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REPRODUÇÃO HUMANA
E CRESCIMENTO
Qual é a importância da reprodução?
Todas as espécies de seres vivos da Terra têm a capacidade de reprodução, ou seja, a
capacidade de produzir novos seres vivos semelhantes aos seus progenitores.
É essencial haver reprodução porque, como todos os seres vivos são mortais, se eles
não se reproduzissem a espécie extinguia-se.
A forma mais evoluída de reprodução é a reprodução sexuada. Nesta reprodução,
existem dois sexos, masculino e feminino, que fabricam diferentes células reprodutoras,
ou células sexuais. Para que haja reprodução, uma célula reprodutora masculina e uma
célula reprodutora feminina têm de se juntar. A união das duas células reprodutoras
chama-se fecundação.
Qual é a importância da reprodução?

Na espécie humana, como em muitas outras
espécies, existe fecundação interna: o
homem coloca as suas células reprodutoras
dentro do corpo da mulher, onde está a célula
reprodutora feminina, e é lá dentro que se dá
a fecundação.
A união dos dois corpos é chamada cópula,
ou ato sexual.
Puberdade e adolescência
À nascença, só é possível distinguir os meninos das meninas
através dos chamados carateres sexuais primários, ou seja,
das características dos órgãos sexuais. Durante a infância,
não surgem muito mais diferenças entre eles. Numa dada
altura, a criança entra na fase da puberdade, que é a fase
em que têm início as alterações do corpo necessárias para
atingir a maturidade sexual, ou seja, a capacidade para ter
filhos.
A partir da puberdade, surgem os chamados carateres sexuais secundários, ou seja, as
características do corpo que são diferentes nos rapazes e nas raparigas, mas que não são
essenciais para se poder ter filhos. Nas raparigas, ocorre o desenvolvimento das mamas,
o alargamento das ancas, o crescimento de pelos e o aparecimento da menstruação. Nos
rapazes, ocorre o desenvolvimento dos testículos e do pénis, o crescimento de pelos, o
alargamento dos ombros e a alteração da voz.
Puberdade e adolescência
Após a puberdade o jovem entra na adolescência. Normalmente,
considera-se que a adolescência decorre entre os 13 e os 19 anos.
Este é o tempo em que o jovem deixa de ser criança e, pouco a
pouco, se transforma em adulto.
Durante a adolescência ocorrem alterações corporais, mas também
modificações psicológicas importantes: ganha maior importância o
grupo de amigos, o humor e as emoções variam muito, é valorizada
a aparência, aumentam as capacidades mentais e começam a
definir-se objetivos de vida.
O sistema reprodutor masculino
Nos dois sistemas reprodutores existem glândulas sexuais (os órgãos que fabricam células
sexuais), vias genitais (os canais por onde as células sexuais se deslocam), e um órgão
copulador (que realiza a cópula).
A função principal do sistema
reprodutor masculino é fabricar
células sexuais masculinas, os
espermatozoides, e colocá-las
dentro do sistema reprodutor
feminino. Os espermatozoides são
fabricados nos dois testículos, que
se encontram dentro de uma bolsa
de pele chamada escroto. Para
chegarem
ao
exterior,
os
espermatozoides
passam
por
várias vias genitais: epidídimos,
canais deferentes e, por fim,
uretra.

Bexiga
Vesículas
seminais
Próstata
Canais deferentes
Pénis
Uretra
Epidídimos
Testículos
Escroto
O sistema reprodutor masculino
Os espermatozoides ficam contidos num líquido, o esperma, ou sémen. Esse líquido é
fabricado pelas glândulas anexas do sistema, a próstata e as duas vesículas seminais.

Para poder realizar a cópula (penetrar na
vagina da mulher), o pénis (órgão
copulador) entra em ereção: torna-se rígido
e aumenta de tamanho. No final da cópula,
ocorre a ejaculação, ou seja, é emitida uma
pequena quantidade de esperma para o
interior da vagina. Os espermatozoides
terão assim uma oportunidade de fecundar
uma célula sexual feminina e dar início a
uma gravidez.

Ereção

Elevação parcial
dos testículos
O sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino é mais complexo do que o masculino, pois tem três funções
distintas:

Trompas
de Falópio

1) fabricar células
femininas, os ovócitos;

sexuais

2) ser o local onde se dá a
fecundação (união das duas
células sexuais);
3) ser o local onde se
desenvolve o filho e, no final da
gravidez, realizar o parto.

Ovário
Útero
Bexiga
Colo do útero
Uretra
Vagina
Vulva
O sistema reprodutor feminino
Uma vez por mês (aproximadamente), um dos dois ovários liberta uma célula sexual
feminina – o ovócito. Este permanece numa trompa de Falópio durante poucos dias. Se lá
chegarem espermatozoides nesses dias, pode ocorrer a fecundação. Se esta acontecer, o
embrião resultante instala-se no útero, um órgão oco de paredes muito elásticas.
A vagina faz a ligação entre o útero e o exterior. É o órgão copulador feminino, pois é nela
que penetra o pénis para colocar o esperma. Na altura do parto, a vagina funciona como
canal do parto, pois é por ela que o bebé sai para o exterior. A vulva é o órgão sexual externo
e serve para proteger o orifício da vagina.
Clítoris

Orifício
urinário
Grandes
lábios

Pequenos
lábios
Orifício
da vagina
Ânus
Menstruação e fecundação

O sistema reprodutor feminino funciona segundo ciclos. O sinal mais claro desses ciclos é a
existência de menstruação, a perda de algum sangue pela vagina, aproximadamente uma
vez por mês. Porque é que ocorre a menstruação?
Uma vez por mês, um dos ovários liberta um
ovócito – ovulação. Isso significa que pode
iniciar-se uma gravidez. Por essa razão, o útero
tem de preparar-se para essa possível gravidez.
Esses preparativos consistem no espessamento
da parede interna do útero. Quando não
acontece uma gravidez (o que é o mais
habitual…), o útero, a seguir, desfaz os
preparativos que tinha feito. É então que ocorre
uma perda de sangue. O ovócito que não foi
fecundado também sai com a menstruação.

Útero

Vagina
Menstruação e fecundação

A menstruação só não acontece se existir o encontro de um ovócito com um
espermatozoide. Se isso acontecer, o ovócito transforma-se em óvulo e este funde-se
logo a seguir com o espermatozoide. Nesta união, a fecundação, as duas células sexuais
transformam-se numa única célula, o ovo, ou zigoto, que é a primeira célula do novo ser
humano.

Ovócito rodeado por vários
espermatozoides.

Espermatozoide a penetrar no
ovócito.
Desenvolvimento intrauterino

Na espécie humana, o período de gestação (gravidez)
é de cerca de 38 semanas (aproximadamente 9
meses). Nesse período distinguem-se duas fases
principais: a fase de embrião, que dura cerca de 8
semanas, e a fase de feto, que dura até ao final da
gravidez.

Durante o desenvolvimento embrionário formam-se
todos
os
órgãos
do
corpo.
Durante
o
desenvolvimento
fetal
esses
órgãos
vão
amadurecendo e adquirindo a sua forma final.
Desenvolvimento intrauterino
cavidade amniótica

Dentro do útero existem certas estruturas
que permitem a vida do embrião (e do feto).
O embrião desenvolve-se dentro de um
saco amniótico ou âmnio, que está cheio
de líquido amniótico. Este líquido protege-o
contra pancadas, variações de temperatura
e contra a desidratação.

Útero

A placenta é uma estrutura colada à parede do útero que faz a ligação entre a mãe e o
filho. O filho está ligado à placenta pelo cordão umbilical e é na placenta que o sangue da
mãe troca substâncias com o sangue do filho (nutrientes, oxigénio, anticorpos, produtos de
excreção, etc.). A placenta também impede a passagem para o sangue do filho de muitos
microrganismos causadores de doenças.
O parto

Quando o feto termina o seu desenvolvimento, o nascimento é o passo seguinte. Isso
significa que a mãe vai realizar o parto.
Na 1ª fase do parto ocorrem contrações regulares dos músculos da parede do útero e a
saída de líquido amniótico pela vagina. As contrações vão sendo cada vez mais
frequentes e fortes, empurrando o bebé para fora do útero.

Cabeça
do bebé

Colo fechado

Colo dilatado

Para permitir a passagem do bebé, há uma dilatação do colo do útero, que fica com
cerca de 10 centímetros de diâmetro.
O parto

Depois da dilatação completa, dá-se
finalmente a saída do bebé através da
vagina. Esta 2ª fase do parto – expulsão do
bebé – demora geralmente entre 20 e 40
minutos.

No espaço de 10 minutos após o
nascimento do bebé, ocorre a 3ª fase
do parto, a expulsão da placenta.
Cuidados a ter com a grávida e com o recém-nascido

Para garantir a sua saúde e a saúde do bebé, a grávida deve ter alguns cuidados:

Ter uma alimentação saudável e não
Ir Fazer exercício
regularmente beber bebidas alcoólicas.
Não fumar nem às receitados pelo
Só tomar medicamentos consultas médicas.
“comer por dois”. físico adequado. médico.
Cuidados a ter com a grávida e com o recém-nascido

Um recém-nascido humano é um ser frágil, que requer também muitos cuidados:

Os pais devem dar muito
afeto
aos
bebés
e
proporcionar-lhes
um
ambiente
rico
em
aprendizagens.

Os
bebés
devem
ser
amamentados
com
leite
materno até aos 2 anos,
segundo a OMS, pois este
leite, além de nutrientes
adequados, contém anticorpos
e leucócitos.

Os bebés prematuros nascem umas semanas antes do tempo
previsto. Precisam, por isso, examinados especiais.
Os recém-nascidos são imediatamente de cuidadosapós o parto, As
incubadoras mantêm o prematuro num
para garantir que vários aspetos estão normais.ambiente semelhante
ao ambiente intrauterino.

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Reprodução humana fazer ciencia

  • 1.
  • 3. Qual é a importância da reprodução? Todas as espécies de seres vivos da Terra têm a capacidade de reprodução, ou seja, a capacidade de produzir novos seres vivos semelhantes aos seus progenitores. É essencial haver reprodução porque, como todos os seres vivos são mortais, se eles não se reproduzissem a espécie extinguia-se. A forma mais evoluída de reprodução é a reprodução sexuada. Nesta reprodução, existem dois sexos, masculino e feminino, que fabricam diferentes células reprodutoras, ou células sexuais. Para que haja reprodução, uma célula reprodutora masculina e uma célula reprodutora feminina têm de se juntar. A união das duas células reprodutoras chama-se fecundação.
  • 4. Qual é a importância da reprodução? Na espécie humana, como em muitas outras espécies, existe fecundação interna: o homem coloca as suas células reprodutoras dentro do corpo da mulher, onde está a célula reprodutora feminina, e é lá dentro que se dá a fecundação. A união dos dois corpos é chamada cópula, ou ato sexual.
  • 5. Puberdade e adolescência À nascença, só é possível distinguir os meninos das meninas através dos chamados carateres sexuais primários, ou seja, das características dos órgãos sexuais. Durante a infância, não surgem muito mais diferenças entre eles. Numa dada altura, a criança entra na fase da puberdade, que é a fase em que têm início as alterações do corpo necessárias para atingir a maturidade sexual, ou seja, a capacidade para ter filhos. A partir da puberdade, surgem os chamados carateres sexuais secundários, ou seja, as características do corpo que são diferentes nos rapazes e nas raparigas, mas que não são essenciais para se poder ter filhos. Nas raparigas, ocorre o desenvolvimento das mamas, o alargamento das ancas, o crescimento de pelos e o aparecimento da menstruação. Nos rapazes, ocorre o desenvolvimento dos testículos e do pénis, o crescimento de pelos, o alargamento dos ombros e a alteração da voz.
  • 6. Puberdade e adolescência Após a puberdade o jovem entra na adolescência. Normalmente, considera-se que a adolescência decorre entre os 13 e os 19 anos. Este é o tempo em que o jovem deixa de ser criança e, pouco a pouco, se transforma em adulto. Durante a adolescência ocorrem alterações corporais, mas também modificações psicológicas importantes: ganha maior importância o grupo de amigos, o humor e as emoções variam muito, é valorizada a aparência, aumentam as capacidades mentais e começam a definir-se objetivos de vida.
  • 7. O sistema reprodutor masculino Nos dois sistemas reprodutores existem glândulas sexuais (os órgãos que fabricam células sexuais), vias genitais (os canais por onde as células sexuais se deslocam), e um órgão copulador (que realiza a cópula). A função principal do sistema reprodutor masculino é fabricar células sexuais masculinas, os espermatozoides, e colocá-las dentro do sistema reprodutor feminino. Os espermatozoides são fabricados nos dois testículos, que se encontram dentro de uma bolsa de pele chamada escroto. Para chegarem ao exterior, os espermatozoides passam por várias vias genitais: epidídimos, canais deferentes e, por fim, uretra. Bexiga Vesículas seminais Próstata Canais deferentes Pénis Uretra Epidídimos Testículos Escroto
  • 8. O sistema reprodutor masculino Os espermatozoides ficam contidos num líquido, o esperma, ou sémen. Esse líquido é fabricado pelas glândulas anexas do sistema, a próstata e as duas vesículas seminais. Para poder realizar a cópula (penetrar na vagina da mulher), o pénis (órgão copulador) entra em ereção: torna-se rígido e aumenta de tamanho. No final da cópula, ocorre a ejaculação, ou seja, é emitida uma pequena quantidade de esperma para o interior da vagina. Os espermatozoides terão assim uma oportunidade de fecundar uma célula sexual feminina e dar início a uma gravidez. Ereção Elevação parcial dos testículos
  • 9. O sistema reprodutor feminino O sistema reprodutor feminino é mais complexo do que o masculino, pois tem três funções distintas: Trompas de Falópio 1) fabricar células femininas, os ovócitos; sexuais 2) ser o local onde se dá a fecundação (união das duas células sexuais); 3) ser o local onde se desenvolve o filho e, no final da gravidez, realizar o parto. Ovário Útero Bexiga Colo do útero Uretra Vagina Vulva
  • 10. O sistema reprodutor feminino Uma vez por mês (aproximadamente), um dos dois ovários liberta uma célula sexual feminina – o ovócito. Este permanece numa trompa de Falópio durante poucos dias. Se lá chegarem espermatozoides nesses dias, pode ocorrer a fecundação. Se esta acontecer, o embrião resultante instala-se no útero, um órgão oco de paredes muito elásticas. A vagina faz a ligação entre o útero e o exterior. É o órgão copulador feminino, pois é nela que penetra o pénis para colocar o esperma. Na altura do parto, a vagina funciona como canal do parto, pois é por ela que o bebé sai para o exterior. A vulva é o órgão sexual externo e serve para proteger o orifício da vagina. Clítoris Orifício urinário Grandes lábios Pequenos lábios Orifício da vagina Ânus
  • 11. Menstruação e fecundação O sistema reprodutor feminino funciona segundo ciclos. O sinal mais claro desses ciclos é a existência de menstruação, a perda de algum sangue pela vagina, aproximadamente uma vez por mês. Porque é que ocorre a menstruação? Uma vez por mês, um dos ovários liberta um ovócito – ovulação. Isso significa que pode iniciar-se uma gravidez. Por essa razão, o útero tem de preparar-se para essa possível gravidez. Esses preparativos consistem no espessamento da parede interna do útero. Quando não acontece uma gravidez (o que é o mais habitual…), o útero, a seguir, desfaz os preparativos que tinha feito. É então que ocorre uma perda de sangue. O ovócito que não foi fecundado também sai com a menstruação. Útero Vagina
  • 12. Menstruação e fecundação A menstruação só não acontece se existir o encontro de um ovócito com um espermatozoide. Se isso acontecer, o ovócito transforma-se em óvulo e este funde-se logo a seguir com o espermatozoide. Nesta união, a fecundação, as duas células sexuais transformam-se numa única célula, o ovo, ou zigoto, que é a primeira célula do novo ser humano. Ovócito rodeado por vários espermatozoides. Espermatozoide a penetrar no ovócito.
  • 13. Desenvolvimento intrauterino Na espécie humana, o período de gestação (gravidez) é de cerca de 38 semanas (aproximadamente 9 meses). Nesse período distinguem-se duas fases principais: a fase de embrião, que dura cerca de 8 semanas, e a fase de feto, que dura até ao final da gravidez. Durante o desenvolvimento embrionário formam-se todos os órgãos do corpo. Durante o desenvolvimento fetal esses órgãos vão amadurecendo e adquirindo a sua forma final.
  • 14. Desenvolvimento intrauterino cavidade amniótica Dentro do útero existem certas estruturas que permitem a vida do embrião (e do feto). O embrião desenvolve-se dentro de um saco amniótico ou âmnio, que está cheio de líquido amniótico. Este líquido protege-o contra pancadas, variações de temperatura e contra a desidratação. Útero A placenta é uma estrutura colada à parede do útero que faz a ligação entre a mãe e o filho. O filho está ligado à placenta pelo cordão umbilical e é na placenta que o sangue da mãe troca substâncias com o sangue do filho (nutrientes, oxigénio, anticorpos, produtos de excreção, etc.). A placenta também impede a passagem para o sangue do filho de muitos microrganismos causadores de doenças.
  • 15. O parto Quando o feto termina o seu desenvolvimento, o nascimento é o passo seguinte. Isso significa que a mãe vai realizar o parto. Na 1ª fase do parto ocorrem contrações regulares dos músculos da parede do útero e a saída de líquido amniótico pela vagina. As contrações vão sendo cada vez mais frequentes e fortes, empurrando o bebé para fora do útero. Cabeça do bebé Colo fechado Colo dilatado Para permitir a passagem do bebé, há uma dilatação do colo do útero, que fica com cerca de 10 centímetros de diâmetro.
  • 16. O parto Depois da dilatação completa, dá-se finalmente a saída do bebé através da vagina. Esta 2ª fase do parto – expulsão do bebé – demora geralmente entre 20 e 40 minutos. No espaço de 10 minutos após o nascimento do bebé, ocorre a 3ª fase do parto, a expulsão da placenta.
  • 17. Cuidados a ter com a grávida e com o recém-nascido Para garantir a sua saúde e a saúde do bebé, a grávida deve ter alguns cuidados: Ter uma alimentação saudável e não Ir Fazer exercício regularmente beber bebidas alcoólicas. Não fumar nem às receitados pelo Só tomar medicamentos consultas médicas. “comer por dois”. físico adequado. médico.
  • 18. Cuidados a ter com a grávida e com o recém-nascido Um recém-nascido humano é um ser frágil, que requer também muitos cuidados: Os pais devem dar muito afeto aos bebés e proporcionar-lhes um ambiente rico em aprendizagens. Os bebés devem ser amamentados com leite materno até aos 2 anos, segundo a OMS, pois este leite, além de nutrientes adequados, contém anticorpos e leucócitos. Os bebés prematuros nascem umas semanas antes do tempo previsto. Precisam, por isso, examinados especiais. Os recém-nascidos são imediatamente de cuidadosapós o parto, As incubadoras mantêm o prematuro num para garantir que vários aspetos estão normais.ambiente semelhante ao ambiente intrauterino.