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                                                         QUESTÕES CORRIGIDAS
                                                          TRABALHO E ENERGIA

                                                                                 ÍNDICE
TRABALHO E CONCEITOS....................................................................................................................................................1

POTÊNCIA...........................................................................................................................................................................6

TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA.......................................................................................................................................8

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA..........................................................................................................................11

SISTEMAS NÃO CONSERVATIVOS.....................................................................................................................................19

TRANSFORMAÇÕES ENERGÉTICAS....................................................................................................................................25




                                              Trabalho e Conceitos
                                 →
     1. Uma força F na direção do deslocamento varia ao longo da trajetória, conforme o gráfico
           ForçaXDeslocamento abaixo.

                  F
                  (N)




                            8




                                                                                                           6                       8
                                                                     4                                                                              d (m)



                         - 6



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a) Diga em quais intervalos, ao longo do deslocamento, o Trabalho foi motor, nulo ou
   resistente. Justifique.
                                   →
b) Calcule o Trabalho total da força F ao final do deslocamento de 8 m.


                                       CORREÇÃO

   a) O Trabalho é Motor quando a Força é positiva, e “ajuda”, acelera o corpo. O Trabalho é
      Resistente quando a Força é negativa, e “atrapalha” (atrito, por exemplo), freia o corpo.
      Logo, o Trabalho é Motor de 0 até 6m e Resistente de 6 até 8 m.


   b) O Trabalho é dado pela área do gráfico ForçaXDeslocamento.
           Observando o gráfico, temos um Trapézio na parte positiva da Força e um Triângulo na
                                          ( B + b).h b.h
parte negativa. Trabalho = ATrap - ATri =           −
                                               2      2
    (6 + 4).8 2.6
T=           −    = 34 J
        2       2

2. Uma força F, no sentido do deslocamento, atua sobre um corpo conforme o gráfico
   ForçaXDeslocamento abaixo.


              F
              (N)
                    8




                                         4                    6       d (m)



  De acordo com o gráfico, é correto afirmar que o Trabalho realizado pela força F sobre o
  corpo vale, em Joules:
a) 80.
b) 48.
c) 40.
d) 32.
                                    CORREÇÃO
O Trabalho é dado pela área sob o gráfico, no caso, um trapézio, mas também pode ser dividido
                                                                   ( B + b).h
em um retângulo e um triângulo. Calculando a área do trapézio: A =
                                                                        2
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               (6 + 4).8
         A=T =           = 40 J
                   2
                                 GABARITO: C.


                    →
   3. Uma força F igual a 15 N atua sobre um bloco m de 6 Kg formando um ângulo θ igual a 60 o
      com a horizontal, conforme o esquema abaixo.
                                              →
                                             F
                                                   →
                          m
                                         θ         d

   c) Calcule o Trabalho realizado pela força ao longo de um deslocamento de 8 m.

   d) Qual o Trabalho das forças Peso e Normal? Justifique.


                                             CORREÇÃO

   a) Aplicação direta de fórmula: T = F.d.cosθ
                   1
         T = 15.8. = 60 J
                   2

   b) Peso e Normal são perpendiculares ao deslocamento.
                                                                           →
Forças perpendiculares ao deslocamento                     →               F
não realizam trabalho! TP = TN = 0!                       N
                                                                               →
θ = 90 e cos 90 = 0!
     o         o
                                                               m
                                                                       θ       d
                                                           →

                                                          P

                                              →                                →
   4. Um corpo sofre a ação de uma força F ao longo de seu deslocamento d . A figura ilustra
      a situação.
                                                     →
                                                    F
                                                               →
                                                    θ          d
                                   m

   O ângulo formado entre a força e o deslocamento é θ. Considerando estas informações é
   correto afirmar que o Trabalho realizado pela força:
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a) é motor e pode ser calculado por τ = F.d.cosθ .
b) é resistente e pode ser calculado por τ = F.d.cosθ .
c) é motor e pode ser calculado por τ = F.d .
d) é resistente e pode ser calculado por τ = F.d .

                                          CORREÇÃO
        Somente a componente da força na direção do deslocamento realiza Trabalho! Veja:
                                                    →
                                                   F
                                                                →       →
                                                   θ
                                  m                         F       X
                                                                        d


     Esta componente está encostada (adjascente!) ao ângulo θ e se relaciona ao cosseno.
        Assim, pelo sentido da figura, a força acelera o corpo, transfere energia (cinética) a ele e
pode ser calculado por τ = F.d.cosθ . O trabalho neste caso é Motor.
                                           OPÇÃO: A.

5. Para subir do térreo para o primeiro andar, uma pessoa pode escolher 3 alternativas: ir
     pela escada, mais íngreme; ir de elevador e ir pela rampa, menos inclinada. Sobre o
     Trabalho realizado pelo Peso da pessoa podemos afirmar corretamente que:
a)   é maior pela escada.
b)   é o mesmo por qualquer caminho.
c)   é maior pelo elevador.
d)   é maior pela rampa.

                                          CORREÇÃO
     O PESO é uma força CONSERVATIVA. Neste caso, o TRABALHO NÃO DEPENDE DA
TRAJETÓRIA, é o mesmo pelos 3 caminhos.
                                          OPÇÃO: B.


                                                                        2
                                                                kx
6. O trabalho da força elástica é dado por:
                                                τF      E
                                                            =
                                                                    2
                                                                            ,

                                                                                                N
onde τ F E é o Trabalho da Força Elástica (J), k é a constante elástica (“dureza”) da mola (      )
                                                                                                m
e x a deformação (“espremida ou esticada”) da mola (m).

Se dobrarmos a deformação x da mola, o módulo do Trabalho realizado pela Força Elástica:
a) não se altera.
b) dobra.
c) quadruplica.
d) reduz-se à metade.

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                                         CORREÇÃO
         Da equação fornecida, o Trabalho neste caso é proporcional ao quadrado da deformação.
   Assim, se a deformação dobra, o trabalho aumenta 2 2 = 4, ou seja, quadruplica.
                                          OPÇÃO: C.

   7. a) CALCULE o TRABALHO de uma força resultante na direção do deslocamento que varia
      conforme o gráfico Força versus deslocamento abaixo.
   b) CLASSIFIQUE o Trabalho realizado pela força.

               FR(N)



                  12




                       8




                                                    5                d (m)

                                           CORREÇÃO

      Começando pela letra b) Trabalho Motor, pois a Força (e o Trabalho) é positiva, acelera o
corpo, ajuda o deslocamento.
      a) O Trabalho é dado pela área do gráfico FR x d. No caso, a figura é um trapézio. Então:
                            ( B + b).h (12 + 8).5
                 τ = Área =           =           = 50 J                      .
                                 2         2




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                                            Potência
   8. (UFMG – 2006)     Marcos e Valério puxam, cada um, uma mala de mesma massa até uma altura h, com
       velocidade constante, como representado nestas figuras:




        Marcos puxa sua mala verticalmente, enquanto Valério arrasta a sua sobre uma rampa. Ambos gastam o
        mesmo tempo nessa operação. Despreze as massas das cordas e qualquer tipo de atrito. Sejam PM e PV as
potências e TM e TV os trabalhos realizados por, respectivamente, Marcos e Valério. Considerando-se essas
informações, é CORRETO afirmar que
A) TM = TV e PM = PV .
B) TM > TV e PM > PV .
C) TM = TV e PM > PV .
D) TM > TV e PM = PV .
CORREÇÃO: o tradicional conceito de Energia Potencial Gravitacional, ou Trabalho da Força Peso,
por sinal uma força conservativa, cujo trabalho não depende da trajetória, mas apenas da altura.
E g = mgh ! Como as alturas são iguais, os trabalhos são iguais! Observe que se desprezou os atritos.
                                                                E
Já a Potência é a taxa de Trabalho (ou Energia) por tempo: P = . E eles gastam o mesmo tempo, o
                                                                 t
que parece passar desapercebido para alguns alunos! Logo, as Potências também são iguais!
                                               OPÇÃO: A.
   9. Uma pessoa sobe do térreo ao primeiro andar. Ela pode ir pela escada ou por uma rampa.
       a) O TRABALHO realizado pela força Peso é maior em qual caso? Explique, em no
       máximo 4 linhas. Procure ser claro, objetivo e correto. E, não “encha lingüiça”!

          b) A POTÊNCIA desenvolvida pela pessoa é maior em qual caso? EXPLIQUE.

                                                 CORREÇÃO
     a) O TRABALHO do Peso é dado por ζ = mgh. Como a altura é a mesma, pela escada ou
rampa, o trabalho é o mesmo.
       b) A POTÊNCIA é a taxa de energia com o tempo. As escadas são mais inclinadas, mas
     são menores. Gasta-se energia por menos tempo nelas, e a potência então é maior.
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    10. (UFMG/03) Para chegar ao segundo andar de sua escola, André pode subir por uma escada ou por uma rampa. Se subir pela
         escada, com velocidade constante, ele demora 10 s; no entanto, se for pela rampa, com a mesma velocidade, ele leva 15 s.
         Sejam WE o trabalho realizado e PE a potência média desenvolvida por André para ir ao segundo andar pela escada. Indo pela
         rampa, esses valores são, respectivamente, W R e P R . Despreze as perdas de energia por atrito. Com base nessas
         informações, é CORRETO afirmar que
    A)   W E ≠ W R e PE < P R .
    B)   W E ≠ W R e PE > P R .
    C)   W E = W R e PE < P R .
    D)   W E = W R e PE > P R .

                                                           CORREÇÃO

        Questão inteligente, envolvendo os conceitos de Trabalho da Força Peso (Energia Potencial Gravitacional) e Potência.
        Primeiramente, quanto ao Trabalho do Peso, este é dado por m.g.h . Como a altura, pela escada ou pela rampa, é a mesma,
então, os trabalhos são iguais!
                                        Trabalho(energia)
         Com relação à Potência,   P=                         . A potência é inversamente proporcional ao tempo. Para o mesmo
                                             tempo
trabalho, quanto menor o tempo, maior a potência. Assim, pela escada, com tempo menor, a potência é maior!

                                                            OPÇÃO: D.



      11. (UFVJM/2007) Duas alunas, Maria (m) e Fernanda (f), de mesma massa, chegam juntas ao
        portão da escola. Para ir ao 2º andar, onde ficam as salas de aulas, Maria usa a escada.
        Fernanda vai pelo elevador e chega primeiro. Considerando W o trabalho e P a potência do
        peso de cada uma delas no deslocamento descrito, a relação CORRETA entre esses
        fenômenos físicos é a expressa na alternativa
A) Wm > W f e Pm = Pf
B) Wm = W f e Pm = Pf
C) Wm = W f e Pm < Pf
D) Wm > W f e Pm > Pf
                                                        CORREÇÃO
      Conceitos de Trabalho e Potência. Primeiro, o trabalho. O Peso é uma força conservativa:
seu trabalho não depende da trajetória. Só depende de onde começa (térreo) e onde termina (2º
andar), igual para as duas. Assim, o trabalho do peso das duas foi o mesmo! Não o trabalho das
duas! Veja que quem foi de elevador gastou obviamente menos energia, mas também não foi esta a
pergunta.
                                                                                                        Energia = τ
         Já quanto a Potência, ela é inversamente proporcional ao tempo:                           P=                      .
                                                                                                          tempo
Quem gastou menos tempo, a Fernanda, tem a maior Potência.
                                                         OPÇÃO: C.




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                      Teorema da Energia Cinética

     12.Um corpo de massa 2 kg parte do repouso e atinge velocidade de 10 m/s. Calcule o
        trabalho realizado pela resultante das forças.
a)   5J.
b)   10J.
c)   20J.
d)   100J.

                                                 CORREÇÃO
        Aplicação direta do Teorema da Energia Cinética:
                                                                              2        2     2
                                                          mv
                                                               2
                                                                       m v0         m(v − v 0 )
             τF   R
                      = ∆ EC =   EC    F
                                            −E
                                                 Ci
                                                      =
                                                          2
                                                                   −
                                                                        2
                                                                                  =
                                                                                        2
        Partindo do repouso, v0 = 0. Então:
                                        2        2
                               m(v − v 0 ) 2(102 − 02)
                        τ FR =     2
                                          =
                                               2
                                                       = 100 J .

                                                      OPÇÃO: D.



     13. (UFMG/2011) Em agosto de 2009, em Berlim, Usain Bolt, atleta jamaicano, bateu o recorde da
        corrida de 100 m rasos, com o tempo de 9,58 s. Neste gráfico, está representada, de maneira
        aproximada, a velocidade desenvolvida, naquela corrida, por esse atleta em função do tempo:




Suponha que o calçado usado por Bolt tinha solado liso.

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   1. Considerando essas informações, DETERMINE o menor valor do coeficiente de atrito estático
      entre o calçado e o solo para que o atleta não derrape.

   2. Assinalando com um X a quadrícula apropriada, RESPONDA:
   Em qual dos seguintes intervalos de tempo a potência do atleta foi maior?

      De 0,0 s a 2,5 s .            De 2,5 s a 5,0 s .

      De 5,0 s a 7,5 s .            De 7,5 s a 9,58 s .

JUSTIFIQUE sua resposta.

                                                  CORREÇÃO

      Embora o gráfico remeta à Cinemática, esta questão envolve mesmo são as Leis de Newton, e
uma pitada de Trabalho e Energia. Vejamos.

O atleta Bolt, que me parece um cara sempre alegre e
simpático, até porque está ganhando, acelera mais no começo
que no final da corrida (ver inclinação da reta: mais
inclinado, mais aceleração). A aceleração maior envolve
também a maior variação de velocidade no menor intervalo de
               ∆V V final − Vinicial
tempo:    a=      =                      .   Em   intervalos   quase
               ∆t   t final − tinicial
regulares, exceto o último, a maior variação de velocidade e a
maior aceleração (maior inclinação) ocorreram no 1º: de 0,0 a 2,5 s, quando a velocidade vai de 0,0
até 6,0 m/s. Confira acima...
       Com este dado, retirado pela análise do gráfico, podemos
então calcular o valor da aceleração, propriamente:
                            12
                                                                             ∆V = 6
    6−0     6   60 24        m
a=        =   =   =   = 2, 4 2                           .
   2,5 − 0 2,5 25 10         s
                             5
        Você já deve ter visto que aquelas sapatilhas de corrida têm
literalmente pregos na sola! Para aumentar o atrito, claro! Veja                      ∆t = 2,5
imagem, em destaque, as forças que atuam sobre o atleta.




         uu
          r
         N     uuur
               f atr
         u
         r
         P

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O Peso (atração da Terra) é anulado pela Normal (apoio do chão) e resta como Força Resultante a
Força de Atrito, cujo valor os pregos visam justamente aumentar. E o atrito deve, no mínimo,
proporcionar a aceleração que calculamos. Agora, devemos conhecer as fórmulas, básicas, por sinal.
Cabe notar que o valor não vai depender da massa.
                      f atr = µe . N , N = P = mg ⇒ f atr = µe mg
                     FRe s = ma, f atr = FRe s ⇒ µe m g = m a ⇒
                             a 2, 4
                     µe =     =     = 0, 24
                             g 10
       Usamos a 2ª Lei de Newton, FRes=ma, inclusive em P=mg, e a fórmula da Força de Atrito,
coeficiente µe vezes Normal. Como o pé não derrapa, o coeficiente é estático.

      Creio que o segundo item vai causar muitos, muitos erros... Potência é a taxa da Energia (ou do
                                          Energia
Trabalho, como os Físicos gostam):   P=              . Existe uma energia relacionada ao movimento
                                           tempo
                         mv 2
chamada Cinética:   Ec =        . Esta
                          2
depende do quadrado da velocidade,                   V2 = 12,52 ~ 156
é bom notar... Usando a linguagem
física, analisamos o esforço do atleta             V2 = 112 = 121
assim: ele realiza trabalho muscular e
converte seu esforço em energia
cinética, isto é, ganha velocidade.
Como a energia se conserva, o
Trabalho é igual à VARIAÇÃO DA                V2 = 62 = 36
ENERGIA CINÉTICA. Isto é conhecido
como “teorema da energia cinética”. E,
queremos       sua     variação,      não
exatamente seu valor... Analisemos
outra vez no gráfico o quadrado da
velocidade.
Imagino o erro grande assim... No 1º
intervalo de 2,5 s, a velocidade vai de
zero a 6, varia 6. No 2º intervalo, vai de
6 a 11, só varia 5. Mas, o quadrado da velocidade tem a maior variação no 2º intervalo, indo de
36 até 121! Note também, embora não seja a pergunta, que no 3º intervalo a variação do quadrado é
quase igual á do 1º...
Tente entender porque vai ficando cada vez mais difícil acelerar um carro à medida que a velocidade
aumenta (isto sem contar o aumento do atrito com o ar, também)...

       Assim, este esquema de quadradinho que esta prova trouxe (eu particularmente não gostei,
pois não deixa de ser uma múltipla escolha numa 2ª etapa que aberta), vamos escolher:      De
2,5 s a 5,0 s .

     A potência neste intervalo foi maior porque o ganho de energia cinética do atleta foi maior
comparando os mesmos intervalos de tempo.



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            Conservação da Energia Mecânica

   14.(UNI-BH, 2005)
Considere a oscilação de um pêndulo simples e suponha desprezível a resistência do ar. Ao ser
abandonado na posição A, ele passa pelo ponto mais baixo de sua trajetória na posição B, onde a
energia potencial é considerada igual a zero, conforme se vê na figura:




Todas as alternativas abaixo são corretas, EXCETO:
a) A energia potencial em A é maior do que em B.
b) A energia cinética em A é maior do que em B.
c) A energia cinética em B é igual à potencial em A.
d) Existe uma posição intermediária, onde as energias cinética e potencial são iguais.

                                             CORREÇÃO
   a) Sim, pois a energia potencial é “a da altura” e A está mais alto que B.
   b) Não, pois em A o pêndulo é abandonado, está parado! A energia cinética é a “do movimento”!
      Em B, o pêndulo passa com certa velocidade, tendo portando maior energia cinética que em A.
   c) Como não houve atritos, a Energia Mecânica se conserva e, claro, o que havia em A de
      “energia da altura” (Potencial Gravitacional) é transformada em “energia da velocidade”
      (Cinética) no ponto B.
   d) Também correto: na metade da altura entre A e B, as energias irão se dividir meio a meio.

                                            GABARITO: B


   15. (UERJ - modificada) Numa partida de futebol, o goleiro bate o tiro de meta e a bola, de massa
      0,5kg, sai do solo com velocidade de módulo igual a 10m/s, conforme mostra a figura.




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   No ponto P, a 2 metros do solo, um jogador da defesa adversária cabeceia a bola. Considerando
   g=10m/s2 e desprezando-se o atrito, a velocidade da bola no ponto P vale, em m/s,
   aproximadamente:

   a)   0
   b)   3,9
   c)   5
   d)   7,7
                                                      CORREÇÃO
   A ENERGIA MECÂNICA se conserva quando o atrito é desprezível. Assim: EM f = EM i
                         2             2                2              2
                       mvf            v f + gh = vi ⇒ v f + 10 x2 = 10 ⇒ 2 = 60 ⇒ ≅ 7,7 m
                                    2             2
                                 m vi
      E C + E G = E C ⇒ 2 + mgh = 2 ⇒ 2          2     2             2   vf         vf  s
                                      GABARITO: D

   16.(UFMG)
       Três meninos, João, Carlos e Pedro, encontram-se no topo de três
escorregadores de mesma altura, mas de inclinações diferentes conforme
indica a figura. Os meninos, inicialmente em repouso, descem pelos
escorregadores. Despreze qualquer força de atrito.
                    →       →       →
        Considere   v v ,       e   v       as respectivas velocidades de Carlos, João e
                    C       J           P
Pedro imediatamente antes de chegar ao solo.
      Com relação aos módulos dessas velocidades, a afirmativa correta
é:
   a) vC < vJ < vP
   b) vC = vJ = vP
   c) vC > vJ > vP
   d) Não é possível especificar uma relação entre os módulos das
       velocidades sem saber o valor das massas dos meninos.




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                                        CORREÇÃO
   Sem atritos, a Energia Mecânica se conserva. Assim:
                         2         2
                      mvf         vf
   E G = E C ⇒ mgh = 2 ⇒ gh = 2 A velocidade final só depende da altura e da gravidade, que
                                     .
   é a mesma para todos...

                                             GABARITO: B.


   17. (UFMG – 2005)

Daniel e André, seu irmão, estão parados em um tobogã, nas posições mostradas nesta figura:




Daniel tem o dobro do peso de André e a altura em que ele está, em relação ao solo,
corresponde à metade da altura em que está seu irmão.
Em um certo instante, os dois começam a escorregar pelo tobogã.
Despreze as forças de atrito.
É CORRETO afirmar que, nessa situação, ao atingirem o nível do solo, André e
Daniel terão
A) energias cinéticas diferentes e módulos de velocidade diferentes.
B) energias cinéticas iguais e módulos de velocidade iguais.
C) energias cinéticas diferentes e módulos de velocidade iguais.
D) energias cinéticas iguais e módulos de velocidade diferentes.

                                           CORREÇÃO
            Daniel tem o dobro do peso, e da massa, mas metade da altura de André.
                                     h
      Assim: E G = mgh , E G = 2mg = mgh ! Daniel tem a mesma Energia Potencial
                                     2
      Gravitacional      que André! Como o atrito é desprezível, eles chegaram lá embaixo com
      a mesma Energia Cinética (conservação!).
                                   2

            Porém, como E = v e eles não têm a mesma massa, também não podem ter a
                                m
                            C
                                 2
      mesma velocidade! Aliás, qual deles tem a maior?

                                           GABARITO: D




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   18. (UFSJ – 2ª – 2006) Observe a figura abaixo.




       Como se vê, ela representa uma rampa em forma de parábola, pela qual uma bola pode
rolar sem escorregar. A bola tem massa m e está localizada no ponto B, a uma altura h da base
da rampa (ponto A). Com relação à energia potencial e cinética da bola é CORRETO afirmar que
A) nos pontos B e A, a bola tem, respectivamente, máxima energia cinética E igual a ½ m v 2 e
energia potencial nula.
B) nos pontos B e A, a bola tem, respectivamente, máxima energia potencial U igual a mgh, e
máxima energia cinética E igual a ½ m v2 .
C) no ponto A, a energia cinética E é máxima e a bola tem velocidade v igual a 2E/m.
D) a energia potencial da bola quando ela atinge o ponto B' é igual à energia potencial da bola
em B menos a energia cinética consumida no trajeto de B até A.
                                          CORREÇÃO
      Questão típica de Energia Mecânica. Vê-se que em B temos a maior altura e, ao descer, a bola
deve passar por A com a maior velocidade.
      Energia Potencial Gravitacional está relacionada à altura, e Energia Cinética à
Velocidade. Pronto, letra B. Aliás, as fórmulas mostradas na questão estão corretas. Fácil... Mas tem
gente que vai querer complicar!
                                               OPÇÃO: B.


   19. (UFMG/2007) Antônio precisa elevar um bloco até uma altura h. Para isso, ele dispõe de uma
      roldana e de uma corda e imagina duas maneiras para realizar a tarefa, como mostrado nestas
      figuras:




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   Despreze a massa da corda e a da roldana e considere que o bloco se move com velocidade
   constante.
   Sejam FI o módulo da força necessária para elevar o bloco e TI o trabalho realizado por essa força
   na situação mostrada na Figura I. Na situação mostrada na Figura II, essas grandezas são,
   respectivamente, FII e TII .
   Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que

   A)   2FI = FII    e   TI =    TII .
   B)    FI = 2FII   e   TI =    TII .
   C)   2FI = FII    e   2TI =   TII .
   D)    FI = 2FII   e   TI =    2TII .


                                             CORREÇÃO
      Questão envolvendo roldanas (polias), força e trabalho também caiu no vestibular de 1999.
Roldanas são um tema comum tratado dentro das Leis de Newton, mas creio que esta questão vai
pegar muita gente.
      Começando pelo Trabalho τ, ou neste caso Energia Potencial Gravitacional EPG, para erguer

um mesmo bloco de massa m até a mesma altura h temos:              τ =E   PG
                                                                               =m.g .h   . Ora, até a mesma
altura teremos o mesmo trabalho! Pergunta comum: o trabalho da força Peso, conservativa, não
depende da trajetória.
       Quanto à Força necessária para erguer o bloco, aí varia. Como o bloco vai subir em linha reta
com a velocidade constante: 1a Lei de Newton, MRU ⇒ FR = 0. As trações nas cordas devem
equilibrar o peso do bloco. Veja na figura:




                     FI = T = P
                                                                                                 P
                                               uur        FII = T , 2T = P ⇒ T =
                                               T                                                 2
          uur
          T

          uu
           r                                   uu
                                                r
          P                                    P
      No primeiro caso, a roldana é utilizada apenas por praticidade, para puxar de baixo. A mesma
única corda que segura o peso dá uma volta em cima e é puxada.
      No segundo caso, usa-se a roldana para dividir o peso. A tração da corda esticada puxa dos
dois lados da roldana para cima e o peso se divide, metade em cada lado. Claro, para a corda
sozinha embaixo, ela segura o peso inteiro, mas a força é feita sobre ela, na parte de cima da
roldana...
                                              OPÇÃO: B.
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  20. (UFMG/2007) QUESTÃO 02 (Constituída de dois itens.)
Um bungee-jump é instalado no alto de um edifício, como mostrado na Figura I:




Esse aparelho é constituído de uma corda elástica que tem uma das extremidades presa a uma haste,
acima de uma plataforma de salto. A extremidade livre dessa corda alcança o mesmo nível que a
plataforma, a 50 m do solo, como mostrado na Figura I.
Guilherme decide pular desse bungee-jump. Inicialmente, ele é amarrado à extremidade da corda, que
se distende, lentamente, até que ele fique em equilíbrio, pendurado a 20 m da plataforma, como
mostrado na Figura II.
A massa de Guilherme é 60 kg.
Em seguida, Guilherme retorna à plataforma, de onde se deixa cair, verticalmente, preso à corda
elástica.
Considerando essas informações,
1. CALCULE a constante elástica da corda.
                                          CORREÇÃO

      Questão novamente envolvendo Leis de Newton, particularmente a 1a:
      Equilíbrio⇒ FRes = 0 . Veja: o Peso anula a Força Elástica. Temos:
                                                                                  uur
                               mg                                                 FE
        P = FE ⇒ mg = kx ⇒ k =    ⇒
                                x
                  3
                60 .10            N
        k=                   = 30                                                   u
                                                                                    r
                      20          m                                                 P

2. CALCULE a menor distância que Guilherme vai atingir em relação ao solo.

                                          CORREÇÃO

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       Neste caso, vamos aplicar a Conservação da Energia Mecânica. Assim, vamos desprezar os
atritos.
       À medida que Guilherme cai, a corda estica mais aumentando a força elástica e retardando seu
movimento, até parar. Esta é a altura mínima do solo (e os praticantes devem conhecê-la, sob pena
de graves acidentes!). Neste ponto, toda a energia potencial gravitacional da queda foi
transformada em potencial elástica. Ou, o nível de referência para a altura é este, a altura mínima.
Veja o esqueminha. Outra coisa importante é que começa a cair ao mesmo tempo em que começa a
esticar a corda, logo h = x.


                              kx 2
  EPG = EPE          ⇒ mg h =      ⇒
                               2                                                                     h=x
                                     2
            2mg 2. 60 .10                                                                                  50 m
  x=h=            =       = 40 m
              k        30
                                                                                                    hmín
  hmín   = 50 − 40 = 10 m



    21. (UFMG/96) Quando uma bola cai de uma certa altura, sua energia potencial Ep vai se transformando em energia cinética Ec.
         Considere Ep=0 no nível do solo, onde a altura é nula. Despreze a resistência do ar. O gráfico que melhor representa as
         energias potencial Ep (linha continua) e cinética Ec (linha tracejada) em função da altura da bola é




                                 CORREÇÃO
Sem atritos, a energia MECÂNICA se conserva. Ora, então, tudo o que se perde de
energia CINÉTICA se transforma em POTENCIAL gravitacional. Podemos fazer um
esquema assim:

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                                           EM = EC + EG
                                           20 = 20 + 0
                                           20 = 19 + 1
                                           20 = 18 + 2
                                                   M
Neste esquema, vemos que o que se perde de uma ganha-se da outra energia, de
forma linear. Assim, altura maior ⇒ maior EG e menor EC enquanto altura menor ⇒
maior EC e menor EG.
                                                                                       m.v 2
Alguns alunos confundem porque sabem a fórmula da energia cinética, EC =                     , e
                                                                                        2
acham que como varia com o quadrado da velocidade, o gráfico deve dar uma curva,
parábola, certamente, porém o gráfico é plotado em função da altura, e EG = mgh ,
função linear.
                                    OPÇÃO: A.


    22. (FUVEST/87) Uma pedra com massa m = 0,10 kg é lançada verticalmente para cima com
          energia cinética Ec = 20 joules. Qual a altura máxima atingida pela pedra?
a) 10 m
b) 15 m
c) 20 m
d) 1 m


                                   CORREÇÃO
A altura máxima se dá sem atritos, quando a Energia Mecânica se conserva. Então,
na subida, o corpo perde energia cinética e ganha potencial gravitacional.
Tradicionalíssima! Calculando:
                                                                         EC
                                EG = EC ⇒ mgh = EC ⇒ hmáx =
                                                                         mg
                                           20
                                hmáx =         = 20 J
                                          1
                                            10
                                         10
                                              OPÇÃO: C.




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                   Sistemas não conservativos

   23.UFMG

Na figura, está representado o perfil de uma montanha coberta de neve.




Um trenó, solto no ponto K com velocidade nula, passa pelos pontos L e M e
chega, com velocidade nula, ao ponto N. A altura da montanha no ponto M é menor
que a altura em K. Os pontos L e N estão a uma mesma altura.
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que
A) a energia cinética em L é igual à energia potencial gravitacional em K.
B) a energia mecânica em K é igual à energia mecânica em M.
C) a energia mecânica em M é menor que a energia mecânica em L.
D) a energia potencial gravitacional em L é maior que a energia potencial gravitacional em N.


                                                CORREÇÃO

       Pelo enunciado, como o trenó PÁRA EM N, conclui-se que houve perdas de energia
mecânica devido ao atrito. Lembre-se que EM = EC + EP .Assim, quanto mais para direita o ponto
estiver, menos energia mecânica o trenó tem, já que o atrito a vai dissipando.
       Apenas comentando a letra D, pontos na mesma altura SEMPRE têm a mesma energia
potencial gravitacional!

                                               GABARITO: C


     24. (UFMG/08) Observe o perfil de uma montanha russa representado nesta figura:




   Um carrinho é solto do ponto M, passa pelos pontos N e P e só consegue chegar até o ponto Q.
   Suponha que a superfície dos trilhos apresenta as mesmas características em toda a sua extensão.
   Sejam ECN e ECP as energias cinéticas do carrinho, respectivamente, nos pontos N e P e ETP e ETQ as energias
   mecânicas totais do carrinho, também respectivamente, nos pontos P e Q.

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   Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que
   A) ECN = ECP e ETP = ETQ.
   B) ECN = ECP e ETP > ETQ.
   C) ECN > ECP e ETP = ETQ.
   D) ECN > ECP e ETP > ETQ.
                                           CORREÇÃO
        Questão sobre Energia Mecânica, e tradicional. É praticamente idêntica à interpretação das
questões da UFMG de 97 e 2001. Mesmo assunto, Energia, mesmo estilão, montanha russa com
atrito! É por isto é que é bom para o aluno tratar de estudar!
        Concluímos que há atrito, pois solto o bloco não consegue chegar da mesma altura do
outro lado. Este atrito vai dissipando Energia Cinética, que faz parte da Mecânica, ao longo da
trajetória (gera calor, som, mas nem vem ao caso).
        Logo, quanto mais para frente (para a direita) menos energia Mecânica. Assim, N e P,
apesar de estarem na mesma altura, não têm a mesma energia Cinética. Até chegar em P, o
atrito converte energia Mecânica em calor, por exemplo. A energia Cinética em N, antes, é maior.
        E P, que está antes, tem mais energia Mecânica, pois até Q o mesmo atrito rouba mais
energia Mecânica. Em situações com atrito, a Energia Mecânica não se conserva.
                                            OPÇÃO: D.




    25. (UFMG/2009) Uma bola é lançada horizontalmente, de certa altura, e cai sobre uma
        superfície rígida, plana e horizontal. Uma parte da trajetória dessa bola está mostrada
        nesta fotografia estroboscópica, que consiste na   superposição de diversas imagens
        registradas em instantes consecutivos:




   Nessa figura, tanto na escala horizontal quanto na vertical, cada divisão mede 10 cm. A massa
   da bola é de 0,20 kg e, na foto, o intervalo de tempo entre uma exposição e outra é de 0,020 s.
   Considerando essas informações,
   1.    DETERMINE o módulo da velocidade da bola no instante em que ela é lançada
   horizontalmente.
         JUSTIFIQUE sua resposta.

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   2.     CALCULE a energia dissipada na segunda colisão da bola com a superfície.
          JUSTIFIQUE sua resposta.


                                         CORREÇÃO

    Questão interessante, que envolve CINEMÁTICA VETORIAL e CONSERVAÇÃO DA
ENERGIA.

      O item 1 trata da Composição de Movimentos. Veja na figura. Podemos separar o
movimento da bola em duas direções: na horizontal, que nos interessa para cálculo da velocidade
de lançamento solicitada, e desprezando-se os atritos, o que deve ser justificado na questão, a
gravidade não atua e teremos um Movimento Retilíneo Uniforme.

      Na vertical, com atuação da aceleração da gravidade, o movimento é Uniformemente
Variado. Embora não iremos utilizar as equações deste na resolução desta questão. Discutidos os
conceitos e analisada a figura, partimos para a solução.




                       uuuuuuuu  r
                       vlançamento
            u
            r
            g
                                                       ∆h ≅ 18 cm




                                     d
       Veja que, separando a distância d e contando, uma por uma, as posições ocupadas pela
bolinha, encontramos 9 posições. Sabemos, do enunciado, que a escala horizontal é de 10 cm e
que o intervalo entre as fotos foi de 0,020 s. 9x0,02=0,18 s. Como o movimento é uniforme,
temos:




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        d    10            cm      cm         m
  v=      =      = 55, 555    = 55    = 0, 55                                    .
        t   0,18            s       s         s


        Quanto ao segundo item, envolve a Conservação da Energia Mecânica. Se não houvesse
atritos, som, algum calor gerado no impacto, deformação permanente na bola e no local do
impacto, a Energia Mecânica se conservaria e a bola voltaria à mesma altura! Mas, pela figura
e observando a escala, vemos uma diferença de altura ∆h ≅ 18 cm. Também seria aceitável 19 cm,
talvez 17 cm, afinal a medida é no visual, mas tem escala.
        Supondo que, durante o vôo da bola, o atrito com o ar seja desprezível, toda a energia
dissipada que implicou nos 18 cm de diferença na altura foi devida ao choque. Podemos calcular a
energia dissipada, então, pelo conceito de Energia Potencial Gravitacional, que faz parte da
Mecânica, e com a diferença de altura.


  Edissipada = Egravitacional   perdida   = mg ∆ = 0, 2.10.0,18 = 0, 36 J
                                                h                                          .


       Questão interessante. E lembrando que fotografias como esta são comuns nos bons livros
de Física. De forma que o aluno não só já as viu, como também deve ter feito outras semelhantes.
Haverá erros de avaliação na escala e erros de justificativas nos dois itens, com certeza. Já que
não se aceita, no padrão de correção, que contas sejam feitas sem discorrer corretamente sobre a
teoria envolvida.



    26. (ENEM/1998) (DL-C3-H8) A eficiência de uma usina, do tipo da representada na
        figura, é da ordem de 0,9, ou seja, 90% da energia da água no início do processo se
        transforma em energia elétrica. A usina Ji-Paraná, do Estado de Rondônia, tem
        potência instalada de 512 Milhões de Watt, e a barragem tem altura de
        aproximadamente 120m. A vazão do rio Ji-Paraná, em litros de água por segundo,
        deve ser da ordem de:

(A)      50
(B)     500
(C) 5.000
(D) 50.000
(E) 500.000


                                          CORREÇÃO

       Agora a pergunta já é mais complexa, e envolve conhecimento qualitativo e também
quantitativo: fórmula e conta! Traduzindo a estória e o tratando dos fenômenos: a água cai, sua
Energia Potencial Gravitacional se converte em Cinética, e 90% desta energia Cinética é convertida
em Elétrica!




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       Duas fórmulas:         E   G
                                      = mgh ,   onde E   G   é energia gravitacional(J), m é massa (kg), g a
              m                                  E
gravidade (       2   ) e h altura(m).    P=         , P é Potência(W), E a energia(J) e t o tempo(s).
              s                                  t
Substituindo:
                                                                                      6
   90%.E 0,9.mgh       P.t     512.10 .1          5
P=      =        ⇒m=         =           = 4,74.10 Kg
     t       t       0,9.g .h 0,9.10.120
Note que transformamos os milhões em 10 6, levamos em conta os 90% e usamos o tempo de 1s,
porque se pede a vazão em litros por segundo! Uma última lembrança é de que a densidade da
água é igual a 1 g/ cm 3. 1 litro de água pura tem massa de 1 kg! O que nos leva a algo da ordem
de 500.000 litros por segundo!

                                                     OPÇÃO: E.




     27. (UFMG/2010)   Duas esferas – R e S – estão
         penduradas por fios de mesmo comprimento.
Inicialmente, a esfera S está na posição de equilíbrio e o                                               fio
da esfera R faz um ângulo de 60° com a vertical, como
mostrado na figura ao lado.
Em seguida, a esfera R é solta, colide com a esfera S e
retorna a um ponto em que seu fio faz um ângulo de 45°
com a vertical.
Analisando a situação descrita, RESPONDA:
A) Logo após a colisão, qual das duas esferas – R ou S –
tem mais energia cinética?
JUSTIFIQUE sua resposta.




                                                     CORREÇÃO

       Este problema sobre Colisões, no qual aplicaremos as Leis da Conservação, deve ter dado
trabalho aos alunos. Foge do comum...
       Vamos analisar a estória contada. A esfera R desce, bate na outra e volta. Subentende-se
que a outra se moveu, também, após o choque.
       Em termos de Energia Mecânica, podemos comparar quanto a esfera R tinha antes e
depois do choque. Como subiu só até 45º,
terá menos... Trata-se de um problema
muito conceitual, embora teremos que
calcular. Isto porque não sabemos nem a
massa (de R ou de S) nem o quanto S se
                                                                                    cos θ           l
                                                                             do lado = adjascente
move após o choque, para calcularmos                          45º
quanto energia foi transferida a ela...
Esqueminha de sempre.
                                                                                  l
                                                                                               h1
                                                                                          h2

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© QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna                                 24
      Antes do choque, R tinha energia potencial gravitacional, mgh, representada pela altura
h1. Após o choque, a altura é menor, h2.
      Usando trigonometria básica, podemos calcular não a energia potencial gravitacional, que é
diretamente proporcional à altura, mas qual fração da altura foi perdida. E, a altura h pode ser
                                                                 l
calculada pela diferença entre o comprimento total do fio e o cosseno do ângulo. Estes,
dados na primeira página da prova. Se bem que são ângulos notáveis.
h1 = l − l cos 60º = l − 0,5 l = 0,50 l
h1 = l − l cos 45º = l − 0,707 l = 0, 29 l
0, 29 l
        = 0,58 = 58%
0,50 l
     Pelos cálculos, restaram 58% da altura e da energia gravitacional. Logo, perdeu-se 42%, ou
menos da metade.

      Não sabemos se o choque foi perfeitamente elástico (toda energia perdida por R
transferida a S), mas nem vem ao caso. Considerando que toda energia mecância perdida por
R fosse para S (42%), a primeira ainda teria mais energia (58%). E, ainda, como a energia
potencial gravitacional que R adquire na volta, após o choque, vem da energia cinética (da
velocidade) que ela tinha imediatamente após o choque (na subida ela perde velocidade e
ganha altura), podemos afirmar que logo após o choque a energia cinética de R é maior.




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                   Transformações Energéticas
       28. (ENEM/1998) (CF-C3-H8) Na figura abaixo está esquematizado um tipo de usina
           utilizada na geração de eletricidade.

                      Água


                                                 G e ra d o r
                               h


                                                                                   To rre d e
                                                                                tra n s m is s ã o
                                                                 T u r b in a

Analisando o esquema, é possível identificar que se trata de uma usina:

(A)   hidrelétrica, porque a água corrente baixa a temperatura da turbina.
(B)   hidrelétrica, porque a usina faz uso da energia cinética da água.
(C)   termoelétrica, porque no movimento das turbinas ocorre aquecimento.
(D)   eólica, porque a turbina é movida pelo movimento da água.
(E)   nuclear, porque a energia é obtida do núcleo das moléculas de água.
                                                CORREÇÃO
       Também simples a questão, embora já necessite de um conhecimento acadêmico: o nome
dado pela Física a um tipo de Energia. Mas uma parte é de conhecimento geral: água caindo de
uma altura h, movendo a turbina, trata-se de uma usina HIDRELÉTRICA, aliás, a mais utilizada no
Brasil. A energia do movimento da água, que é convertida em energia elétrica, é chamada
CINÉTICA.
                                                OPÇÃO: B.


       29. (ENEM/1998) (SP-C3-H8) No processo de obtenção de eletricidade, ocorrem várias
       transformações de energia. Considere duas delas:
              I. cinética em elétrica II. potencial gravitacional em cinética
Analisando o esquema na figura da questão anterior, é possível identificar que elas se
encontram, respectivamente, entre:

(A)   I- a água no nível h e a turbina,             II- o gerador e a torre de distribuição.
(B)   I- a água no nível h e a turbina,             II- a turbina e o gerador.
(C)   I- a turbina e o gerador,                     II- a turbina e o gerador.
(D)   I- a turbina e o gerador,                     II- a água no nível h e a turbina.
(E)   I- o gerador e a torre de distribuição,       II- a água no nível h e a turbina.
                                                CORREÇÃO

      Consideremos apenas as conversões de energia: transformação de Energia Cinética, do
movimento da água, em Elétrica, ocorre entre a turbina, na qual a água passa em movimento,
e a eletricidade sai, na outra ponta; já Potencial Gravitacional em Cinética ocorre na queda
d’água, entre a água no nível h e a turbina.

                                                OPÇÃO: D.

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Questões corrigidas sobre trabalho e energia mecânica

  • 1. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 1 QUESTÕES CORRIGIDAS TRABALHO E ENERGIA ÍNDICE TRABALHO E CONCEITOS....................................................................................................................................................1 POTÊNCIA...........................................................................................................................................................................6 TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA.......................................................................................................................................8 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA..........................................................................................................................11 SISTEMAS NÃO CONSERVATIVOS.....................................................................................................................................19 TRANSFORMAÇÕES ENERGÉTICAS....................................................................................................................................25 Trabalho e Conceitos → 1. Uma força F na direção do deslocamento varia ao longo da trajetória, conforme o gráfico ForçaXDeslocamento abaixo. F (N) 8 6 8 4 d (m) - 6 http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 2. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 2 a) Diga em quais intervalos, ao longo do deslocamento, o Trabalho foi motor, nulo ou resistente. Justifique. → b) Calcule o Trabalho total da força F ao final do deslocamento de 8 m. CORREÇÃO a) O Trabalho é Motor quando a Força é positiva, e “ajuda”, acelera o corpo. O Trabalho é Resistente quando a Força é negativa, e “atrapalha” (atrito, por exemplo), freia o corpo. Logo, o Trabalho é Motor de 0 até 6m e Resistente de 6 até 8 m. b) O Trabalho é dado pela área do gráfico ForçaXDeslocamento. Observando o gráfico, temos um Trapézio na parte positiva da Força e um Triângulo na ( B + b).h b.h parte negativa. Trabalho = ATrap - ATri = − 2 2 (6 + 4).8 2.6 T= − = 34 J 2 2 2. Uma força F, no sentido do deslocamento, atua sobre um corpo conforme o gráfico ForçaXDeslocamento abaixo. F (N) 8 4 6 d (m) De acordo com o gráfico, é correto afirmar que o Trabalho realizado pela força F sobre o corpo vale, em Joules: a) 80. b) 48. c) 40. d) 32. CORREÇÃO O Trabalho é dado pela área sob o gráfico, no caso, um trapézio, mas também pode ser dividido ( B + b).h em um retângulo e um triângulo. Calculando a área do trapézio: A = 2 http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 3. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 3 (6 + 4).8 A=T = = 40 J 2 GABARITO: C. → 3. Uma força F igual a 15 N atua sobre um bloco m de 6 Kg formando um ângulo θ igual a 60 o com a horizontal, conforme o esquema abaixo. → F → m θ d c) Calcule o Trabalho realizado pela força ao longo de um deslocamento de 8 m. d) Qual o Trabalho das forças Peso e Normal? Justifique. CORREÇÃO a) Aplicação direta de fórmula: T = F.d.cosθ 1 T = 15.8. = 60 J 2 b) Peso e Normal são perpendiculares ao deslocamento. → Forças perpendiculares ao deslocamento → F não realizam trabalho! TP = TN = 0! N → θ = 90 e cos 90 = 0! o o m θ d → P → → 4. Um corpo sofre a ação de uma força F ao longo de seu deslocamento d . A figura ilustra a situação. → F → θ d m O ângulo formado entre a força e o deslocamento é θ. Considerando estas informações é correto afirmar que o Trabalho realizado pela força: http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 4. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 4 a) é motor e pode ser calculado por τ = F.d.cosθ . b) é resistente e pode ser calculado por τ = F.d.cosθ . c) é motor e pode ser calculado por τ = F.d . d) é resistente e pode ser calculado por τ = F.d . CORREÇÃO Somente a componente da força na direção do deslocamento realiza Trabalho! Veja: → F → → θ m F X d Esta componente está encostada (adjascente!) ao ângulo θ e se relaciona ao cosseno. Assim, pelo sentido da figura, a força acelera o corpo, transfere energia (cinética) a ele e pode ser calculado por τ = F.d.cosθ . O trabalho neste caso é Motor. OPÇÃO: A. 5. Para subir do térreo para o primeiro andar, uma pessoa pode escolher 3 alternativas: ir pela escada, mais íngreme; ir de elevador e ir pela rampa, menos inclinada. Sobre o Trabalho realizado pelo Peso da pessoa podemos afirmar corretamente que: a) é maior pela escada. b) é o mesmo por qualquer caminho. c) é maior pelo elevador. d) é maior pela rampa. CORREÇÃO O PESO é uma força CONSERVATIVA. Neste caso, o TRABALHO NÃO DEPENDE DA TRAJETÓRIA, é o mesmo pelos 3 caminhos. OPÇÃO: B. 2 kx 6. O trabalho da força elástica é dado por: τF E = 2 , N onde τ F E é o Trabalho da Força Elástica (J), k é a constante elástica (“dureza”) da mola ( ) m e x a deformação (“espremida ou esticada”) da mola (m). Se dobrarmos a deformação x da mola, o módulo do Trabalho realizado pela Força Elástica: a) não se altera. b) dobra. c) quadruplica. d) reduz-se à metade. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 5. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 5 CORREÇÃO Da equação fornecida, o Trabalho neste caso é proporcional ao quadrado da deformação. Assim, se a deformação dobra, o trabalho aumenta 2 2 = 4, ou seja, quadruplica. OPÇÃO: C. 7. a) CALCULE o TRABALHO de uma força resultante na direção do deslocamento que varia conforme o gráfico Força versus deslocamento abaixo. b) CLASSIFIQUE o Trabalho realizado pela força. FR(N) 12 8 5 d (m) CORREÇÃO Começando pela letra b) Trabalho Motor, pois a Força (e o Trabalho) é positiva, acelera o corpo, ajuda o deslocamento. a) O Trabalho é dado pela área do gráfico FR x d. No caso, a figura é um trapézio. Então: ( B + b).h (12 + 8).5 τ = Área = = = 50 J . 2 2 http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 6. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 6 Potência 8. (UFMG – 2006) Marcos e Valério puxam, cada um, uma mala de mesma massa até uma altura h, com velocidade constante, como representado nestas figuras: Marcos puxa sua mala verticalmente, enquanto Valério arrasta a sua sobre uma rampa. Ambos gastam o mesmo tempo nessa operação. Despreze as massas das cordas e qualquer tipo de atrito. Sejam PM e PV as potências e TM e TV os trabalhos realizados por, respectivamente, Marcos e Valério. Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que A) TM = TV e PM = PV . B) TM > TV e PM > PV . C) TM = TV e PM > PV . D) TM > TV e PM = PV . CORREÇÃO: o tradicional conceito de Energia Potencial Gravitacional, ou Trabalho da Força Peso, por sinal uma força conservativa, cujo trabalho não depende da trajetória, mas apenas da altura. E g = mgh ! Como as alturas são iguais, os trabalhos são iguais! Observe que se desprezou os atritos. E Já a Potência é a taxa de Trabalho (ou Energia) por tempo: P = . E eles gastam o mesmo tempo, o t que parece passar desapercebido para alguns alunos! Logo, as Potências também são iguais! OPÇÃO: A. 9. Uma pessoa sobe do térreo ao primeiro andar. Ela pode ir pela escada ou por uma rampa. a) O TRABALHO realizado pela força Peso é maior em qual caso? Explique, em no máximo 4 linhas. Procure ser claro, objetivo e correto. E, não “encha lingüiça”! b) A POTÊNCIA desenvolvida pela pessoa é maior em qual caso? EXPLIQUE. CORREÇÃO a) O TRABALHO do Peso é dado por ζ = mgh. Como a altura é a mesma, pela escada ou rampa, o trabalho é o mesmo. b) A POTÊNCIA é a taxa de energia com o tempo. As escadas são mais inclinadas, mas são menores. Gasta-se energia por menos tempo nelas, e a potência então é maior. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 7. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 7 10. (UFMG/03) Para chegar ao segundo andar de sua escola, André pode subir por uma escada ou por uma rampa. Se subir pela escada, com velocidade constante, ele demora 10 s; no entanto, se for pela rampa, com a mesma velocidade, ele leva 15 s. Sejam WE o trabalho realizado e PE a potência média desenvolvida por André para ir ao segundo andar pela escada. Indo pela rampa, esses valores são, respectivamente, W R e P R . Despreze as perdas de energia por atrito. Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que A) W E ≠ W R e PE < P R . B) W E ≠ W R e PE > P R . C) W E = W R e PE < P R . D) W E = W R e PE > P R . CORREÇÃO Questão inteligente, envolvendo os conceitos de Trabalho da Força Peso (Energia Potencial Gravitacional) e Potência. Primeiramente, quanto ao Trabalho do Peso, este é dado por m.g.h . Como a altura, pela escada ou pela rampa, é a mesma, então, os trabalhos são iguais! Trabalho(energia) Com relação à Potência, P= . A potência é inversamente proporcional ao tempo. Para o mesmo tempo trabalho, quanto menor o tempo, maior a potência. Assim, pela escada, com tempo menor, a potência é maior! OPÇÃO: D. 11. (UFVJM/2007) Duas alunas, Maria (m) e Fernanda (f), de mesma massa, chegam juntas ao portão da escola. Para ir ao 2º andar, onde ficam as salas de aulas, Maria usa a escada. Fernanda vai pelo elevador e chega primeiro. Considerando W o trabalho e P a potência do peso de cada uma delas no deslocamento descrito, a relação CORRETA entre esses fenômenos físicos é a expressa na alternativa A) Wm > W f e Pm = Pf B) Wm = W f e Pm = Pf C) Wm = W f e Pm < Pf D) Wm > W f e Pm > Pf CORREÇÃO Conceitos de Trabalho e Potência. Primeiro, o trabalho. O Peso é uma força conservativa: seu trabalho não depende da trajetória. Só depende de onde começa (térreo) e onde termina (2º andar), igual para as duas. Assim, o trabalho do peso das duas foi o mesmo! Não o trabalho das duas! Veja que quem foi de elevador gastou obviamente menos energia, mas também não foi esta a pergunta. Energia = τ Já quanto a Potência, ela é inversamente proporcional ao tempo: P= . tempo Quem gastou menos tempo, a Fernanda, tem a maior Potência. OPÇÃO: C. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 8. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 8 Teorema da Energia Cinética 12.Um corpo de massa 2 kg parte do repouso e atinge velocidade de 10 m/s. Calcule o trabalho realizado pela resultante das forças. a) 5J. b) 10J. c) 20J. d) 100J. CORREÇÃO Aplicação direta do Teorema da Energia Cinética: 2 2 2 mv 2 m v0 m(v − v 0 ) τF R = ∆ EC = EC F −E Ci = 2 − 2 = 2 Partindo do repouso, v0 = 0. Então: 2 2 m(v − v 0 ) 2(102 − 02) τ FR = 2 = 2 = 100 J . OPÇÃO: D. 13. (UFMG/2011) Em agosto de 2009, em Berlim, Usain Bolt, atleta jamaicano, bateu o recorde da corrida de 100 m rasos, com o tempo de 9,58 s. Neste gráfico, está representada, de maneira aproximada, a velocidade desenvolvida, naquela corrida, por esse atleta em função do tempo: Suponha que o calçado usado por Bolt tinha solado liso. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 9. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 9 1. Considerando essas informações, DETERMINE o menor valor do coeficiente de atrito estático entre o calçado e o solo para que o atleta não derrape. 2. Assinalando com um X a quadrícula apropriada, RESPONDA: Em qual dos seguintes intervalos de tempo a potência do atleta foi maior? De 0,0 s a 2,5 s . De 2,5 s a 5,0 s . De 5,0 s a 7,5 s . De 7,5 s a 9,58 s . JUSTIFIQUE sua resposta. CORREÇÃO Embora o gráfico remeta à Cinemática, esta questão envolve mesmo são as Leis de Newton, e uma pitada de Trabalho e Energia. Vejamos. O atleta Bolt, que me parece um cara sempre alegre e simpático, até porque está ganhando, acelera mais no começo que no final da corrida (ver inclinação da reta: mais inclinado, mais aceleração). A aceleração maior envolve também a maior variação de velocidade no menor intervalo de ∆V V final − Vinicial tempo: a= = . Em intervalos quase ∆t t final − tinicial regulares, exceto o último, a maior variação de velocidade e a maior aceleração (maior inclinação) ocorreram no 1º: de 0,0 a 2,5 s, quando a velocidade vai de 0,0 até 6,0 m/s. Confira acima... Com este dado, retirado pela análise do gráfico, podemos então calcular o valor da aceleração, propriamente: 12 ∆V = 6 6−0 6 60 24 m a= = = = = 2, 4 2 . 2,5 − 0 2,5 25 10 s 5 Você já deve ter visto que aquelas sapatilhas de corrida têm literalmente pregos na sola! Para aumentar o atrito, claro! Veja ∆t = 2,5 imagem, em destaque, as forças que atuam sobre o atleta. uu r N uuur f atr u r P http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 10. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 10 O Peso (atração da Terra) é anulado pela Normal (apoio do chão) e resta como Força Resultante a Força de Atrito, cujo valor os pregos visam justamente aumentar. E o atrito deve, no mínimo, proporcionar a aceleração que calculamos. Agora, devemos conhecer as fórmulas, básicas, por sinal. Cabe notar que o valor não vai depender da massa. f atr = µe . N , N = P = mg ⇒ f atr = µe mg FRe s = ma, f atr = FRe s ⇒ µe m g = m a ⇒ a 2, 4 µe = = = 0, 24 g 10 Usamos a 2ª Lei de Newton, FRes=ma, inclusive em P=mg, e a fórmula da Força de Atrito, coeficiente µe vezes Normal. Como o pé não derrapa, o coeficiente é estático. Creio que o segundo item vai causar muitos, muitos erros... Potência é a taxa da Energia (ou do Energia Trabalho, como os Físicos gostam): P= . Existe uma energia relacionada ao movimento tempo mv 2 chamada Cinética: Ec = . Esta 2 depende do quadrado da velocidade, V2 = 12,52 ~ 156 é bom notar... Usando a linguagem física, analisamos o esforço do atleta V2 = 112 = 121 assim: ele realiza trabalho muscular e converte seu esforço em energia cinética, isto é, ganha velocidade. Como a energia se conserva, o Trabalho é igual à VARIAÇÃO DA V2 = 62 = 36 ENERGIA CINÉTICA. Isto é conhecido como “teorema da energia cinética”. E, queremos sua variação, não exatamente seu valor... Analisemos outra vez no gráfico o quadrado da velocidade. Imagino o erro grande assim... No 1º intervalo de 2,5 s, a velocidade vai de zero a 6, varia 6. No 2º intervalo, vai de 6 a 11, só varia 5. Mas, o quadrado da velocidade tem a maior variação no 2º intervalo, indo de 36 até 121! Note também, embora não seja a pergunta, que no 3º intervalo a variação do quadrado é quase igual á do 1º... Tente entender porque vai ficando cada vez mais difícil acelerar um carro à medida que a velocidade aumenta (isto sem contar o aumento do atrito com o ar, também)... Assim, este esquema de quadradinho que esta prova trouxe (eu particularmente não gostei, pois não deixa de ser uma múltipla escolha numa 2ª etapa que aberta), vamos escolher: De 2,5 s a 5,0 s . A potência neste intervalo foi maior porque o ganho de energia cinética do atleta foi maior comparando os mesmos intervalos de tempo. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 11. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 11 Conservação da Energia Mecânica 14.(UNI-BH, 2005) Considere a oscilação de um pêndulo simples e suponha desprezível a resistência do ar. Ao ser abandonado na posição A, ele passa pelo ponto mais baixo de sua trajetória na posição B, onde a energia potencial é considerada igual a zero, conforme se vê na figura: Todas as alternativas abaixo são corretas, EXCETO: a) A energia potencial em A é maior do que em B. b) A energia cinética em A é maior do que em B. c) A energia cinética em B é igual à potencial em A. d) Existe uma posição intermediária, onde as energias cinética e potencial são iguais. CORREÇÃO a) Sim, pois a energia potencial é “a da altura” e A está mais alto que B. b) Não, pois em A o pêndulo é abandonado, está parado! A energia cinética é a “do movimento”! Em B, o pêndulo passa com certa velocidade, tendo portando maior energia cinética que em A. c) Como não houve atritos, a Energia Mecânica se conserva e, claro, o que havia em A de “energia da altura” (Potencial Gravitacional) é transformada em “energia da velocidade” (Cinética) no ponto B. d) Também correto: na metade da altura entre A e B, as energias irão se dividir meio a meio. GABARITO: B 15. (UERJ - modificada) Numa partida de futebol, o goleiro bate o tiro de meta e a bola, de massa 0,5kg, sai do solo com velocidade de módulo igual a 10m/s, conforme mostra a figura. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 12. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 12 No ponto P, a 2 metros do solo, um jogador da defesa adversária cabeceia a bola. Considerando g=10m/s2 e desprezando-se o atrito, a velocidade da bola no ponto P vale, em m/s, aproximadamente: a) 0 b) 3,9 c) 5 d) 7,7 CORREÇÃO A ENERGIA MECÂNICA se conserva quando o atrito é desprezível. Assim: EM f = EM i 2 2 2 2 mvf v f + gh = vi ⇒ v f + 10 x2 = 10 ⇒ 2 = 60 ⇒ ≅ 7,7 m 2 2 m vi E C + E G = E C ⇒ 2 + mgh = 2 ⇒ 2 2 2 2 vf vf s GABARITO: D 16.(UFMG) Três meninos, João, Carlos e Pedro, encontram-se no topo de três escorregadores de mesma altura, mas de inclinações diferentes conforme indica a figura. Os meninos, inicialmente em repouso, descem pelos escorregadores. Despreze qualquer força de atrito. → → → Considere v v , e v as respectivas velocidades de Carlos, João e C J P Pedro imediatamente antes de chegar ao solo. Com relação aos módulos dessas velocidades, a afirmativa correta é: a) vC < vJ < vP b) vC = vJ = vP c) vC > vJ > vP d) Não é possível especificar uma relação entre os módulos das velocidades sem saber o valor das massas dos meninos. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 13. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 13 CORREÇÃO Sem atritos, a Energia Mecânica se conserva. Assim: 2 2 mvf vf E G = E C ⇒ mgh = 2 ⇒ gh = 2 A velocidade final só depende da altura e da gravidade, que . é a mesma para todos... GABARITO: B. 17. (UFMG – 2005) Daniel e André, seu irmão, estão parados em um tobogã, nas posições mostradas nesta figura: Daniel tem o dobro do peso de André e a altura em que ele está, em relação ao solo, corresponde à metade da altura em que está seu irmão. Em um certo instante, os dois começam a escorregar pelo tobogã. Despreze as forças de atrito. É CORRETO afirmar que, nessa situação, ao atingirem o nível do solo, André e Daniel terão A) energias cinéticas diferentes e módulos de velocidade diferentes. B) energias cinéticas iguais e módulos de velocidade iguais. C) energias cinéticas diferentes e módulos de velocidade iguais. D) energias cinéticas iguais e módulos de velocidade diferentes. CORREÇÃO Daniel tem o dobro do peso, e da massa, mas metade da altura de André. h Assim: E G = mgh , E G = 2mg = mgh ! Daniel tem a mesma Energia Potencial 2 Gravitacional que André! Como o atrito é desprezível, eles chegaram lá embaixo com a mesma Energia Cinética (conservação!). 2 Porém, como E = v e eles não têm a mesma massa, também não podem ter a m C 2 mesma velocidade! Aliás, qual deles tem a maior? GABARITO: D http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 14. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 14 18. (UFSJ – 2ª – 2006) Observe a figura abaixo. Como se vê, ela representa uma rampa em forma de parábola, pela qual uma bola pode rolar sem escorregar. A bola tem massa m e está localizada no ponto B, a uma altura h da base da rampa (ponto A). Com relação à energia potencial e cinética da bola é CORRETO afirmar que A) nos pontos B e A, a bola tem, respectivamente, máxima energia cinética E igual a ½ m v 2 e energia potencial nula. B) nos pontos B e A, a bola tem, respectivamente, máxima energia potencial U igual a mgh, e máxima energia cinética E igual a ½ m v2 . C) no ponto A, a energia cinética E é máxima e a bola tem velocidade v igual a 2E/m. D) a energia potencial da bola quando ela atinge o ponto B' é igual à energia potencial da bola em B menos a energia cinética consumida no trajeto de B até A. CORREÇÃO Questão típica de Energia Mecânica. Vê-se que em B temos a maior altura e, ao descer, a bola deve passar por A com a maior velocidade. Energia Potencial Gravitacional está relacionada à altura, e Energia Cinética à Velocidade. Pronto, letra B. Aliás, as fórmulas mostradas na questão estão corretas. Fácil... Mas tem gente que vai querer complicar! OPÇÃO: B. 19. (UFMG/2007) Antônio precisa elevar um bloco até uma altura h. Para isso, ele dispõe de uma roldana e de uma corda e imagina duas maneiras para realizar a tarefa, como mostrado nestas figuras: http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 15. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 15 Despreze a massa da corda e a da roldana e considere que o bloco se move com velocidade constante. Sejam FI o módulo da força necessária para elevar o bloco e TI o trabalho realizado por essa força na situação mostrada na Figura I. Na situação mostrada na Figura II, essas grandezas são, respectivamente, FII e TII . Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que A) 2FI = FII e TI = TII . B) FI = 2FII e TI = TII . C) 2FI = FII e 2TI = TII . D) FI = 2FII e TI = 2TII . CORREÇÃO Questão envolvendo roldanas (polias), força e trabalho também caiu no vestibular de 1999. Roldanas são um tema comum tratado dentro das Leis de Newton, mas creio que esta questão vai pegar muita gente. Começando pelo Trabalho τ, ou neste caso Energia Potencial Gravitacional EPG, para erguer um mesmo bloco de massa m até a mesma altura h temos: τ =E PG =m.g .h . Ora, até a mesma altura teremos o mesmo trabalho! Pergunta comum: o trabalho da força Peso, conservativa, não depende da trajetória. Quanto à Força necessária para erguer o bloco, aí varia. Como o bloco vai subir em linha reta com a velocidade constante: 1a Lei de Newton, MRU ⇒ FR = 0. As trações nas cordas devem equilibrar o peso do bloco. Veja na figura: FI = T = P P uur FII = T , 2T = P ⇒ T = T 2 uur T uu r uu r P P No primeiro caso, a roldana é utilizada apenas por praticidade, para puxar de baixo. A mesma única corda que segura o peso dá uma volta em cima e é puxada. No segundo caso, usa-se a roldana para dividir o peso. A tração da corda esticada puxa dos dois lados da roldana para cima e o peso se divide, metade em cada lado. Claro, para a corda sozinha embaixo, ela segura o peso inteiro, mas a força é feita sobre ela, na parte de cima da roldana... OPÇÃO: B. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 16. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 16 20. (UFMG/2007) QUESTÃO 02 (Constituída de dois itens.) Um bungee-jump é instalado no alto de um edifício, como mostrado na Figura I: Esse aparelho é constituído de uma corda elástica que tem uma das extremidades presa a uma haste, acima de uma plataforma de salto. A extremidade livre dessa corda alcança o mesmo nível que a plataforma, a 50 m do solo, como mostrado na Figura I. Guilherme decide pular desse bungee-jump. Inicialmente, ele é amarrado à extremidade da corda, que se distende, lentamente, até que ele fique em equilíbrio, pendurado a 20 m da plataforma, como mostrado na Figura II. A massa de Guilherme é 60 kg. Em seguida, Guilherme retorna à plataforma, de onde se deixa cair, verticalmente, preso à corda elástica. Considerando essas informações, 1. CALCULE a constante elástica da corda. CORREÇÃO Questão novamente envolvendo Leis de Newton, particularmente a 1a: Equilíbrio⇒ FRes = 0 . Veja: o Peso anula a Força Elástica. Temos: uur mg FE P = FE ⇒ mg = kx ⇒ k = ⇒ x 3 60 .10 N k= = 30 u r 20 m P 2. CALCULE a menor distância que Guilherme vai atingir em relação ao solo. CORREÇÃO http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 17. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 17 Neste caso, vamos aplicar a Conservação da Energia Mecânica. Assim, vamos desprezar os atritos. À medida que Guilherme cai, a corda estica mais aumentando a força elástica e retardando seu movimento, até parar. Esta é a altura mínima do solo (e os praticantes devem conhecê-la, sob pena de graves acidentes!). Neste ponto, toda a energia potencial gravitacional da queda foi transformada em potencial elástica. Ou, o nível de referência para a altura é este, a altura mínima. Veja o esqueminha. Outra coisa importante é que começa a cair ao mesmo tempo em que começa a esticar a corda, logo h = x. kx 2 EPG = EPE ⇒ mg h = ⇒ 2 h=x 2 2mg 2. 60 .10 50 m x=h= = = 40 m k 30 hmín hmín = 50 − 40 = 10 m 21. (UFMG/96) Quando uma bola cai de uma certa altura, sua energia potencial Ep vai se transformando em energia cinética Ec. Considere Ep=0 no nível do solo, onde a altura é nula. Despreze a resistência do ar. O gráfico que melhor representa as energias potencial Ep (linha continua) e cinética Ec (linha tracejada) em função da altura da bola é CORREÇÃO Sem atritos, a energia MECÂNICA se conserva. Ora, então, tudo o que se perde de energia CINÉTICA se transforma em POTENCIAL gravitacional. Podemos fazer um esquema assim: http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 18. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 18 EM = EC + EG 20 = 20 + 0 20 = 19 + 1 20 = 18 + 2 M Neste esquema, vemos que o que se perde de uma ganha-se da outra energia, de forma linear. Assim, altura maior ⇒ maior EG e menor EC enquanto altura menor ⇒ maior EC e menor EG. m.v 2 Alguns alunos confundem porque sabem a fórmula da energia cinética, EC = , e 2 acham que como varia com o quadrado da velocidade, o gráfico deve dar uma curva, parábola, certamente, porém o gráfico é plotado em função da altura, e EG = mgh , função linear. OPÇÃO: A. 22. (FUVEST/87) Uma pedra com massa m = 0,10 kg é lançada verticalmente para cima com energia cinética Ec = 20 joules. Qual a altura máxima atingida pela pedra? a) 10 m b) 15 m c) 20 m d) 1 m CORREÇÃO A altura máxima se dá sem atritos, quando a Energia Mecânica se conserva. Então, na subida, o corpo perde energia cinética e ganha potencial gravitacional. Tradicionalíssima! Calculando: EC EG = EC ⇒ mgh = EC ⇒ hmáx = mg 20 hmáx = = 20 J 1 10 10 OPÇÃO: C. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 19. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 19 Sistemas não conservativos 23.UFMG Na figura, está representado o perfil de uma montanha coberta de neve. Um trenó, solto no ponto K com velocidade nula, passa pelos pontos L e M e chega, com velocidade nula, ao ponto N. A altura da montanha no ponto M é menor que a altura em K. Os pontos L e N estão a uma mesma altura. Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que A) a energia cinética em L é igual à energia potencial gravitacional em K. B) a energia mecânica em K é igual à energia mecânica em M. C) a energia mecânica em M é menor que a energia mecânica em L. D) a energia potencial gravitacional em L é maior que a energia potencial gravitacional em N. CORREÇÃO Pelo enunciado, como o trenó PÁRA EM N, conclui-se que houve perdas de energia mecânica devido ao atrito. Lembre-se que EM = EC + EP .Assim, quanto mais para direita o ponto estiver, menos energia mecânica o trenó tem, já que o atrito a vai dissipando. Apenas comentando a letra D, pontos na mesma altura SEMPRE têm a mesma energia potencial gravitacional! GABARITO: C 24. (UFMG/08) Observe o perfil de uma montanha russa representado nesta figura: Um carrinho é solto do ponto M, passa pelos pontos N e P e só consegue chegar até o ponto Q. Suponha que a superfície dos trilhos apresenta as mesmas características em toda a sua extensão. Sejam ECN e ECP as energias cinéticas do carrinho, respectivamente, nos pontos N e P e ETP e ETQ as energias mecânicas totais do carrinho, também respectivamente, nos pontos P e Q. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 20. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 20 Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que A) ECN = ECP e ETP = ETQ. B) ECN = ECP e ETP > ETQ. C) ECN > ECP e ETP = ETQ. D) ECN > ECP e ETP > ETQ. CORREÇÃO Questão sobre Energia Mecânica, e tradicional. É praticamente idêntica à interpretação das questões da UFMG de 97 e 2001. Mesmo assunto, Energia, mesmo estilão, montanha russa com atrito! É por isto é que é bom para o aluno tratar de estudar! Concluímos que há atrito, pois solto o bloco não consegue chegar da mesma altura do outro lado. Este atrito vai dissipando Energia Cinética, que faz parte da Mecânica, ao longo da trajetória (gera calor, som, mas nem vem ao caso). Logo, quanto mais para frente (para a direita) menos energia Mecânica. Assim, N e P, apesar de estarem na mesma altura, não têm a mesma energia Cinética. Até chegar em P, o atrito converte energia Mecânica em calor, por exemplo. A energia Cinética em N, antes, é maior. E P, que está antes, tem mais energia Mecânica, pois até Q o mesmo atrito rouba mais energia Mecânica. Em situações com atrito, a Energia Mecânica não se conserva. OPÇÃO: D. 25. (UFMG/2009) Uma bola é lançada horizontalmente, de certa altura, e cai sobre uma superfície rígida, plana e horizontal. Uma parte da trajetória dessa bola está mostrada nesta fotografia estroboscópica, que consiste na superposição de diversas imagens registradas em instantes consecutivos: Nessa figura, tanto na escala horizontal quanto na vertical, cada divisão mede 10 cm. A massa da bola é de 0,20 kg e, na foto, o intervalo de tempo entre uma exposição e outra é de 0,020 s. Considerando essas informações, 1. DETERMINE o módulo da velocidade da bola no instante em que ela é lançada horizontalmente. JUSTIFIQUE sua resposta. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 21. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 21 2. CALCULE a energia dissipada na segunda colisão da bola com a superfície. JUSTIFIQUE sua resposta. CORREÇÃO Questão interessante, que envolve CINEMÁTICA VETORIAL e CONSERVAÇÃO DA ENERGIA. O item 1 trata da Composição de Movimentos. Veja na figura. Podemos separar o movimento da bola em duas direções: na horizontal, que nos interessa para cálculo da velocidade de lançamento solicitada, e desprezando-se os atritos, o que deve ser justificado na questão, a gravidade não atua e teremos um Movimento Retilíneo Uniforme. Na vertical, com atuação da aceleração da gravidade, o movimento é Uniformemente Variado. Embora não iremos utilizar as equações deste na resolução desta questão. Discutidos os conceitos e analisada a figura, partimos para a solução. uuuuuuuu r vlançamento u r g ∆h ≅ 18 cm d Veja que, separando a distância d e contando, uma por uma, as posições ocupadas pela bolinha, encontramos 9 posições. Sabemos, do enunciado, que a escala horizontal é de 10 cm e que o intervalo entre as fotos foi de 0,020 s. 9x0,02=0,18 s. Como o movimento é uniforme, temos: http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 22. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 22 d 10 cm cm m v= = = 55, 555 = 55 = 0, 55 . t 0,18 s s s Quanto ao segundo item, envolve a Conservação da Energia Mecânica. Se não houvesse atritos, som, algum calor gerado no impacto, deformação permanente na bola e no local do impacto, a Energia Mecânica se conservaria e a bola voltaria à mesma altura! Mas, pela figura e observando a escala, vemos uma diferença de altura ∆h ≅ 18 cm. Também seria aceitável 19 cm, talvez 17 cm, afinal a medida é no visual, mas tem escala. Supondo que, durante o vôo da bola, o atrito com o ar seja desprezível, toda a energia dissipada que implicou nos 18 cm de diferença na altura foi devida ao choque. Podemos calcular a energia dissipada, então, pelo conceito de Energia Potencial Gravitacional, que faz parte da Mecânica, e com a diferença de altura. Edissipada = Egravitacional perdida = mg ∆ = 0, 2.10.0,18 = 0, 36 J h . Questão interessante. E lembrando que fotografias como esta são comuns nos bons livros de Física. De forma que o aluno não só já as viu, como também deve ter feito outras semelhantes. Haverá erros de avaliação na escala e erros de justificativas nos dois itens, com certeza. Já que não se aceita, no padrão de correção, que contas sejam feitas sem discorrer corretamente sobre a teoria envolvida. 26. (ENEM/1998) (DL-C3-H8) A eficiência de uma usina, do tipo da representada na figura, é da ordem de 0,9, ou seja, 90% da energia da água no início do processo se transforma em energia elétrica. A usina Ji-Paraná, do Estado de Rondônia, tem potência instalada de 512 Milhões de Watt, e a barragem tem altura de aproximadamente 120m. A vazão do rio Ji-Paraná, em litros de água por segundo, deve ser da ordem de: (A) 50 (B) 500 (C) 5.000 (D) 50.000 (E) 500.000 CORREÇÃO Agora a pergunta já é mais complexa, e envolve conhecimento qualitativo e também quantitativo: fórmula e conta! Traduzindo a estória e o tratando dos fenômenos: a água cai, sua Energia Potencial Gravitacional se converte em Cinética, e 90% desta energia Cinética é convertida em Elétrica! http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 23. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 23 Duas fórmulas: E G = mgh , onde E G é energia gravitacional(J), m é massa (kg), g a m E gravidade ( 2 ) e h altura(m). P= , P é Potência(W), E a energia(J) e t o tempo(s). s t Substituindo: 6 90%.E 0,9.mgh P.t 512.10 .1 5 P= = ⇒m= = = 4,74.10 Kg t t 0,9.g .h 0,9.10.120 Note que transformamos os milhões em 10 6, levamos em conta os 90% e usamos o tempo de 1s, porque se pede a vazão em litros por segundo! Uma última lembrança é de que a densidade da água é igual a 1 g/ cm 3. 1 litro de água pura tem massa de 1 kg! O que nos leva a algo da ordem de 500.000 litros por segundo! OPÇÃO: E. 27. (UFMG/2010) Duas esferas – R e S – estão penduradas por fios de mesmo comprimento. Inicialmente, a esfera S está na posição de equilíbrio e o fio da esfera R faz um ângulo de 60° com a vertical, como mostrado na figura ao lado. Em seguida, a esfera R é solta, colide com a esfera S e retorna a um ponto em que seu fio faz um ângulo de 45° com a vertical. Analisando a situação descrita, RESPONDA: A) Logo após a colisão, qual das duas esferas – R ou S – tem mais energia cinética? JUSTIFIQUE sua resposta. CORREÇÃO Este problema sobre Colisões, no qual aplicaremos as Leis da Conservação, deve ter dado trabalho aos alunos. Foge do comum... Vamos analisar a estória contada. A esfera R desce, bate na outra e volta. Subentende-se que a outra se moveu, também, após o choque. Em termos de Energia Mecânica, podemos comparar quanto a esfera R tinha antes e depois do choque. Como subiu só até 45º, terá menos... Trata-se de um problema muito conceitual, embora teremos que calcular. Isto porque não sabemos nem a massa (de R ou de S) nem o quanto S se cos θ l do lado = adjascente move após o choque, para calcularmos 45º quanto energia foi transferida a ela... Esqueminha de sempre. l h1 h2 http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 24. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 24 Antes do choque, R tinha energia potencial gravitacional, mgh, representada pela altura h1. Após o choque, a altura é menor, h2. Usando trigonometria básica, podemos calcular não a energia potencial gravitacional, que é diretamente proporcional à altura, mas qual fração da altura foi perdida. E, a altura h pode ser l calculada pela diferença entre o comprimento total do fio e o cosseno do ângulo. Estes, dados na primeira página da prova. Se bem que são ângulos notáveis. h1 = l − l cos 60º = l − 0,5 l = 0,50 l h1 = l − l cos 45º = l − 0,707 l = 0, 29 l 0, 29 l = 0,58 = 58% 0,50 l Pelos cálculos, restaram 58% da altura e da energia gravitacional. Logo, perdeu-se 42%, ou menos da metade. Não sabemos se o choque foi perfeitamente elástico (toda energia perdida por R transferida a S), mas nem vem ao caso. Considerando que toda energia mecância perdida por R fosse para S (42%), a primeira ainda teria mais energia (58%). E, ainda, como a energia potencial gravitacional que R adquire na volta, após o choque, vem da energia cinética (da velocidade) que ela tinha imediatamente após o choque (na subida ela perde velocidade e ganha altura), podemos afirmar que logo após o choque a energia cinética de R é maior. http://fisicanoenem.blogspot.com/
  • 25. © QUESTÕES CORRIGIDAS – PROFESSOR Rodrigo Penna 25 Transformações Energéticas 28. (ENEM/1998) (CF-C3-H8) Na figura abaixo está esquematizado um tipo de usina utilizada na geração de eletricidade. Água G e ra d o r h To rre d e tra n s m is s ã o T u r b in a Analisando o esquema, é possível identificar que se trata de uma usina: (A) hidrelétrica, porque a água corrente baixa a temperatura da turbina. (B) hidrelétrica, porque a usina faz uso da energia cinética da água. (C) termoelétrica, porque no movimento das turbinas ocorre aquecimento. (D) eólica, porque a turbina é movida pelo movimento da água. (E) nuclear, porque a energia é obtida do núcleo das moléculas de água. CORREÇÃO Também simples a questão, embora já necessite de um conhecimento acadêmico: o nome dado pela Física a um tipo de Energia. Mas uma parte é de conhecimento geral: água caindo de uma altura h, movendo a turbina, trata-se de uma usina HIDRELÉTRICA, aliás, a mais utilizada no Brasil. A energia do movimento da água, que é convertida em energia elétrica, é chamada CINÉTICA. OPÇÃO: B. 29. (ENEM/1998) (SP-C3-H8) No processo de obtenção de eletricidade, ocorrem várias transformações de energia. Considere duas delas: I. cinética em elétrica II. potencial gravitacional em cinética Analisando o esquema na figura da questão anterior, é possível identificar que elas se encontram, respectivamente, entre: (A) I- a água no nível h e a turbina, II- o gerador e a torre de distribuição. (B) I- a água no nível h e a turbina, II- a turbina e o gerador. (C) I- a turbina e o gerador, II- a turbina e o gerador. (D) I- a turbina e o gerador, II- a água no nível h e a turbina. (E) I- o gerador e a torre de distribuição, II- a água no nível h e a turbina. CORREÇÃO Consideremos apenas as conversões de energia: transformação de Energia Cinética, do movimento da água, em Elétrica, ocorre entre a turbina, na qual a água passa em movimento, e a eletricidade sai, na outra ponta; já Potencial Gravitacional em Cinética ocorre na queda d’água, entre a água no nível h e a turbina. OPÇÃO: D. http://fisicanoenem.blogspot.com/