2. 1 O QUE É PESQUISA E POR ONDE COMEÇAR?
Pesquisa é um conjunto de ações propostas para encontrar a
solução e um problema, que têm por base procedimentos
racionais e sistemáticos (método de pesquisa).
Para Gil (1999, p. 42), a pesquisa é um
processo formal e sistemático de desenvolvimento do método
científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas
para os problemas mediante o emprego de conhecimentos científicos
3. 1.1 Classificações das pesquisas
De acordo com Silva e Menezes (2005), as pesquisas
possuem as seguintes divisões clássicas:
a) Do ponto de vista da sua natureza:
• Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o
avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve
verdades e interesses universais;
• Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação
prática e dirigidos à solução de problemas específicos.Envolve
verdades e interesses locais.
4. 1.1 Classificações das pesquisas
b) Do ponto de vista da abordagem do problema:
• Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável,o
que significa traduzir em números opiniões e informações
para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de
técnicas estatísticas;
• Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o
mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o
mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser
traduzido em números. Não utiliza métodos estatísticos
5. 1.1 Classificações das pesquisas
c) Do ponto de vista de seus objetivos:
• Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior
familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito
ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico;
entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas
com o problema pesquisado; análise de exemplos que
estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de
Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.
6. 1.1 Classificações das pesquisas
c) Do ponto de vista de seus objetivos:
• Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de
relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas
padronizadas de coleta de dados: questionário e observação
sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento.
• Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que
determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos.
aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a
razão, o “porquê” das coisas.
7. 1.1 Classificações das pesquisas
d) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
• Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de
material já publicado, constituído principalmente de livros,
artigos de periódicos e atualmente com material
disponibilizado na Internet.
• Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de
materiais que não receberam tratamento analítico.
8. 1.1 Classificações das pesquisas
d) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
• Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto e
• estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de
influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de
observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
• Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação
direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
9. 1.1 Classificações das pesquisas
d) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
• Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e
exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita
o seu amplo e detalhado conhecimento.
• Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza
depois dos fatos.
10. 1.1 Classificações das pesquisas
d) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:
• Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita
associação com uma ação ou com a resolução de um
problema coletivo. Os pesquisadores e participantes
representativos da situação ou do problema estão envolvidos
de modo cooperativo ou participativo.
• Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da
interação entre pesquisadores e membros das situações
investigadas.
11. 1.2 O planejamento da pesquisa
A pesquisa é a criação de conhecimento social através de
métodos considerados científicos. Para que o seu estudo seja
considerado científico, você deve obedecer aos critérios de
coerência,consistência, originalidade e objetivação. Para a
realização de uma pesquisa científica, segundo Goldemberg
(1999, p.106), é imprescindível:
a) a existência de uma pergunta que se deseja responder;
b) a elaboração de um conjunto de passos que permitam
chegar à resposta;
c) a indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida.
12. 1.2 O planejamento da pesquisa
Silva e Menezes (2005, p. 22) apontam as três fases do
planejamento da pesquisa acadêmica:
• fase decisória: referente à escolha do tema, à definição e à
delimitação do problema de pesquisa;
• fase construtiva: referente à construção de um plano de
pesquisa e à execução da pesquisa propriamente dita;
13. 1.2 O planejamento da pesquisa
• fase redacional: referente à análise dos dados e
informações obtidas na fase construtiva. É a organização das
idéias de forma sistematizada visando à elaboração do
relatório final. A apresentação do relatório de pesquisa deverá
obedecer às formalidades requeridas pela Academia.
14. 1.3 Etapas da pesquisa
O planejamento e a execução de uma pesquisa fazem parte de um
processo sistematizado que compreende etapas que podem ser detalhadas da
seguinte forma:
1) escolha do tema;
2) revisão de literatura;
3) justificativa;
4) formulação do problema;
5) determinação de objetivos;
15. 1.3 Etapas da pesquisa
6) metodologia;
7) coleta de dados;
8) tabulação de dados;
9) análise e discussão dos resultados;
10) conclusão da análise dos resultados;
11) redação e apresentação do trabalho científico
16. “ Fazer uma pesquisa significa divertir-se, e a pesquisa
é como um porco: nada se desperdiça”
(Umberto Eco)
17. 2 FONTES DE INFORMAÇÃO
As fontes de informação destinadas para pesquisa são
obras/bases de dados especialmente organizadas para consulta.
Apresentam arranjo nos itens de forma a facilitar a busca pela
informação. Possuem índices de autor, título e assunto, em
formato digital ou papel. As digitais oferecem maior rapidez e
precisão à busca, sendo que algumas apresentam apenas as
referências dos trabalhos publicados sobre determinado
assunto em um determinado período de tempo (referenciais) ou
oferecem acesso ao texto completo do trabalho. Essas
ferramentas são utilizadas para realizar o levantamento
bibliográfico de sua pesquisa.
18. 2 FONTES DE INFORMAÇÃO
As fontes de informação podem ser divididas em três
categorias, de acordo com sua natureza:
• Fontes primárias: informação nova e original, não
submetida a interpretação ou condensação – livros, artigos,
revistas, teses...
• Fontes secundárias: dados ou informações organizados
segundo esquemas determinados. Produtos de análise de fontes
de infomação primárias submetidas à descrição, condensação
ou qualquer tipo de reorganização (revisões, dicionários,
enciclopédias)...
19. 2 FONTES DE INFORMAÇÃO
As fontes de informação podem ser divididas em três
categorias, de acordo com sua natureza:
• Fontes terciárias: recompilação da informação contida em
fontes primárias e secundárias, dentro de um critério de
organização para torná-las mais acessíveis aos usuários
(bibliografias, índices, abstracts)...
20. 3 FONTES DE INFORMAÇÃO: AVALIAÇÃO
Alguns critérios devem ser levados em conta na escolha da fonte
de informação que será usada na pesquisa:
• Clareza na apresentação e organização da informação;
• Coerência com os propósitos do usuário que busca;
• Atualização e revisão constante são elementos
imprescindíveis.
21. 3 FONTES DE INFORMAÇÃO: AVALIAÇÃO
Segundo Tomaél et al (2004, p.23), “para avaliar uma fonte é
fundamental identificar o indivíduo ou instituição responsável
por sua compilação”. É pela credibilidade que um indivíduo ou
instituição apresenta que se determinará o grau de
confiabilidade das informações contidas em uma determinada
fonte de informação.
22. 3 FONTES DE INFORMAÇÃO: AVALIAÇÃO
Para Luz et al (2007), numa fonte de informação devem
observados os seguintes itens: cobertura da fonte; validez do
conteúdo; resumos ou informações complementares; coerência
na apresentação do conteúdo informacional; oferta de
informações filtradas; apresentação de informação original.
23. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
As ferramentas de busca são sistemas que fazem a indexação
dos documentos. A forma como é feita essa indexação vai influir
diretamente na quantidade e na qualidade dos resultados que
serão obtidos na pesquisa. As ferramentas de busca mais
sofisticadas utilizam programas de indexação denominados
“robôs” ou “spiders”, que periodicamente vasculham a rede em
busca de novos documentos a serem indexados no seu banco de
dados, atualizam endereços que tenham mudado e deletam
aqueles que já não possuem nenhum documento (BRAD, 1999
apud SILVA; MENEZES, 2005)
24. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
Quando se vai fazer uma pesquisa é necessário saber:
1. O QUE PESQUISAR? (assunto)
2. COMO PESQUISAR? (estratégias)
3. ONDE PESQUISAR? (fontes)
25. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
4.1 Palavras-chaves ou Termos de Busca (O QUE?)
•As palavras-chave devem representar o assunto que se
pretende pesquisar
Ex: infraestrutura de transporte
•Quando combinadas aumentam a especificidade da pesquisa e
os resultados obtidos tendem a ser mais precisos.
Ex: “infraestrutura de transporte marítimo ”
26. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
4.2 Estratégias de busca (COMO?)
•Meio de especificar ao sistema de busca combinações de
termos (palavras-chaves) que representem a informação
pretendida para chegar a uma recuperação bem sucedida.
• Cada serviço de busca possui suas próprias regras e
prioridades, uma busca para ser bem sucedida vai depender da
observância dessas regras
(ler nos sistemas de busca: help; about; ajuda; sobre; etc...).
27. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
4.3 Principais estratégias de busca
Os operadores booleanos permitem que a sua busca tenha um
resultado mais preciso. No sistema de ajuda de cada ferramenta,
você poderá entrar quais delas podem ser utilizadas.
Geralmente os comandos utilizados na busca de informações
são:
• uso de sinais: o sinal de inclusão + (mais), o sinal de exclu-
são – (menos), aspas " " e o asterisco *;
• uso de operadores booleanos: AND (e), OR (ou) e AND
NOT (não) e também o uso dos parênteses ( ).
28. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
a) Aspas
São usadas para que a ferramenta de busca interprete os
termos como uma frase, recuperando documentos que
tragam exatamente essa frase. Exemplo:
“Engenharia de Energia”
b) Uso do sinal de +
Informa à ferramenta de busca que ela deve recuperar todos
os documentos que obrigatoriamente contenham todas as
palavras precedidas pelo sinal em qualquer ordem. Exemplo:
+ tecnologia + informação + comunicação
29. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
c) O uso do sinal de –
O sinal de exclusão deve ser utilizado antes de uma palavra
ou frase para informar ao programa de busca que ele não
deve incluir os documentos que contenha aquela palavra(s)
ou frase(s). Exemplo:
+ tecnologias + informação – gestão
30. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
d) Uso do asterisco (*)
Utilizado para solicitar ao motor de busca que traga todas as
palavras que contenham a parte inicial ou final da palavra –
antes do asterisco. Exemplo:
Produ* = recupera as palavras produção, produzido,
produto.
* aldeído = formaldeído, acetaldeído, monoaldeído
31. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
O uso de sinais pode ser combinado, e estes devem ser utilizados
de forma lógica; a primeira palavra ou frase deve ser sempre a
de inclusão. Veja este exemplo:
+"inteligência artificial" –"redes neurais artificiais”
No caso acima, a ferramenta trará como resultado da pesquisa
uma lista de documentos que tenha a expressão “inteligência
artificial”, mas não contenha a expressão “redes neurais
artificiais”
32. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
Os operadores booleanos são derivados da teoria de
conjuntos e são de uso universal para aplicação na recuperação
da informação. Os operadores booleanos são usados nas buscas
para possibilitar a ampliação ou a restrição (refinamento) dos
resultados. Os operadores válidos numa expressão booleana de
pesquisa são os seguintes:
33. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
Operador Significado Resultado
OR União Busca todos os termos onde existam qualquer um
dos termos indicados;
AND Intersecção Busca todos os registros onde apareçam
simultaneamente todos os termos indicados
NOT Exclusão Busca todos os registros onde ocorram o primeiro
termo e não ocorra o segundo termo.
Exemplos:
34. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
AND: o uso do operador AND traz como resultado da
pesquisa páginas que possuam obrigatoriamente todas as
palavras ligadas por esse operador. Por exemplo, na
solicitação:
“engenharia genética” AND ética.
O resultado da pesquisa será uma lista com todos os
documentos com a expressão “engenharia genética” que
também tenham a palavra ética.
35. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
NOT: o uso dos operadores AND NOT traz como resultado da
pesquisa páginas que possuam a palavra que precede o
operador AND e excluam as palavras que sucedem o operador
NOT. Por exemplo, na seguinte solicitação:
“engenharia genética” AND NOT ética.
O resultado da pesquisa incluirá todos os documentos que
possuam a expressão “engenharia genética”, mas que não
contenham a palavra ética.
36. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
OR: o uso do operador OR traz como resultado da pesquisa
documentos que possuam tanto uma palavra como a(s)
outra(s) ligada(s) por esse conectivo. Por exemplo, na
solicitação:
“engenharia genética” OR ética.
O resultado da pesquisa incluirá todos os documentos que
possuam a expressão engenharia genética e a palavra ética não
necessariamente no mesmo documento.
37. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: A BUSCA
PARÊNTESES ( ): os parênteses são utilizados para agrupar
várias palavras ligadas pelos conectivos. Veja o exemplo:
qualidade AND (empresas OR organizações)
38. 4 FONTES DE INFORMAÇÃO: ACESSO ON-LINE
Diversas fontes de informação acadêmica podem ser acessadas
on-line. Dentre as existentes, destacamos hoje:
- Teses e dissertações
- Periódicos científicos
- Livros (E-books)
- Repositórios acadêmicos
- Bases de dados
- Portal Capes
- Portal da Pesquisa
- Outras fontes
39. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: TESES E
DISSERTAÇÕES
4.1 Definições
• Dissertação é um documento escrito, científico, técnico ou
literário, apresentado a uma banca examinadora para obtenção,
em geral, do grau de mestre. Nos EUA, a dissertação de
mestrado é denominada thesis, e a tese de doutorado,
dissertation.
40. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: TESES E
DISSERTAÇÕES
4.1 Definições
• Tese é um documento que relata os resultados ou as
conclusões de uma pesquisa científica original, submetido pelo
autor, como suporte à candidatura para obtenção de título
acadêmico de pós-graduação, de uma qualificação profissional
ou de outro título ou prêmio. No Brasil apresenta-se para a
obtenção do título de doutor.
41. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: TESES E
DISSERTAÇÕES
As teses e dissertações são fontes primárias, ou seja,
informação nova e original, não submetida a interpretação ou
condensação. Além da consulta da própria obra, as referências
utilizadas pelo autor do trabalho podem ser úteis em sua
pesquisa.
42. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: TESES E
DISSERTAÇÕES
4.2 Acesso on-line
a) Biblioteca Digital de Teses e Dissertações
A iniciativa, mantida pelo Instituto Brasileiro de Informação
Científica e Tecnológica (IBICT) integra o sistema de
informações de teses e dissertações existente nas IES
brasileiras, além de estimular a comunidade científica a
registrar e publicar seus trabalhos em meio eletrônico, o que
aumenta a visibilidade da C&T no país
http://bdtd.ibict.br
43. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: TESES E
DISSERTAÇÕES
4.2 Acesso on-line
b) Biblioteca Digital da USP
Disponibiliza teses e dissertações defendidas na
Universidade de São Paulo (USP).
http://www.teses.usp.br
44. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: TESES E
DISSERTAÇÕES
4.2 Acesso on-line
c) Biblioteca Universitária da UFSC
A Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa
Catarina disponibiliza em seu acervo acesso livre a teses e
dissertações defendidas na instituição a partir de 2005.
http://www.bu.ufsc.br
45. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: TESES E
DISSERTAÇÕES
4.2 Acesso on-line
d) Outras instituições
• UFBA - www.bdtd.ufba.br
• UERJ - www.bdtd.uerj.br
• UNICAMP - http://libdigi.unicamp.br/document/list.php?tid=7
• UFRGS - http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/2
46. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
De acordo com a Cunha (2001), períodico eletrônico ou digital é
a publicação editada em intervalos regulares e distribuida na
forma eletronica ou digital com possibilidade de consulta na
Web. Algumas editoras permitem o acesso mediante assinatura,
outras permitem o acesso aos assinantes das versões impressas
e há também os que são publicados exclusivamente no meio
digital.
Essas publicações adotam os sistema de peer-review, ou revisão
dos pares, que consiste na leitura prévia do trabalho por um
grupo de pesquisadores (os pares), que aprovarão ou não a
publicação imediata.
47. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
A revisão pelos pares garante a validade e os padrões de
qualidade das publicações. A publicação dos resultados é parte
essencial do método científico: cada artigo de uma revista torna-
se um registro científico permanente.
48. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
a) Periódicos da Área de Engenharia de Energia:
• Sun & Wind Energy
• Avances en Energías Renovables y Medio Ambiente
• Biomassa & Energia
• Cuadernos de Energía
• Economia & Energia
• Revista Técnica de Energia Petróleo e Gás
49. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
b) Periódicos da Área de TIC:
• EEE Transactions on Information Theory
• International Journal of Computer Vision
• Neural Networks
• Wireless Network
50. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
c) Portal de Periódicos Capes
Biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de
ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica
internacional. Ele conta com um acervo de cerca de 15 mil
títulos com texto completo, 126 bases referenciais, seis bases
dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros,
enciclopédias e obras de referência, normas técnicas,
estatísticas e conteúdo audiovisual.
http://www.periodicos.capes.gov.br
51. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
d) Portal de Periódicos UFSC
Agrega revistas científicas produzidas na Universidade
Federal de Santa Catarina. Acesso livre.
http://www.periodicos.ufsc.br
52. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
e) Portal do Conhecimento Nuclear
Lista periódicos de acesso livre
http://portalnuclear.cnen.gov.br/livre/Inicial.asp
53. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
g) Scielo
Biblioteca cooperativa de periódicos científicos,
particulamente da América e Caribe, que permite acesso
gratuito à periódicos acadêmicos, bases de dados
bibliográficas e de texto completo.
http://www.scielo.br/
54. 5 FONTES DE INFORMAÇÃO: PERÍODICOS
CIENTÍFICOS
Qualis
Qualis é o conjunto de procedimentos utilizados pela Capes
para estratificação da qualidade da produção intelectual dos
programas de pós-graduação. Como resultado, disponibiliza
uma lista com a classificação dos veículos utilizados pelos
programas de pós-graduação para a divulgação da sua
produção.
A classificação de periódicos é realizada pelas áreas de
avaliação e passa por processo anual de atualização. Esses
veículos são enquadrados em estratos indicativos da qualidade
- A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C - com peso zero.
55. 6 BASES DE DADOS
Base de dados - Coleção eletrônica de informação que contém
registros que podem ser acessados de forma automática. São
divididas em:
•Base de dados bibliográficos- Conjunto de registos
bibliográficos. Base que fornece apenas referências
bibliográficas e que se destina a ajudar o utilizador a obter uma
lista completa das obras e/ou artigos a consultar com uma
determinada finalidade.
•Base de dados de texto integral- Base de dados de fontes
que contém textos completos ou partes de documentos. Contém
revistas com acesso aos resumos dos artigos, tabela de
conteúdos e texto integral.
56. 6 BASES DE DADOS
• Base de dados referencial - Aquela que remete para uma
outra fonte a obtenção da informação. Permite apenas acesso
aos resumos, às tabelas de conteúdos e, eventualmente, às
citações dos artigos sobre eles.
57. 6 BASES DE DADOS
• Bases de dados – Eng. Energia*
- ACS Journal Search
Está disponível a coleção completa de periódicos da ACS
com publicações nas áreas de Química, Bioquímica e Biofísica,
Farmacologia e Toxicologia, Engenharia Química, Engenharia
de Materiais e Metalúrgica, Engenharia Sanitária, Ciências
Ambientais e Ciência e Tecnologia de Alimentos. Artigos
publicados a partir de 1896 da ACS estão disponíveis aos
usuários do Portal.
-
58. 6 BASES DE DADOS
• Bases de dados – Eng. Energia*
- Applied Science Tech Full Text
Indexa artigos de mais de 390 periódicos em língua inglesa, a
maioria publicado nos Estados Unidos.
A base de dados inclui publicações de comércio e indústria,
boletins de profissões, sociedades de ensino, e periódicos de
assuntos especializados.
- Compendex
Base de dados interdisciplinar de engenharia, indexa mais de 5
mil títulos de periódicos de engenharia e trabalhos apresentados
em congressos desde 1884.
59. 6 BASES DE DADOS
• Bases de dados – Eng. Energia*
-Energy
Base de dados desenvolvida pelo Energy Technology Data
Exchange (ETDE) com a participação da Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN) abrange todas as tecnologias de
energia. A CNEN, através do CIN - Centro de Informações
Nucleares, incorpora a literatura brasileira à base de dados
ENERGY, divulgando, no país e no exterior a produção
científica brasileira.
60. 6 BASES DE DADOS
• Bases de dados – Eng. Energia*
- Fuel and Energy Abstracts
Oferece a acesso a literatura internacional sobre combustível e
energia no que se refere aos aspectos científicos, técnicos,
econômicos e políticas de combustível e energia. Indexa
relatórios, monografias, anais de conferências e análises
estatísticas. Abrange os combustíveis sólidos, combustíveis
líquidos e gasosos; combustível de petróleo, combustíveis
nucleares, fornecimento de energia elétrica e utilização de fontes
alternativas; processo de aquecimento, refratários/cerâmica,
aquecimento e refrigeração, bombas de calor, ciência e
tecnologia de combustível, conversão de energia e reciclagem.
61. 6 BASES DE DADOS
• Bases de dados – TIC*
- Academic Search Premier (EBSCO)
- Base de dados multidisciplinar que conta com mais de 2.500
periódicos em texto completo. Também estão disponíveis
referências e resumos de artigos publicados em mais de
8.450 títulos indexados. A coleção inclui as edições
retrospectivas (backfiles) em formato PDF de mais de cem
periódicos publicados a partir de 1975.
62. 6 BASES DE DADOS
• Bases de dados – TIC*
- Computer + Info Systems
Reúne a literatura referente às pesquisas teóricas e suas
aplicações em computação e sistemas de informação.De
cobertura internacional, indexa mais de 3 mil títulos de
periódicos, anais de congressos, relatórios técnicos, patentes,
livros e publicações de conteúdo comercial.
63. 6 BASES DE DADOS
• Bases de dados – TIC*
- ACM Digital Library
A Biblioteca Digital da ACM é um repositório de documentos
em texto completo publicados pela Association for Computing
Machinery (ACM), e por entidades associadas. A coleção inclui
periódicos científicos, revistas (no formato magazine),
transactions e anais (proceedings) de conferências e congressos
com artigos de pesquisa nas áreas de computação e tecnologia
da informação.
64. 6 BASES DE DADOS
• Bases de dados – TIC*
- Cambridge Journals On-Line
Coleção de publicações periódicas cobrindo as áreas de
Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da
Terra, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e Letras e
Artes.
* Acessíveis através do Portal Capes
65. 7 OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO
Banco de Teses da Capes:
Acesso: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/
Acesso a resumos e referências sobre teses e dissertações
defendidas junto a programas de pós-graduação do país.
As informações são fornecidos diretamente à Capes pelos
programas de pós-graduação, que se responsabilizam pela
veracidade dos dados.
Prossiga:
Acesso: http://www.prossiga.br/bibliotecas/
Bibliotecas virtuais temáticas - coleções referenciais que
reúnem e organizam informações, presentes na Internet, sobre
determinadas áreas do conhecimento.
66. 7 OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO
•Portal Domínio Público:
•biblioteca digital desenvolvida em software livre
•Acesso: http://www.dominiopublico.gov.br
•Acervo: é composto, em sua grande maioria, por obras que se
encontram em domínio público ou obras que contam com a
devida licença por parte dos titulares dos direitos autorais
pendentes.
•Portal da Pesquisa:
•Acesso: http://www.portaldapesquisa.com.br/
•Pesquisa em bases de dados, periódicos e livros em diversas
áreas do conhecimento.
67. REFERÊNCIAS
CUNHA, Murilo Bastos da. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia.
Brasília: Briquet de Lemos, 2001.
______; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de Biblioteconomia e
Arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.
FACHIN, Gleisy Regina Bories; HILLESHEIM, Araci Isaltina de Andrade. Periódico
científico: padronização e organização. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006.
GIL, Antonio Carlos. . Metodos e tecnicas de pesquisa social. 6.ed São Paulo: Atlas, 2009.
XVI,200p. ISBN 9788522451425
SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração
de dissertação. Florianópolis: UFSC, 2005.
68. Muito obrigada!
debora@bu.ufsc.br
bsararangua@ararangua.ufsc.br