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INDÚSTRIA CULTURAL
Escola de Frankfurt (a teoria crítica)
• Dialética do esclarecimento, que Horkheimer [1895-1973] e Adorno
[1903-1969]
• O capitalismo é uma forma histórica que se caracteriza por organizar toda
vida social em torno do mercado. O mercado é o centro da sociedade , na
qual convergem todas as atividades de produção e reprodução da vida
social. (Karl Marx)
• “(...) Em todos os seus ramos fazem-se, mais ou menos segundo
um plano, produtos adaptados ao consumo das massas e que em
grande medida determinam esse consumo.”
• Relação entre “os meios de comunicação” e a “fábrica”.
A indústria cultural à luz da teoria crítica.
• Por terem massificado seu público por meio da indústria cultural,
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• No contexto da indústria cultural, por meio de processos de
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• Os produtos culturais com efetiva capacidade de democratização
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• Os meios de comunicação vendem produtos culturais
acrescentando a eles matizes ideológicos e políticos.
Meios de comunicação e cidadania.
• Nestor, CANCLINI . Consumidores e Cidadãos. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996:
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• O processo de globalização vem sendo acompanhado de um crescente
desinteresse pelo espaço público e, conseqüentemente, pela participação
política. A política passa a ser submetida às regras do comércio e da
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• O maior acesso aos bens materiais e simbólicos, resultado do processo de
abertura das fronteiras nacionais, não vem junto a um exercício global e
pleno da cidadania. Isso porque, segundo Canclini, o processo de
globalização vem sendo acompanhado de um crescente desinteresse pelo
espaço público e, conseqüentemente, pela participação política.
Meios de comunicação e cidadania.
• O ato de consumir envolve processos socioculturais mais amplos,
onde se dá sentido e ordem à vida social e, principalmente, onde se
constroem as identidades neste mundo pós-moderno.
• Por isso o sentido do voto das classes subalternas que agem
freqüentemente contra seus próprios interesses, é um exemplo
destas transformações, pois, ao votar, as pessoas estariam apenas
consumindo mais um produto da indústria cultural.
• Diante da subordinação da política à mídia, os espaços tradicionais
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fragilizados.
• A produção cultural de determinadas localidades também se torna
fragilizada frente ao poderio da indústria cultural global,
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Estado e Meios de Comunicação.
•Como podemos pensar no Brasil as relações Estado e
Televisão?
•Bom de acordo com uma determinada década e com
mudanças no regime politico podemos entender como o
Estado influiu na maneira como a TV foi penetrando no
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concessões e programações. Ora ele por meio de um
desenvolvimento da infraestrutura comunicacional e de
ideais transmitidos explícita ou implicitamente pelas
programações, tentou fomentar a integração nacional,
ora padronizar a percepção do Brasileiro sobre o seu
país. (pp.191 a 193)
Estado e Meios de Comunicação.
• O paradoxo entre a TV e cultura nacional:
A TV aberta através de uma programação específica e
uniformizadora tentou forjar uma identidade única , o que é
paradoxal frente a realidade nacional, repleta de diferenças
culturais e, principalmente desigualdades sociais.
• Esther Hamburguer: “ O aspecto positivo da TV relaciona-se à
capacidade desse meio de comunicação de construir uma
“comunidade nacional imaginada”. Através de sua programação,
consumida em alguma medida por todas as classes sociais e todas
as pessoas do país, a televisão conforma representações nacionais
e uma lista de temas que serão discutidos no cotidiano. Assim a
telenovela, certamente um dos principais itens da programação
televisiva do Brasil, contribui para tirar dos grupos dominantes a
exclusividade do controle da formação dos brasileiros.
Análise
• Concentração de poder, de produção e de circulação de
produtos culturais.
• Rede Globo tem o maior número de grupos afiliados, de
audiência e de arrecadação com o mercado publicitário.
(Democracia)
• O mercado dos diferentes veículos de mídia revela que a
maioria dos jornais e a maior audiência de TV pertencem a
dois grupos, que apresentam o maior faturamento na
indústria cultural nacional.
• Os números de grupos afiliados às grandes redes revelam
homogeneização, rigidez e concentração regional na
produção dos bens culturais, e, portanto, uma tendência de
ausência da democratização social.
Análise
•Atitude crítica, telespectador ativo e não
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massa (MCM) como sendo desintegrador.
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2006_ 2º eq
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• A charge de Henfil ao lado faz
referência influência dos meios
de o, especialmente da
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identidade nacional. A o
entre realidades regionais e a
chamada “ dia de massa”, na
sociedade brasileira atual, tem
como principal conseqüência:
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TV Alma Sebosa
• Questão da ordem institucional legal e da ilegalidade práticada
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Indústria cultural e teoria crítica da Escola de Frankfurt

  • 2. Escola de Frankfurt (a teoria crítica) • Dialética do esclarecimento, que Horkheimer [1895-1973] e Adorno [1903-1969] • O capitalismo é uma forma histórica que se caracteriza por organizar toda vida social em torno do mercado. O mercado é o centro da sociedade , na qual convergem todas as atividades de produção e reprodução da vida social. (Karl Marx) • “(...) Em todos os seus ramos fazem-se, mais ou menos segundo um plano, produtos adaptados ao consumo das massas e que em grande medida determinam esse consumo.” • Relação entre “os meios de comunicação” e a “fábrica”.
  • 3. A indústria cultural à luz da teoria crítica. • Por terem massificado seu público por meio da indústria cultural, os meios de comunicação vendem produtos homogeneizados. • No contexto da indústria cultural, por meio de processos de alienação de seu público, os meios de comunicação recriam o senso comum enquanto novidade. • Os produtos culturais com efetiva capacidade de democratização da cultura perdem sua força em função do poder da indústria cultural na sociedade atual. • Os meios de comunicação vendem produtos culturais acrescentando a eles matizes ideológicos e políticos.
  • 4. Meios de comunicação e cidadania. • Nestor, CANCLINI . Consumidores e Cidadãos. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996: “uso coletivo do espaço urbano” • O processo de globalização vem sendo acompanhado de um crescente desinteresse pelo espaço público e, conseqüentemente, pela participação política. A política passa a ser submetida às regras do comércio e da publicidade, sendo transformada em algo que se consome e não mais em algo de que se participa. • O maior acesso aos bens materiais e simbólicos, resultado do processo de abertura das fronteiras nacionais, não vem junto a um exercício global e pleno da cidadania. Isso porque, segundo Canclini, o processo de globalização vem sendo acompanhado de um crescente desinteresse pelo espaço público e, conseqüentemente, pela participação política.
  • 5. Meios de comunicação e cidadania. • O ato de consumir envolve processos socioculturais mais amplos, onde se dá sentido e ordem à vida social e, principalmente, onde se constroem as identidades neste mundo pós-moderno. • Por isso o sentido do voto das classes subalternas que agem freqüentemente contra seus próprios interesses, é um exemplo destas transformações, pois, ao votar, as pessoas estariam apenas consumindo mais um produto da indústria cultural. • Diante da subordinação da política à mídia, os espaços tradicionais de negociação como partidos e sindicatos estariam cada vez mais fragilizados. • A produção cultural de determinadas localidades também se torna fragilizada frente ao poderio da indústria cultural global, notadamente norte-americana.
  • 6. Estado e Meios de Comunicação. •Como podemos pensar no Brasil as relações Estado e Televisão? •Bom de acordo com uma determinada década e com mudanças no regime politico podemos entender como o Estado influiu na maneira como a TV foi penetrando no cotidiano dos Brasileiros, sobretudo controlando concessões e programações. Ora ele por meio de um desenvolvimento da infraestrutura comunicacional e de ideais transmitidos explícita ou implicitamente pelas programações, tentou fomentar a integração nacional, ora padronizar a percepção do Brasileiro sobre o seu país. (pp.191 a 193)
  • 7. Estado e Meios de Comunicação. • O paradoxo entre a TV e cultura nacional: A TV aberta através de uma programação específica e uniformizadora tentou forjar uma identidade única , o que é paradoxal frente a realidade nacional, repleta de diferenças culturais e, principalmente desigualdades sociais. • Esther Hamburguer: “ O aspecto positivo da TV relaciona-se à capacidade desse meio de comunicação de construir uma “comunidade nacional imaginada”. Através de sua programação, consumida em alguma medida por todas as classes sociais e todas as pessoas do país, a televisão conforma representações nacionais e uma lista de temas que serão discutidos no cotidiano. Assim a telenovela, certamente um dos principais itens da programação televisiva do Brasil, contribui para tirar dos grupos dominantes a exclusividade do controle da formação dos brasileiros.
  • 8.
  • 9. Análise • Concentração de poder, de produção e de circulação de produtos culturais. • Rede Globo tem o maior número de grupos afiliados, de audiência e de arrecadação com o mercado publicitário. (Democracia) • O mercado dos diferentes veículos de mídia revela que a maioria dos jornais e a maior audiência de TV pertencem a dois grupos, que apresentam o maior faturamento na indústria cultural nacional. • Os números de grupos afiliados às grandes redes revelam homogeneização, rigidez e concentração regional na produção dos bens culturais, e, portanto, uma tendência de ausência da democratização social.
  • 10.
  • 11. Análise •Atitude crítica, telespectador ativo e não passivo. • Denúncia dos meios de comunicação de massa (MCM) como sendo desintegrador. •Postura crítica aos artifícios da propaganda. •Valorização do espaço público.
  • 14.
  • 17. UERJ-2006 • A charge de Henfil ao lado faz referência influência dos meios de o, especialmente da o, na o de uma identidade nacional. A o entre realidades regionais e a chamada “ dia de massa”, na sociedade brasileira atual, tem como principal conseqüência: (A) resgate da ria local (B) o de modelos culturais (C) crescimento da o regional (D) fortalecimento da diversidade social
  • 18.
  • 20. TV Alma Sebosa • Questão da ordem institucional legal e da ilegalidade práticada pelos programas policias vinculados na TV. • Ausência do Estado abrindo espaço para estes programas cumpram um papel cidadão. • Qual o papel da mídia? • Público e privado. • Percepção das classes sobre estes programas.