Fotógrafo Gabriel Boieras vai ensinar como usar o flash na fotografia, desde os conceitos básicos até alguns recursos especiais. De quebra, vai explicar como fazer fotos artísticas usando a técnica de lightpainting.
2. FLASH
Nos primeiros flash eram utilizadas lâmpadas similares as
incandescentes de hoje, com a diferença que seu filamento era bem
fino e muito longo que ao receber uma descarga elétrica se
queimava. Ou seja, para cada foto era utilizada uma lâmpada.
O flash eletrônico surgiu por volta de 1949 e tinham o tamanho de
uma mala, pesava quase 8 quilôgramas e utilizava 5.000 volts de
energia.
Início dos anos 50, começaram a aparecer tubos (lâmpadas) em "U"
ou circulares o que melhorou muito a eficiência. Em 1950 surgiu o
"Sevoblitz" o primeiro flash com o refletor incluído.
Ao surgirem as baterias de níquel-cádmio começaram a
fabricar os primeiros "flash de bolso", o que reduziu
em muito as dimensões, aliado ao aperfeiçoamento
dos refletores.
3. FLASH - Harold Eugene Edgerton
Luz estroboscópica
FLASH – Gjon Mili
Parecria com Edgerton, fotografo
da revista LIFE
Copyright.Harold Eugene Edgerton
4. FLASH
Mais recentemente, com o
surgimento ao consumo das
câmeras digitais (segunda
metade da década de 1990), os
flash sempre estão incorporados.
Nas câmeras profissionais é
opção os flashes TTLs,
inteligentes que "conversam" com
a câmera ajustando seus
disparos de acordo com os dados
de abertura, velocidade, ISO,
distância e outros.
5. FLASH - VELOCIDADE DE SINCRONISMO
Sincronismo refere-se ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador
e o disparo do flash. Ambos devem acontecer exatamente no mesmo
momento. Para isto, necessitamos de uma velocidade específica que
dispare o flash no exato momento em que o obturador esteja totalmente
aberto para atingir o pico máximo de luz.
Se o manual de sua câmera informar que o sincronismo do flash está
regulado para 1/60, e se você acidentalmente utilizar uma velocidade mais
rápida como 1/125 ou ainda 1/250, a foto sairá gravada somente em parte,
pois a velocidade estará fora do pico, e a cortina do obturador estará
cobrindo parte do filme durante a exposição.
velocidade de sincronismo - velocidade máxima
permitida a operar com flash eletrônico
6. f. 5.6 1/1000 ISO 100
Copyright.Gabriel Boieras
f. 5.6 1/30 ISO 100
Copyright.Gabriel Boieras
7. FLASH – NÚMERO GUIA
Cada tipo ou modelo de flash tem uma
potência, um poder de iluminação. Esta
medida é o número guia, indicado no
manual do seu flash, para filmes de ISO
100.
A luz que parte do seu flash se espalha e
chega até o assunto com maior ou menor
intensidade. Portanto, toda vez em que a
distância se altera, é necessário alterar o
diafragma para uma correta exposição.
Cada flash tem um número guia, uma
potência diferente.E apresenta uma
tabela de Distancia x Abertura.
9. Flash rebatido
O flash direto da câmera não favorece os
retratos, porque a luz plana e frontal que
ilumina o objeto ou plano, elimina as
sombras. A cabeça do flash inclina-se 60º
ou mais por cima, fazendo com que a luz
fique no teto.
Também chega a projetar sombras duras
sobre qualquer superfície que faça fundo.
Estes dois problemas se resolvem,
ajustando a luz para o teto ou numa parede
usando um flash com um cabeçal que
possa ser girado ou inclinado para usar o
teto ou as paredes como superfície de
reflexão.
11. Flash preenchimento
Neste caso o flash é utilizado de maneira que não seja a luz
principal, mas sim uma luz secundária que auxilie na eliminação
de áreas de sombra.
Copyright.Gabriel Boieras Copyright.Gabriel Boieras
13. Flash com sincronismo longo
O recurso de alongar o tempo do obturador
nas fotos com flash evita que o fundo fique
escurecido, e qeuilibra a luz entre primeiro
plano e luz ambiente.
Nas cameras com regulagem manual, utiliza-
se uma velocidade baixa, razoável para que a
câmera não trema 1/8, 1/4 s. E o flash em
TTL.
No caso das cameras compactas existe a
opção em algumas câmeras do FLASH SL
(slow sync).