1. Cancro Mole
Agente: bactéria Haemophilus ducreyi. A doença foi
diferenciada clinicamente de sífilis por Basserau, na
França em 1852. Em 1889, Ducreyi, na Itália, demonstrou
a origem infecciosa da doença.
Transmissão: através do contato sexual (sexo
vaginal, anal ou oral) com parceiro/a contaminado/a.
Ocorrência: 01 mulher para cada 20 homens.
2. Sintomas: de 02 a 05 dias após o contágio
acompanhado de dor de cabeça, febre e prostração
Pequenas e dolorosas feridas, úlceras nos genitais
externos. Nos homens, as feridas, em geral, localizamse na ponta do pênis. Na mulher, ficam, principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e
mais raramente na vagina (ressalte-se que a ferida
pode não ser visível, mas provoca dor na relação
sexual e ao evacuar).
Lesões: apresentam fundo de aspecto “sujo”, a parte
central purulenta, amarelada, e as bordas nítidas e
irregulares.
3. A quem consultar: o especialista que trata deste tipo
de lesão é o infectologista, ou o ginecologista ou o
urologista.
Diagnóstico: feito pelo aspecto da lesão, e a
confirmação vem pelo exame bacterioscópico.
Tratamento: pode ser tratado com
antibióticos, sabonetes e loções.
Se não for tratado: caso o Cancro Mole não seja tratado, ele pode causar danos sérios à pele e à genitália.
Como outras doenças sexualmente transmissíveis
(DST), > a probabilidade de uma pessoa ser infectada
ou infectar a outros com o vírus da AIDS, o HIV. Quando
não diagnosticada e não tratada a tempo, pode levar a
pessoa portadora a ter complicações graves e até a
morte.