O documento discute os princípios do cabeamento estruturado, incluindo sua história, padrões, componentes e topologia. Explica como o cabeamento estruturado padroniza as instalações de rede para permitir expansões futuras e integração de vários sistemas.
1. Centro Universidade
Anhanguera de Campo
Grande – Unidade 1
Superint. CENTRO-
OESTE
Tec. Em Redes de
Computadores
Aula04 – Cabeamento
estruturado – Parte 01
2. Introdução
l
O cabeamento estruturado surgiu da necessidade de
padronização de instalações de telecomunicações em
prédios comerciais, principalmente motivado pelo
surgimento das redes locais de computadores, no final da
década de 1980 do século passado.
l
As normas do cabeamento estruturado tiveram papel
importante por recomendarem aspectos técnicos visando a
padronização dos projetos, instalações e testes de
certificação do cabeamento estruturado.
3. Padronizações
l
É um acordo desenvolvido por várias partes com a
intenção de que todas as partes o cumpram;
l
É um produto ou serviço com uma quota de mercado
significativa.
l
Entidades formais de padronização: Um padrão é “um
documento estabelecido em consenso e aprovado por uma
entidade reconhecida, a qual provê, para uso comum e
repetido, regras, orientações ou características para
atividades ou seus resultados, visando a obtenção do grau
ótimo de ordem em um dado contexto” (ISO/IEC).
4. Visão geral de um Sistema de Cabeamento Estruturado
numa LAN
7. PERFORMANCE DA REDE
l
A performance não é determinada por sua taxa de transmissão em
bits, mas sim pela banda de frequência de operação (Largura de
Banda). Devido a isso, foi criado as categorias para os cabos e
conectores, onde quanto maior for o numero da categoria, maior é a
sua capacidade de transmissão de dados.
8. CABEAMENTO NÃO ESTRUTURADO
l
Executado sem um planejamento prévio e não prevê modificações ou
expansões futuras e utiliza cabeamento especifico para voz ou dados ou para
sistemas de controle, resultando em diversos padrões , topologias, conectores,
etc. O custo inicial é baixo, tempo de implementação baixo, contudo,
suscetível a problemas se for efetuado alterações na infraestrutura da redes. A
relação custo beneficio de um cabeamento não estruturado faz com que não
seja viável sua implementação. Contudo, muitas empresas ainda tem utilizado
devido ao custo inicial ser muito baixo e sem esquecem das dores de cabeça
futuras.
l
Algumas características:
l Não utiliza organização dos cabos, por exemplo não utilizam Patch Panel.
l O improviso é constante.
l Não tem documentação adequada da rede.
l Usa estrutura inadequadas para a passagem dos cabos (Rede elétrica as
l Vezes).
9. CABEAMENTO GENERICO
l
É flexível, pois permite o uso de varias tecnologias sobre uma mesma
infraestrutura. Permite o uso integrado dos sistemas de voz, dados, imagens,
e sistemas de controle, permitindo atender a diversos projetos de redes sem
sofrer grandes modificações na infraestrutura existente. Os cabos e
conectores devem ser padronizados e são utilizados painéis de distribuições
para uma melhor organização e administração. Este tipo de cabeamento tem
uma relação custo beneficio muito bom e deve prever o “flood wiring” que é a
previsão de pontos de rede em todos os locais possíveis nos diversos
ambientes, para futuras mudanças ou ampliações.
Resumindo as características básicas do cabeamento genérico são:
l
Flexibilidade no cabeamento.
l
Flood Wiring.
l
Painéis de distribuição.
10. CABEAMENTO TOTAL
l
Esta é uma solução pouco utilizada na pratica. As mudanças ocorrem com os
usuários da rede e não com os equipamentos, ficando assim preservado o
cabeamento. Este conceito é mais utilizado em escritórios virtuais. Os custos
dessa implantação é bem mais elevado devido ao planejamento mais apurado
para que não ocorra mudanças na infraestrutura da rede. Logo os custos
iniciais são elevado, mas, os custos posteriores com a rede é insignificante.
Um uso desse modelo poderia ser salas de aulas onde o que muda são os
usuários e não os pontos da rede ou o cabeamento.
11. CABEAMENTO ESTRUTURADO
l
É a opção mais indicada para as empresas. Nesse modelo
deve se prever a expansão da rede ou movimentação dos
pontos de rede. Tem uma excelente relação custo
beneficio, com um custo mais elevado no inicio , mas que
ao longo do tempo compensa este investimento inicial
devido a estabilidade da rede e a facilidade no seu
crescimento. Um cabeamento estruturado tem como
objetivo ser um ponto multimídia, onde tonar-se possível
conectar computadores, sistema de telefônica, alarmes,
sistemas de aquecimento, distribuição de vídeo e TV a
cabo etc. Antes do cabeamento estruturado, as redes
tinham um cabeamento especifico par dados, outro para
voz, outro par vídeo, etc.
12. CABEAMENTO ESTRUTURADO
l
Maior confiabilidade no cabeamento.
l
Diminui os custos de mão de obra e de montagem da
infraestrutura.
l
Possibilita ampliações futuras.
l
Integra diversas aplicações em um único cabeamento.
l
Define topologias, conectores e cabos para as diversas
aplicações da rede.
l
Possibilita uma vida útil maior para o sistema de
cabeamento.
16. DISPOSITIVOS QUE PODEM SER UTILIZADOS NO
CABEAMENTO ESTRUTURADO
l
O Cabeamento Estruturado não se restringe apenas às
Redes de Computadores. Os seguintes dispositivos
também podem ser utilizados:
l Sistema Telefônico / Ramais de PABX
l Redes de Computadores / Computadores Pessoais
l Intercomunicação / Sonorização
l Televisão / TV a Cabo / CFTV
l Controle de Iluminação
l Controle de Acesso / Leitores de Cartão
l Sistemas de Segurança / Detectores de Fumaça
l Controles Ambientais (Ar Condicionado e Ventilação)
17. TOPOLOGIA BÁSICA
l
Segundo as normas ANSI/EIA/TIA 568-A E ANSI/EIA/TIA 606, a instalação de
um cabeamento divide-se em sete elementos:
l
Cabeamento Horizontal
l
Backbone
l
Área de Trabalho
l
Sala de Telecomunicações
l
Sala de Equipamentos
l
Sala de Entrada de Serviços de Telecom
l
Administração
19. CABEAMENTO HORIZONTAL
l
É constituído dos cabos que ligam o painel de distribuição até o ponto final do
cabeamento. Esses cabos formam um conjunto permanente e são
denominados cabos secundários. No cabeamento horizontal, trafegam todos
os serviços:
l Dados
l Voz
l Vídeo
l Controle
l
Os serviços fornecidos para as tomadas podem ser modificados bastando
alterar os Path-cords no painel de distribuição.
20. CABEAMENTO VERTICAL
l
É um conjunto permanente de cabos primários que
interligam a sala de equipamentos aos armários de
telecomunicações e aos pontos de facilidade de entrada.
22. AREA DE TRABALHO
l
É o local onde o usuário interage
com os equipamentos terminais de
telecomunicações.
l
Esses equipamentos acessam os
sistemas por meio de conectores e
tomadas. É o ponto final do
cabeamento estruturado, onde há
uma tomada fixa para a conexão de
cada equipamento. Genericamente,
a área de trabalho é um ponto final,
onde estiver disponível uma tomada
para um serviço de rede.
23. SALAS DE TELECOMUNICAÇÕES
l
São locais de terminação
dos cabos e funcionam
como um sistema de
administração do
cabeamento e alojamento
de equipamentos que
interligam o sistema
horizontal ao backbone.
São localizadas
normalmente em cada
andar, distribuindo os
serviços para as áreas de
trabalho e dispondo de
repetidores e comutadores
24. SALA DE EQUIPAMENTOS
l
Ponto da rede no qual
estão localizados os
equipamentos ativos do
sistema bem como suas
interligações com sistemas
externos. Este local pode
ser uma sala especifica,
um quadro ou um armário.
Costuma-se também
instalar neste local o painel
principal de manobra
( Main Cross-Connect),
que pode ser composto de
patch panels, blocos 110,
25. ENTRADA DA EDIFICAÇÃO
l
Também conhecido como
distribuidor Geral de
Telecomunicações (DGT), é
o ponto no qual se realiza a
interface entre o
cabeamento externo e o
cabeamento interno da
edificação. Normalmente
esta alojado no térreo ou
no subsolo, tendo
dimensões maiores que os
Armários de
Telecomunicações
abrigando os cabos que
26. PAINEIS DE DISTRIBUIÇÕES
l
Recebem, de um lado, o
cabeamento horizontal
que conecta as tomadas
individuais. A ativação de
cada tomada é feita no
painel de distribuição, por
intermédio dos path-
panels que fazem a
conexão dos cabos por
meio de patch-cords.