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Make it real!




Workshop com a Osborne, Rio de Janeiro



Para onde vamos?
Como evoluir a Osborne,
em tempos de crescimento?

[ Niels Pflaeging ]           [ Valérya Carvalho ]
BetaCodex Network &           BetaCodex Network &
MetaManagement Group          BetaLeadership Advisory
2   © BBTN – All rights reserved
Caminhos ”clássicos“ e ”alternativos“ de evolução de
 uma organização – como a organização “pós-taylorista“
 pode nascer

                                                                                                      Aprofundamento
                                                                                              Fase de do modelo
                                                                                           Integração descentralizado,
                                                                                                               alinhado com o ambiente
                Sustentação da cultura
                de empowerment e                                     Transformação
                confiança                                            a través de devolução radical e
                a pesar do crescimento dramático,                    descentralização
                baseado em valores e cultura fortes                  impulsionado por crise, pressão de mercados,
                                                                     novos valores e princípios
                                                     Fase de Estagnação
                                               Diferenciação no modelo taylorista

                         Burocratização                        Baixo grau de descentralização/
                         e diferenciação funcional             Empowerment.
                         devido ao crescimento e a aplicação
     Fase de             de princípios “tayloristas“

Pioneirismo
                        Alto grau de descentralização/
                        Empowerment.

Fundação                           Escala de tempo – idade crescente da organização                   Várias décadas de idade
Fonte: Niels Pfläging

 Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                              4
O mundo mudou: Descrevendo os fatores críticos
  de sucesso da atualidade.

   alta
              A era industrial está terminando:              A economia do conhecimento avança:
               ”Fornecedores estão no poder“,                      ”Clientes estão no poder“,
              Evolução dos mercados de massa:              concorrência forte, demanda individualizada:
            Modelo de comando e controle é superior       Modelo descentralizado e adaptável é superior!
                                                                                          Todos são
                                                                                      importantes hoje em
                                                                                              dia!
                                                                                    Fatores críticos
                                                          Características           de sucesso (FCS)
  Dinâmica
      e                      Aqui, eficiência era         1. Mudança descontinuada - Respostas rápidas
complexidade                todo que interessava!         2. Ciclos de vida curtos  - Inovação
                                                          3. Preços em declínio     - Excelência operacional
                        Características                   4. Clientes desleais      - Intimidade com clientes
                        • Mudança incremental             5. Funcionários exigentes - Melhor lugar p/trabalh.
                        • Ciclos de vida longos           6. Transparência,         - Governança efetiva
                        • Preços estáveis                    pressão da sociedade      comportamento ético
                        • Clientes fieis                   Expectativas            - Criação sustentada
                        • Empregadores exigentes             financeiras altas         de valor superior
   baixa                • Resultados “gerenciados”
                  A maior parte das organizações aplica um „modelo de gestão‟ que foi
           1890                         1980     1990    2000   2010     2020    2030
                     desenhado para a eficiência… enquanto o problema hoje é a
                                            complexidade!
   Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                 6
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   7
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   8
Descrevendo o modelo da „era industrial‟ e seus
problemas


                          “comando e controle“




                                                     •   Centralizado demais
                                                     •   Hierárquico demais
                                                     •   Funcionalmente dividido demais
                                                     •   Burocrático demais
                                                     •   Focado demais em controle
                                                     •   Voltado para dentro demais
                                                     •   Lento demais
                                                     •   Desmotivador demais
                                                     •   ...
                                                     From the film „Modern Times‟ with Charlie Chaplin, 1936
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro               9
Na realidade, organizações funcionam
de forma totalmente diferente




                                                  Periferia


                                                  Centro


                                 Informação   Decisão

                                                  Comando

                                                                    “Gestão“
                               Impulso                            centralizadora
                                         Reação
                                                                   desmorona
                                                              em ambientes cada vez
                                                                 mais dinâmicos.
 Source: Gerhard Wohland
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                   11
Porque a grande maioria dos conceitos, livros, teorias e
conselhos sobre liderança não são mais do que balela.




              “É impossível falar sobre liderança ou gestão de pessoas, ou
              desenhar processo de gestão decentes, se não esclarecemos
              antes como são
              as pessoas nas nossas organizações.
              Precisamos desenvolver um entendimento compartilhado da
              natureza humana e sobre como a natureza humana influencia
              nossas organizações.”
                                             Liderando com Metas Flexíveis




Workshop Osborne – Rio de Janeiiro         12
Teoria X
    vs.
 Teoria
     Douglas McGregor
O modelo de gestão da era industrial está falido, porque esta
desalinhado com a natureza humana.

                  Teoria X (0%)                                Teoria Y (100%)
                                         Atitude
  As pessoas não gostam de trabalhar,          As pessoas precisam trabalhar e
  consideram o trabalho chato e o evitarão     querem se interessar pelo trabalho. Nas
  dentro do possível.                          condições certas desfrutam o trabalho.
  .                                      Direção
  As pessoas precisam ser forçadas ou          As pessoas se auto-direcionam frente a
  subor-nadas para desenvolver o devido        um objetivo que aceitam.
  esforço.
                                    Responsabilidade
  As pessoas preferem ser direcionadas,        As pessoas buscarão e aceitarão
  em vez de aceitar respon-sabilidade –        responsabilidade, sob as circunstancias
  que evitam dentro do possível.               certas.
                                         Motivação
  As pessoas são motivadas                     Nas condiciones certas, as pessoas são
  principalmente pelo dinheiro e tem medo      motivadas pelo desejo de realizar o seu
  referente á segurança do seu trabalho.       próprio potencial.
                                        Criatividade
  A maioria das pessoas tem pouca                Criatividade e capacidade de inovar são
  criatividade – exceto quando se trata de       amplamente distribuídas e muito pouco
  evitar ou circunavegar regras de gestão.       aproveitadas.
                                     Baseado em Douglas McGregor, „The Human Side of Enterprise‟, 1960
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro             14
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   17
Peter Drucker
O novo modelo é sustentado pela ciência e pela prática

Ciências:                                                                                        Prática:
Pensadores lideres                        Stafford Beer                             Líderes de industrias
                                          Margareth Wheatley
(selecionados)                            Niklas Luhmann                                       (selecionados)
                                          W. Edwards Deming
                                          Kevin Kelly
                                          Ross Ashby
                                          Joseph Bragdon
             Douglas McGregor             …
             Chris Argyris                     Teorias de
             Jeffrey Pfeffer                                        Indústria
             Reinhard Sprenger               complexidade
             Stephen Covey
             Howard Gardner             Ciências
             Viktor Frankl            sociais & RH                         Varejo
             …

             Peter Drucker
             Tom Peters
                                      Liderança &                        Serviços
             Charles Handy             Mudança
             John Kotter
             Peter Senge                      Estratégia &
             Thomas Davenport                                       Governo
                                               Gestão de
             Peter Block
                                              Desempenho            & ONGs
             …
                                          Henry Mintzberg
                                          Gary Hamel
                                          Jeremy Hope
                                          Michael Hammer
                                          Thomas Johnson
                                          Charles Horngren
                                          …

 Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                            21
O novo modelo é sustentado pela ciência e pela prática

                                                                            Prática:
                                                               Lideres de industrias
                                                                          (selecionados)




                                     Industria



                                                 Varejo



                                            Serviços



                                     Governo
                                     & ONGs



Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                        22
Beta: Uma outra
  forma
.
de pensar
 12 princípios
A nossa viagem desde 1998,
no movimento internacional de “Código Beta”



        Além dos orçamentos (1998-2002)
                  Além do comando e controle (2003-2007)
                            Além da mudança incremental (2008-)




Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   24
Os 12 princípios do modelo “Beyond Budgeting” formam
um conjunto que permite desenhar a organização do novo
tipo


            Princípios                           Faça isso!                               Não isso!
            Clientes e      Focar tudo mundo em melhorar resultados dos clientes Relacionamentos verticais
            responsabilidadeCriar rede de equipes responsáveis por resultados    Hierarquias centralizadas
Liderança




            Desempenho       Promover sucesso como vencer no mercado                Approach contratual
            e liberdade
                                                                 6 princípios de
                             Ceder às equipes a liberdade e capacidade de agir    Aderência aos planos fixos
                                                              liderança „devolvida“
            Governança e     Basear governança em metas claras, valores e barreiras Regras detalhadas/orçam.
            transparência    Promover informação aberta e compartilhada             Restrita aos que devem saber

            Metas e          Definir metas aspiracionais para melhoria contínua     Metas anualmente fixadas
            recompensa       Recompensar sucesso compart., c/base em desemp.relativo
                                                                                 Atingir metas fixas
Processos




                                                        6 princípios de
            Planejamento     Tornar planejamento um processo contínuo e inclusivo
                                                                                Eventual anual, top-down
                                                     processos adaptáveis
            e controles      Basear controles em tendências de gestão de desempenho
                                                            e indic.relat.      Variações versus plano fixo

            Recursos      Tornar recursos disponíveis conforme necessário           Alocações anuais orçament.
            e coordenação Coordenar interações dinamicamente                        Ciclos anuais de planejam.



Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                       25
Aprender a distinguir entre “Alpha” e “Beta”

Modelo tradicional (apóia eficiência)                     Modelo novo (apóia complexidade)

                                     Hierarquia                                  Rede de-
                                     centralizada,                               scentralizada,
                                     “comando e                                  “sentir e
                                     controle“                                   responder“


                                         O modelo antigo nao
                                         está alinhado com os
                                         FCS de hoje e ele não
                                         apoia „Teoria Y‟.
                                         > Precisamos de um       Contratos
               estratégia                  novo modelo para lidar
                                                                relativos de
                                           com a complexidade desempenho
               Contratos
                                         > Precisamos mudar
                fixos de                   o modelo inteiro!
              desempenh                                         Coordenação
                    o                                             dinamica
                                     Processos                                   Processos
                                     fixos                                       dinâmicos
                controle
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                   26
O que precisamos é “descentralização” ou “devolução” –
a devolução do poder de tomada de decisão para a
periferia!

Modelo tradicional                                      Modelo novo
(hierarquia funcional, centralizada)                    (rede de liderança descentralizada)




                                       Mudando
                                       liderança e
                                       estrutura
                                       organizacional



                       • “Chefes” mandam!                       • “O mercado” manda!
                       • De cima para baixo                     • De fora para dentro,
                         “comando e controle”                     “sentir e responder”
                       • Altos executivos                       • Equipes na interface com
                         está sempre no poder                     o cliente estão no poder
                       • Liderança centralizada                 • “Liderança devolvida”
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                27
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   28
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   29
Um case de uma organização descentralizada:
Handelsbanken – filosofia única de liderança e gestão.



                                                                                               A mais importante meta no
                                                                                               Grupo Handelsbanken:
                                                                                               “Return on equity maior
                                                                                               que a média dos bancos
                                                                                               comparáveis da região
                                                                                               nórdica”
                                                    Realizado através de:
                                                      • Descentralização radical,
                                                        que por sua vez causa…
                                                      • Melhor serviço ao cliente
                                                                         Alexander V Dokukin

                                                      • Mais baixo custo
    Consistentemente - durante 30 anos - um dos bancos de mais sucesso na
     Europa, medido em todos os indicadores de desempenho
     (ROE, TSR, EPS, Custo/Receita, Satisfação de clientes)
ROE = Return on Equity, TSR = Total Shareholder Return, EPS = Earnings per share

Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                                  30
Como “descentralização radical“ tem seu reflexo na
estrutura organizacional e tomada de decisão, no
Handelsbanken

                   Princípios                       Clientes

     Responsividade ao cliente
      Uma grande rede de equipes auto-
     gerenciadas, com responsabilidade
                                             600 gerentes de
     completa por resultados dos clientes         filiais
                                               (Profit Centers)

              Liberdade e
                                                                        Sistemas de
           capacidade de agir                  12 gerentes              informação
       Cultura de “vencer”, combinada           regionais                gerencial
       como liberdade e capacidade de          (Invest Centers)
                     agir                                                 rápidos
                                                                         e abertos
                Governança e
                transparência                        CEO
                                                 Empresas de
          Moldagem para a tomada de               produtos,
           decisão dentro de valores e         Tesouraria, TI etc.
         limites claramente definidos +
                  transparência

                        Resultando num alto grau de satisfação dos clientes!
Source: BBRT
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro             31
Definição de metas relativas através de “tabelas de liga“
(rankings) – em vez de planos fixos e negociação interna
                                                             “Cascata estratégica”
                                      Banco com banco
                                     Return on Equity    Região com região
         Princípios                       (RoE)              Return on
                                     1. Banco D 31%          Assets(RoA)etc. Filial com filial
                                     2. Banco J 24%1. Região A 38% Custo/receita etc.
          Metas e
                                     3. Banco I 20%2. Região C 27%       1.    Filial J  28%
       recompensas
                                     4. Banco B 18%3. Região H 20%       2.    Filial D 32%
          relativas
                                     5. Banco E 15%4. Região B 17%       3.    Filial E 37%
      Planejamento e
                                     6. Banco F 13%5. Região F 15%       4.    Filial A  39%
     controle contínuo
                                     7. Banco C 12%6. Região E 12%       5.    Filial I  41%
                                     8. Banco H 10%7. Região J 10%       6.    Filial F  45%
  Recursos conforme                  9. Banco G 8% 8. Região I 7% 7. Filial C 54%
         de-                         10. Banco A (2%) 9.    Região G 6% 8.     Filial G 65%
  manda/coordenação                                   10. Região D (5%)  9.    Filial H 72%
      dinâmica                                                           10. Filial B 87%

                                          Contribuição de valor

                               Resultando em baixo custo operacional!
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                  32
Coordenação flexível de recursos “conforme a
demanda“ -
em vez de alocações e orçamentos


                                         Matriz/Região


                                      Filial compra serviços
                                       através de mercado
                                               interno
                   Recursos                                    Demanda do
                                              Filial
                  (RH, TI, etc.)                                 cliente


                   Filial decide             Filial               Filial
                   sobre nível        responsabilizada          monitora
                   necessário        pelo uso eficiente de      demanda
                   de recursos             recursos            dos clientes

                       Resultando em redução e eliminação de desperdício!
Source: BBRT
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro             33
Exemplo de uma organização “radicalmente
descentralizada“: W.L.Gore – uma filosofia incomum de
liderança
                                     • Consistentemente rentável, nos últimos 40 anos
                                     • “Empresa mais inovadora dos EUA“
                                       (Fast Company)
                                     • No 8o ano consecutivo entre os 100 melhores
                                       empregadores dos EUA (Revista „Fortune“, melhor
                                       empregador de porte médio). Melhor empregador da
                                       Inglaterra pelo 3o ano consecutivo, entre os melhores da UE
                                     • e da Alemanha, entre outros.
                                       Todos os funcionários participam do sucesso da empresa
                                       e se tornam “acionistas virtuais“
                                     • Sem títulos de trabalho. Quase sem hierarquia. Sem
                                       descrições de cargos (em vez disso: “Job Sculpting“)
                                     • Equipes altamente “empowered“

• “Desde 1958, Gore tem evitado hierarquias tradicionais e apostou em vez
  disso num ambiente baseado em equipes, que promove a iniciativa individual,
  estimula a inovação e provoca a comunicação entre os nossos Associados.”
• “A crença fundamental nos humanos na nossa organização e suas
  habilidades continua sendo a chave para nosso sucesso.“
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                    35
Peter Drucker
O exercício
      do
 museu
O exercício do muse
…é sobre práticas, processos, ferramentas, rituais e habilidades de gestã

                                  10%
   90%                                                      ?




                             “manter
      “ao museu“                                     “a criar“
                             e reforçar“




                “já existentes“             “do futuro“
1º exercício de Museu na Osborne

- 25 min.: Gerar idéias em cada grupo – maior quantida
            possível, mais diversidade possível
      - “Ao museu” – práticas que devem ir para o mus
      - “Manter e reforçar” - práticas a serem reforçada
      - “A criar” – práticas que a serem criadas

- Conclusões em grupo grande
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   40
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   41
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   42
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   43
Empresas.
   Não.
 De. Precisam.
Planejamento
    Ponto
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   46
Processos tradicionais de gestão inibem o pensamento
estratégico e impulsionam comportamento contra
produtivo
                                                              Problemas financeiros
                                                              • Demora demais
                                            Visão             • Rapidamente
                                                                desatualizado
                                                              • Agrega pouco valor
                                         Metas e
                                “guidelines” estratégicos     Problemas estratégicos
                                                               Petrochemical Industry Profitability Index in W Europe
                                                                600
                                                                500
                                 •    Definir metas             400
                                 •    Alinhar incentivos        300

                                 •    Concordar sobre ações     200
     “ficar no                   •    Alocar recursos           100
     caminho”                    •    Coordenar planos            0
                                                                  1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000
                                                                                              Source: Chem Systems




                                          Orçamento           Problemas
                                                              comportamentais

                                     Controlar desempenho

                                Incentivos (vs orçamento)

  Fonte: BBRT

Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                      47
Processos tradicionais de gestão da era de comando e
controle são „camisas de força‟.

             Estratégia                       Contrato “fixo” de
                                                 desempenho
               Ciclo de
            aprendizagem                 • Período                   [fixo]
             estratégico                 • Metas                     [fixo]
             Contratos
            Plano anual                  • Recompensa                [fixo]
                fixos
                  de                     • Plano                     [fixo]
            desempenho
             Orçamento                   • Recursos                  [fixo]
                                         • Coordenação               [fixo]
          Ciclo de controle              • Controle                  [fixo]
              gerencial                  • Acordo através de
                                                            [negociação]
              Controle                   • Assinado por: [gerente/diretor]

      Gestão taylorista funciona assim: Como hierarquias centralizadoras e
         burocráticas, mantidas juntas por um regime de contratos fixos de
WorkshopBBRT
 Source: Osborne – Rio de Janeiiro desempenho
                                        48
                                        48
Organizações precisam de uma forma diferente de pensar
sobre o futuro, baseada em confiança, não de
planejamento excessivo!




                    “O segredo do sucesso não é prever o futuro.
                    E sim criar uma organização capaz de prosperar num
                    futuro que não pode ser previsto.”
                                                           Michael Hammer




Workshop Osborne – Rio de Janeiiro         49
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   50
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   51
Como a definição tradicional de metas omite a realidade:
Perdemos o controle muito tempo atrás…

 Metas absolutas                                         Metas relativas, adaptáveis
 Meta: ROCE absoluto em % (aqui: 15%) Meta: ROCE relativo em % (ao mercado)
       Plano                         Realizado                Meta               Realizado
                                                                         Comparação:
                                                                       Mercado-Realizado
          Comparação:                   Compe-                                          Compe-
                                                          Target: „ROCE
         Plano-Realizado                   tidor                                           tidor
                                                            in % better
                                          mais              than market                   mais
                                Mercado                                         Mercado
                                        impor-                average”                  impor-
                           Real  (25%)                                     Real  (25%)
                                          tante                                           tante
     Plano                (21%)                                           (21%)
                                         (28%)                                           (28%)
    (15%)                                                  [independente
[média de mercado                                             da média
  esperada: 13%]                                        esperada de mercado]

 • Leitura na comparação Plano-Real:                     • Leitura na comparação Meta-Real:
   Plano superado em 6%! > avaliação                       Desempenho 4% abaixo do mercado! >
   positiva                                                avaliação negativa
 • ROCE da média do mercado e do                         • Premissas absolutas no momento do
   competidor superiores ao próprio                        planejamento não importam
   desempenho ficam desconsiderados!                     • Metas sempre ficam atuais e relevantes!
WorkshopNiels Pfläging de Janeiiro
  Fonte: Osborne – Rio                             52
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   53
O problema com os “incentivos”: Como gestão tradicional
força as pessoas a enganar sistematicamente...
                                                Limite de       Área      Limite de
Prática comum:                                   bônus         variável    bônus       “Teto”
Perfil típico de
remuneração        Salário/             “diminuir             “Antecipar                “transferir
por desempenho bônus                 resultado mais                                    resultados
                                                             resultado do
com meta fixa                            ainda”            próximo período”          adicionais para
Em qualquer situação                                                                próximo período”
cria incentivos para                  Salário base
manipular o sistema!
                                                 80%            100%:       120% Desemp. como %
                                                da meta         meta       da meta da meta realizada

                                     Curva linear de recompensa, sem
Um modelo melhor:                    quebras: Remuneração variável se
Perfil de remuneração                torna desvinculada das metas fixas
por resultado com                                           Sem incentivos com
                  Salário/
metas relativas                                            intuito de influenciar
                   bônus
Sem incentivo para a                                          comportamento
manipulação.


                                               Resultado Resultado Resultado Desempenho na
Fonte: Michael Jensen
                                                real #1   real #2   real #3 avaliação relativa
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro                    54
Pague a pessoa. Não a
    posição.
    Sempre.




Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   55
Sempre desconecte a remuneração das
    metas!
    Sempre.
                                           Organizações podem se liberar
                                            das formas convencionais de
                                               “pay for performance”,
                                              através de sistemas mais
                                          simples e mais transparentes de
  Todas as pessoas devem ter                        remuneração
     uma participação nos
    resultados financeiros.
  Resista da idéia de “motivar“
          as pessoas!
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   56
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   57
Dos processos fixos de desempenho aos processos
ágeis e verdadeiramente dinâmicos.


Modelo tradicional                                Modelo novo
(contratos fixos de desempenho,                   (contratos “relativos” de desempenho,
negociados antecipadamente)                       avaliados em retrospectiva)

                                                           Contratos
               estratégia                                    relativos
                                                         de desempenho
                                     Mudando
               contratos             processos
                fixos de
              desempenh              de gestão           Coordenação
                    o                                      dinâmica

                 controle

         • Processos fixos, anuais                 • Processos dinâmicos e contínuos
         • Metas e incentivos fixos                • Metas e recompensa relativas
         • Avaliação hierárquica de pessoas,       • Comparação entre equipes,
           procurar culpados                         procurar razoes sistêmicas,
         • Controle centralizado e burocrático       melhoria continua
                                                   • Transparência radical,
Workshop Osborne – Rio de Janeiiro           58
                                                     autocontrole, e pressão entre os
Será que é possivel?




                                     “Não sei se é possível.
                                     O que eu sei: É necessário.“
                                                                Tom Peters




Workshop Osborne – Rio de Janeiiro               59
Coerência é o ponto critico




Workshop Osborne – Rio de Janeiiro   60
estamo
esperando
 “Não é porque é difícil que a gente não se atreve a fazê-lo:
 A coisa parece difícil porque a gente não se atreve a fazê-lo.”
              Séneca, filósofo e político Romano, 4a.C. – 65d.C.



                                                                   61
Make it real!


                www.betacodex.org




Niels Pfläging            Valérya Carvalho
MetaManagement Group      BetaLeadership
Al. Santos 1.991          Rua Queluz 70
BR - SãoPaulo             BR - São Paulo
niels@bbtn.org            mvaleriacarv@gmail.com
Skype: npflaeging         Skype: Valerya Carvalho
nielspflaeging.com        betaleadership.com.br


Workshop com Osborne, Rio de Janeiro, 21./22.05.2010

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Osborne - Betacodex

  • 1. Make it real! Workshop com a Osborne, Rio de Janeiro Para onde vamos? Como evoluir a Osborne, em tempos de crescimento? [ Niels Pflaeging ] [ Valérya Carvalho ] BetaCodex Network & BetaCodex Network & MetaManagement Group BetaLeadership Advisory
  • 2. 2 © BBTN – All rights reserved
  • 3.
  • 4. Caminhos ”clássicos“ e ”alternativos“ de evolução de uma organização – como a organização “pós-taylorista“ pode nascer Aprofundamento Fase de do modelo Integração descentralizado, alinhado com o ambiente Sustentação da cultura de empowerment e Transformação confiança a través de devolução radical e a pesar do crescimento dramático, descentralização baseado em valores e cultura fortes impulsionado por crise, pressão de mercados, novos valores e princípios Fase de Estagnação Diferenciação no modelo taylorista Burocratização Baixo grau de descentralização/ e diferenciação funcional Empowerment. devido ao crescimento e a aplicação Fase de de princípios “tayloristas“ Pioneirismo Alto grau de descentralização/ Empowerment. Fundação Escala de tempo – idade crescente da organização Várias décadas de idade Fonte: Niels Pfläging Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 4
  • 5.
  • 6. O mundo mudou: Descrevendo os fatores críticos de sucesso da atualidade. alta A era industrial está terminando: A economia do conhecimento avança: ”Fornecedores estão no poder“, ”Clientes estão no poder“, Evolução dos mercados de massa: concorrência forte, demanda individualizada: Modelo de comando e controle é superior Modelo descentralizado e adaptável é superior! Todos são importantes hoje em dia! Fatores críticos Características de sucesso (FCS) Dinâmica e Aqui, eficiência era 1. Mudança descontinuada - Respostas rápidas complexidade todo que interessava! 2. Ciclos de vida curtos - Inovação 3. Preços em declínio - Excelência operacional Características 4. Clientes desleais - Intimidade com clientes • Mudança incremental 5. Funcionários exigentes - Melhor lugar p/trabalh. • Ciclos de vida longos 6. Transparência, - Governança efetiva • Preços estáveis pressão da sociedade comportamento ético • Clientes fieis  Expectativas - Criação sustentada • Empregadores exigentes financeiras altas de valor superior baixa • Resultados “gerenciados” A maior parte das organizações aplica um „modelo de gestão‟ que foi 1890 1980 1990 2000 2010 2020 2030 desenhado para a eficiência… enquanto o problema hoje é a complexidade! Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 6
  • 7. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 7
  • 8. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 8
  • 9. Descrevendo o modelo da „era industrial‟ e seus problemas “comando e controle“ • Centralizado demais • Hierárquico demais • Funcionalmente dividido demais • Burocrático demais • Focado demais em controle • Voltado para dentro demais • Lento demais • Desmotivador demais • ... From the film „Modern Times‟ with Charlie Chaplin, 1936 Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 9
  • 10.
  • 11. Na realidade, organizações funcionam de forma totalmente diferente Periferia Centro Informação Decisão Comando “Gestão“ Impulso centralizadora Reação desmorona em ambientes cada vez mais dinâmicos. Source: Gerhard Wohland Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 11
  • 12. Porque a grande maioria dos conceitos, livros, teorias e conselhos sobre liderança não são mais do que balela. “É impossível falar sobre liderança ou gestão de pessoas, ou desenhar processo de gestão decentes, se não esclarecemos antes como são as pessoas nas nossas organizações. Precisamos desenvolver um entendimento compartilhado da natureza humana e sobre como a natureza humana influencia nossas organizações.” Liderando com Metas Flexíveis Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 12
  • 13. Teoria X vs. Teoria Douglas McGregor
  • 14. O modelo de gestão da era industrial está falido, porque esta desalinhado com a natureza humana. Teoria X (0%) Teoria Y (100%) Atitude As pessoas não gostam de trabalhar, As pessoas precisam trabalhar e consideram o trabalho chato e o evitarão querem se interessar pelo trabalho. Nas dentro do possível. condições certas desfrutam o trabalho. . Direção As pessoas precisam ser forçadas ou As pessoas se auto-direcionam frente a subor-nadas para desenvolver o devido um objetivo que aceitam. esforço. Responsabilidade As pessoas preferem ser direcionadas, As pessoas buscarão e aceitarão em vez de aceitar respon-sabilidade – responsabilidade, sob as circunstancias que evitam dentro do possível. certas. Motivação As pessoas são motivadas Nas condiciones certas, as pessoas são principalmente pelo dinheiro e tem medo motivadas pelo desejo de realizar o seu referente á segurança do seu trabalho. próprio potencial. Criatividade A maioria das pessoas tem pouca Criatividade e capacidade de inovar são criatividade – exceto quando se trata de amplamente distribuídas e muito pouco evitar ou circunavegar regras de gestão. aproveitadas. Baseado em Douglas McGregor, „The Human Side of Enterprise‟, 1960 Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 14
  • 15.
  • 16.
  • 17. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 17
  • 18.
  • 19.
  • 21. O novo modelo é sustentado pela ciência e pela prática Ciências: Prática: Pensadores lideres Stafford Beer Líderes de industrias Margareth Wheatley (selecionados) Niklas Luhmann (selecionados) W. Edwards Deming Kevin Kelly Ross Ashby Joseph Bragdon Douglas McGregor … Chris Argyris Teorias de Jeffrey Pfeffer Indústria Reinhard Sprenger complexidade Stephen Covey Howard Gardner Ciências Viktor Frankl sociais & RH Varejo … Peter Drucker Tom Peters Liderança & Serviços Charles Handy Mudança John Kotter Peter Senge Estratégia & Thomas Davenport Governo Gestão de Peter Block Desempenho & ONGs … Henry Mintzberg Gary Hamel Jeremy Hope Michael Hammer Thomas Johnson Charles Horngren … Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 21
  • 22. O novo modelo é sustentado pela ciência e pela prática Prática: Lideres de industrias (selecionados) Industria Varejo Serviços Governo & ONGs Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 22
  • 23. Beta: Uma outra forma . de pensar 12 princípios
  • 24. A nossa viagem desde 1998, no movimento internacional de “Código Beta” Além dos orçamentos (1998-2002) Além do comando e controle (2003-2007) Além da mudança incremental (2008-) Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 24
  • 25. Os 12 princípios do modelo “Beyond Budgeting” formam um conjunto que permite desenhar a organização do novo tipo Princípios Faça isso! Não isso! Clientes e Focar tudo mundo em melhorar resultados dos clientes Relacionamentos verticais responsabilidadeCriar rede de equipes responsáveis por resultados Hierarquias centralizadas Liderança Desempenho Promover sucesso como vencer no mercado Approach contratual e liberdade 6 princípios de Ceder às equipes a liberdade e capacidade de agir Aderência aos planos fixos liderança „devolvida“ Governança e Basear governança em metas claras, valores e barreiras Regras detalhadas/orçam. transparência Promover informação aberta e compartilhada Restrita aos que devem saber Metas e Definir metas aspiracionais para melhoria contínua Metas anualmente fixadas recompensa Recompensar sucesso compart., c/base em desemp.relativo Atingir metas fixas Processos 6 princípios de Planejamento Tornar planejamento um processo contínuo e inclusivo Eventual anual, top-down processos adaptáveis e controles Basear controles em tendências de gestão de desempenho e indic.relat. Variações versus plano fixo Recursos Tornar recursos disponíveis conforme necessário Alocações anuais orçament. e coordenação Coordenar interações dinamicamente Ciclos anuais de planejam. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 25
  • 26. Aprender a distinguir entre “Alpha” e “Beta” Modelo tradicional (apóia eficiência) Modelo novo (apóia complexidade) Hierarquia Rede de- centralizada, scentralizada, “comando e “sentir e controle“ responder“ O modelo antigo nao está alinhado com os FCS de hoje e ele não apoia „Teoria Y‟. > Precisamos de um Contratos estratégia novo modelo para lidar relativos de com a complexidade desempenho Contratos > Precisamos mudar fixos de o modelo inteiro! desempenh Coordenação o dinamica Processos Processos fixos dinâmicos controle Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 26
  • 27. O que precisamos é “descentralização” ou “devolução” – a devolução do poder de tomada de decisão para a periferia! Modelo tradicional Modelo novo (hierarquia funcional, centralizada) (rede de liderança descentralizada) Mudando liderança e estrutura organizacional • “Chefes” mandam! • “O mercado” manda! • De cima para baixo • De fora para dentro, “comando e controle” “sentir e responder” • Altos executivos • Equipes na interface com está sempre no poder o cliente estão no poder • Liderança centralizada • “Liderança devolvida” Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 27
  • 28. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 28
  • 29. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 29
  • 30. Um case de uma organização descentralizada: Handelsbanken – filosofia única de liderança e gestão. A mais importante meta no Grupo Handelsbanken: “Return on equity maior que a média dos bancos comparáveis da região nórdica” Realizado através de: • Descentralização radical, que por sua vez causa… • Melhor serviço ao cliente Alexander V Dokukin • Mais baixo custo  Consistentemente - durante 30 anos - um dos bancos de mais sucesso na Europa, medido em todos os indicadores de desempenho (ROE, TSR, EPS, Custo/Receita, Satisfação de clientes) ROE = Return on Equity, TSR = Total Shareholder Return, EPS = Earnings per share Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 30
  • 31. Como “descentralização radical“ tem seu reflexo na estrutura organizacional e tomada de decisão, no Handelsbanken Princípios Clientes Responsividade ao cliente Uma grande rede de equipes auto- gerenciadas, com responsabilidade 600 gerentes de completa por resultados dos clientes filiais (Profit Centers) Liberdade e Sistemas de capacidade de agir 12 gerentes informação Cultura de “vencer”, combinada regionais gerencial como liberdade e capacidade de (Invest Centers) agir rápidos e abertos Governança e transparência CEO Empresas de Moldagem para a tomada de produtos, decisão dentro de valores e Tesouraria, TI etc. limites claramente definidos + transparência Resultando num alto grau de satisfação dos clientes! Source: BBRT Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 31
  • 32. Definição de metas relativas através de “tabelas de liga“ (rankings) – em vez de planos fixos e negociação interna “Cascata estratégica” Banco com banco Return on Equity Região com região Princípios (RoE) Return on 1. Banco D 31% Assets(RoA)etc. Filial com filial 2. Banco J 24%1. Região A 38% Custo/receita etc. Metas e 3. Banco I 20%2. Região C 27% 1. Filial J 28% recompensas 4. Banco B 18%3. Região H 20% 2. Filial D 32% relativas 5. Banco E 15%4. Região B 17% 3. Filial E 37% Planejamento e 6. Banco F 13%5. Região F 15% 4. Filial A 39% controle contínuo 7. Banco C 12%6. Região E 12% 5. Filial I 41% 8. Banco H 10%7. Região J 10% 6. Filial F 45% Recursos conforme 9. Banco G 8% 8. Região I 7% 7. Filial C 54% de- 10. Banco A (2%) 9. Região G 6% 8. Filial G 65% manda/coordenação 10. Região D (5%) 9. Filial H 72% dinâmica 10. Filial B 87% Contribuição de valor Resultando em baixo custo operacional! Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 32
  • 33. Coordenação flexível de recursos “conforme a demanda“ - em vez de alocações e orçamentos Matriz/Região Filial compra serviços através de mercado interno Recursos Demanda do Filial (RH, TI, etc.) cliente Filial decide Filial Filial sobre nível responsabilizada monitora necessário pelo uso eficiente de demanda de recursos recursos dos clientes Resultando em redução e eliminação de desperdício! Source: BBRT Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 33
  • 34.
  • 35. Exemplo de uma organização “radicalmente descentralizada“: W.L.Gore – uma filosofia incomum de liderança • Consistentemente rentável, nos últimos 40 anos • “Empresa mais inovadora dos EUA“ (Fast Company) • No 8o ano consecutivo entre os 100 melhores empregadores dos EUA (Revista „Fortune“, melhor empregador de porte médio). Melhor empregador da Inglaterra pelo 3o ano consecutivo, entre os melhores da UE • e da Alemanha, entre outros. Todos os funcionários participam do sucesso da empresa e se tornam “acionistas virtuais“ • Sem títulos de trabalho. Quase sem hierarquia. Sem descrições de cargos (em vez disso: “Job Sculpting“) • Equipes altamente “empowered“ • “Desde 1958, Gore tem evitado hierarquias tradicionais e apostou em vez disso num ambiente baseado em equipes, que promove a iniciativa individual, estimula a inovação e provoca a comunicação entre os nossos Associados.” • “A crença fundamental nos humanos na nossa organização e suas habilidades continua sendo a chave para nosso sucesso.“ Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 35
  • 37. O exercício do museu
  • 38. O exercício do muse …é sobre práticas, processos, ferramentas, rituais e habilidades de gestã 10% 90% ? “manter “ao museu“ “a criar“ e reforçar“ “já existentes“ “do futuro“
  • 39. 1º exercício de Museu na Osborne - 25 min.: Gerar idéias em cada grupo – maior quantida possível, mais diversidade possível - “Ao museu” – práticas que devem ir para o mus - “Manter e reforçar” - práticas a serem reforçada - “A criar” – práticas que a serem criadas - Conclusões em grupo grande
  • 40. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 40
  • 41. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 41
  • 42. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 42
  • 43. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 43
  • 44.
  • 45. Empresas. Não. De. Precisam. Planejamento Ponto
  • 46. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 46
  • 47. Processos tradicionais de gestão inibem o pensamento estratégico e impulsionam comportamento contra produtivo Problemas financeiros • Demora demais Visão • Rapidamente desatualizado • Agrega pouco valor Metas e “guidelines” estratégicos Problemas estratégicos Petrochemical Industry Profitability Index in W Europe 600 500 • Definir metas 400 • Alinhar incentivos 300 • Concordar sobre ações 200 “ficar no • Alocar recursos 100 caminho” • Coordenar planos 0 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 Source: Chem Systems Orçamento Problemas comportamentais Controlar desempenho Incentivos (vs orçamento) Fonte: BBRT Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 47
  • 48. Processos tradicionais de gestão da era de comando e controle são „camisas de força‟. Estratégia Contrato “fixo” de desempenho Ciclo de aprendizagem • Período [fixo] estratégico • Metas [fixo] Contratos Plano anual • Recompensa [fixo] fixos de • Plano [fixo] desempenho Orçamento • Recursos [fixo] • Coordenação [fixo] Ciclo de controle • Controle [fixo] gerencial • Acordo através de [negociação] Controle • Assinado por: [gerente/diretor] Gestão taylorista funciona assim: Como hierarquias centralizadoras e burocráticas, mantidas juntas por um regime de contratos fixos de WorkshopBBRT Source: Osborne – Rio de Janeiiro desempenho 48 48
  • 49. Organizações precisam de uma forma diferente de pensar sobre o futuro, baseada em confiança, não de planejamento excessivo! “O segredo do sucesso não é prever o futuro. E sim criar uma organização capaz de prosperar num futuro que não pode ser previsto.” Michael Hammer Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 49
  • 50. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 50
  • 51. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 51
  • 52. Como a definição tradicional de metas omite a realidade: Perdemos o controle muito tempo atrás… Metas absolutas Metas relativas, adaptáveis Meta: ROCE absoluto em % (aqui: 15%) Meta: ROCE relativo em % (ao mercado) Plano Realizado Meta Realizado Comparação: Mercado-Realizado Comparação: Compe- Compe- Target: „ROCE Plano-Realizado tidor tidor in % better mais than market mais Mercado Mercado impor- average” impor- Real (25%) Real (25%) tante tante Plano (21%) (21%) (28%) (28%) (15%) [independente [média de mercado da média esperada: 13%] esperada de mercado] • Leitura na comparação Plano-Real: • Leitura na comparação Meta-Real: Plano superado em 6%! > avaliação Desempenho 4% abaixo do mercado! > positiva avaliação negativa • ROCE da média do mercado e do • Premissas absolutas no momento do competidor superiores ao próprio planejamento não importam desempenho ficam desconsiderados! • Metas sempre ficam atuais e relevantes! WorkshopNiels Pfläging de Janeiiro Fonte: Osborne – Rio 52
  • 53. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 53
  • 54. O problema com os “incentivos”: Como gestão tradicional força as pessoas a enganar sistematicamente... Limite de Área Limite de Prática comum: bônus variável bônus “Teto” Perfil típico de remuneração Salário/ “diminuir “Antecipar “transferir por desempenho bônus resultado mais resultados resultado do com meta fixa ainda” próximo período” adicionais para Em qualquer situação próximo período” cria incentivos para Salário base manipular o sistema! 80% 100%: 120% Desemp. como % da meta meta da meta da meta realizada Curva linear de recompensa, sem Um modelo melhor: quebras: Remuneração variável se Perfil de remuneração torna desvinculada das metas fixas por resultado com Sem incentivos com Salário/ metas relativas intuito de influenciar bônus Sem incentivo para a comportamento manipulação. Resultado Resultado Resultado Desempenho na Fonte: Michael Jensen real #1 real #2 real #3 avaliação relativa Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 54
  • 55. Pague a pessoa. Não a posição. Sempre. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 55
  • 56. Sempre desconecte a remuneração das metas! Sempre. Organizações podem se liberar das formas convencionais de “pay for performance”, através de sistemas mais simples e mais transparentes de Todas as pessoas devem ter remuneração uma participação nos resultados financeiros. Resista da idéia de “motivar“ as pessoas! Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 56
  • 57. Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 57
  • 58. Dos processos fixos de desempenho aos processos ágeis e verdadeiramente dinâmicos. Modelo tradicional Modelo novo (contratos fixos de desempenho, (contratos “relativos” de desempenho, negociados antecipadamente) avaliados em retrospectiva) Contratos estratégia relativos de desempenho Mudando contratos processos fixos de desempenh de gestão Coordenação o dinâmica controle • Processos fixos, anuais • Processos dinâmicos e contínuos • Metas e incentivos fixos • Metas e recompensa relativas • Avaliação hierárquica de pessoas, • Comparação entre equipes, procurar culpados procurar razoes sistêmicas, • Controle centralizado e burocrático melhoria continua • Transparência radical, Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 58 autocontrole, e pressão entre os
  • 59. Será que é possivel? “Não sei se é possível. O que eu sei: É necessário.“ Tom Peters Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 59
  • 60. Coerência é o ponto critico Workshop Osborne – Rio de Janeiiro 60
  • 61. estamo esperando “Não é porque é difícil que a gente não se atreve a fazê-lo: A coisa parece difícil porque a gente não se atreve a fazê-lo.” Séneca, filósofo e político Romano, 4a.C. – 65d.C. 61
  • 62. Make it real! www.betacodex.org Niels Pfläging Valérya Carvalho MetaManagement Group BetaLeadership Al. Santos 1.991 Rua Queluz 70 BR - SãoPaulo BR - São Paulo niels@bbtn.org mvaleriacarv@gmail.com Skype: npflaeging Skype: Valerya Carvalho nielspflaeging.com betaleadership.com.br Workshop com Osborne, Rio de Janeiro, 21./22.05.2010