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Aula 6 : Bioestatística
Caroline Godoy
Turma: Graduação em Educação Física
Teste de Hipóteses




Última aula
 • Teste de Hipóteses

         Decisão                      Situação na população
        baseada na
         amostra                 H0 Verdadeira                 H0 Falsa

         Aceitar H0             Decisão correta              Erro Tipo II

         Rejeitar H0               Erro Tipo I            Decisão correta

          P(erro tipo I )       P(rejeitar H 0 | H 0 é verdadeira)

         P(erro tipo II )        P(não rejeitar H 0 | H 0 é falsa )
 Escolhe-se controlar   e escolhe-se um teste tal que   seja o menor possível.
Teste de Hipóteses




Última aula
 • Teste de Hipóteses

                                           Rejeita-se H0 se

                                      i ) H1 :          0
               H0 :        0
                                      ii) H1 :           0

                                      iii) H1 :             0




                                             X
            Estatística de teste =>   zc             ~ N (0;1)
                                                 n
Exercício 2 - teste de hipótese para a média
com σ2 conhecida
  • Um pesquisador deseja estudar o efeito de certa substância no tempo
    de reação de seres vivos a certo estímulo. Um experimento é
    realizado em 10 cobaias, que são inoculadas com substância e
    submetidas a um estímulo elétrico, com seus tempos de reação (em
    segundos) anotados. Admita que o tempo de reação segue, em
    geral, o modelo normal, com média de 8 segundos e desvio padrão 2
    segundos. O pesquisador desconfia, entretanto, que o tempo médio
    sofre alteração por influencia da substância. Determine a região
    crítica considerando α=0,06;
Poder de um teste
 • Avaliamos o desempenho de um intervalo de confiança de duas
   maneiras:

    • Por seu nível de confiança, que informa com que frequência o
      método é bem sucedido em capturar o parâmetro verdadeiro;
    • Por sua margem de erro que nos diz quão sensível o método
      é, ou seja, quão próximo o intervalo acerta o parâmetro sendo
      estimado.
    • Ou pelo poder do teste

               1    ( )    P(rejeitar H 0 | H 0 falso )


                                                Probabilidade de
                                               rejeitar dado que é
                                                       falso
Teste de Hipóteses




Teste com variância da população desconhecida

                                        Rejeita-se H0 se
       H0 :       0
                                        i ) H1 :            0

                                        ii) H1 :            0

                                        iii) H1 :               0



                                    X
       Estatística de teste => tc            ~ t Studentn   1
                                    S
                                         n
Exercício 3 – teste de hipótese para a média
com σ2 conhecida
  • Fabricantes de refrigerantes testam novas receitas para verificar a
    perda de doçura durante o armazenamento. Provadores treinados
    classificam a doçura antes e depois do armazenamento. A seguir
    estão as perdas médias de doçura (doçura antes menos doçura
    depois do armazenamento) encontradas por 10 provadores para uma
    nova receita de refrigerante:
          2,0 0,4 0,7 2,0 -0,4 2,2 -1,3 1,2 1,1 2,3
  • Esses dados são uma boa evidência de que os refrigerantes
    perderam a doçura? Faça as suposições necessárias.
Alternativa de avaliação do teste: p_valor
    • Para se determinar a rejeição ou não de H0, é possível determinar um
       p_valor que é a probabilidade calculada sob a suposição de que H0 é
       verdadeira, de que a estatística de teste assumirá um valor que seja
       ao menos tão extremo do que o valor realmente observado.

    • Então rejeita-se H0 se:

                                i ) p _ valor
                                ii) ( p _ valor) / 2
                                iii) ( p _ valor) / 2

    • Onde α é fixado.


Obs. 1: se o calculo do p_valor for feito em um software, verificar a forma que o software o calcula
Obs. 2: se tiver o p_valor não é necessário ter os valores de t da tabela.
Alternativa de avaliação do teste: p_valor
EXEMPLO
  • Ex
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
 • Comparar duas populações ou dois tratamentos é muito frequente na
   prática estatística. Uma pergunta que aparece frequentemente em
   qualquer problema é: O tratamento (método) A é melhor que (mais
   eficiente) que o tratamento (método) B?

 • Para comparar as respostas de dois métodos ou populações, pode-
   se usar planos de pares equiparados ou comparar amostras
   aleatórias selecionadas separadamente de cada poopulação.

 • Exemplo: Um banco deseja conhecer qual dos dois planos de
   incentivo aumentará mais o uso de seus cartões de crédito. Ele
   oferece cada incentivo a uma a.a. de clientes de cartões de crédito e
   compara a quantidade debitada no cartão durante os 6 meses
   seguintes.
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos

 • O planejamento dos experimentos de duas populações pode ser de
   dois tipos:

    • Planejamento Aleatorizado (amostras independentes)
            Pop. 1: Perda de peso dos indivíduos submetidos à dieta A;
                 (amostra de n1 valores)
            Pop. 2: Perda de peso dos indivíduos submetidos à dieta B.
                 (amostra de n2 valores)

    • Planejamento Pareado (amostras dependentes)
             Pop. 1: Peso dos indivíduos antes da dieta A
             Pop. 2: Peso dos indivíduos depois da dieta A.
                 (amostra única de tamanho n)
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
Amostras independentes

 • Questões iniciais:


     1.   As duas populações são normais?
     2.   As variâncias são iguais ou diferentes?
     3.   As variâncias da população são conhecidas ou desconhecidas?
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
Amostras independentes

 • Considerando as duas populações Normais ; variâncias iguais e
      desconhecidas temos a estatística de teste pelo teste da Razão de
      Verossimilhança:
                                  H 0:        A         B                             Var
                                  H 0:                                               iguais
                                              B         A

        (YB YA ) ( B             A)
 tc                                                                        2          2
                                                                 (n A 1) S A (nB 1) S B
                1   1                      onde        Sp
           Sp                                                         n A nB 2
                n A nB

 • Rejeita-se Ho se: i ) | tc | t nA      nB 2;   2    (teste bilateral)
                        ii) tc     t nA   nB 2;       (teste unilateral à direita)
                        iii) tc       t nA   nB 2;      (teste unilateral à esquerda )
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
Amostras independentes

 • Considerando as duas populações Normais ; variâncias diferentes e
      desconhecidas temos a estatística de teste pelo teste da Razão de
      Verossimilhança:

                                 H 0:   1   2

                                 H 1:   1   2

                                                           ni
        (Y2 Y1 ) (                                     1
                       2    1)      onde        Si2                ( yi   y j )2
 tc                                                   nj 1 i
                  2    2                                       1
                S1    S2
                n1    n2
                                                                   Var diferente
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
Amostras independentes
 • Rejeita-se H0 se:                 tc           tv;        tc               H1 :
                                                        /2                               B   A

                                tc        tv;                     H1 :    B          A

                                tc            tv;                  H1 :       B          A



 • onde
                            2             2       2
                       S   1         S    2
                       n1            n2
           v                2                           2
                  2                           2
                S1                        S   2
                      n1                          n2
                 n1 1                     n2 1
                                                                                                 Var diferente
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
Amostras independentes EXEMPLO
 • Considerando dois diferentes métodos submetidos aleatoriamente a
   um grupo de unidades experimentais, deseja-se saber: B é mais
   eficiente que A?


                                           Tratamentos
                    Estatísticas
                                           A            B
            Amostra            ni          8            8
            Média              y          5,0          7,0
            Variância          S2         4,0          1,71


            y1 j   nota do método A
                                                    Considerar
            y2 j   nota do método B               Variâncias iguais
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
Amostras dependentes
 • Considerando um exemplo de uma nova droga para emagrecimento
   proposta com N indivíduos observados com relação ao seu peso inicial.
   Após o tratamento com a nova droga o peso é novamente observado.
 • A droga pode ser considerada eficiente?


 • Hipótese Científica:
 H0: A droga não é eficiente
 H1: A droga é eficiente

                y1 j   peso antes da droga            j 1,...n
                y2 j   peso depois da droga

 •   Para os testes é considerada a diferença entre antes depois do
     tratamento e quanto mais distante de zero, maior a presença do efeito
     do tratamento em estudo.
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
Amostras dependentes
 • Então, podemos definir: d j         y2 j       y1 j            j 1,... n
                               2
 • Suposição: d j ~ N (   d;   d   )
                                       H 0:   d          0
 •   Hipóteses a serem testadas H 1:          d          0
                                H 1:          d          0
                                H 1:          d          0
                                                                       d
                                                             td                ~ tn
 • A estatística de teste para as hipóteses é                     Sd                  1

                                                                           n

 • Onde    d é a média das diferenças e S d o desvio padrão das
     diferenças.
Comparação de Duas Populações ou Tratamentos
Amostras dependentes EXEMPLO
 • Já foi dito que ouvir Mozart melhora o desempenho dos alunos em
   testes. Na história “Floral Scents and Learning”, os pesquisadores
   questionam cheiros agradáveis tem efeito semelhante. Vinte e um
   sujeitos resolveram um labirinto de papel e lápis enquanto usavam
   uma máscara que não tinha nenhum perfume ou tinha um aroma
   floral. A variável resposta é o tempo médio deles em 3 ensaios.
 • O experimento analisou o tempo médio sem perfume e o tempo
   médio com perfume para cada sujeito. Na tabela consta as diferenças
   dos tempos médios com perfume menos o tempo médio sem
   perfume.
Resumo Teste de Hipóteses
Próxima Aula
 • Prova e entrega do Trabalho

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  • 1. Aula 6 : Bioestatística Caroline Godoy Turma: Graduação em Educação Física
  • 2. Teste de Hipóteses Última aula • Teste de Hipóteses Decisão Situação na população baseada na amostra H0 Verdadeira H0 Falsa Aceitar H0 Decisão correta Erro Tipo II Rejeitar H0 Erro Tipo I Decisão correta P(erro tipo I ) P(rejeitar H 0 | H 0 é verdadeira) P(erro tipo II ) P(não rejeitar H 0 | H 0 é falsa ) Escolhe-se controlar e escolhe-se um teste tal que seja o menor possível.
  • 3. Teste de Hipóteses Última aula • Teste de Hipóteses Rejeita-se H0 se i ) H1 : 0 H0 : 0 ii) H1 : 0 iii) H1 : 0 X Estatística de teste => zc ~ N (0;1) n
  • 4. Exercício 2 - teste de hipótese para a média com σ2 conhecida • Um pesquisador deseja estudar o efeito de certa substância no tempo de reação de seres vivos a certo estímulo. Um experimento é realizado em 10 cobaias, que são inoculadas com substância e submetidas a um estímulo elétrico, com seus tempos de reação (em segundos) anotados. Admita que o tempo de reação segue, em geral, o modelo normal, com média de 8 segundos e desvio padrão 2 segundos. O pesquisador desconfia, entretanto, que o tempo médio sofre alteração por influencia da substância. Determine a região crítica considerando α=0,06;
  • 5. Poder de um teste • Avaliamos o desempenho de um intervalo de confiança de duas maneiras: • Por seu nível de confiança, que informa com que frequência o método é bem sucedido em capturar o parâmetro verdadeiro; • Por sua margem de erro que nos diz quão sensível o método é, ou seja, quão próximo o intervalo acerta o parâmetro sendo estimado. • Ou pelo poder do teste 1 ( ) P(rejeitar H 0 | H 0 falso ) Probabilidade de rejeitar dado que é falso
  • 6. Teste de Hipóteses Teste com variância da população desconhecida Rejeita-se H0 se H0 : 0 i ) H1 : 0 ii) H1 : 0 iii) H1 : 0 X Estatística de teste => tc ~ t Studentn 1 S n
  • 7. Exercício 3 – teste de hipótese para a média com σ2 conhecida • Fabricantes de refrigerantes testam novas receitas para verificar a perda de doçura durante o armazenamento. Provadores treinados classificam a doçura antes e depois do armazenamento. A seguir estão as perdas médias de doçura (doçura antes menos doçura depois do armazenamento) encontradas por 10 provadores para uma nova receita de refrigerante: 2,0 0,4 0,7 2,0 -0,4 2,2 -1,3 1,2 1,1 2,3 • Esses dados são uma boa evidência de que os refrigerantes perderam a doçura? Faça as suposições necessárias.
  • 8. Alternativa de avaliação do teste: p_valor • Para se determinar a rejeição ou não de H0, é possível determinar um p_valor que é a probabilidade calculada sob a suposição de que H0 é verdadeira, de que a estatística de teste assumirá um valor que seja ao menos tão extremo do que o valor realmente observado. • Então rejeita-se H0 se: i ) p _ valor ii) ( p _ valor) / 2 iii) ( p _ valor) / 2 • Onde α é fixado. Obs. 1: se o calculo do p_valor for feito em um software, verificar a forma que o software o calcula Obs. 2: se tiver o p_valor não é necessário ter os valores de t da tabela.
  • 9. Alternativa de avaliação do teste: p_valor EXEMPLO • Ex
  • 10. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos • Comparar duas populações ou dois tratamentos é muito frequente na prática estatística. Uma pergunta que aparece frequentemente em qualquer problema é: O tratamento (método) A é melhor que (mais eficiente) que o tratamento (método) B? • Para comparar as respostas de dois métodos ou populações, pode- se usar planos de pares equiparados ou comparar amostras aleatórias selecionadas separadamente de cada poopulação. • Exemplo: Um banco deseja conhecer qual dos dois planos de incentivo aumentará mais o uso de seus cartões de crédito. Ele oferece cada incentivo a uma a.a. de clientes de cartões de crédito e compara a quantidade debitada no cartão durante os 6 meses seguintes.
  • 11. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos • O planejamento dos experimentos de duas populações pode ser de dois tipos: • Planejamento Aleatorizado (amostras independentes) Pop. 1: Perda de peso dos indivíduos submetidos à dieta A; (amostra de n1 valores) Pop. 2: Perda de peso dos indivíduos submetidos à dieta B. (amostra de n2 valores) • Planejamento Pareado (amostras dependentes) Pop. 1: Peso dos indivíduos antes da dieta A Pop. 2: Peso dos indivíduos depois da dieta A. (amostra única de tamanho n)
  • 12. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos Amostras independentes • Questões iniciais: 1. As duas populações são normais? 2. As variâncias são iguais ou diferentes? 3. As variâncias da população são conhecidas ou desconhecidas?
  • 13. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos Amostras independentes • Considerando as duas populações Normais ; variâncias iguais e desconhecidas temos a estatística de teste pelo teste da Razão de Verossimilhança: H 0: A B Var H 0: iguais B A (YB YA ) ( B A) tc 2 2 (n A 1) S A (nB 1) S B 1 1 onde Sp Sp n A nB 2 n A nB • Rejeita-se Ho se: i ) | tc | t nA nB 2; 2 (teste bilateral) ii) tc t nA nB 2; (teste unilateral à direita) iii) tc t nA nB 2; (teste unilateral à esquerda )
  • 14. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos Amostras independentes • Considerando as duas populações Normais ; variâncias diferentes e desconhecidas temos a estatística de teste pelo teste da Razão de Verossimilhança: H 0: 1 2 H 1: 1 2 ni (Y2 Y1 ) ( 1 2 1) onde Si2 ( yi y j )2 tc nj 1 i 2 2 1 S1 S2 n1 n2 Var diferente
  • 15. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos Amostras independentes • Rejeita-se H0 se: tc tv; tc H1 : /2 B A tc tv; H1 : B A tc tv; H1 : B A • onde 2 2 2 S 1 S 2 n1 n2 v 2 2 2 2 S1 S 2 n1 n2 n1 1 n2 1 Var diferente
  • 16. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos Amostras independentes EXEMPLO • Considerando dois diferentes métodos submetidos aleatoriamente a um grupo de unidades experimentais, deseja-se saber: B é mais eficiente que A? Tratamentos Estatísticas A B Amostra ni 8 8 Média y 5,0 7,0 Variância S2 4,0 1,71 y1 j nota do método A Considerar y2 j nota do método B Variâncias iguais
  • 17. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos Amostras dependentes • Considerando um exemplo de uma nova droga para emagrecimento proposta com N indivíduos observados com relação ao seu peso inicial. Após o tratamento com a nova droga o peso é novamente observado. • A droga pode ser considerada eficiente? • Hipótese Científica: H0: A droga não é eficiente H1: A droga é eficiente y1 j peso antes da droga j 1,...n y2 j peso depois da droga • Para os testes é considerada a diferença entre antes depois do tratamento e quanto mais distante de zero, maior a presença do efeito do tratamento em estudo.
  • 18. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos Amostras dependentes • Então, podemos definir: d j y2 j y1 j j 1,... n 2 • Suposição: d j ~ N ( d; d ) H 0: d 0 • Hipóteses a serem testadas H 1: d 0 H 1: d 0 H 1: d 0 d td ~ tn • A estatística de teste para as hipóteses é Sd 1 n • Onde d é a média das diferenças e S d o desvio padrão das diferenças.
  • 19. Comparação de Duas Populações ou Tratamentos Amostras dependentes EXEMPLO • Já foi dito que ouvir Mozart melhora o desempenho dos alunos em testes. Na história “Floral Scents and Learning”, os pesquisadores questionam cheiros agradáveis tem efeito semelhante. Vinte e um sujeitos resolveram um labirinto de papel e lápis enquanto usavam uma máscara que não tinha nenhum perfume ou tinha um aroma floral. A variável resposta é o tempo médio deles em 3 ensaios. • O experimento analisou o tempo médio sem perfume e o tempo médio com perfume para cada sujeito. Na tabela consta as diferenças dos tempos médios com perfume menos o tempo médio sem perfume.
  • 20. Resumo Teste de Hipóteses
  • 21. Próxima Aula • Prova e entrega do Trabalho