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Século XVIII – as ruas de Paris ficam tomadas por ambulantes vendendo
panfletos que incitavam a população a desejar uma ordem social, política e
econômica diferente.
A panfletagem com
ideias de uma nova
sociedade
Os filósofos e as suas
ideias (luzes)
Uma sociedade ávida de
mudanças e desejosa da
queda do antigo regime
(trevas)
 crítica à autoridade política e religiosa,
 defesa da igualdade e da liberdade
 confiança na Razão e no progresso da Ciência.
O iluminismo considerava digna uma vida voltada
para o esclarecimento, que se obtém por meio da
razão, abandonando-se o misticismo e a ignorância
de outrora.
Um jornalista de Berlim perguntou para
Kant (1724-1804), filósofo alemão, o que
significava esse tal de iluminismo que
estava na boca do povo.
Resposta de Kant:
“A saída do homem de sua minoridade,
do qual é ele próprio o responsável.
Minoridade, isto é, incapacidade de se
servir do seu entendimento sem a
direção de outrem (...)Tem a coragem de
te servires do teu próprio entendimento.
Eis aí a divisa do Iluminismo.”
 O movimento pretendia a laicização do
mundo ocidental;
tornar leigo, desvinculado
das explicações religiosas.
 A prevalência da razão sobre a religião;
 O fim do absolutismo e a separação dos
poderes;
 A queda do antigo regime;
 Lei da gravitação universal
 Microscópio
 Identificação dos vasos capilares e do trajeto
da circulação sanguínea
 Reconhecimento do princípio da vacina
 Invenção da primeira máquina de calcular
 Surgimento da Geologia, que apresentou
uma nova teoria sobre o surgimento do
mundo
Crença no valor da Razão – só a razão liberta o Homem da ignorância
e das forças opressoras (religião, igreja, Estado absolutista).
A ideia de Progresso – a educação é a via privilegiada para o
progresso da Humanidade.
O direito à Felicidade – a sociedade deve ser organizada de modo a
que o Homem possa ser feliz.
O espírito de Tolerância – os Homens devem lutar pela igualdade
perante a lei, justiça, liberdade de pensamento e respeito pelos
outros.
Soberania popular. Contrato social : o poder reside no povo que o
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Interesses do povo.
Divisão tripartida do poder: legislativo; executivo e judicial.
Instrumentos desenvolvidos nos séculos XVII e XVIII.
Telescópio Máquina a vapor
Barómetro
Termómetro
Aeróstato
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No decorrer dos séculos XVII e XVIII, os cientistas adoptaram uma
visão mais racional que passaram a aplicar ao seu objecto de estudo.
Assim nasceu o pensamento científico, com base no MÉTODO
EXPERIMENTAL
1.º OBSERVAÇÃO de um determinado assunto
2.º FORMULAÇÃO de uma questão acerca do mesmo assunto
3.º Formulação de uma HIPÓTESE
4.º EXPERIMENTAÇÃO verificação da hipótese avançada anteriormente
5.º CONCLUSÃO elaboração de uma teoria/lei acerca do assunto
observado
 Empirismo Filosofico
 liberalismo luminismo
 “pai do iluminismo”
Na esfera política, condenava
o absolutismo e o direito
divino dos reis, sendo
favorável à liberdade dos
cidadãos, à tolerância
religiosa, à propriedade
privada e à livre- iniciativa
econômica.
“Sendo os homens, (...) por
natureza, todos livres, iguais e
Além de filósofo, foi também
dramaturgo.
 Voltaire não acreditava na
igualdade e considerava a
hierarquia social benéfica.
Tornou-se um dos mais
conhecidos pensadores do
iluminismo, já que se mostrava
bastante radical contra o clero
católico e sua intolerância
Foi um jurista cuja maior
contribuição aos novos tempos
que estavam por vir, foi a
sugestão da separação do
poder real em três poderes
independentes:
executivo, legislativo e
judiciário. “Quando os poderes
Legislativo e Executivo ficam
reunidos na mesma pessoa ou
Maior defensor da pequena burguesia - comerciantes,
artesãos, .- sendo contrário à propriedade privada.
Além disso, acreditava que o rei deveria agir de acordo
com a vontade e a necessidade dos cidadãos, sendo
assim um grande defensor da democracia.
“O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro
que, tendo cercado um terreno, disse isto é meu e
encontrou pessoas suficientemente simples para
respeitá-lo. Quantos crimes, guerras, assassinatos,
misérias e horrores teria evitado à humanidade aquele
que, arrancando as estacas desta cerca (...), tivesse
gritado: Não escutem esse impostor pois os frutos são de
todos e a terra é de ninguém.”
Rousseau, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os
fundamentos da desigualdade entre os homens. In:
Rousseau . São Paulo, Abril, 1978. p. 259.
 É considerado por
muitos, não só o pai da
filosofia e da matemática
moderna, mas também um
dos pensadores mais
influentes da História
Ocidental
 Foi considerado o pai do
racionalismo.
 Acreditava na existência de
É preciso deitar aos pés todas as
velhas crenças; ultrapassar as
barreiras que a razão jamais
levantou; permitir às artes a às
ciências uma liberdade que lhes é
tão preciosa (…) precisaremos de
uma época de racionalistas que
não procurem mais as normas e
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passados, mas na natureza…”
D’Alambert e Diderot, no prefácio à
Enciclopédia, 1751.
Objetivando tornar o homem
mais instruído, um grupo de
filósofos, organizados por Denis
Diderot e Jean
D’Alembert, publicou a primeira
enciclopédia da
história, composta por 35
volumes e que levou cerca de
vinte e um anos para ser
concluída.
Em várias ocasiões, a
Com o objetivo de modernizar seus reinados, alguns
monarcas procuram se orientar nas ideias iluministas.
Esta aliança de princípios filosóficos e poder real deu
origem ao que chamamos de despotismo esclarecido.
Os reis que se destacaram nesse contexto foram:
Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; José II, da
Áustria, entre outros.
Frederico II, discípulo de Voltaire, implementou as
seguintes ideias iluministas em seu governo:
 - liberdade de religião ao seu povo;
 - educação básica e gratuita à toda população;
 - fim da tortura e organização de um novo código de
leis;
 - liberdade de expressão, mas com submissão ao rei.
No entanto, muitos déspotas esclarecidos colocaram em
Os pensadores iluministas teorizavam, debatiam e concluíam que somente a partir do uso da razão, os
homens atingiriam o progresso político, social, material etc.
"Para a maior parte dos filósofos iluministas à mulher faltava a razão ou, na melhor das hipóteses, possuíam
um raciocínio inferior. Segundo eles, não existem mulheres capazes de invenção, elas estão excluídas da
genialidade, ainda que possam ter acesso e algum sucesso no campo da literatura e em certas ciências
menores.
Essa incapacidade é baseada numa psicologia "natural”. A mulher é um ser da paixão e da imaginação, não do
conceito.
Rousseau até acreditava que a mulher não fosse totalmente desprovida de razão, mas essa faculdade é, na
mulher, mais simples e elementar do que nos homens e devem cultiva-la apenas para assegurar o
cumprimento de seus deveres naturais (obedecer ao marido, ser-lhe fiel, cuidar da casa e dos filhos etc.).
Segundo Rousseau, a mulher mantém-se perpetuamente na infância; ela é incapaz de ver tudo que é exterior
ao mundo fechado da domesticidade que a natureza lhe legou, e daí resulta que ela não pode praticar as
"ciências exatas".
A única ciência, para além dos seus deveres domésticos, que
ela deve conhecer é a dos homens que a rodeiam
e, essencialmente, a do seu marido, e que é baseada no
sentimento.
O mundo doméstico – afirma Rousseau – é o livro das
mulheres, e não há necessidade de qualquer outra leitura. A
incapacidade de raciocinar como o homem gera na mulher a
impossibilidade de compreenderem assuntos de ordem
religiosa: é por essa razão que a filha deve ter a religião do pai
e toda a mulher a do seu marido. A procura das verdades
abstratas e especulativas, os estudos filosóficos e
matemáticos não estão ao alcance do raciocínio das
mulheres. Os seus estudos devem estar relacionados á
prática; a elas cabe aplicar as soluções e propostas que o
homem, com sua mente privilegiada, descobriu.
 - o culto ao progresso;
 - o apego à razão;
 - a liberdade;
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PARTE I
Rousseau, na lei todo mundo é
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PARTE II
Ô John, o homem é um papel
em branco.
Por isso estou lhe sendo franco.
Sua mente vamos iluminar.
PARTE III
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PARTE IV
Eu sei que Montesquieu vai
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o Estado em três pra poder
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Iluminismo e as ideias dos filósofos

  • 1. Século XVIII – as ruas de Paris ficam tomadas por ambulantes vendendo panfletos que incitavam a população a desejar uma ordem social, política e econômica diferente.
  • 2. A panfletagem com ideias de uma nova sociedade Os filósofos e as suas ideias (luzes) Uma sociedade ávida de mudanças e desejosa da queda do antigo regime (trevas)
  • 3.  crítica à autoridade política e religiosa,  defesa da igualdade e da liberdade  confiança na Razão e no progresso da Ciência. O iluminismo considerava digna uma vida voltada para o esclarecimento, que se obtém por meio da razão, abandonando-se o misticismo e a ignorância de outrora.
  • 4. Um jornalista de Berlim perguntou para Kant (1724-1804), filósofo alemão, o que significava esse tal de iluminismo que estava na boca do povo. Resposta de Kant: “A saída do homem de sua minoridade, do qual é ele próprio o responsável. Minoridade, isto é, incapacidade de se servir do seu entendimento sem a direção de outrem (...)Tem a coragem de te servires do teu próprio entendimento. Eis aí a divisa do Iluminismo.”
  • 5.  O movimento pretendia a laicização do mundo ocidental; tornar leigo, desvinculado das explicações religiosas.  A prevalência da razão sobre a religião;  O fim do absolutismo e a separação dos poderes;  A queda do antigo regime;
  • 6.  Lei da gravitação universal  Microscópio  Identificação dos vasos capilares e do trajeto da circulação sanguínea  Reconhecimento do princípio da vacina  Invenção da primeira máquina de calcular  Surgimento da Geologia, que apresentou uma nova teoria sobre o surgimento do mundo
  • 7. Crença no valor da Razão – só a razão liberta o Homem da ignorância e das forças opressoras (religião, igreja, Estado absolutista). A ideia de Progresso – a educação é a via privilegiada para o progresso da Humanidade. O direito à Felicidade – a sociedade deve ser organizada de modo a que o Homem possa ser feliz. O espírito de Tolerância – os Homens devem lutar pela igualdade perante a lei, justiça, liberdade de pensamento e respeito pelos outros. Soberania popular. Contrato social : o poder reside no povo que o cede aos seus representantes para governarem de acordo com os Interesses do povo. Divisão tripartida do poder: legislativo; executivo e judicial.
  • 8. Instrumentos desenvolvidos nos séculos XVII e XVIII. Telescópio Máquina a vapor Barómetro Termómetro Aeróstato Luneta
  • 9. No decorrer dos séculos XVII e XVIII, os cientistas adoptaram uma visão mais racional que passaram a aplicar ao seu objecto de estudo. Assim nasceu o pensamento científico, com base no MÉTODO EXPERIMENTAL 1.º OBSERVAÇÃO de um determinado assunto 2.º FORMULAÇÃO de uma questão acerca do mesmo assunto 3.º Formulação de uma HIPÓTESE 4.º EXPERIMENTAÇÃO verificação da hipótese avançada anteriormente 5.º CONCLUSÃO elaboração de uma teoria/lei acerca do assunto observado
  • 10.  Empirismo Filosofico  liberalismo luminismo  “pai do iluminismo” Na esfera política, condenava o absolutismo e o direito divino dos reis, sendo favorável à liberdade dos cidadãos, à tolerância religiosa, à propriedade privada e à livre- iniciativa econômica. “Sendo os homens, (...) por natureza, todos livres, iguais e
  • 11. Além de filósofo, foi também dramaturgo.  Voltaire não acreditava na igualdade e considerava a hierarquia social benéfica. Tornou-se um dos mais conhecidos pensadores do iluminismo, já que se mostrava bastante radical contra o clero católico e sua intolerância
  • 12. Foi um jurista cuja maior contribuição aos novos tempos que estavam por vir, foi a sugestão da separação do poder real em três poderes independentes: executivo, legislativo e judiciário. “Quando os poderes Legislativo e Executivo ficam reunidos na mesma pessoa ou
  • 13. Maior defensor da pequena burguesia - comerciantes, artesãos, .- sendo contrário à propriedade privada. Além disso, acreditava que o rei deveria agir de acordo com a vontade e a necessidade dos cidadãos, sendo assim um grande defensor da democracia. “O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, disse isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para respeitá-lo. Quantos crimes, guerras, assassinatos, misérias e horrores teria evitado à humanidade aquele que, arrancando as estacas desta cerca (...), tivesse gritado: Não escutem esse impostor pois os frutos são de todos e a terra é de ninguém.” Rousseau, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. In: Rousseau . São Paulo, Abril, 1978. p. 259.
  • 14.  É considerado por muitos, não só o pai da filosofia e da matemática moderna, mas também um dos pensadores mais influentes da História Ocidental  Foi considerado o pai do racionalismo.  Acreditava na existência de
  • 15. É preciso deitar aos pés todas as velhas crenças; ultrapassar as barreiras que a razão jamais levantou; permitir às artes a às ciências uma liberdade que lhes é tão preciosa (…) precisaremos de uma época de racionalistas que não procurem mais as normas e as leis nos autores passados, mas na natureza…” D’Alambert e Diderot, no prefácio à Enciclopédia, 1751.
  • 16. Objetivando tornar o homem mais instruído, um grupo de filósofos, organizados por Denis Diderot e Jean D’Alembert, publicou a primeira enciclopédia da história, composta por 35 volumes e que levou cerca de vinte e um anos para ser concluída. Em várias ocasiões, a
  • 17.
  • 18. Com o objetivo de modernizar seus reinados, alguns monarcas procuram se orientar nas ideias iluministas. Esta aliança de princípios filosóficos e poder real deu origem ao que chamamos de despotismo esclarecido. Os reis que se destacaram nesse contexto foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; José II, da Áustria, entre outros. Frederico II, discípulo de Voltaire, implementou as seguintes ideias iluministas em seu governo:  - liberdade de religião ao seu povo;  - educação básica e gratuita à toda população;  - fim da tortura e organização de um novo código de leis;  - liberdade de expressão, mas com submissão ao rei. No entanto, muitos déspotas esclarecidos colocaram em
  • 19. Os pensadores iluministas teorizavam, debatiam e concluíam que somente a partir do uso da razão, os homens atingiriam o progresso político, social, material etc. "Para a maior parte dos filósofos iluministas à mulher faltava a razão ou, na melhor das hipóteses, possuíam um raciocínio inferior. Segundo eles, não existem mulheres capazes de invenção, elas estão excluídas da genialidade, ainda que possam ter acesso e algum sucesso no campo da literatura e em certas ciências menores. Essa incapacidade é baseada numa psicologia "natural”. A mulher é um ser da paixão e da imaginação, não do conceito. Rousseau até acreditava que a mulher não fosse totalmente desprovida de razão, mas essa faculdade é, na mulher, mais simples e elementar do que nos homens e devem cultiva-la apenas para assegurar o cumprimento de seus deveres naturais (obedecer ao marido, ser-lhe fiel, cuidar da casa e dos filhos etc.). Segundo Rousseau, a mulher mantém-se perpetuamente na infância; ela é incapaz de ver tudo que é exterior ao mundo fechado da domesticidade que a natureza lhe legou, e daí resulta que ela não pode praticar as "ciências exatas".
  • 20. A única ciência, para além dos seus deveres domésticos, que ela deve conhecer é a dos homens que a rodeiam e, essencialmente, a do seu marido, e que é baseada no sentimento. O mundo doméstico – afirma Rousseau – é o livro das mulheres, e não há necessidade de qualquer outra leitura. A incapacidade de raciocinar como o homem gera na mulher a impossibilidade de compreenderem assuntos de ordem religiosa: é por essa razão que a filha deve ter a religião do pai e toda a mulher a do seu marido. A procura das verdades abstratas e especulativas, os estudos filosóficos e matemáticos não estão ao alcance do raciocínio das mulheres. Os seus estudos devem estar relacionados á prática; a elas cabe aplicar as soluções e propostas que o homem, com sua mente privilegiada, descobriu.
  • 21.  - o culto ao progresso;  - o apego à razão;  - a liberdade;  - valorização da ciência;
  • 22. Salão de Madame Geoffrin (meados séc. XVIII) Madame Geoffrin Montesquieu Diderot Voltaire
  • 23. Diderot, Voltaire no café Le Procope (Paris). Diderot Voltaire
  • 24. O rei Luís XIV visita a Academia de Ciências de Paris. Le Journal des savants (1665) O jornal dos sábios
  • 25. PARTE I Rousseau, na lei todo mundo é igual. O povo mandar é legal. Cuidado com o tal deVoltaire. PARTE II Ô John, o homem é um papel em branco. Por isso estou lhe sendo franco. Sua mente vamos iluminar. PARTE III Saiba que o Diderot resolveu PARTE IV Eu sei que Montesquieu vai querer dividir o Estado em três pra poder controlar o modelo inglês que quer implementar. REPETIR PARTES I, II E III. PARTEV Eu sei que o Iluminismo vai provocar uma série de coisas que ainda