SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
Introdução
• Grupo formado por mais de 20.000 espécies.
• Estão dividas em três filos: Hepatophyta,
Anthocerophyta e Bryophyta.
• Primeiro grupo de plantas terrestres. Conquista
ocorreu aproximadamente a 430 milhões de anos
(Período Devoniano, Era Paleozóica).
• Origem provável a partir de algas verdes
denominadas Chlorophyta.
• Pertencem ao sub-reino Embryophyta.
• Possuem clorofilas A e B, carotenos, xantofilas,
amido, gorduras, celulose e hemicelulose, assim
como as outras plantas do Reino Plantae.
• Foram as primeiras plantas a deixar o meio aquático
e a colonizar o meio terrestre.
Algumas
variedades de
Chlorophyta.
Morfologia
• Avasculares de pequeno porte que possuem muitos
e pequenos cloroplastos em suas células.
• Algumas são aquáticas e outras são capazes de
sobreviver em regiões ardias e secas. Embora seu
tamanho varie de microscópico a 30 cm, a briófita
média mede aproximadamente entre 1,2 e 5 cm,
variando sua coloração, que pode ser verde, negra
e até quase incolor.
• Maioria de ambiente terrestre úmido.
• São organismos eucariontes, pluricelulares, onde
apenas os elementos reprodutivos são unicelulares.
• Não possuem raízes, caule e folhas verdadeiros.
• Conhecidas popularmente como “musgos” ou
“hepáticas”.
• Formado basicamente de três partes ou estruturas:
 Rizoides:
filamentos
(raízes) que
fixam a planta
no ambiente
em que ela
vive e
absorvem a
água e os
sais minerais
disponíveis
nesse
ambiente.
 Cauloide: epiderme, parênquima e uma zona
central com células alongadas mas sem
espessamentos, com função de ajudar no
transporte de água e nutrientes; dá
sustentação à planta e suportando filoides e
rizoides.
 Filoides: com apenas uma célula de espessura;
são semelhantes às folhas em seu formato e
possuem uma grande área para a realização da
fotossíntese.
Divisão Hepatophyta
• Chamados de hepáticas.
• Aproximadamente 8000 espécies.
• Conhecidas como “fígado”, devido à
semelhança do contorno do gametófito com um
fígado.
• Em ambientes úmidos, formam extensos
tapetes, recobrindo rochas e troncos.
• São as mais simples de todas as plantas (Reino
Plantae) vivas.
• Altamente dependentes da água.
• Estão divididas em: hepáticas talosas e
hepáticas folhosas
Frullania, uma hepática
folhosa.
Marchantia, uma hepática
talosa.
• Gênero mais comum é Marchantia, que ocorre
no mundo todo, em regiões úmidas. No Brasil,
típico de Mata Atlântica.
• Gametófitos são monoicos.
Aspecto do talo de Marchantia
Hepáticas Talosas
Hepáticas Folhosas
• Cerca de 6000 espécies. Mais comuns do que
as talosas.
• Típicas de regiões tropicais (alta umidade).
• Plantas bem ramificadas, formando pequenos
emaranhados.
• Plantas podem ser unissexuais ou bissexuais.
Uma hepática folhosa da
espécie Plagiochila
aspleniodes.
• Seus talos, tanto nas
aquáticas como nas
terrestres, é uma
lâmina
extremamente
delgada. Nas
aquáticas, elas
formam aglomerados
na superfície de
lagos e represas. As
terrestres apoiam-se
no solo através de
finíssimos rizoides.
Divisão Anthocerotophyta
• Aproximadamente 100 espécies.
• Gênero mais comum é Anthoceros.
• Podem ser monoicos ou dioicos.
Imagem de um
Antocero, Divisão
Anthocerotophyta,
mostrando seu
esporófito
cilíndrico.
Divisão Bryophyta
• Popularmente conhecidos como musgos. São
plantas avasculares e de pequeno porte.
• Cerca de 9500 espécies.
• São plantas sensíveis à poluição, assim como
os liquens.
Imagem de uma briófita do
gênero Bartramia. Atenção
para o esporófito (cápsula)
crescendo sobre o
gametófito.
• Seu talo lembra muito um vegetal superior.
Apresenta-se ereto, crescendo a partir do solo.
Também há musgos que formam tapetes.
Existem três classes:
 Classe Bryidae (ou Bryopsida): conhecidos como
os musgos verdadeiros.
 Classe Sphagnidae: conhecidos como musgos
de turfeiras.
• Aproximadamente 350 espécies: gênero
Sphagnum.
• As células mortas têm grande capacidade de
absorção de água (20 x seu peso seco).
Por isso, foi utilizado para curativos em
machucados e furúnculos.
• São muito usados no mundo inteiro para
jardinagem.
O musgo esfagno,
do
gênero Sphagnum,
em ambiente natural.
 Classe Andreaeidae: conhecidos como musgos
de granito.
• Ocorrem em regiões ou montanhas árticas e
são tipicamente encontrados sobre rochas de
granito.
• 100 espécies de musgos pequenos, verde-
escuros ou castanho-avermelhados.
Por que estudar as briófitas?
a) Importância ecológica: auxiliam a manter a
integridade de uma encosta, permitida pelo
entrelaçamento dos rizoides. *Turfeiras.
b) Importância evolutiva: foram os primeiros
vegetais complexos que surgiram na Terra.
Reprodução
• A metagênese envolve a alternância de duas
gerações diferentes na forma e no tamanho. Os
gametófitos, verdes, são de sexos separados e
duram mais que os esporófitos.
• Existem órgãos especializados na produção de
gametas chamados gametângios e que ficam
localizados no ápice dos gametófitos.
• Masculino: anterídio – anterozoides.
• Feminino: arquegônio – oosfera.
• Como se dá o encontro desses gametas, e
assim, a fecundação?
• Origina-se uma fase assexuada chamada esporófito,
isto é, a fase produtora de esporos.
Introdução às Briófitas: Características e Divisões das Plantas Não-Vasculares mais Antigas

Contenu connexe

Tendances

V.2 Briófitas e Pteridófitas
V.2 Briófitas e PteridófitasV.2 Briófitas e Pteridófitas
V.2 Briófitas e PteridófitasRebeca Vale
 
V.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasV.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasRebeca Vale
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitasjcrrios
 
Plano de aula 2ª Série do Ensino Médio
Plano de aula   2ª Série do Ensino MédioPlano de aula   2ª Série do Ensino Médio
Plano de aula 2ª Série do Ensino MédioKeSantos03
 
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células João Monteiro
 
II.4 Reino Fungi
II.4 Reino FungiII.4 Reino Fungi
II.4 Reino FungiRebeca Vale
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosTurma Olímpica
 
Os cinco Grandes Reinos- classificação dos seres vivos.
Os cinco Grandes Reinos- classificação dos seres vivos. Os cinco Grandes Reinos- classificação dos seres vivos.
Os cinco Grandes Reinos- classificação dos seres vivos. Silvana Sanches
 
Aula completa reino protista
Aula completa reino protistaAula completa reino protista
Aula completa reino protistaNelson Costa
 
7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantascrisbassanimedeiros
 
Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano guest3519e1
 
Reino Protista 7 ano
Reino Protista 7 anoReino Protista 7 ano
Reino Protista 7 anoUFMS
 

Tendances (20)

V.2 Briófitas e Pteridófitas
V.2 Briófitas e PteridófitasV.2 Briófitas e Pteridófitas
V.2 Briófitas e Pteridófitas
 
V.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasV.3 Gimnospermas
V.3 Gimnospermas
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Plano de aula 2ª Série do Ensino Médio
Plano de aula   2ª Série do Ensino MédioPlano de aula   2ª Série do Ensino Médio
Plano de aula 2ª Série do Ensino Médio
 
Algas aula
Algas aulaAlgas aula
Algas aula
 
Células
CélulasCélulas
Células
 
Reino plantae primeira aula
Reino plantae primeira aulaReino plantae primeira aula
Reino plantae primeira aula
 
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
Plano de aula completo Citologia: Tipos e formas de células
 
II.4 Reino Fungi
II.4 Reino FungiII.4 Reino Fungi
II.4 Reino Fungi
 
Classificação das Plantas
Classificação das PlantasClassificação das Plantas
Classificação das Plantas
 
Slides fungos
Slides  fungosSlides  fungos
Slides fungos
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
 
Os cinco Grandes Reinos- classificação dos seres vivos.
Os cinco Grandes Reinos- classificação dos seres vivos. Os cinco Grandes Reinos- classificação dos seres vivos.
Os cinco Grandes Reinos- classificação dos seres vivos.
 
Aula completa reino protista
Aula completa reino protistaAula completa reino protista
Aula completa reino protista
 
7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas
 
Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano
 
Gimnospermas e Angiospermas
Gimnospermas e AngiospermasGimnospermas e Angiospermas
Gimnospermas e Angiospermas
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Reino Protista 7 ano
Reino Protista 7 anoReino Protista 7 ano
Reino Protista 7 ano
 

En vedette (20)

Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Briofitas pteridofitas bioloja
Briofitas pteridofitas biolojaBriofitas pteridofitas bioloja
Briofitas pteridofitas bioloja
 
5. plantas
5. plantas5. plantas
5. plantas
 
01 sistemática
01 sistemática01 sistemática
01 sistemática
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
Aula briófitas (21 04-2012)
Aula briófitas (21 04-2012)Aula briófitas (21 04-2012)
Aula briófitas (21 04-2012)
 
2S Reino vegetal completo - reprodução
2S Reino vegetal completo - reprodução 2S Reino vegetal completo - reprodução
2S Reino vegetal completo - reprodução
 
Nomenclatura iac parte 1
Nomenclatura iac parte 1Nomenclatura iac parte 1
Nomenclatura iac parte 1
 
Bri
BriBri
Bri
 
Fasciola Hepatica (Trabalho de Zoologia dos Invertebrados)
Fasciola Hepatica (Trabalho de Zoologia dos Invertebrados)Fasciola Hepatica (Trabalho de Zoologia dos Invertebrados)
Fasciola Hepatica (Trabalho de Zoologia dos Invertebrados)
 
Vegetais inferiores
Vegetais inferioresVegetais inferiores
Vegetais inferiores
 
Seminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_cianoSeminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_ciano
 
Ponto 1
Ponto 1Ponto 1
Ponto 1
 
Aula 2 Prof. Guth Berger
Aula 2 Prof. Guth BergerAula 2 Prof. Guth Berger
Aula 2 Prof. Guth Berger
 
Tecidos de condução
Tecidos de condução Tecidos de condução
Tecidos de condução
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 

Similaire à Introdução às Briófitas: Características e Divisões das Plantas Não-Vasculares mais Antigas

Similaire à Introdução às Briófitas: Características e Divisões das Plantas Não-Vasculares mais Antigas (20)

3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
 
Plantas
PlantasPlantas
Plantas
 
Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
Gminospermas
GminospermasGminospermas
Gminospermas
 
Aula 7º ano - Reino Protoctista
Aula 7º ano - Reino ProtoctistaAula 7º ano - Reino Protoctista
Aula 7º ano - Reino Protoctista
 
Dia Mundial da Bolota.pdf
Dia Mundial da Bolota.pdfDia Mundial da Bolota.pdf
Dia Mundial da Bolota.pdf
 
Evolução das plantas Briofitas,Pteridofitas,Gimnospermas e Angiospermas
Evolução das plantas Briofitas,Pteridofitas,Gimnospermas e AngiospermasEvolução das plantas Briofitas,Pteridofitas,Gimnospermas e Angiospermas
Evolução das plantas Briofitas,Pteridofitas,Gimnospermas e Angiospermas
 
Formas das plantas
Formas das plantasFormas das plantas
Formas das plantas
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
Apostila botanica
Apostila botanicaApostila botanica
Apostila botanica
 
Morcegos 2º D
Morcegos 2º DMorcegos 2º D
Morcegos 2º D
 
Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193
 
Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193
 
Macrófitas aquáticas
Macrófitas aquáticasMacrófitas aquáticas
Macrófitas aquáticas
 
Projeto trilha2007
Projeto trilha2007Projeto trilha2007
Projeto trilha2007
 
Plantas
PlantasPlantas
Plantas
 
Pteridófitas1804.docx
Pteridófitas1804.docxPteridófitas1804.docx
Pteridófitas1804.docx
 
Araucária angustifolia
Araucária angustifoliaAraucária angustifolia
Araucária angustifolia
 
Zoologia dos invertebrados
Zoologia dos invertebradosZoologia dos invertebrados
Zoologia dos invertebrados
 

Dernier

ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 

Dernier (20)

ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 

Introdução às Briófitas: Características e Divisões das Plantas Não-Vasculares mais Antigas

  • 1.
  • 2. Introdução • Grupo formado por mais de 20.000 espécies. • Estão dividas em três filos: Hepatophyta, Anthocerophyta e Bryophyta. • Primeiro grupo de plantas terrestres. Conquista ocorreu aproximadamente a 430 milhões de anos (Período Devoniano, Era Paleozóica). • Origem provável a partir de algas verdes denominadas Chlorophyta. • Pertencem ao sub-reino Embryophyta. • Possuem clorofilas A e B, carotenos, xantofilas, amido, gorduras, celulose e hemicelulose, assim como as outras plantas do Reino Plantae. • Foram as primeiras plantas a deixar o meio aquático e a colonizar o meio terrestre.
  • 4.
  • 5. Morfologia • Avasculares de pequeno porte que possuem muitos e pequenos cloroplastos em suas células. • Algumas são aquáticas e outras são capazes de sobreviver em regiões ardias e secas. Embora seu tamanho varie de microscópico a 30 cm, a briófita média mede aproximadamente entre 1,2 e 5 cm, variando sua coloração, que pode ser verde, negra e até quase incolor. • Maioria de ambiente terrestre úmido. • São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares. • Não possuem raízes, caule e folhas verdadeiros.
  • 6. • Conhecidas popularmente como “musgos” ou “hepáticas”.
  • 7. • Formado basicamente de três partes ou estruturas:  Rizoides: filamentos (raízes) que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente.
  • 8.  Cauloide: epiderme, parênquima e uma zona central com células alongadas mas sem espessamentos, com função de ajudar no transporte de água e nutrientes; dá sustentação à planta e suportando filoides e rizoides.
  • 9.  Filoides: com apenas uma célula de espessura; são semelhantes às folhas em seu formato e possuem uma grande área para a realização da fotossíntese.
  • 10.
  • 11. Divisão Hepatophyta • Chamados de hepáticas. • Aproximadamente 8000 espécies. • Conhecidas como “fígado”, devido à semelhança do contorno do gametófito com um fígado. • Em ambientes úmidos, formam extensos tapetes, recobrindo rochas e troncos. • São as mais simples de todas as plantas (Reino Plantae) vivas. • Altamente dependentes da água. • Estão divididas em: hepáticas talosas e hepáticas folhosas
  • 13. • Gênero mais comum é Marchantia, que ocorre no mundo todo, em regiões úmidas. No Brasil, típico de Mata Atlântica. • Gametófitos são monoicos. Aspecto do talo de Marchantia Hepáticas Talosas
  • 14. Hepáticas Folhosas • Cerca de 6000 espécies. Mais comuns do que as talosas. • Típicas de regiões tropicais (alta umidade). • Plantas bem ramificadas, formando pequenos emaranhados. • Plantas podem ser unissexuais ou bissexuais. Uma hepática folhosa da espécie Plagiochila aspleniodes.
  • 15. • Seus talos, tanto nas aquáticas como nas terrestres, é uma lâmina extremamente delgada. Nas aquáticas, elas formam aglomerados na superfície de lagos e represas. As terrestres apoiam-se no solo através de finíssimos rizoides.
  • 16.
  • 17. Divisão Anthocerotophyta • Aproximadamente 100 espécies. • Gênero mais comum é Anthoceros. • Podem ser monoicos ou dioicos. Imagem de um Antocero, Divisão Anthocerotophyta, mostrando seu esporófito cilíndrico.
  • 18. Divisão Bryophyta • Popularmente conhecidos como musgos. São plantas avasculares e de pequeno porte. • Cerca de 9500 espécies. • São plantas sensíveis à poluição, assim como os liquens. Imagem de uma briófita do gênero Bartramia. Atenção para o esporófito (cápsula) crescendo sobre o gametófito.
  • 19. • Seu talo lembra muito um vegetal superior. Apresenta-se ereto, crescendo a partir do solo. Também há musgos que formam tapetes.
  • 20. Existem três classes:  Classe Bryidae (ou Bryopsida): conhecidos como os musgos verdadeiros.
  • 21.  Classe Sphagnidae: conhecidos como musgos de turfeiras. • Aproximadamente 350 espécies: gênero Sphagnum. • As células mortas têm grande capacidade de absorção de água (20 x seu peso seco). Por isso, foi utilizado para curativos em machucados e furúnculos. • São muito usados no mundo inteiro para jardinagem.
  • 22. O musgo esfagno, do gênero Sphagnum, em ambiente natural.
  • 23.  Classe Andreaeidae: conhecidos como musgos de granito. • Ocorrem em regiões ou montanhas árticas e são tipicamente encontrados sobre rochas de granito. • 100 espécies de musgos pequenos, verde- escuros ou castanho-avermelhados.
  • 24. Por que estudar as briófitas? a) Importância ecológica: auxiliam a manter a integridade de uma encosta, permitida pelo entrelaçamento dos rizoides. *Turfeiras. b) Importância evolutiva: foram os primeiros vegetais complexos que surgiram na Terra.
  • 25. Reprodução • A metagênese envolve a alternância de duas gerações diferentes na forma e no tamanho. Os gametófitos, verdes, são de sexos separados e duram mais que os esporófitos. • Existem órgãos especializados na produção de gametas chamados gametângios e que ficam localizados no ápice dos gametófitos. • Masculino: anterídio – anterozoides. • Feminino: arquegônio – oosfera. • Como se dá o encontro desses gametas, e assim, a fecundação?
  • 26. • Origina-se uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtora de esporos.