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MECANIZAÇÃO DA
LAVOURA CAFEEIRA
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
CONTEÚDO
OBJETIVOS
1. INTRODUÇÃO
2. EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
3. EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO DO CAFÉ
4. SIMULAÇÃO DO CUSTO DE MECANIZAÇÃO
5. FUTURO DA COLHEITA MECANIZADA DE CAFÉ
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
OBJETIVOS
DISCUTIR OS AVANÇOS DA MECANIZAÇÃO NA
CAFEICULTURA NACIONAL
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Ciências Agrárias
Biologia: O que Fazer ?
Engenharia: Como fazer ?
Economia: Como fazer eficiente?
MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
AGRICULTURA
1. INTRODUÇÃO
Necessidade da Mecanização
→ aumento da população
→ êxodo rural
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Evolução da frota brasileira de tratores
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Evolução da frota brasileira de tratores
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Mecanização x Produtividade
Evolução da tecnologia e da produtividade da mão-de-obra
para cultivo de trigo nos EUA
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Mecanização Agrícola  aumento da capacidade produtiva da mão de obra
1850: 4 Agricultores alimentavam + 1 pessoa
1900: 1 Agricultor alimentava + 4 pessoas
1950: 1 Agricultor alimentava + 10 pessoas
1960: 1 Agricultor alimentava + 17pessoas
1970: 1 Agricultor alimentava + 33 pessoas
1980: 1 Agricultor alimentava + 57 pessoas
1990: 1 Agricultor alimentava + 67 pessoas
2000: 1 Agricultor alimentava + 70 pessoas
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Conceito de cv
Mecanização x Produtividade
1m
1s
75 kg
1 homem = 0,1 cv
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Otimizar máquinas
Aumentar a produtividade
Reduzir custos operacionais
Reduzir tempos operacionais
Otimizar mão de obra
Otimizar o gerenciamento
Quais são as dificuldades na cafeicultura mecanizada?
2. EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
Futuro?
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
TRATOR DO FUTURO...
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
2.1 EVOLUÇÃO DA COLHEITA MECANIZADA DE GRÃOS
Futuro?
?
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
COLHEITA DE GRÃOS HOJE
• Transmissão Hidrostática
• Comandos Eletro-Hidráulicos
• Cabine com A/C
• Assento do operador a ar
• Som
• Sistema automático de
controle da plataforma
• Sistema monitorado por
módulos eletrônicos
• GPS
• Monitoramento instantâneo
de produtividade
• Auto-diagnóstico
• Monitoramento de perdas
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
COLHEITA DE GRÃOS NO FUTURO...
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
O FUTURO É AGORA?
Tribine
Tribine
Tribine
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Benefícios esperados:
• > CcO
• < pisoteio da área
• Economia de combustível
• < Custo operacional
O FUTURO É AGORA?
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
3. EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO DO CAFÉ
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
1727 Introdução do café no Brasil (1ª Plantação no Estado do Pará)
1770 Estado da Bahia
1773 Estado do Rio de Janeiro(Carência de Mão de Obra)
1825 Vale do Paraíba – SP/MG (Formação da Serra da Mantiqueira)
1840 a Todo Estado de São Paulo
1930
1940 a Estado do Paraná
1960
1970 Início da mecanização do café (surgimento da Ferrugem do Cafeeiro)
Jacto desenvolve seu primeiro turbo- atomizador - Café
1728 Estado do Maranhão
Adaptado de Martin, W.G. (2013)
... EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO DO CAFÉ
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
1972 Importação da colhedora de Blue Berry (Pesquisa)
1975 Geadas forçam a migração do café para os cerrados (Altitudes acima de 850 m)
1979 Lançamento da 1ª colhedora de café do mundo
1994 Preparação intensa das lavouras para mecanização total
1996 Plantios no Oeste Baiano (Sistematizados p/a Mecanização)
2002 Crise provoca a quebra dos “últimos paradigmas”para a colheita mecanizada
2004 Grande avanço da colheita mecanizada
1973 Início dos testes para derriça de café (Jacto)
Adaptado de Martin, W.G. (2013)
1979
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
... EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO DO CAFÉ
Adaptado de Martin, W.G. (2013)
1979
1983 - Kokinha
1986 - Koplex
COLHEITA DO CAFÉ ATUALMENTE
Adaptado de Martin, W.G. (2013)
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Colhedoras atuais
 Declividades maiores
 Sistema de suspenção individual
 Tração 4x4
 Máquinas de menor porte
 Derriçadores menos “agressivos”
 Reservatórios maiores
 Monitor de produtividade
 OPERADORES CAPACITADOS!
Colhedoras do futuro?
Fonte: TEIXEIRA, M.M.
Colhedora de café para região de montanha
Colhedoras do futuro?
AP
Reduzir custos operacionais
QUAIS SÃO AS DIFICULDADES ENTÃO?
Otimizar máquinas
Aumentar a produtividade
Reduzir tempos operacionais
Otimizar mão de obra
Otimizar o gerenciamento
LINHA DO TEMPO – AP
 1992: primeiro monitor de colheita (AgLeader)
 1996: outros monitores de colheita
 1999: pulverizadores com GPS (barra de luz)
 2004: piloto automático
 2006: aplicação a taxa variável
 2007: desligamento automático de seções de pulverização
 2009: desligamento automático de seções de plantio
 2010: sensores automáticos
Onde termina?Onde
começa?
Termina na
hora de
recomeçar...
Mas como se faz AP ?
Por onde começar?
Por quê?
O QUE TEMOS HOJE EM
TECNOLOGIA PARA AP
?
O QUE TEMOS HOJE?
 Amostragem de solo
 Guia manual (barra de luzes)
 Direcionamento automático
 Piloto automático elétrico
 Piloto automático hidráulico
Fonte: Santinato, F.
Fonte: Santinato, F.
Fonte: Santinato, F.
Direcionamento automático
 Aplicação em taxa variável
 Corretivos
 Fertilizantes
 Defensivos
 Desligamento automático seções pulverização
 Desligamento automático linhas de plantio
MAPAS DE PRODUTIVIDADE
MAPAS DE FERTILIDADE DO SOLO
MAPAS META - BASF
2007 - MÉDIA 1,90 % 2008 - MÉDIA 1,73 % 2009 - MÉDIA 1,79 %
2010 - MÉDIA 2,98 % 2011 - MÉDIA 5,23 %
O QUE TEREMOS NO FUTURO...
 Sensores automáticos
- sensores ópticos que informam presença de plantas
daninhas
- Sensores de nutrientes
- Telemetria
- Monitoramento de frotas
- Criação de mapas no escritório e envio imediato para o campo
- “Cercas georreferenciadas”: tráfego de veículos
FAZENDA CONECTADA...
A FAZENDA DO FUTURO...
O QUE VEREMOS NO FUTURO?
?
 Mapas de Lucratividade
- Isto é o que realmente importa...
O QUE TEREMOS NO FUTURO...
E POR FALAR EM RENTABILIDADE...
Um trator cafeeiro de 75 cv
→ equivale, teoricamente a 750 homens
→ na prática: serviço de 70 a 100 homens
Uma colhedora de café de 55 cv
→ equivale, teoricamente a 550 homens
→ na prática: serviço de 80 a 120 homens
Processo de colheita
→ pelo menos 50% dos custos de produção do café
4. SIMULAÇÃO DO CUSTO DE MECANIZAÇÃO DA COLHEITA – CAFÉ
TMAP, SAFRA 2014
ADAPTADO DE CONAB, 2014
Café no Brasil: 2.282.619 ha
→ Em Minas Gerais: 54,25% (1.238.270 ha)
→ Cerrado Mineiro: (TMAP +N-MG): 175.245 ha + 26.696 ha em formação
→ Produtividade região: 36,81 sacas de café ben. ha-1
Custo da colheita MANUAL do café no TMAP + N-MG??
175.245 ha x 36,81 sacas de café ben. ha-1 = 6.450.768,45 sc
X 8 (conversão para café da roça) = 51.606.147,6 medidas
X R$ 5,00/med (+ 53,96% (impostos))
= 397.264.124,2 reais → (~400 milhões)
Custo da colheita 100% MECANIZADA do café no TMAP + N-MG
→ Supõe-se duas passadas da colhedora e uma do soprador-recolhedor (sem repasse manual)
Colhedora: 1.000 m h-1 em 2.500 m do ha plantado em 4,0 x 0,5 (espaçamento de cerrado)
= 2,5 horas + 20% de manobras, etc = 3,0 h
Custo hora: R$ 159,75 x 3 horas = R$ 479,25 para colher 1 ha em cada passada
Custo da colheita 100% MECANIZADA do café no TMAP + N-MG
Soprador: 2 horas ha-1 ao custo de R$ 80,80 ha-1
Recolhedora: 4 horas ha-1 ao custo de R$ 224,00 ha-1
Total: 2 passadas colhedora + soprador + recolhedora = R$ 1.263,30 ha-1
175.245 ha x R$ 1.263,30 = R$ 221.387.008,50
Redução → ~ R$ 176 milhões
÷ R$ 400 mil (preço de uma colhedora nova) → ~440 colhedoras
Parque de colhedoras do Brasil: ~ 1.500 colhedoras de café
440 colhedoras → ~1/3 do parque
Uma colhedora para cada 150 ou 200 ha
→ poderiam ser mecanizados de 65.954 a 87.939 ha
5. FUTURO DA COLHEITA DE CAFÉ
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
Colheita: peça-chave para a rentabilidade da cafeicultura
 Como otimizar o processo de colheita mecanizada?
 Agricultura de Precisão?
 Direcionamento automático?
 Colheita seletiva?
5.1 COLHEITA SELETIVA DE CAFÉ
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
 Colheita seletiva dos grãos (manual)
 permite elevado grau de seleção
 sistema de maior custo para os cafeicultores
Hoje, no Brasil → apenas 1% da colheita do café é seletiva!
Planta
 Variedade
 Índice e uniformidade de maturação (% de frutos verdes)
Máquina
 Número de passadas
 Regulagens
Velocidade de deslocamento
Vibração das varetas
Distribuição das varetas
Logística
 Terreiro / transporte
 Equipamentos (lavador , descascador, secador)
FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVA
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
→ Variedade
• Porte e Enfolhamento
• Resistência mecânica que oferece a máquina
• Desfolha
→ Tratos culturais
• Espaçamento
• Alinhamento de plantio
• torto, em solos rasos, em morros (tombamento) = baixa eficiência e danos
FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVA
Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
→ Maturação dos frutos
 Exposição solar
 Direcionamento de plantio
FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVA
Variável
Carga
(L pl.-1)
Eficiência
de derriça
Eficiência
de colheita Desfolha
(g pl.-1)
(%)
Eixo
I 2,76 a 69,8 ab 61,7 ab 187,7 ab
II 3,25 a 79,3 a 70,3 a 173,8 b
III 2,14 a 58,0 ab 48,7 ab 185,1 ab
IV 2,44 a 46,3 b 34,0 b 202,9 a
CV(%) 59,0 32,07 51,80 25,62
Fonte: Cassia et al., 2013
Interação Planta x Máquina
 Maturação afeta a forma como os grãos são derriçados
 Verdes → impacto
 Cereja e passa → vibração e impacto
 Secos → vibração
 Máquina
 Vibração das varetas → 550 a 1.000 rpm
 Velocidade de deslocamento → 650 a 1.600 m h-1
 Afeta o tempo de vibração
Fonte: Santinato, F.
FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVA
5.2 COLHEITA SELETIVA – NÚMERO DE PASSADAS
Tratamento
Produção
Café
caído
Café
remanescente
Café
colhido
Eficiência
%
Desfolha
(g/planta)
Sacas de café ben./ha
1 Passada
121,6
10,5 42,0 69,1 56,6 572 e
2 Passadas 17,4 6,4 96,1 78,9 1155 d
3 Passadas 17,4 1,1 101,1 83,0 1430 c
4 Passadas 17,4 0,5 102,8 84,6 1652 bc
5 Passadas 17,4 0,0 103,2 85,0 1820 ab
6 Passadas 17,4 0,0 103,2 85,0 1947 a
Experimento: Várias passadas I (Santinato et al., 2013)
 Lavoura de carga Alta (121,6 sc/ben./ha) – Dona Neném, Patos de Minas, MG
 Avaliação de cada passada
Custo Lavoura carga alta 121,6 sacas
100%
-40%
-59% -59%
-54%
-49% -43%
Manual
3
1 2
4 5
6
Agosto - 2013
Dezembro- 2013
Manual
3 54
1 2
6
Colheita de precisão (Santinato et al., 2013)
1. Utilizar os fundamentos da AP na colheita
2. Amostragem em função do gride
3. Geração de mapas
4. Aplicação da velocidade e vibração adequadas
5.3 COLHEITA SELETIVA – AP
Validação da amostragem visual:
Ponto
Produtividade (Sacas de café ben./ha) Erro (%)
Real Estimada A B
1 49,97 40,60 9,37 18,75
2 70,16 67,67 2,50 3,56
3 91,61 69,75 21,86 23,86
4 89,32 71,83 17,49 19,58
5 82,45 73,91 8,54 10,35
6 56,63 48,93 7,70 13,60
21 38,93 52,05 -13,12 -33,69
22 84,74 65,58 19,15 22,60
14 54,13 59,34 -5,21 -9,62
23 66,62 62,46 4,16 6,25
24 68,71 56,21 12,49 18,18
25 62,46 46,85 15,62 25,00
20 56,84 41,64 15,20 26,74
7 58,71 66,62 -7,91 -13,48
13 41,22 44,76 -3,54 -8,59
Média 64,83 57,87 6,96 10,73
7570656055504540
90
80
70
60
50
40
PE
PR
Scatterplot of PR vs PE
PR = 4,97 + 0,619 PE
R-Sq(adj) = 91,4%
Geração de mapas
Velocidades e vibrações diferentes em função das manchas de produtividade
Região Velocidade Vibração
Azul = +80 sacas (Carga alta) 1000 m/h 950rpm
Verde = 60 a 80 sacas (Carga intermediária) 1000 m/h 850rpm
Amarela = 40 a 60 sacas (Carga “baixa”) 1500 m/h 750rpm
Tratamento
Café (%) Desfolha
(g/planta)
Caído Remanescente Colhido
AP Total 11,6 b 8,2 a 79,1 a 598,4 a
Padrão 21,0 a 8,4 a 69,6 b 526,8 a
AP velocidade 11,9 b 9,3 a 78,1 a 528,8 a
AP vibração 12,4 b 9,9 a 79,4 a 544,2 a
CV(%) 30,17 48,44 11,24 18,85
Resultados
Mesmo elevando a eficiência ao máximo, sempre
haverá queda de frutos, antes e durante da colheita.
Antes da colheita:
- 2 a 5%: Iniciar a colheita (colheita seletiva)
- ~10 a 15% cai no chão na operação
Atendimento da demanda mais rapidamente
Deixa o café livre
Menor custo
Máquinas novas:
- bom desempenho operacional
- boa separação de grãos e impurezas
5.4 COLHEITA SELETIVA – USO DE RECOLHEDORAS
Recolhedora: 0,25 ha/h
 R$ 95.000,00 – vida útil média de 10 anos (500 horas/ano)
 Custo horário: R$ 56,00/h
 Custo operacional: R$ 224,00/ha
Trator:
 ~R$ 32,00/h
Total:
 ~R$ 305,00/ha
Soprador-enleirador: 0,5 ha/h
 R$ 35.000,00 – vida útil média de 7,5 anos (750 horas/ano)
 Custo horário: R$ 40,40/h
 Custo operacional: R$ 80,80/ha
5.4 COLHEITA SELETIVA – USO DE RECOLHEDORAS
Considerando de 10 a 15% de café que cai nas operações
 Carga de 50 sacas = 5 a 7,5 sacas no chão...
 Carga de 100 sacas = 10 a 15 sacas no chão...
Vale a pena?
5.4 COLHEITA SELETIVA – USO DE RECOLHEDORAS
Trabalho de várias passadas:
 Custo da varrição: R$ 1.294,00/ha a R$ 2.150,00/ha
 Recolhimento: R$ 305,00/ha
R$ 1.500,00 a R$ 2.250,00
R$ 3.000,00 a R$ 4.500,00
Vantagens do uso de recolhedoras
 Menor custo final por saca colhida
 Eliminação de problemas trabalhistas
 Menor desgaste com mão de obra
 Maior controle da qualidade do serviço
5.4 COLHEITA SELETIVA – USO DE RECOLHEDORAS
Desvantagens do uso de recolhedoras
 Custo inicial do investimento
 Qualificação dos operadores temporários
 Manutenção
 Grandes volumes diários no lavador de café de varrição (dimensionar)
 Logística (tratores, transporte, turnos do lavador)
 Impurezas
Fonte: ALINO PEREIRA DUARTE
 Várias passadas (efeitos fisiológico)
 Momento ideal de entrada da recolhedora
 Regulagem da colhedora para cada passada - colheita seletiva
 Desempenho da recolhedora
 Colheita mecanizada em lavoura nova
 Agricultura de precisão na colheita 2
 Plantio mecanizado (melhorias)
5.5 TRABALHOS FUTUROS
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mecanização → alternativa para a redução de custos de produção
Colheita seletiva → alternativa para agregar valor ao produto
AP pode ser uma boa solução para otimizar o gerenciamento
Novas tecnologias são necessárias para a melhoria da eficiência das
colhedoras
Uso de recolhedoras → alternativa para minimizar o custo da colheita
mecanizada do café
Obrigado!
Prof. Dr. Rouverson Pereira
da Silva
FCAV/UNESP
(16) 9 – 9993-4575
(16) 3209-7288
rouverson@fcav.unesp.br

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  • 1. MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEIRA Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 2. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva CONTEÚDO OBJETIVOS 1. INTRODUÇÃO 2. EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 3. EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO DO CAFÉ 4. SIMULAÇÃO DO CUSTO DE MECANIZAÇÃO 5. FUTURO DA COLHEITA MECANIZADA DE CAFÉ 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 3. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva OBJETIVOS DISCUTIR OS AVANÇOS DA MECANIZAÇÃO NA CAFEICULTURA NACIONAL
  • 4. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva Ciências Agrárias Biologia: O que Fazer ? Engenharia: Como fazer ? Economia: Como fazer eficiente? MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA AGRICULTURA 1. INTRODUÇÃO
  • 5. Necessidade da Mecanização → aumento da população → êxodo rural Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 6. Evolução da frota brasileira de tratores Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 7. Evolução da frota brasileira de tratores Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 8. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva Mecanização x Produtividade Evolução da tecnologia e da produtividade da mão-de-obra para cultivo de trigo nos EUA
  • 9. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva Mecanização Agrícola  aumento da capacidade produtiva da mão de obra 1850: 4 Agricultores alimentavam + 1 pessoa 1900: 1 Agricultor alimentava + 4 pessoas 1950: 1 Agricultor alimentava + 10 pessoas 1960: 1 Agricultor alimentava + 17pessoas 1970: 1 Agricultor alimentava + 33 pessoas 1980: 1 Agricultor alimentava + 57 pessoas 1990: 1 Agricultor alimentava + 67 pessoas 2000: 1 Agricultor alimentava + 70 pessoas
  • 10. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva Conceito de cv Mecanização x Produtividade 1m 1s 75 kg 1 homem = 0,1 cv
  • 11. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva Otimizar máquinas Aumentar a produtividade Reduzir custos operacionais Reduzir tempos operacionais Otimizar mão de obra Otimizar o gerenciamento Quais são as dificuldades na cafeicultura mecanizada?
  • 12. 2. EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA Futuro? Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 13. TRATOR DO FUTURO... Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 14. 2.1 EVOLUÇÃO DA COLHEITA MECANIZADA DE GRÃOS Futuro? ? Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 15. COLHEITA DE GRÃOS HOJE • Transmissão Hidrostática • Comandos Eletro-Hidráulicos • Cabine com A/C • Assento do operador a ar • Som • Sistema automático de controle da plataforma • Sistema monitorado por módulos eletrônicos • GPS • Monitoramento instantâneo de produtividade • Auto-diagnóstico • Monitoramento de perdas Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 16. COLHEITA DE GRÃOS NO FUTURO... Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 17. O FUTURO É AGORA? Tribine Tribine Tribine Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 18. Benefícios esperados: • > CcO • < pisoteio da área • Economia de combustível • < Custo operacional O FUTURO É AGORA? Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 19. 3. EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO DO CAFÉ Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva 1727 Introdução do café no Brasil (1ª Plantação no Estado do Pará) 1770 Estado da Bahia 1773 Estado do Rio de Janeiro(Carência de Mão de Obra) 1825 Vale do Paraíba – SP/MG (Formação da Serra da Mantiqueira) 1840 a Todo Estado de São Paulo 1930 1940 a Estado do Paraná 1960 1970 Início da mecanização do café (surgimento da Ferrugem do Cafeeiro) Jacto desenvolve seu primeiro turbo- atomizador - Café 1728 Estado do Maranhão Adaptado de Martin, W.G. (2013)
  • 20. ... EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO DO CAFÉ Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva 1972 Importação da colhedora de Blue Berry (Pesquisa) 1975 Geadas forçam a migração do café para os cerrados (Altitudes acima de 850 m) 1979 Lançamento da 1ª colhedora de café do mundo 1994 Preparação intensa das lavouras para mecanização total 1996 Plantios no Oeste Baiano (Sistematizados p/a Mecanização) 2002 Crise provoca a quebra dos “últimos paradigmas”para a colheita mecanizada 2004 Grande avanço da colheita mecanizada 1973 Início dos testes para derriça de café (Jacto) Adaptado de Martin, W.G. (2013)
  • 21. 1979 Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva ... EVOLUÇÃO DA MECANIZAÇÃO DO CAFÉ Adaptado de Martin, W.G. (2013) 1979 1983 - Kokinha 1986 - Koplex
  • 22. COLHEITA DO CAFÉ ATUALMENTE Adaptado de Martin, W.G. (2013) Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva
  • 23. Colhedoras atuais  Declividades maiores  Sistema de suspenção individual  Tração 4x4  Máquinas de menor porte  Derriçadores menos “agressivos”  Reservatórios maiores  Monitor de produtividade  OPERADORES CAPACITADOS!
  • 25. Fonte: TEIXEIRA, M.M. Colhedora de café para região de montanha Colhedoras do futuro?
  • 26. AP Reduzir custos operacionais QUAIS SÃO AS DIFICULDADES ENTÃO? Otimizar máquinas Aumentar a produtividade Reduzir tempos operacionais Otimizar mão de obra Otimizar o gerenciamento
  • 27. LINHA DO TEMPO – AP  1992: primeiro monitor de colheita (AgLeader)  1996: outros monitores de colheita  1999: pulverizadores com GPS (barra de luz)  2004: piloto automático  2006: aplicação a taxa variável  2007: desligamento automático de seções de pulverização  2009: desligamento automático de seções de plantio  2010: sensores automáticos
  • 28. Onde termina?Onde começa? Termina na hora de recomeçar... Mas como se faz AP ? Por onde começar? Por quê?
  • 29. O QUE TEMOS HOJE EM TECNOLOGIA PARA AP ?
  • 30. O QUE TEMOS HOJE?  Amostragem de solo  Guia manual (barra de luzes)
  • 31.  Direcionamento automático  Piloto automático elétrico  Piloto automático hidráulico
  • 32. Fonte: Santinato, F. Fonte: Santinato, F. Fonte: Santinato, F. Direcionamento automático
  • 33.  Aplicação em taxa variável  Corretivos  Fertilizantes  Defensivos  Desligamento automático seções pulverização  Desligamento automático linhas de plantio
  • 34. MAPAS DE PRODUTIVIDADE MAPAS DE FERTILIDADE DO SOLO MAPAS META - BASF 2007 - MÉDIA 1,90 % 2008 - MÉDIA 1,73 % 2009 - MÉDIA 1,79 % 2010 - MÉDIA 2,98 % 2011 - MÉDIA 5,23 %
  • 35. O QUE TEREMOS NO FUTURO...  Sensores automáticos - sensores ópticos que informam presença de plantas daninhas - Sensores de nutrientes
  • 36. - Telemetria - Monitoramento de frotas - Criação de mapas no escritório e envio imediato para o campo - “Cercas georreferenciadas”: tráfego de veículos FAZENDA CONECTADA...
  • 37. A FAZENDA DO FUTURO... O QUE VEREMOS NO FUTURO? ?
  • 38.  Mapas de Lucratividade - Isto é o que realmente importa... O QUE TEREMOS NO FUTURO...
  • 39. E POR FALAR EM RENTABILIDADE... Um trator cafeeiro de 75 cv → equivale, teoricamente a 750 homens → na prática: serviço de 70 a 100 homens Uma colhedora de café de 55 cv → equivale, teoricamente a 550 homens → na prática: serviço de 80 a 120 homens Processo de colheita → pelo menos 50% dos custos de produção do café
  • 40. 4. SIMULAÇÃO DO CUSTO DE MECANIZAÇÃO DA COLHEITA – CAFÉ TMAP, SAFRA 2014 ADAPTADO DE CONAB, 2014 Café no Brasil: 2.282.619 ha → Em Minas Gerais: 54,25% (1.238.270 ha) → Cerrado Mineiro: (TMAP +N-MG): 175.245 ha + 26.696 ha em formação → Produtividade região: 36,81 sacas de café ben. ha-1 Custo da colheita MANUAL do café no TMAP + N-MG?? 175.245 ha x 36,81 sacas de café ben. ha-1 = 6.450.768,45 sc X 8 (conversão para café da roça) = 51.606.147,6 medidas X R$ 5,00/med (+ 53,96% (impostos)) = 397.264.124,2 reais → (~400 milhões)
  • 41. Custo da colheita 100% MECANIZADA do café no TMAP + N-MG → Supõe-se duas passadas da colhedora e uma do soprador-recolhedor (sem repasse manual) Colhedora: 1.000 m h-1 em 2.500 m do ha plantado em 4,0 x 0,5 (espaçamento de cerrado) = 2,5 horas + 20% de manobras, etc = 3,0 h Custo hora: R$ 159,75 x 3 horas = R$ 479,25 para colher 1 ha em cada passada
  • 42. Custo da colheita 100% MECANIZADA do café no TMAP + N-MG Soprador: 2 horas ha-1 ao custo de R$ 80,80 ha-1 Recolhedora: 4 horas ha-1 ao custo de R$ 224,00 ha-1 Total: 2 passadas colhedora + soprador + recolhedora = R$ 1.263,30 ha-1 175.245 ha x R$ 1.263,30 = R$ 221.387.008,50 Redução → ~ R$ 176 milhões ÷ R$ 400 mil (preço de uma colhedora nova) → ~440 colhedoras
  • 43. Parque de colhedoras do Brasil: ~ 1.500 colhedoras de café 440 colhedoras → ~1/3 do parque Uma colhedora para cada 150 ou 200 ha → poderiam ser mecanizados de 65.954 a 87.939 ha
  • 44. 5. FUTURO DA COLHEITA DE CAFÉ Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva Colheita: peça-chave para a rentabilidade da cafeicultura  Como otimizar o processo de colheita mecanizada?  Agricultura de Precisão?  Direcionamento automático?  Colheita seletiva?
  • 45. 5.1 COLHEITA SELETIVA DE CAFÉ Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva  Colheita seletiva dos grãos (manual)  permite elevado grau de seleção  sistema de maior custo para os cafeicultores Hoje, no Brasil → apenas 1% da colheita do café é seletiva!
  • 46. Planta  Variedade  Índice e uniformidade de maturação (% de frutos verdes) Máquina  Número de passadas  Regulagens Velocidade de deslocamento Vibração das varetas Distribuição das varetas Logística  Terreiro / transporte  Equipamentos (lavador , descascador, secador) FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVA
  • 47. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva → Variedade • Porte e Enfolhamento • Resistência mecânica que oferece a máquina • Desfolha → Tratos culturais • Espaçamento • Alinhamento de plantio • torto, em solos rasos, em morros (tombamento) = baixa eficiência e danos FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVA
  • 48. Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva → Maturação dos frutos  Exposição solar  Direcionamento de plantio FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVA Variável Carga (L pl.-1) Eficiência de derriça Eficiência de colheita Desfolha (g pl.-1) (%) Eixo I 2,76 a 69,8 ab 61,7 ab 187,7 ab II 3,25 a 79,3 a 70,3 a 173,8 b III 2,14 a 58,0 ab 48,7 ab 185,1 ab IV 2,44 a 46,3 b 34,0 b 202,9 a CV(%) 59,0 32,07 51,80 25,62 Fonte: Cassia et al., 2013
  • 49. Interação Planta x Máquina  Maturação afeta a forma como os grãos são derriçados  Verdes → impacto  Cereja e passa → vibração e impacto  Secos → vibração  Máquina  Vibração das varetas → 550 a 1.000 rpm  Velocidade de deslocamento → 650 a 1.600 m h-1  Afeta o tempo de vibração Fonte: Santinato, F. FATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVA
  • 50. 5.2 COLHEITA SELETIVA – NÚMERO DE PASSADAS Tratamento Produção Café caído Café remanescente Café colhido Eficiência % Desfolha (g/planta) Sacas de café ben./ha 1 Passada 121,6 10,5 42,0 69,1 56,6 572 e 2 Passadas 17,4 6,4 96,1 78,9 1155 d 3 Passadas 17,4 1,1 101,1 83,0 1430 c 4 Passadas 17,4 0,5 102,8 84,6 1652 bc 5 Passadas 17,4 0,0 103,2 85,0 1820 ab 6 Passadas 17,4 0,0 103,2 85,0 1947 a Experimento: Várias passadas I (Santinato et al., 2013)  Lavoura de carga Alta (121,6 sc/ben./ha) – Dona Neném, Patos de Minas, MG  Avaliação de cada passada
  • 51. Custo Lavoura carga alta 121,6 sacas 100% -40% -59% -59% -54% -49% -43%
  • 54. Colheita de precisão (Santinato et al., 2013) 1. Utilizar os fundamentos da AP na colheita 2. Amostragem em função do gride 3. Geração de mapas 4. Aplicação da velocidade e vibração adequadas 5.3 COLHEITA SELETIVA – AP
  • 55. Validação da amostragem visual: Ponto Produtividade (Sacas de café ben./ha) Erro (%) Real Estimada A B 1 49,97 40,60 9,37 18,75 2 70,16 67,67 2,50 3,56 3 91,61 69,75 21,86 23,86 4 89,32 71,83 17,49 19,58 5 82,45 73,91 8,54 10,35 6 56,63 48,93 7,70 13,60 21 38,93 52,05 -13,12 -33,69 22 84,74 65,58 19,15 22,60 14 54,13 59,34 -5,21 -9,62 23 66,62 62,46 4,16 6,25 24 68,71 56,21 12,49 18,18 25 62,46 46,85 15,62 25,00 20 56,84 41,64 15,20 26,74 7 58,71 66,62 -7,91 -13,48 13 41,22 44,76 -3,54 -8,59 Média 64,83 57,87 6,96 10,73 7570656055504540 90 80 70 60 50 40 PE PR Scatterplot of PR vs PE PR = 4,97 + 0,619 PE R-Sq(adj) = 91,4%
  • 56. Geração de mapas Velocidades e vibrações diferentes em função das manchas de produtividade Região Velocidade Vibração Azul = +80 sacas (Carga alta) 1000 m/h 950rpm Verde = 60 a 80 sacas (Carga intermediária) 1000 m/h 850rpm Amarela = 40 a 60 sacas (Carga “baixa”) 1500 m/h 750rpm
  • 57. Tratamento Café (%) Desfolha (g/planta) Caído Remanescente Colhido AP Total 11,6 b 8,2 a 79,1 a 598,4 a Padrão 21,0 a 8,4 a 69,6 b 526,8 a AP velocidade 11,9 b 9,3 a 78,1 a 528,8 a AP vibração 12,4 b 9,9 a 79,4 a 544,2 a CV(%) 30,17 48,44 11,24 18,85 Resultados Mesmo elevando a eficiência ao máximo, sempre haverá queda de frutos, antes e durante da colheita. Antes da colheita: - 2 a 5%: Iniciar a colheita (colheita seletiva) - ~10 a 15% cai no chão na operação
  • 58. Atendimento da demanda mais rapidamente Deixa o café livre Menor custo Máquinas novas: - bom desempenho operacional - boa separação de grãos e impurezas 5.4 COLHEITA SELETIVA – USO DE RECOLHEDORAS
  • 59.
  • 60. Recolhedora: 0,25 ha/h  R$ 95.000,00 – vida útil média de 10 anos (500 horas/ano)  Custo horário: R$ 56,00/h  Custo operacional: R$ 224,00/ha Trator:  ~R$ 32,00/h Total:  ~R$ 305,00/ha Soprador-enleirador: 0,5 ha/h  R$ 35.000,00 – vida útil média de 7,5 anos (750 horas/ano)  Custo horário: R$ 40,40/h  Custo operacional: R$ 80,80/ha 5.4 COLHEITA SELETIVA – USO DE RECOLHEDORAS
  • 61. Considerando de 10 a 15% de café que cai nas operações  Carga de 50 sacas = 5 a 7,5 sacas no chão...  Carga de 100 sacas = 10 a 15 sacas no chão... Vale a pena? 5.4 COLHEITA SELETIVA – USO DE RECOLHEDORAS Trabalho de várias passadas:  Custo da varrição: R$ 1.294,00/ha a R$ 2.150,00/ha  Recolhimento: R$ 305,00/ha R$ 1.500,00 a R$ 2.250,00 R$ 3.000,00 a R$ 4.500,00
  • 62. Vantagens do uso de recolhedoras  Menor custo final por saca colhida  Eliminação de problemas trabalhistas  Menor desgaste com mão de obra  Maior controle da qualidade do serviço 5.4 COLHEITA SELETIVA – USO DE RECOLHEDORAS Desvantagens do uso de recolhedoras  Custo inicial do investimento  Qualificação dos operadores temporários  Manutenção  Grandes volumes diários no lavador de café de varrição (dimensionar)  Logística (tratores, transporte, turnos do lavador)  Impurezas Fonte: ALINO PEREIRA DUARTE
  • 63.  Várias passadas (efeitos fisiológico)  Momento ideal de entrada da recolhedora  Regulagem da colhedora para cada passada - colheita seletiva  Desempenho da recolhedora  Colheita mecanizada em lavoura nova  Agricultura de precisão na colheita 2  Plantio mecanizado (melhorias) 5.5 TRABALHOS FUTUROS
  • 64. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Mecanização → alternativa para a redução de custos de produção Colheita seletiva → alternativa para agregar valor ao produto AP pode ser uma boa solução para otimizar o gerenciamento Novas tecnologias são necessárias para a melhoria da eficiência das colhedoras Uso de recolhedoras → alternativa para minimizar o custo da colheita mecanizada do café
  • 65. Obrigado! Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva FCAV/UNESP (16) 9 – 9993-4575 (16) 3209-7288 rouverson@fcav.unesp.br