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CPII- RMJ
CAPITALISMO E
SOCIEDADE
Modo de produção capitalista
• Sistema econômico: justo ou injusto.
• Economia: extração, produção, distribuição, consumo e descarte de
bens e serviços.
• Modo de vida e modo de produzir a vida material.
• Autor de referência entre os clássicos da Ciências Sociais: Karl Marx.
• Definição:
• MODO DE PRODUÇÃO seria o modo das sociedades produzirem sua
existência, sua vida material, ou seja, suas mercadorias ou bens
para consumo, como explicitamos. E todo Modo de Produção,
segundo este autor, apresentaria as seguintes características:
MODO DE PRODUÇÃO
•
•Meios de Produção, como máquinas,
ferramentas e a própria fábrica: propriedades do
patrão.
•Força de Trabalho, que o trabalhador vende em
troca de um salário.
•Relações Sociais de Produção, entre aqueles
que detém os meios de produção e os que detém
a força de trabalho.
Modos de produção
• Feudalismo: a produção em grande feudos, ou seja, em largas
propriedades (meio de produção da época), onde os senhores feudais
viviam com suas famílias e utilizavam a força de trabalho dos servos ou
camponeses para a produção de alimentos, fundamentalmente.
• Capitalismo: A PROPRIEDADE PRIVADA, segundo o autor, é a questão
central para compreendê-las. Enquanto conceito, este termo pode ser
definido como um direito, que assegura ao seu titular poderes de usar e
dispor da mesma, a principio de modo absoluto, exclusivo e perpétuo.
Seria este elemento que dividiria a sociedade em dois grandes blocos:
aqueles que detém a propriedade privada dos meios de produção
(Burguesia) e aqueles que NÃO detém propriedade, mas somente sua
força de trabalho para vendê-la em troca de um salário (Proletariado) - a
relação de dominação da burguesia para com o proletariado se inicia
neste momento, bem como o conflito entre eles, sendo esta a função
social da propriedade privada no contexto do modo de produção
capitalista.
• Socialismo
• Comunismo
Propriedade privada
• Se antes deste modelo de produção, o artesão ou trabalhador
reconhecia o fruto do seu trabalho, uma vez que o produzia por
inteiro, quase sempre sozinho ou somente com a ajuda de um
aprendiz, agora a burguesia cria um novo mecanismo de
dominação: ela divide o trabalho e especializa o trabalhador numa
determinada função, o que faz com que ele considere que produz
somente um “pedaço” da mercadoria, não merecendo ser
remunerado pela produção da mercadoria como um todo,
diminuindo o salário dos trabalhadores, sem que os mesmos
questionem a decisão.
Alienação
• A este processo, que decorre da DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO,
Karl Marx denominou ALIENAÇÃO DO TRABALHADOR, uma vez que
o mesmo não reconhece o fruto do mesmo ou o valor real da sua
produção. O resultado disto não é somente salários mais baixos,
como também maior rapidez na produção, maior produção em si,
menos custos e mais LUCRO para o burguês: a fórmula de eficiência
do capitalismo.
MAIS-VALIA
• MAIS-VALIA, que consiste no LUCRO extraído da EXPLORAÇÃO do
trabalhador em sua jornada de trabalho.
• Uma reflexão importante a se fazer, tendo em vista esta noção, é a
de que o trabalhador, neste contexto, além de produzir
mercadorias, se torna também uma destas, contudo com uma
característica peculiar: É A ÚNICA MERCADORIA CAPAZ DE GERAR
MAIS-VALOR PARA O BURGUÊS, e por isso, é a mais necessária para
alimentar este modo de produção.
A mais - valia
•Uma coisa é o valor
da força de trabalho,
isto é, o salário, e
outra é quanto esse
trabalho rende ao
capitalista. Esse valor
excedente produzido
pelo operário é o que
Marx chama de mais-
valia.
A mais - valia
• Custo de um par de sapatos na jornada de trabalho
de 3 horas
• Meios de produção + salário → 120
+ 30 = 150
• (100 moedas de matéria prima, mais 20 moedas com o
desgaste dos instrumentos, mais 30 de salário diário
pago a cada trabalhador).
A mais - valia
•Custo de um par de sapatos na jornada de
trabalho de 3 horas (numa jornada de 9h)
Meios de produção + salário → 120 x 3 = 360
; 360 + 30 = 390 ;
390 / 3 = 130
cálculo do valor dos três pares, a quantia
investida em meios de produção também foi
multiplicada por três, mas a quantia relativa ao
salário – correspondente a um dia de trabalho –
permaneceu constante. Desse modo o custo de
cada par de sapatos se reduziu a 130 moedas.
A mais - valia
• Acabamos de confirmar matematicamente que uma coisa é o
valor da força de trabalho, isto é, o salário, e outra é o
quanto esse trabalho rende à/ao capitalista. Esse valor
excedente produzido pelo operário é o que Marx chama de
mais-valia.
Propriedade privada
• Ao refletirmos sobre as estratégias de manutenção do sistema
capitalista de produção, nos deparamos com um fato essencial à
reflexão: a propriedade privada, ao estabelecer uma relação entre
aqueles que a detém, e aqueles que são explorados por não detê-la,
cria, necessariamente, uma relação de desigualdade em nossa
sociedade. A princípio de caráter material, essa desigualdade vai
assumindo na dinâmica social, outras faces, se expressando,
inclusive, na ocupação dos espaços na cidade.
Nosso mundo ontem e hoje
“A Liberdade Guiando o Povo” de Delacroix
Nosso mundo ontem e hoje
Nosso mundo ontem e hoje
Nosso mundo ontem e hoje
Il Quarto Stato, 1901
G. Pelliza da Volpeddo
Nosso mundo ontem e hoje
O concerto , c. 1875, óleo sobre tela de James Jacques, Joseph
Tissot. Galeria de arte de Manchester, Reino Unido.

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Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)

  • 2. Modo de produção capitalista • Sistema econômico: justo ou injusto. • Economia: extração, produção, distribuição, consumo e descarte de bens e serviços. • Modo de vida e modo de produzir a vida material. • Autor de referência entre os clássicos da Ciências Sociais: Karl Marx. • Definição: • MODO DE PRODUÇÃO seria o modo das sociedades produzirem sua existência, sua vida material, ou seja, suas mercadorias ou bens para consumo, como explicitamos. E todo Modo de Produção, segundo este autor, apresentaria as seguintes características:
  • 3. MODO DE PRODUÇÃO • •Meios de Produção, como máquinas, ferramentas e a própria fábrica: propriedades do patrão. •Força de Trabalho, que o trabalhador vende em troca de um salário. •Relações Sociais de Produção, entre aqueles que detém os meios de produção e os que detém a força de trabalho.
  • 4. Modos de produção • Feudalismo: a produção em grande feudos, ou seja, em largas propriedades (meio de produção da época), onde os senhores feudais viviam com suas famílias e utilizavam a força de trabalho dos servos ou camponeses para a produção de alimentos, fundamentalmente. • Capitalismo: A PROPRIEDADE PRIVADA, segundo o autor, é a questão central para compreendê-las. Enquanto conceito, este termo pode ser definido como um direito, que assegura ao seu titular poderes de usar e dispor da mesma, a principio de modo absoluto, exclusivo e perpétuo. Seria este elemento que dividiria a sociedade em dois grandes blocos: aqueles que detém a propriedade privada dos meios de produção (Burguesia) e aqueles que NÃO detém propriedade, mas somente sua força de trabalho para vendê-la em troca de um salário (Proletariado) - a relação de dominação da burguesia para com o proletariado se inicia neste momento, bem como o conflito entre eles, sendo esta a função social da propriedade privada no contexto do modo de produção capitalista. • Socialismo • Comunismo
  • 5. Propriedade privada • Se antes deste modelo de produção, o artesão ou trabalhador reconhecia o fruto do seu trabalho, uma vez que o produzia por inteiro, quase sempre sozinho ou somente com a ajuda de um aprendiz, agora a burguesia cria um novo mecanismo de dominação: ela divide o trabalho e especializa o trabalhador numa determinada função, o que faz com que ele considere que produz somente um “pedaço” da mercadoria, não merecendo ser remunerado pela produção da mercadoria como um todo, diminuindo o salário dos trabalhadores, sem que os mesmos questionem a decisão.
  • 6. Alienação • A este processo, que decorre da DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO, Karl Marx denominou ALIENAÇÃO DO TRABALHADOR, uma vez que o mesmo não reconhece o fruto do mesmo ou o valor real da sua produção. O resultado disto não é somente salários mais baixos, como também maior rapidez na produção, maior produção em si, menos custos e mais LUCRO para o burguês: a fórmula de eficiência do capitalismo.
  • 7. MAIS-VALIA • MAIS-VALIA, que consiste no LUCRO extraído da EXPLORAÇÃO do trabalhador em sua jornada de trabalho. • Uma reflexão importante a se fazer, tendo em vista esta noção, é a de que o trabalhador, neste contexto, além de produzir mercadorias, se torna também uma destas, contudo com uma característica peculiar: É A ÚNICA MERCADORIA CAPAZ DE GERAR MAIS-VALOR PARA O BURGUÊS, e por isso, é a mais necessária para alimentar este modo de produção.
  • 8. A mais - valia •Uma coisa é o valor da força de trabalho, isto é, o salário, e outra é quanto esse trabalho rende ao capitalista. Esse valor excedente produzido pelo operário é o que Marx chama de mais- valia.
  • 9. A mais - valia • Custo de um par de sapatos na jornada de trabalho de 3 horas • Meios de produção + salário → 120 + 30 = 150 • (100 moedas de matéria prima, mais 20 moedas com o desgaste dos instrumentos, mais 30 de salário diário pago a cada trabalhador).
  • 10. A mais - valia •Custo de um par de sapatos na jornada de trabalho de 3 horas (numa jornada de 9h) Meios de produção + salário → 120 x 3 = 360 ; 360 + 30 = 390 ; 390 / 3 = 130 cálculo do valor dos três pares, a quantia investida em meios de produção também foi multiplicada por três, mas a quantia relativa ao salário – correspondente a um dia de trabalho – permaneceu constante. Desse modo o custo de cada par de sapatos se reduziu a 130 moedas.
  • 11. A mais - valia • Acabamos de confirmar matematicamente que uma coisa é o valor da força de trabalho, isto é, o salário, e outra é o quanto esse trabalho rende à/ao capitalista. Esse valor excedente produzido pelo operário é o que Marx chama de mais-valia.
  • 12. Propriedade privada • Ao refletirmos sobre as estratégias de manutenção do sistema capitalista de produção, nos deparamos com um fato essencial à reflexão: a propriedade privada, ao estabelecer uma relação entre aqueles que a detém, e aqueles que são explorados por não detê-la, cria, necessariamente, uma relação de desigualdade em nossa sociedade. A princípio de caráter material, essa desigualdade vai assumindo na dinâmica social, outras faces, se expressando, inclusive, na ocupação dos espaços na cidade.
  • 13. Nosso mundo ontem e hoje “A Liberdade Guiando o Povo” de Delacroix
  • 16. Nosso mundo ontem e hoje Il Quarto Stato, 1901 G. Pelliza da Volpeddo
  • 17. Nosso mundo ontem e hoje O concerto , c. 1875, óleo sobre tela de James Jacques, Joseph Tissot. Galeria de arte de Manchester, Reino Unido.