
Diversificação e consorciação;
Controles alternativos.
Entradas do Sistema Alto capital e energia;
Pouco trabalho.
Pouco capital e energia;
Mais trabalho.
Saídas do Sistema e
Conseqüências
Alimentos desbalanceados e
contaminados;
Baixa valorização do produto;
Agressão ambiental.
Alimentos de alto valor biológico;
Equilíbrio ecológico;
Alta valorização do produto;
Sustentabilidade do sistema.
10. A agricultura orgânica ganha cada vez mais espaço na economia
mundial. O segmento de produtos orgânicos tem crescido cerca de
20% ao ano, tanto em países desenvolvidos como em
desenvolvimento e é o segmento que mais cresce dentro do setor
de alimentos.
Estima-se que, em 2006, as vendas de produtos orgânicos
certificados somaram mais de 30 bilhões de euros (US$ 38 bilhões,
em valores de hoje), o que representou alta de 20% em relação a
2005. E espera-se que cheguem a 52 bilhões de euros (US$ 65
bilhões) até 2012 (alta de 73%).
Por todas estas razões, a agricultura orgânica é uma ferramenta
poderosa para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio, particularmente os referentes à redução da pobreza e ao
meio ambiente. No momento é apenas um nicho de mercado, pois
usa cerca de 2% das terras agrícolas do planeta. Mas, seu potencial
ainda não foi totalmente explorado. Também há desafios para que
os países em desenvolvimento aproveitem estas oportunidades,
particularmente na construção de capacidades produtivas, acesso
aos mercados e obstáculos à importação.
11.
12. Em 2013, como tendência mundial, apostamos
no crescimento do setor de ingredientes
funcionais, pro bióticos e suplementos
alimentares. Apesar da crise econômica na
Europa, o mercado de orgânicos continua em
alta e a maior demanda pelos produtos
brasileiros são frutas, castanhas, mel, óleos
vegetais, açúcar e cosméticos com ingredientes
exóticos da Amazônia”, explica Ming Liu,
coordenador executivo do Projeto Organics
Brazil.
18. Absorver nutrientes e água.
Fixar a planta ao solo.
Produzir substâncias necessárias às
plantas.
Troca com outros organismos =
Simbiose
O mundo das raízes e da rizosfera - y outube.flv Minhoca.flv
19. Água com qualidade e
quantidade;
Insolação
Topografia
Histórico da área
Acesso
Características físico-químicas
23. Coleta das amostras de
solo, de 0-20 cm
Preparo das amostras
Identificação das amostras
24.
25.
26.
27. Número mínimo de amostras por talhão
Distribuição dos pontos de coleta
Identificação das amostras
Práticas de Segurança
Conservação de Equipamentos
28. Seleção dos materiais
Preparo de biofertilizantes
(compostagem, Biogeo, Vairo,
Bokashi)
Preparo de fitoterápicos e
homeopáticos
Higiene pessoal
Segurança no Trabalho
30. Compostagem nada mais é, que a
reorganização de materiais orgânicos e
inorgânicos disponíveis na propriedade
ou região, transformando materiais crus
(folhas, mato, resto de verdura e de
cozinha, resíduos de beneficiamento,
esterco, cama de animais etc.) em
composto curado. Esta decomposição
acontece pela ação de microorganismos e
pela fauna do solo.
31. Tabela: Relação C/N (carbono/nitrogênio) de alguns materiais orgânicos:
Material Relação C/N
Restos de comida 15-1
Lama de esgoto 6-1
Lama de esgoto digerida 6-1
Madeira 700-1
Serragem 500-1
Papel 170-1
Grama cortada 19-1
Folhas 80- 40-1
Restos de frutas 35-1
Esterco decomposto 20-1
Resíduos de cana-de-açúcar 50-1
Talos de milho 60-1
Palha 80-1
Alfafa 13 -1
Húmus 10-1
Trevo verde 16-1
Feno de leguminosas 25-1
Palha de aveia 80-1
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47. A compostagem tem como objetivo
adiantar o processo de decomposição que
aconteceria no solo, fora do solo. Diminui
problemas com relação a patógenos e
sementes de mato que poderiam estar
sendo transmitidos pela matéria orgânica
não decomposta. Ao contrário, apresenta
uma altíssima quantidade de fungos,
bactérias entre outros microorganismos
benéficos.
48. Juntamente com substâncias que
apresentam efeitos positivos sobre a
resistência das plantas a pragas e
doenças. Contém 10 a 13 vezes mais
nutrientes, se a matéria prima for
variada, do que os estercos puros.
Embora esses contenham maior
quantidade de macro nutriente. Estimula
a vida do solo, isto se for usada no
momento em que a temperatura começa
a baixar, ou seja não totalmente
decomposta.
49. As pilhas devem ser reviradas e
misturadas a cada 7-8 dias, no
mínimo 5 vezes durante o processo.
A temperatura deve se manter entre
55 e 70ºC durante pelo menos nos
primeiros 15 dias (Kiehl, 1985).
Observar: umidade e temperatura
da pilha de composto.
51. O biofertilizante é um adubo orgânico líquido,
proveniente de um processo de decomposição
da matéria orgânica (animal ou vegetal) através
de fermentação anaeróbica (fermentação
bacteriana sem a presença de oxigênio),.em
meio líquido. O resultado da fermentação é um
resíduo líquido, utilizado como adubo foliar,
defensivo natural, chamado biofertilizante . E
um resíduo sólido, utilizado como adubo
orgânico.
52. O Supermagro é utilizado como adubo foliar,
complementar a adubação orgânica do solo,
fornecendo micronutrientes (os
micronutrientes são sais minerais essenciais ao
metabolismo, crescimento e produção das
plantas, porém exigidos em pequenas
quantidades). O biofertilizante (Supermagro)
também atua como defensivo natural por ser
meio de crescimento de bactérias benéficas,
principalmente Bacillus subtilis, que inibe o
crescimento de fungos e bactérias causadores
de doenças nas plantas, além de aumentar a
resistência contra insetos , parasitas e ácaros.
53.
54.
55. Equivalência energética
Um metro cúbico (1 m³) de biogás equivale
energeticamente a :
1,5 m³ de gás de cozinha;
0,52 a 0,6 litro de gasolina;
0,9 litro de álcool;
6,4 KWh de eletricidade;
2,7 kg de lenha (madeira queimada).
58. Esterco fresco de vaca 40 Kg
Água 140 litros
Leite 9 litros
Melaço (ou açúcar ) 9 litros (ou 5 kg)
Yakut 4 potes
Micronutrientes
Sulfato de Zinco* 2 kg
Sulfato de Magnésio 2 kg
Sulfato de Boro 2 Kg
59.
60. O biofertilizante possui entre 90 a 95 % de água
(isto é, 5 a 10% de fração seca do líquido).
Nessa base seca, o teor de nitrogênio -
dependendo do material que lhe deu origem -
fica entre 1,5 a 4% de nitrogênio (N), 1 a 5% de
fosfato (P2O5) e 0,5 a 3% de potássio (K20).
61. Viveiro/ mudas: 1% = 1 l em 100 l agua
Canteiros: 2 a 5 %
Pomar: 5 a 10%
62. Farelo de arroz 500 kg
Farelo de algodão 200 kg
Farelo de soja 100 kg
Farelo de osso 170 kg
Farinha de peixe 30 kg
Termofosfato 40 kg
Carvão moido 200 kg
Melaço 04 litros
EM 4 04 litros
Água 350 litros
63.
64.
65.
66. Locação do viveiro
Construção do viveiro
Planejamento da
produção
Escolha da cultura
67.
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74.
75.
76.
77.
78.
79.
80. 15 m
12 m
12/1,5 = 8 canteiro de 15 m
= 120 m²
81. 120 m² / 8 semanas = 15 m²/ semana
Se podemos distribuir 4 x 4 plantas por m² =>
Teremos 16 plantas por m² =>
16 x 15 m = 240 plantas por semana.
82.
83. A semear:
240 + 15% = 276 =~ 280 plantas
=> 2 bandejas
Cada bandeja fica +ou- 4 semanas no viveiro
=> Viveiro para 8 ou mais bandejas
97. Correção da acidez do solo
Noções de Controle de formigas e cupins
Demarcação de canteiros e ruas
Levantamento de canteiros
Adubação orgânica dos canteiros
Irrigação
Demarcação de cova
Adubação de covas
Segurança
Preservação ambiental
129. Ciclo vegetativo das hortaliças
Espécies Germinação Colheita
Alface 4 a 7 dias 40 a 50 dias
Salsa 2 a 14 dias 70 dias
Cebolinha 8 dias 30 dias
Couve 3 a 10 dias 30 a 45 dias
Coentro 8 dias 40 a 60 dias
Repolho 3 a 6 dias
100 a 120
dias
Pepino 3 a 6 dias 30 a 35 dias
Quiabo 7 a 17 dias 80 a 90 dias
Pimentão 8 a 12 dias
100 a 120
dias
Maxixe 3 a 6 dias 60 a 70 dias
Beringela 5 a 13 dias 80 dias
Tomate 6 a 8 dias
90 a 100
dias
Rúcula 3 a 5 dias 30 a 40 dias
Abóbora 4 a 7 dias
90 a 100
dias
130. Espécies
Espaçame
nto de
plantio
Alface 30 cm
Salsa 5 cm
Cebolinha 10 cm
Couve 60 cm
Coentro 5 cm
Repolho 40 cm
Pepino 60 cm
Quiabo 60 cm
Pimentão 60 cm
Maxixe 3 m
Beringela 60 cm
Tomate 60 cm
Rúcula 30 cm
132. Irrigação, raleamento, adubações, trofobiose,
amontoa, capinas, cobertura morta, amarração,
adubação verde, escarificação, tutoramento,
desbrota, desbaste de frutos, penteamento,
polinização artificial, branqueamento, noções
sobre controle de pragas, doenças e vegetação
espontâneas, rotação e consorciação de
culturas, uso de quebra-ventos
Higiene
Segurança
133. Irrigações ou regas:
Para o bom desenvolvimento das hortaliças, é
preciso manter a terra sempre úmida. A
freqüência das regas e a quantidade de água
em cada uma delas dependem das condições
do solo, do clima e da fase de desenvolvimento
das plantas.
134. Capinas:
A capina é feita com enxada ou sacho para
manter a horta livre de mato. O mato deve ser
retirado o mais rápido possível, pois este
concorre com a planta por água e nutrientes.
135.
136.
137. Raleação:
Nas hortaliças de semeadura direta (semeadas
diretamente nos canteiros ou nas covas) é
preciso eliminar as plantas menos
desenvolvidas e deixar um espaço adequado
entre as plantas remanescentes. Ex: cenoura
No viveiro o trabalho é menor – ex: beterraba
Raleo de frutos para crescimento e padrão
138.
139. Desbaste:
Nas hortaliças-frutos (tomate), faz-se o
desbaste para retirar o excesso de frutificação e
permitir melhor desenvolvimento dos frutos
deixados. O desbaste é feito principalmente no
tomate de mesa.
141. Desbrota:
É a eliminação dos brotos que saem nas axilas
das folhas ou na haste (brotos-ladrões) de
algumas hortaliças como couve, berinjela,
pimentão e tomate.
142.
143. Estaqueamento:
O mesmo que tutoramento. Consiste em
fornecer um apoio para evitar que as hortaliças
fiquem em contato com a terra e para protegê-las
do tombamento causado pelos ventos e pelo
excesso de produção.
144.
145.
146.
147. Cultivar resistente
Nutrição adequada => TROFOBIOSE
Manutenção da matéria orgânica
Conservação de “invasoras” e vegetação
nativa.
Irrigação adequada
Rotação e consorciação de culturas
Controle biológico
Armadilhas e ferormônios
Solarização
Caldas e extratos de plantas
148. Macerado de Samambaia
Controla ácaros, cochonilhas e pulgões;
Materiais: 1/2kg de folhas frescas ou 100 g
de folhas secas em 1 litro de água;
ferver por meia hora e depois dilua 1 litro
desse macerado em 10 litros de água e
pulverize.
149.
150. Solução de sal e vinagre
Eliminação de lesmas, caramujos e moscas
brancas;
Misture 5 colheres de sal de cozinha, 100ml de
vinagre, 50g de sabão biodegradável e 5 litros
de água, depois coar e pulverizar uma vez por
semana.
Extrato de primavera (buganvile)
Combate do vírus Vira Cabeça do tomateiro;
coloque dois litros de folhas de primavera em 1
litro de água. Bata tudo no liquidificador por
um minuto e dilua em 20 litros de água. Coe e
pulverize pelo menos uma vez por semana.
151.
152. Macerado de Urtiga
Controle de lagartas e pulgões;
Coloque 1/2kg de folhas frescas- ou 100g de
folhas secas- em 1 litro de água e deixe-as
mergulhadas na água por dois dias. Pra a
aplicação dilua em 10 litros de água e pulverize
sobre as plantas ou solo.
Chá de camomila
Controla doenças fúngicas, indicada para uso
na sementeira;
Para preparar esse chá, pegue um punhado de
folhas e faça imersão em água fria por dois dias
e pulverize.
153.
154.
155. Água de Sabão e Pimenta malagueta
controle de pulgões e lagartas;
Separe 500g de sabão biodegradável de coco
raspado ou ralado e 250g de pimenta
malagueta. Triture a pimenta e aqueça o sabão
na água, depois de esfriar misture a pimenta e
coe. Aplique com o pulverizador.
156. Armadilha de cerveja
Atrativo para lesmas;
Pegue latas vazias, sem tampa ou mesmo
pratos fundos. enterre as latas com a cobertura
na altura do solo e coloque cerveja mistura com
sal de cozinha. desta forma as lesmas caem na
lata atraídas pela cerveja e morrem
desidratadas pelo sal.
157. Nim
O Nim é uma planta exótica que age muito
eficientemente contra pragas, todas as partes
da planta são utilizadas mais as que mais se
recomendam é a semente, o óleo, e suas folhas
que contém uma porcentagem menor do seu
inseticida natural;
Uso da semente triturada e das folhas(use o
dobro da dose):30 a 50g-1 litro de água;
Uso do óleo: 5ml-1litro;
Pulverize uma vez por semana para o combate
de lagartas, larvas, gafanhotos, besouros,
pulgões e ácaros.
158.
159. Tajá
Contra insetos
1kg de folha de tajá, 1/2 litro de água.
Usando luvas, picote as folhas de tajá e bata no
liquidificador com meio litro de água. Tomando
sempre o cuidado de não deixar o suco do tajá
em contato com a pele.
Aplique o suco diluído em 10 litros de água e
acrescente 5 ml de sabão vegetal líquido ou 3ml
de óleo de andiroba.
160.
161.
162.
163. ..VídeosAtalho para Adubo verde e
compostagem orgânica se tornam alternativas
para agricultores - YouTube.lnk
164. Não podemos limitar o fornecimento de
matéria orgânica estritamente à criação animal.
A produção de biomassa de origem vegetal
tem possibilidades ainda inesgotadas por
nós. A matéria orgânica de origem vegetal
poderá vir pela adubação verde em consórcio e
rotação de culturas, delimitação de divisas,
cercas-vivas, quebra-ventos, faixas de contorno,
beiras de estrada, restos de cultura e capineiras.
Podendo atender diferentes fins dentro da
propriedade, por ex. alimentação animal, cama
de animais, cobertura morta e composto.
165. A escolha da planta para adubação verde vai
depender do solo, do objetivo da adubação
(matéria orgânica ou fornecimento de
nitrogênio), da cultura a ser adubada. Uma
combinação para o verão é o plantio de milho,
mucuna e abóbora. Semeando a mucuna um a
dois meses depois do milho, esta leguminosa
irá fixar nitrogênio do ar que fertilizará a terra
quando for incorporada junto com a palhada
do milho. Nesse sistema colhem-se abóbora,
milho verde ou maduro à mão, já que a
mecanização de colheita fica dificultada pela
mucuna.
166. E no inverno com a mesma família a ervilhaca,
aveia preta entre outras. O consórcio é o plantio
simultâneo de plantas na lavoura. Já a rotação é
feita com a sucessão de plantios.
167.
168. Partimos de uma constatação: a adubação
verde é pouco aplicada na horticultura
comercial, por representar, aparentemente, a
“perda” de área útil para o plantio de
hortaliças. Apresentam vantagens para a horta,
num manejo de rotação de áreas
Plantar adubos verdes em rotação com as
hortaliças economiza outros adubos orgânicos (
mais caros, como o esterco ou composto
orgânico )
inibe a proliferação de plantas invasoras;
recicla nutrientes de camadas mais profundas e
fornece matéria orgânica em abundância.
169. A melhor opção de manejo de adubos verdes
não é seu plantio sobre alguns canteiros, mas
seu plantio sobre uma parte representativa da
área total, que assim "repousa" e é recuperada.
Para lograr isto, a área da horta deve ser
dimensionada, levando-se em conta que uma
fração ( 1/4 ) estará sempre com cobertura
verde, que para o verão pode ser plantado de
setembro a fevereiro.
É possível consorciar espécies de uso
econômico com outras para fins de adubação
verde, tanto no verão como no inverno.
170. Quando houver necessidade de aplicar calcário
ou fosfato de rocha, o momento apropriado
será antes da adubação verde, cujo efeito
biológico irá disponibilizar os nutrientes
aplicados em forma orgânica.
171. Adiciona matéria orgânica ao solo;
Enriquece o solo com nitrogênio;
Melhora as condições físicas do solo;
Controla a erosão e protege contra
dessecamento pelo sol e vento;
Traz para a superfície elementos minerais das
camadas inferiores;
Diminui as perdas por lixiviação;
Estimula a flora microbiana;
Acelera a mineralização do húmus;
Aumenta a produção.
172. Por que?
- proteger o solo
- melhorar o solo
- N no solo
Qual?
- Gramíneas
- Leguminosas
173. Uso de crotalária ( Crotalaria spectabilis ) para o
controle de nematóides na cultura da cenoura;
Consorciar quiabo, tomate com feijão-de-porco ou
mucuna anã ou cravo-de-defunto ou guandu-anão
no combate aos problemas de nematóides e
pragas, em geral;
Devido à desestruturação física do solo (erosão )
causada na colheita de culturas como cenoura,
batatas e beterraba, pode-se utilizar a mucuna
preta na adubação verde, pois atua no controle da
erosão.
174.
175.
176.
177.
178.
179. ESPÉCIE NOME
COMUM
UTILIZAÇÃO
Stizolobium
atterrimum
Mucuna preta Controle da erosão e das
ervas daninhas
Cajanus cajan Feijão guandú Recuperação de solos e
controle de ervas
daninhas
Dolichus lab-lab Lab-lab Adubação verde exclusiva
ou intercalar
180. Canavalia ensiformis Feijão-de-porco Adubação verde intercalar e
controle da proliferação de
ervas daninhas, sobretudo
tiririca
Crotalaria juncea Crotalária Adubação intercalar com
vantagem de não ser
trepadeira.
Crotalaria spectabilis Crotalária Adubação verde exclusiva e
intercalar, além do seu
emprego na rotação de
culturas e controle de
nematóides
185. •Ponto de colheita determina a qualidade das hortaliças
no consumo
•O momento da colheita é a finalização do processo de
produção das hortaliças.
•Deve ser feito com todo o cuidado, para não danificar
as plantas e seus produtos, preservando a qualidade
conseguida no cultivo.
•De modo geral, podemos fazer as seguintes
generalizações: as hortaliças de folha e de haste são
colhidas quando tenras. As de flores, quando os botões
ainda estão fechados. Aquelas que apresentam frutos
imaturos devem ser coletadas quando as sementes não
estão completamente formadas.
186. Importância de um processamento mínimo
•O processamento mínimo consiste em submeter
hortaliças e frutos a uma ou mais alterações
físicas, como lavagem, descascamento,
fatiamento e corte, e em alguns casos a
tratamentos químicos, tornando-os prontos para
o consumo ou preparo.
•Após serem processados, os produtos devem
apresentar atributos de qualidade, mantendo o
máximo de suas características nutritivas e
sensoriais, como o frescor, aroma, cor e sabor.