SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  12
Instituto Politécnico de SantarémEscola Superior de Educação de SantarémHistória dos Media2009/2010 Captação de som no Cinema
Captação de som no Cinema Desde a criação dos primeiros modelos de projecção que houve uma necessidadeem deixar um lugar próprio para a difusão do som. As experiências iniciais que remontam aos finais do Século XIX utilizavam uma técnica que faria escola durante bastante tempo.
Captação de som no Cinema: Anos 20 Foi desenvolvido por três inventores alemães, JosefEngl, Hans Vogt, e JosefMassole que o patentearam como "processo TriErgon". Em 1922, o Tri-Ergon anunciou o desenvolvimento de uma lâmpada de incandescência moduladora de luz para gravação da densidade variável de som.  O processo Tri-Ergon utiliza uma tecnologia conhecida como densidade variável, o que difere de um processo mais tarde conhecido como área variável. O processo Tri-Ergon tinha um mecanismo de volante patenteado  numa roda dentada que impedia as variações de velocidade do filme.
Captação de som no Cinema: Anos 30 Após o crash da bolsa em 1929 e do ataque da Grande Depressão, o desenvolvimento técnico teve poucas mudanças no começo dos anos trinta. Em 1933, foi lançado o filme King Kong pela RKO e fez história no cinema sonoro. MurraySpivak , que fez o design do som para o filme, foi a primeira pessoa a manipular o som de uma forma criativa. Spivak usou o som de um rugido de leão, abrandou uma oitava, misturado com o som na altura da unidade.
Captação de som no Cinema: Anos 40 Em 1940, o filme ”Fantasia” de Walt Disney, foi o primeiro a ser lançado num formato chamado Fantasound multicanal. Algumas inovações importantes são as seguintes: O  clique na faixa sistema de dispersão alinhado do altifalante de corno - enviesado o pan-pot -Faixa de controle de nível de expansão overdubbing de peças orquestrais multitrack gravação simultânea e o desenvolvimento de um sistema surround multicanal. 
Captação de som no Cinema: Anos 50 Os anos 50 foram uma época de grande inovação no cinema e nos formatos de imagem; A30 de Setembro de 1952, o filme “Isto é Cinerama” estreou como o primeiro filme Cinerama.  O som foi tratado por uma peça completa de 35 milímetros com revestimento de película magnética executado em interlock com três projectores para os 75 pés de comprimento.
Captação de som no Cinema: Anos 60 O sistema Dolby, profissional original foi introduzido em 1965, e é utilizado nas faixas sonoras Dolby. A primeira tecnologia Dolby foi o tipo Dolby-A de redução de ruído. Este sistema foi projectado para uso em estúdios de gravação profissional para fazer gravações silenciosas em mastertape. No inicio e meados dos anos 70 a sua utilização foi estendida para os estúdios de gravação de filmes e para lançamentos de filmes afim de  fazerem filmes com uma melhor qualidade de som.
Captação de som no Cinema: Anos 70 Em 1971, foi o ano do lançamento do filme de StanleyKubrick, A Laranja Mecânica. Foi o primeiro filme a usar a redução de ruídos Dolby em todas as gerações magnéticas até à impressão magnética mestra. A versão final, entretanto, foi mono academia. Em 1972, a X Dolby foi definida como a curva padrão de equalização para as salas de cinema e estúdios de gravação pela “Internacional Standards Organization” ( ISO 1969) para substituir a Curva da Academia dos anos 30.
Captação de som no Cinema: Anos 80 ReturnoftheJedi, em 1983, foi o primeiro filme a ser lançado em concordância com o novo " Selo de Aprovação Lucasfilm". O sistema de reprodução de som THX para salas de cinema surgiu de uma ideia de instalar um sistema de monitorização de estado-da-arte, para a nova fase de re-gravaçãoLucasfilm.   A resposta de frequência do sistema foi estendida até abaixo de 40Hz, um terço abaixo da oitava banda, era uma oitava melhor do que a dos sistemas de altifalante das salas. A resposta dos  agudos também foi estendida na oitava acima de 8kHz. Não foram só os crossover e sistema de som comercializados, mas também uma inspecção completa de pacotes de salas que seria marcado sob a marca do Sistema THX.
Captação de som no Cinema: Anos 90 Em 1990, a Kodak introduziu o Digital Cinema Sound (CDS) com a estreia de DickTracy;  O sistema CDS utilizava uma tecnologia Delta Moduation de compressão de dados, com uma redução de 4:1. CDS era um sistema 5.1 com um surround esquerdo, surround direito, e canal de efeitos de baixa frequência e estava disponível em ambos os formatos de 35 milímetros e 70 milímetros; CDS era uma tecnologia óptica com uma matriz de pixels no lugar da faixa sonora analógica. Ao contrário dos seus sucessores, o CDS não tinha backup analógico. E falhou em várias exibições o que parecia marcar o seu destino. 
Captação de som no Cinema: Conclusão O entendimento do som como linguagem deve ser um objectivo dos realizadores e profissionais da área do audiovisual, para que se possa ter a compreensão simbólica do som nas próximas décadas; A comunicação audiovisual, no futuro, será dada pelos sistemas de som que simulam a percepção humana, com o sistema 5.1; Se a ignorância continuar, não seremos capazes de interpretar sons, o que significa a mesma coisa que taparmos os nossos ouvidos, pois a comunicação dá-se em 3 instâncias: escrita, auditiva e imagética, o que pressupõe que ficaremos sem um dos três pilares da comunicação.
Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação de Santarém Educação e Comunicação Multimédia Historia dos Media A Captação de Som no Cinema Ricardo Caseiro Nº090236006                                                                     Vanessa Santiago Nº090236032

Contenu connexe

En vedette

Relato de experiência - Projetor proinfo
Relato de experiência  - Projetor proinfoRelato de experiência  - Projetor proinfo
Relato de experiência - Projetor proinfoMaria Isaltina Santana
 
Design de som (PhD Lecture) 3h00
Design de som (PhD Lecture) 3h00Design de som (PhD Lecture) 3h00
Design de som (PhD Lecture) 3h00Alvaro Barbosa
 
Formatos de áudio
Formatos de áudioFormatos de áudio
Formatos de áudioguiguiass
 
Projetor proinfo nte ceilandia
Projetor proinfo nte ceilandiaProjetor proinfo nte ceilandia
Projetor proinfo nte ceilandiaSandra Campelo
 
Projetor
ProjetorProjetor
ProjetorHelena
 
Slide projetor
Slide projetorSlide projetor
Slide projetorCarminha
 
Tipos de arquivos e seus formatos
Tipos de arquivos e seus formatosTipos de arquivos e seus formatos
Tipos de arquivos e seus formatosJeffinhoCarlos
 
Projetor proinfo nte_taguatinga
Projetor proinfo nte_taguatingaProjetor proinfo nte_taguatinga
Projetor proinfo nte_taguatingaEdiberto de Souza
 
Conceitos básicos de multimédia
Conceitos básicos de multimédiaConceitos básicos de multimédia
Conceitos básicos de multimédiaBrunopduarte
 
PALESTRAS E POWERPOINT - Técnicas para apresentações públicas e reuniões emp...
PALESTRAS E POWERPOINT -  Técnicas para apresentações públicas e reuniões emp...PALESTRAS E POWERPOINT -  Técnicas para apresentações públicas e reuniões emp...
PALESTRAS E POWERPOINT - Técnicas para apresentações públicas e reuniões emp...SergioTikuman
 
TIC - Conceitos Básicos
TIC - Conceitos BásicosTIC - Conceitos Básicos
TIC - Conceitos BásicosAntonio Semedo
 

En vedette (20)

Tipos de áudio
Tipos de áudioTipos de áudio
Tipos de áudio
 
Equipamento e programas para estúdio de multimédia
Equipamento e programas para estúdio de multimédiaEquipamento e programas para estúdio de multimédia
Equipamento e programas para estúdio de multimédia
 
Relato de experiência - Projetor proinfo
Relato de experiência  - Projetor proinfoRelato de experiência  - Projetor proinfo
Relato de experiência - Projetor proinfo
 
O som
O somO som
O som
 
Design de som (PhD Lecture) 3h00
Design de som (PhD Lecture) 3h00Design de som (PhD Lecture) 3h00
Design de som (PhD Lecture) 3h00
 
Formatos de áudio
Formatos de áudioFormatos de áudio
Formatos de áudio
 
Projetor proinfo nte ceilandia
Projetor proinfo nte ceilandiaProjetor proinfo nte ceilandia
Projetor proinfo nte ceilandia
 
Projetor
ProjetorProjetor
Projetor
 
Slide projetor
Slide projetorSlide projetor
Slide projetor
 
Som direto 1960
Som direto 1960Som direto 1960
Som direto 1960
 
Tipos de arquivos e seus formatos
Tipos de arquivos e seus formatosTipos de arquivos e seus formatos
Tipos de arquivos e seus formatos
 
Copias de seguranca
Copias de segurancaCopias de seguranca
Copias de seguranca
 
Projetor proinfo nte_taguatinga
Projetor proinfo nte_taguatingaProjetor proinfo nte_taguatinga
Projetor proinfo nte_taguatinga
 
backup
backupbackup
backup
 
Conceitos básicos de multimédia
Conceitos básicos de multimédiaConceitos básicos de multimédia
Conceitos básicos de multimédia
 
Manual Video
Manual VideoManual Video
Manual Video
 
PALESTRAS E POWERPOINT - Técnicas para apresentações públicas e reuniões emp...
PALESTRAS E POWERPOINT -  Técnicas para apresentações públicas e reuniões emp...PALESTRAS E POWERPOINT -  Técnicas para apresentações públicas e reuniões emp...
PALESTRAS E POWERPOINT - Técnicas para apresentações públicas e reuniões emp...
 
Sonoplastia
SonoplastiaSonoplastia
Sonoplastia
 
TIC - Conceitos Básicos
TIC - Conceitos BásicosTIC - Conceitos Básicos
TIC - Conceitos Básicos
 
Informatica Aplicada
Informatica AplicadaInformatica Aplicada
Informatica Aplicada
 

Similaire à Evolução da captação de som no cinema

[Rec] como paradigma do sound design em falsos documentarios de horror anai...
[Rec] como paradigma do sound design em falsos documentarios de horror   anai...[Rec] como paradigma do sound design em falsos documentarios de horror   anai...
[Rec] como paradigma do sound design em falsos documentarios de horror anai...Rodrigo Carreiro
 
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXIDo fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXIGil Ferreira
 
Aula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
Aula 10 - Primeiros Filmes SonorosAula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
Aula 10 - Primeiros Filmes Sonorosismaelfurtado
 
Comunicação Gráfica e Audiovisual
Comunicação Gráfica e AudiovisualComunicação Gráfica e Audiovisual
Comunicação Gráfica e AudiovisualNelson Fernandes
 
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual NelsonComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelsonguest73a4f2c
 
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual NelsonComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelsonguest73a4f2c
 
A história do gira discos
A história do gira discosA história do gira discos
A história do gira discosVera Carvalho
 
A EvoluçãO AnalóGico X Digital
A EvoluçãO AnalóGico X DigitalA EvoluçãO AnalóGico X Digital
A EvoluçãO AnalóGico X Digitalagenciatarget
 
História da música e áudio para games
História da música e áudio para gamesHistória da música e áudio para games
História da música e áudio para gamesGuilhes Damian
 
Apresentação legendagem
Apresentação legendagemApresentação legendagem
Apresentação legendagemRoberto Pinto
 
Identidade Visual do Programa Pensamento & Prosa
Identidade Visual do Programa Pensamento & ProsaIdentidade Visual do Programa Pensamento & Prosa
Identidade Visual do Programa Pensamento & ProsaThais
 
Brotero - Apresentação 1 Vídeo
Brotero - Apresentação 1 VídeoBrotero - Apresentação 1 Vídeo
Brotero - Apresentação 1 VídeoJoão Leal
 

Similaire à Evolução da captação de som no cinema (20)

Som de cinema
Som de cinemaSom de cinema
Som de cinema
 
Historia dos meios audiovisuais - Dir III
Historia dos meios audiovisuais - Dir IIIHistoria dos meios audiovisuais - Dir III
Historia dos meios audiovisuais - Dir III
 
[Rec] como paradigma do sound design em falsos documentarios de horror anai...
[Rec] como paradigma do sound design em falsos documentarios de horror   anai...[Rec] como paradigma do sound design em falsos documentarios de horror   anai...
[Rec] como paradigma do sound design em falsos documentarios de horror anai...
 
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXIDo fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
Do fonógrafo aos sistemas de produção musical do séc. XXI
 
HistóRia [1].
HistóRia [1].HistóRia [1].
HistóRia [1].
 
Cinema1
Cinema1Cinema1
Cinema1
 
Aula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
Aula 10 - Primeiros Filmes SonorosAula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
Aula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
 
Historia do cinema
Historia do cinema Historia do cinema
Historia do cinema
 
Comunicação Gráfica e Audiovisual
Comunicação Gráfica e AudiovisualComunicação Gráfica e Audiovisual
Comunicação Gráfica e Audiovisual
 
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual NelsonComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
 
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual NelsonComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
ComunicaçãO GráFica E Audiovisual Nelson
 
A história do gira discos
A história do gira discosA história do gira discos
A história do gira discos
 
A EvoluçãO AnalóGico X Digital
A EvoluçãO AnalóGico X DigitalA EvoluçãO AnalóGico X Digital
A EvoluçãO AnalóGico X Digital
 
Jóse val del omar
Jóse val del omarJóse val del omar
Jóse val del omar
 
Evolução do Cinema
Evolução do CinemaEvolução do Cinema
Evolução do Cinema
 
História da música e áudio para games
História da música e áudio para gamesHistória da música e áudio para games
História da música e áudio para games
 
José Val del Omar
José Val del OmarJosé Val del Omar
José Val del Omar
 
Apresentação legendagem
Apresentação legendagemApresentação legendagem
Apresentação legendagem
 
Identidade Visual do Programa Pensamento & Prosa
Identidade Visual do Programa Pensamento & ProsaIdentidade Visual do Programa Pensamento & Prosa
Identidade Visual do Programa Pensamento & Prosa
 
Brotero - Apresentação 1 Vídeo
Brotero - Apresentação 1 VídeoBrotero - Apresentação 1 Vídeo
Brotero - Apresentação 1 Vídeo
 

Plus de Ricardo Caseiro

Plus de Ricardo Caseiro (7)

Apresentação mobbing.pptx_
 Apresentação mobbing.pptx_ Apresentação mobbing.pptx_
Apresentação mobbing.pptx_
 
Trabalho mobbing
Trabalho   mobbingTrabalho   mobbing
Trabalho mobbing
 
mobbying
mobbyingmobbying
mobbying
 
Partilha de conhecimento
Partilha de conhecimentoPartilha de conhecimento
Partilha de conhecimento
 
Pop art expressões
Pop art expressõesPop art expressões
Pop art expressões
 
Ghandi
GhandiGhandi
Ghandi
 
Ghandi
GhandiGhandi
Ghandi
 

Dernier

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Dernier (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Evolução da captação de som no cinema

  • 1. Instituto Politécnico de SantarémEscola Superior de Educação de SantarémHistória dos Media2009/2010 Captação de som no Cinema
  • 2. Captação de som no Cinema Desde a criação dos primeiros modelos de projecção que houve uma necessidadeem deixar um lugar próprio para a difusão do som. As experiências iniciais que remontam aos finais do Século XIX utilizavam uma técnica que faria escola durante bastante tempo.
  • 3. Captação de som no Cinema: Anos 20 Foi desenvolvido por três inventores alemães, JosefEngl, Hans Vogt, e JosefMassole que o patentearam como "processo TriErgon". Em 1922, o Tri-Ergon anunciou o desenvolvimento de uma lâmpada de incandescência moduladora de luz para gravação da densidade variável de som. O processo Tri-Ergon utiliza uma tecnologia conhecida como densidade variável, o que difere de um processo mais tarde conhecido como área variável. O processo Tri-Ergon tinha um mecanismo de volante patenteado numa roda dentada que impedia as variações de velocidade do filme.
  • 4. Captação de som no Cinema: Anos 30 Após o crash da bolsa em 1929 e do ataque da Grande Depressão, o desenvolvimento técnico teve poucas mudanças no começo dos anos trinta. Em 1933, foi lançado o filme King Kong pela RKO e fez história no cinema sonoro. MurraySpivak , que fez o design do som para o filme, foi a primeira pessoa a manipular o som de uma forma criativa. Spivak usou o som de um rugido de leão, abrandou uma oitava, misturado com o som na altura da unidade.
  • 5. Captação de som no Cinema: Anos 40 Em 1940, o filme ”Fantasia” de Walt Disney, foi o primeiro a ser lançado num formato chamado Fantasound multicanal. Algumas inovações importantes são as seguintes: O clique na faixa sistema de dispersão alinhado do altifalante de corno - enviesado o pan-pot -Faixa de controle de nível de expansão overdubbing de peças orquestrais multitrack gravação simultânea e o desenvolvimento de um sistema surround multicanal. 
  • 6. Captação de som no Cinema: Anos 50 Os anos 50 foram uma época de grande inovação no cinema e nos formatos de imagem; A30 de Setembro de 1952, o filme “Isto é Cinerama” estreou como o primeiro filme Cinerama. O som foi tratado por uma peça completa de 35 milímetros com revestimento de película magnética executado em interlock com três projectores para os 75 pés de comprimento.
  • 7. Captação de som no Cinema: Anos 60 O sistema Dolby, profissional original foi introduzido em 1965, e é utilizado nas faixas sonoras Dolby. A primeira tecnologia Dolby foi o tipo Dolby-A de redução de ruído. Este sistema foi projectado para uso em estúdios de gravação profissional para fazer gravações silenciosas em mastertape. No inicio e meados dos anos 70 a sua utilização foi estendida para os estúdios de gravação de filmes e para lançamentos de filmes afim de  fazerem filmes com uma melhor qualidade de som.
  • 8. Captação de som no Cinema: Anos 70 Em 1971, foi o ano do lançamento do filme de StanleyKubrick, A Laranja Mecânica. Foi o primeiro filme a usar a redução de ruídos Dolby em todas as gerações magnéticas até à impressão magnética mestra. A versão final, entretanto, foi mono academia. Em 1972, a X Dolby foi definida como a curva padrão de equalização para as salas de cinema e estúdios de gravação pela “Internacional Standards Organization” ( ISO 1969) para substituir a Curva da Academia dos anos 30.
  • 9. Captação de som no Cinema: Anos 80 ReturnoftheJedi, em 1983, foi o primeiro filme a ser lançado em concordância com o novo " Selo de Aprovação Lucasfilm". O sistema de reprodução de som THX para salas de cinema surgiu de uma ideia de instalar um sistema de monitorização de estado-da-arte, para a nova fase de re-gravaçãoLucasfilm. A resposta de frequência do sistema foi estendida até abaixo de 40Hz, um terço abaixo da oitava banda, era uma oitava melhor do que a dos sistemas de altifalante das salas. A resposta dos agudos também foi estendida na oitava acima de 8kHz. Não foram só os crossover e sistema de som comercializados, mas também uma inspecção completa de pacotes de salas que seria marcado sob a marca do Sistema THX.
  • 10. Captação de som no Cinema: Anos 90 Em 1990, a Kodak introduziu o Digital Cinema Sound (CDS) com a estreia de DickTracy; O sistema CDS utilizava uma tecnologia Delta Moduation de compressão de dados, com uma redução de 4:1. CDS era um sistema 5.1 com um surround esquerdo, surround direito, e canal de efeitos de baixa frequência e estava disponível em ambos os formatos de 35 milímetros e 70 milímetros; CDS era uma tecnologia óptica com uma matriz de pixels no lugar da faixa sonora analógica. Ao contrário dos seus sucessores, o CDS não tinha backup analógico. E falhou em várias exibições o que parecia marcar o seu destino. 
  • 11. Captação de som no Cinema: Conclusão O entendimento do som como linguagem deve ser um objectivo dos realizadores e profissionais da área do audiovisual, para que se possa ter a compreensão simbólica do som nas próximas décadas; A comunicação audiovisual, no futuro, será dada pelos sistemas de som que simulam a percepção humana, com o sistema 5.1; Se a ignorância continuar, não seremos capazes de interpretar sons, o que significa a mesma coisa que taparmos os nossos ouvidos, pois a comunicação dá-se em 3 instâncias: escrita, auditiva e imagética, o que pressupõe que ficaremos sem um dos três pilares da comunicação.
  • 12. Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação de Santarém Educação e Comunicação Multimédia Historia dos Media A Captação de Som no Cinema Ricardo Caseiro Nº090236006 Vanessa Santiago Nº090236032