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“A Measurement-Based Model for Estimation of
Resource Exhaustion in Operational Software Systems”
Vaidyanathan, K., Trivedi, K.S. [1999]
Apresentador: Carlos Eduardo Dantas
1
ROTEIRO
• Introdução.
• Trabalhos relacionados.
• Modelos de Recompensa Semi-Markov.
• Ajustes experimentais e coleta de dados.
• Caracterização e modelagem da carga de trabalho.
• Uso dos Recursos de Modelagem.
• Resultados.
• Conclusão.
• Análise Crítica.
• Referências.
2
INTRODUÇÃO
• Recentemente tem sido reportado o fenômeno do “Envelhecimento
de Software”, aquele onde o estado do sistema do Software se
degrada com o tempo;
• Trabalhos anteriores nesta área para detectar envelhecimento e
estimar seus efeitos não levaram em conta a carga de trabalho do
sistema.
• Cargas de trabalho são geradas para monitorar os efeitos de
envelhecimento, pois ativam Faltas relacionadas ao envelhecimento
(AR Faults).
3
INTRODUÇÃO
• Proposta de estimar as tendências de exaustão de recursos do Sistema
Operacional, em função do tempo e o estado da carga de trabalho do
sistema;
• Identificar diferentes estados de carga de trabalho por meio de análise de
cluster, para depois construir um modelo de estados no espaço;
• Uma função de recompensa é definida para o modelo, com base na taxa de
exaustão de recursos em diferentes estados;
• O modelo é resolvido para obter tendências e taxas de estimativas, e
tempos de exaustão para recursos;
• Os resultados serão comparados com os resultados obtidos usando a
abordagem puramente baseada em tempo.
4
INTRODUÇÃO
• Contribuições
• O modelo de medição baseado em tempo para capturar o efeito da carga de
trabalho do sistema em recursos do sistema operacional;
• Investigar o efeito da carga de trabalho nos recursos do sistema,
particularmente em relação à exaustão.
5
TRABALHOS RELACIONADOS
• Garg et. al. [2] apresentou uma metodologia geral para detectar e
estimar as tendências e tempos para exaustão dos recursos do
Sistema Operacional devido ao envelhecimento de Software;
• Outros trabalhos anteriores trabalharam em medições tanto em
momentos de falha quanto em momentos de erro;
• Métodos de cluster tem sido utilizados em estudos sobre cargas de
trabalho e uso de recursos [3,4];
• Modelos de recompensa de Markov e semi-Markov tem sido
utilizados largamente para análises de “Reliability” em sistemas de
computadores.
6
Modelos de Recompensa Semi-Markov
• SMPs Independentes – Definida uma matriz P e um vetor H(t),
método de dois estágios, transições em duas fases;
• No primeiro estágio, a cadeia permanece no estado i por uma
quantidade de tempo descrita pela distribuição de permanência
Hi(t);
• No segundo estágio, a cadeia move para o estado j,
determinado pela probabilidade Pij.
7
Modelos de Recompensa Semi-Markov
• Neste trabalho, a estrutura do estado do processo captura a
dinâmica de carga de trabalho do sistema e a estrutura de
recompensa caracteriza a taxa de consumo dos recursos para
cada estado.
8
Ajustes experimentais e Coleta de Dados
• Ferramenta de Monitoramento de recursos baseada em SNMP
• Ferramenta utilizada para coleta de dados;
• SNMP é um protocolo para gerenciamento de dispositivos em redes IP.
• Coleta de dados
• A ferramenta foi utilizada para coletar o uso de recursos do Sistema
Operacional e os dados de atividades do sistema de 9 estações UNIX,
conectadas em LAN.
• Envia requisições get periodicamente, obtendo dados de programas
como pstat,iostat e vmstat
9
Ajustes experimentais e Coleta de Dados
Figura 1 – Configuração experimental para coleta de dados
10
Ajustes experimentais e Coleta de Dados
• Coleta de Dados
• Mais de 100 parâmetros monitorados em intervalos regulares de 10
minutos, por mais de 3 meses;
• Serão discutidos apenas os resultados dos dados coletados pela máquina
ROSSBY;
• Os dois recursos selecionados para estudo são usedSwapSpace e
realMemoryFree.
11
Caracterização e modelagem da carga
de trabalho
• A carga de trabalho é caracterizada obtendo o número de variáveis
pertencente a uma atividade de CPU e sistema de arquivos I/O;
• Variáveis que caracterizam a carga de trabalho: cpuContextSwitch, sysCall,
pageIn e pageOut;
• Em qualquer intervalo, um ponto em um espaço de 4 dimensões representa a
medida da carga de trabalho;
• Os pontos serão particionados em clusters, identificando pontos similares;
• Estados representativos das cargas de trabalho serão identificados.
12
Caracterização e modelagem da carga
de trabalho
• Análise do Cluster
• Determina uma partição de um conjunto de pontos em grupos, onde os pontos dentro
destes grupos são similares, de acordo com um certo critério;
• O algoritmo utilizado foi Hartigan´s K-means clustering;
• O objetivo do algoritmo é dividir um conjunto de pontos em k clusters não vazios, até
que a soma dos quadrados até sua centroide correspondente seja minimizada.
• Se as variáveis do cluster não estão expressadas em unidades homogêneas, uma
normalização precisa ser feita, restringindo os valores para o intervalo [0,1];
13
Caracterização e modelagem da carga
de trabalho
• Análise do Cluster
• Valores discrepantes são eliminados dos dados antes de aplicar as técnicas.
Tabela 1 – Cargas de trabalho medidas
14
Caracterização e modelagem da carga
de trabalho
• Análise do Cluster
• A aplicação do algoritmo k-means na carga de trabalho resultou em 11 clusters
Tabela 2 – Clusters da carga de trabalho
15
Caracterização e modelagem da carga
de trabalho
• Modelo de transição do estado
• Determinar as probabilidades de transição de um estado para outro;
• Realização de um merge entre os clusters W1 = {1,2,3} e W2 = {4,5};
• Aplicação da matriz de probabilidades de transição P, na cadeia de Markov
16
Caracterização e modelagem da carga
de trabalho
• Distribuição do tempo de permanência
• Determina a distribuição do tempo de permanência para todos os estados da carga de
trabalho. Foram montados para quaisquer funções hyper/hypo exponenciais de 2 estágios
Figura 2 – Teste Kolmogorov-Smirnov para verificar se a distribuição do estado W4 pode ser
utilizada para prever o comportamento dos dados utilizados 17
Caracterização e modelagem da carga
de trabalho
• Distribuição do tempo de permanência
• Tabela 3 – Distribuição do tempo de permanência nos oito estados da carga de trabalho.
18
Caracterização e modelagem da carga
de trabalho
• Validação do Modelo
• A probabilidade de um estado estacionário ocupar um estado de uma carga de trabalho
calculada pelo modelo foi comparada com a probabilidade real a partir dos dados;
• Os resultados abaixo comprovam que o processo de semi-Markov obtido pode ser usado para
descrever a carga de trabalho do sistema.
Tabela 4 – Comparação da probabilidade de ocupação de um estado.
19
Uso dos Recursos de Modelagem
• Colocar os efeitos da carga de trabalho nos recursos do modelo, pois precisa estimar a exaustão
dos recursos do sistema em função da carga de trabalho;
• Uma função de recompensa correspondente a cada recurso do sistema considerado para análise é
atribuído para o modelo baseado na taxa de exaustão de recursos para estados diferentes;
• A taxa de exaustão é calculada como uma inclinação do recurso R no estado da carga de trabalho
W
Figura 3 – Parcelas de tempo dos recursos na máquina Rossby. 20
Uso dos Recursos de Modelagem
• Calculando a inclinação
• Calcula-se por um processo não paramétrico desenvolvido por Sen[7], pois não é afetado por
valores atípicos.
• Figura 4 – Inclinação em (KB/10 min) em W4, em duas visitas diferentes.
21
Uso dos Recursos de Modelagem
• Calculando o declive
• Figura 5 – Inclinação em (KB/10 min) em W4, em duas visitas diferentes.
22
Uso dos Recursos de Modelagem
• Calculando o declive
• O uso dos recursos independe da carga de trabalho do sistema e as taxas de exaustão variam com
as mudanças nas cargas de trabalho;
• usedSwapSpace incrementa e realMemoryFree decrementa no decorrer do tempo.
Tabela 5 – Estimativa de declive (KB/10 min) em diferentes estados para cargas de trabalho
23
Resultados
• Estimar tendências e taxas de exaustão
• A estimativa baseada em tempo é calculada usando a inclinação de Sen[7] estimada para
dados com estações, como proposto em [2].
Figura 6 – Estimativa de tendência x tempo na máquina Rossby
24
Resultados
• Estimar tendências e taxas de exaustão
• Figura 6 – Estimativa de tendência x tempo na máquina Rossby
25
Resultados
• Estimar tendências e taxas de exaustão
• Estimativas baseadas em tempo podem dar uma previsão de quais são os recursos mais
importantes para se verificar, porém não quando estes vão falhar.
• Tabela 7 - Estimativa de tendência (em kb/10 min) e o tempo para exaustão em dias.
26
Conclusões
• Contribuição com a criação do modelo baseado em medição, que incorpora o
efeito da carga de trabalho do sistema sobre os recursos do Sistema
Operacional, para investigar os efeitos sobre o esgotamento de recursos;
• Melhoria em relação aos modelos que são puramente baseados em tempo;
• Validação do fenômeno “Envelhecimento de Software” em relação ao
esgotamento de recursos;
• As estimativas obtidas dessas metodologias não podem ser consideradas
como estimativas de tempos de falha de máquinas reais, pois podem
depender de vários outros fatores.
27
Análise Crítica
• Embora as centroides estivessem relativamente próximas, o merge entre os
clusters {1,2,3} e {4,5} podem ter gerado impacto nos resultados obtidos, pois
foram reduzidos de 11 para 8 estados, para simplificar a computação.
28
REFERÊNCIA
• [1] Vaidyanathan, K. Trivedi, K.S. A Measurement-Based Model for Estimation of Resource
Exhaustion in Operational Software Systems, 1999;
• [2] S. Garg, A. van Moorsel, K. Vaidyanathan, K. Trivedi. A Methodology for Detection and Estimation of
Software Aging. In Proc. of 9th Intnl. Symposium on Software Reliability Engineering, pages 282-292,
Paderborn, Germany, November ,1998.
[3] M. V. Devarakonda, and R. K. Iyer. Predictability of Process Resource Usage: A Measurement-Based
Study on UNIX. IEEE Transactions on Computers, 15(12):1579-1586, December 1989.
• [4] M. C. Hsueh, R. K. Iyer, and K. S. Trivedi. Performability. Modeling Based on Real Data: A Case
Study.IEEE Transactions on Computers, 37(4):478-484, April 1988.
• [5] Link http://www.seer.ufrgs.br/rita/article/viewFile/rita_v14_n2_p133-179/3544 acessado em
19/04/2015.
• [6] Link https://sites.google.com/site/dataclusteringalgorithms/k-means-clustering-algorithm acessado
em 19/04/2015.
• [7] P. K. Sen. Estimates of the Regression Coefficient Based on Kendall’s Tau.Journal of the American
Statistical Association, 63:1379–1389, 1968.
29

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Estimativa de tendências e taxas de exaustão de recursos do sistema operacional baseada em modelo de medição que incorpora o efeito da carga de trabalho

  • 1. “A Measurement-Based Model for Estimation of Resource Exhaustion in Operational Software Systems” Vaidyanathan, K., Trivedi, K.S. [1999] Apresentador: Carlos Eduardo Dantas 1
  • 2. ROTEIRO • Introdução. • Trabalhos relacionados. • Modelos de Recompensa Semi-Markov. • Ajustes experimentais e coleta de dados. • Caracterização e modelagem da carga de trabalho. • Uso dos Recursos de Modelagem. • Resultados. • Conclusão. • Análise Crítica. • Referências. 2
  • 3. INTRODUÇÃO • Recentemente tem sido reportado o fenômeno do “Envelhecimento de Software”, aquele onde o estado do sistema do Software se degrada com o tempo; • Trabalhos anteriores nesta área para detectar envelhecimento e estimar seus efeitos não levaram em conta a carga de trabalho do sistema. • Cargas de trabalho são geradas para monitorar os efeitos de envelhecimento, pois ativam Faltas relacionadas ao envelhecimento (AR Faults). 3
  • 4. INTRODUÇÃO • Proposta de estimar as tendências de exaustão de recursos do Sistema Operacional, em função do tempo e o estado da carga de trabalho do sistema; • Identificar diferentes estados de carga de trabalho por meio de análise de cluster, para depois construir um modelo de estados no espaço; • Uma função de recompensa é definida para o modelo, com base na taxa de exaustão de recursos em diferentes estados; • O modelo é resolvido para obter tendências e taxas de estimativas, e tempos de exaustão para recursos; • Os resultados serão comparados com os resultados obtidos usando a abordagem puramente baseada em tempo. 4
  • 5. INTRODUÇÃO • Contribuições • O modelo de medição baseado em tempo para capturar o efeito da carga de trabalho do sistema em recursos do sistema operacional; • Investigar o efeito da carga de trabalho nos recursos do sistema, particularmente em relação à exaustão. 5
  • 6. TRABALHOS RELACIONADOS • Garg et. al. [2] apresentou uma metodologia geral para detectar e estimar as tendências e tempos para exaustão dos recursos do Sistema Operacional devido ao envelhecimento de Software; • Outros trabalhos anteriores trabalharam em medições tanto em momentos de falha quanto em momentos de erro; • Métodos de cluster tem sido utilizados em estudos sobre cargas de trabalho e uso de recursos [3,4]; • Modelos de recompensa de Markov e semi-Markov tem sido utilizados largamente para análises de “Reliability” em sistemas de computadores. 6
  • 7. Modelos de Recompensa Semi-Markov • SMPs Independentes – Definida uma matriz P e um vetor H(t), método de dois estágios, transições em duas fases; • No primeiro estágio, a cadeia permanece no estado i por uma quantidade de tempo descrita pela distribuição de permanência Hi(t); • No segundo estágio, a cadeia move para o estado j, determinado pela probabilidade Pij. 7
  • 8. Modelos de Recompensa Semi-Markov • Neste trabalho, a estrutura do estado do processo captura a dinâmica de carga de trabalho do sistema e a estrutura de recompensa caracteriza a taxa de consumo dos recursos para cada estado. 8
  • 9. Ajustes experimentais e Coleta de Dados • Ferramenta de Monitoramento de recursos baseada em SNMP • Ferramenta utilizada para coleta de dados; • SNMP é um protocolo para gerenciamento de dispositivos em redes IP. • Coleta de dados • A ferramenta foi utilizada para coletar o uso de recursos do Sistema Operacional e os dados de atividades do sistema de 9 estações UNIX, conectadas em LAN. • Envia requisições get periodicamente, obtendo dados de programas como pstat,iostat e vmstat 9
  • 10. Ajustes experimentais e Coleta de Dados Figura 1 – Configuração experimental para coleta de dados 10
  • 11. Ajustes experimentais e Coleta de Dados • Coleta de Dados • Mais de 100 parâmetros monitorados em intervalos regulares de 10 minutos, por mais de 3 meses; • Serão discutidos apenas os resultados dos dados coletados pela máquina ROSSBY; • Os dois recursos selecionados para estudo são usedSwapSpace e realMemoryFree. 11
  • 12. Caracterização e modelagem da carga de trabalho • A carga de trabalho é caracterizada obtendo o número de variáveis pertencente a uma atividade de CPU e sistema de arquivos I/O; • Variáveis que caracterizam a carga de trabalho: cpuContextSwitch, sysCall, pageIn e pageOut; • Em qualquer intervalo, um ponto em um espaço de 4 dimensões representa a medida da carga de trabalho; • Os pontos serão particionados em clusters, identificando pontos similares; • Estados representativos das cargas de trabalho serão identificados. 12
  • 13. Caracterização e modelagem da carga de trabalho • Análise do Cluster • Determina uma partição de um conjunto de pontos em grupos, onde os pontos dentro destes grupos são similares, de acordo com um certo critério; • O algoritmo utilizado foi Hartigan´s K-means clustering; • O objetivo do algoritmo é dividir um conjunto de pontos em k clusters não vazios, até que a soma dos quadrados até sua centroide correspondente seja minimizada. • Se as variáveis do cluster não estão expressadas em unidades homogêneas, uma normalização precisa ser feita, restringindo os valores para o intervalo [0,1]; 13
  • 14. Caracterização e modelagem da carga de trabalho • Análise do Cluster • Valores discrepantes são eliminados dos dados antes de aplicar as técnicas. Tabela 1 – Cargas de trabalho medidas 14
  • 15. Caracterização e modelagem da carga de trabalho • Análise do Cluster • A aplicação do algoritmo k-means na carga de trabalho resultou em 11 clusters Tabela 2 – Clusters da carga de trabalho 15
  • 16. Caracterização e modelagem da carga de trabalho • Modelo de transição do estado • Determinar as probabilidades de transição de um estado para outro; • Realização de um merge entre os clusters W1 = {1,2,3} e W2 = {4,5}; • Aplicação da matriz de probabilidades de transição P, na cadeia de Markov 16
  • 17. Caracterização e modelagem da carga de trabalho • Distribuição do tempo de permanência • Determina a distribuição do tempo de permanência para todos os estados da carga de trabalho. Foram montados para quaisquer funções hyper/hypo exponenciais de 2 estágios Figura 2 – Teste Kolmogorov-Smirnov para verificar se a distribuição do estado W4 pode ser utilizada para prever o comportamento dos dados utilizados 17
  • 18. Caracterização e modelagem da carga de trabalho • Distribuição do tempo de permanência • Tabela 3 – Distribuição do tempo de permanência nos oito estados da carga de trabalho. 18
  • 19. Caracterização e modelagem da carga de trabalho • Validação do Modelo • A probabilidade de um estado estacionário ocupar um estado de uma carga de trabalho calculada pelo modelo foi comparada com a probabilidade real a partir dos dados; • Os resultados abaixo comprovam que o processo de semi-Markov obtido pode ser usado para descrever a carga de trabalho do sistema. Tabela 4 – Comparação da probabilidade de ocupação de um estado. 19
  • 20. Uso dos Recursos de Modelagem • Colocar os efeitos da carga de trabalho nos recursos do modelo, pois precisa estimar a exaustão dos recursos do sistema em função da carga de trabalho; • Uma função de recompensa correspondente a cada recurso do sistema considerado para análise é atribuído para o modelo baseado na taxa de exaustão de recursos para estados diferentes; • A taxa de exaustão é calculada como uma inclinação do recurso R no estado da carga de trabalho W Figura 3 – Parcelas de tempo dos recursos na máquina Rossby. 20
  • 21. Uso dos Recursos de Modelagem • Calculando a inclinação • Calcula-se por um processo não paramétrico desenvolvido por Sen[7], pois não é afetado por valores atípicos. • Figura 4 – Inclinação em (KB/10 min) em W4, em duas visitas diferentes. 21
  • 22. Uso dos Recursos de Modelagem • Calculando o declive • Figura 5 – Inclinação em (KB/10 min) em W4, em duas visitas diferentes. 22
  • 23. Uso dos Recursos de Modelagem • Calculando o declive • O uso dos recursos independe da carga de trabalho do sistema e as taxas de exaustão variam com as mudanças nas cargas de trabalho; • usedSwapSpace incrementa e realMemoryFree decrementa no decorrer do tempo. Tabela 5 – Estimativa de declive (KB/10 min) em diferentes estados para cargas de trabalho 23
  • 24. Resultados • Estimar tendências e taxas de exaustão • A estimativa baseada em tempo é calculada usando a inclinação de Sen[7] estimada para dados com estações, como proposto em [2]. Figura 6 – Estimativa de tendência x tempo na máquina Rossby 24
  • 25. Resultados • Estimar tendências e taxas de exaustão • Figura 6 – Estimativa de tendência x tempo na máquina Rossby 25
  • 26. Resultados • Estimar tendências e taxas de exaustão • Estimativas baseadas em tempo podem dar uma previsão de quais são os recursos mais importantes para se verificar, porém não quando estes vão falhar. • Tabela 7 - Estimativa de tendência (em kb/10 min) e o tempo para exaustão em dias. 26
  • 27. Conclusões • Contribuição com a criação do modelo baseado em medição, que incorpora o efeito da carga de trabalho do sistema sobre os recursos do Sistema Operacional, para investigar os efeitos sobre o esgotamento de recursos; • Melhoria em relação aos modelos que são puramente baseados em tempo; • Validação do fenômeno “Envelhecimento de Software” em relação ao esgotamento de recursos; • As estimativas obtidas dessas metodologias não podem ser consideradas como estimativas de tempos de falha de máquinas reais, pois podem depender de vários outros fatores. 27
  • 28. Análise Crítica • Embora as centroides estivessem relativamente próximas, o merge entre os clusters {1,2,3} e {4,5} podem ter gerado impacto nos resultados obtidos, pois foram reduzidos de 11 para 8 estados, para simplificar a computação. 28
  • 29. REFERÊNCIA • [1] Vaidyanathan, K. Trivedi, K.S. A Measurement-Based Model for Estimation of Resource Exhaustion in Operational Software Systems, 1999; • [2] S. Garg, A. van Moorsel, K. Vaidyanathan, K. Trivedi. A Methodology for Detection and Estimation of Software Aging. In Proc. of 9th Intnl. Symposium on Software Reliability Engineering, pages 282-292, Paderborn, Germany, November ,1998. [3] M. V. Devarakonda, and R. K. Iyer. Predictability of Process Resource Usage: A Measurement-Based Study on UNIX. IEEE Transactions on Computers, 15(12):1579-1586, December 1989. • [4] M. C. Hsueh, R. K. Iyer, and K. S. Trivedi. Performability. Modeling Based on Real Data: A Case Study.IEEE Transactions on Computers, 37(4):478-484, April 1988. • [5] Link http://www.seer.ufrgs.br/rita/article/viewFile/rita_v14_n2_p133-179/3544 acessado em 19/04/2015. • [6] Link https://sites.google.com/site/dataclusteringalgorithms/k-means-clustering-algorithm acessado em 19/04/2015. • [7] P. K. Sen. Estimates of the Regression Coefficient Based on Kendall’s Tau.Journal of the American Statistical Association, 63:1379–1389, 1968. 29