SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  25
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
    CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
            DEPARTAMENTO DE FÍSICA
       CURSO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

                                      DILATAÇÃO
João Cassimiro Neto
Severlânio Medeiros de Araújo
Adriana do Nascimento Silva de Lima
Isaque Vieira de Lucena Filho
Severino Alves de Melo
Jerônimo de Souza
Edvaldo de Brito Lyra Filho
Dilatação

•Expandir  aumentar  crescer.

• Isso é o que acontece com corpos sólidos, líquidos e
gasosos quando sofrem efeitos da temperatura.

• Quando um corpo sofre por uma variação de temperatura,
eles tendem a sofrer uma variação de comprimento, de área e
de volume, esse fenômeno é chamado de Dilatação
Térmica.

    Em física, dilatação térmica é o nome que se dá
    ao crescimento das dimensões de um corpo,
    ocasionado pelo aumento de sua temperatura.
Dilatação térmica

Prós: a dilatação térmica é aproveitada:
   na construção de termômetros,
   colocação de aros nas rodas,
  colocação de pinos etc.


Contras: É prejudicial quando causa dilatação:
  Dos trilhos de trens
  Nos blocos de concretos de pontes
  Nas chapas de concreto que formam as calçadas...
Dilatação térmica


  A dilatação térmica esta classificada
em quatro categorias:
 • Dilatação Linear
 • Dilatação Superficial
 • Dilatação Volumétrica
 • Dilatação dos líquidos
Dilatação Linear
  A variação de comprimento linear ∆L, pode ser aplicada
  apenas para corpos sólidos, pois consiste de uma
  expansão considerável em uma única dimensão.




     http://www.sofisica.com.br/conteudos 14:16, 13/03/2013



A dilatação linear é a variação de comprimento de
um corpo, após sofrer uma variação de temperatura.
•Se analisarmos duas barras, uma de Ferro e outra de
Cobre com as mesmas dimensões, a variação de
comprimento vai ser diferente? Sim. Por quê?

•A dilatação térmica depende de três fatores:
   • da substância da qual é feito o corpo.
   • do comprimento inicial.
   •da variação de temperatura sofrida pelo corpo.



  •Esta constante de proporção  coeficiente
  de dilatação linear  alfa (α).
EQUAÇÃO DA DILATAÇÃO LINEAR

     Assim,
                     ∆L = Lo.α.∆T
Onde:
∆L é variação de comprimento do corpo, ou seja, ∆L= L– Lo;
Lo é o comprimento inicial;
L é o comprimento final;
∆T é a variação de temperatura, ou seja, ∆T = T - To, onde
To representa a temperatura inicial do corpo e T a
temperatura final.
α (alfa) é o coeficiente de dilatação linear, uma característica
da substância. Sua unidade é o °C-1;
TABELA DE COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA
     SUBSTÂNCIA      COEFICIENTE DE DILATAÇÃO
                     LINEAR EM ºC-1
     Aço               1,1 X 10-6
     Alumínio          2,4 X 10-6
     Chumbo            2,9 X 10-6
     Cobre             1,7 X 10-6
     Ferro             1,2 X 10-6
     Latão             2,0 X 10-6
     Ouro              1,4 X 10-6
     Prata             1,9 X 10-6
     Vidro comum       0,9 X 10-6
     Vidro pirex       0,3 X 10-6
     Zinco             6,4 X 10-6
Aplicando:
 Uma barra de cobre, cujo coeficiente de dilatação linear
  é 1,7.10- 6 °C-1, tem comprimento 200,0 cm à temperatura
  de 50 °C.Calcule o comprimento dessa barra à
  temperatura de 450°C.

   ∆L = L0• α ( ∆θ )

   ∆θ = θ - θ 0. = 450 – 50 = 400

   ∆L = 200 • 1,7x 10-6 (400)            L = L0 + ∆L
   ∆L = 200 • 1,7x 0,000001 (400)       L = 200 + 1,36
   ∆L = 200 • 0,0000017 (400)           L = 201,36 cm
   ∆L = 0,00034 (400)
   ∆L = 1,36 cm
Dilatação Superficial
A dilatação superficial ou bidirecional estuda a área
 do corpo após o aumento de temperatura, com base
 nas leis que regem a expansão linear.

Considerando uma chapa retangular que, ao ser
 aquecida (∆T), teve toda a sua superfície
 aumentada, passando de uma área inicial (A0) a
 uma área final (A). Ou seja, a variação da área de
 superfície ∆A pode ser escrita por:

                   ∆A= A – A0
A dilatação superficial, analogamente à dilatação linear,
depende:

• da variação de temperatura sofrida pelo corpo;
• da área inicial;
• do material do qual é feito o corpo.
•O coeficiente utilizado neste caso, é o de dilatação
superficial β, que equivale a duas vezes o coeficiente de
dilatação linear, isto é: β = 2α.
EQUAÇÃO DA DILATAÇÃO SUPERFICIAL

              ∆A = A0 . β . ∆T
   Onde:

 ∆A é a dilatação superficial ou o quanto a
  superfície variou;
 β é o coeficiente de dilatação superficial;
 A0 é a área inicial;
 ∆T é a variação de temperatura .
Aplicando:
Sabendo que o coeficiente de uma placa de metal é 2,3 x10-6
°C -1 e tem área de 200,00 cm2 à temperatura 20°C. Calcule
a área dessa placa aquecida a 120°C.

  β = 2α = 2 x ( 2,3 x10- 6°C -1 ) = 4,6 x 10- 6 C -1

  ∆θ = θ - θ 0 = 120°C - 20°C = 100 °C

  ∆A = A0 • β •∆t
  ∆A= 200 • 4,6 • 10- 6 C -1 • 100 °C
  ∆A = 0,92 cm2
  A = A0 + ∆A
  A = 200,00 cm2 + 0,92 cm2
  A = 200,92 cm2
Dilatação Volumétrica
A grande maioria dos corpos sólidos possui três
dimensões: altura, comprimento e espessura.
Quando aquecido, o sólido sofre expansão em
cada uma delas, resultando em um aumento no
volume total do corpo.




         Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de
         imagem de Autor Desconhecido.
EQUAÇÃO DA DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA

De forma similar aos         casos   anteriores,   temos    a
proporcionalidade entre:




                                                            Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir
• variação da dimensão;




                                                            de imagem de Autor Desconhecido.
• dimensão inicial;

• variação da temperatura.



Adicionando-se um coeficiente que depende do material do qual
o sólido é formado, garantimos a relação entre os termos da
equação da dilatação volumétrica .
Assim, obtém-se:


                 ΔV= V0 • γ • ΔT
Onde:
 ΔV = V – V0 é a variação do volume;
 V0 é o volume inicial;
 ΔT = T – To é a variação da temperatura;
 γ é o coeficiente de dilatação volumétrico (gamma);

   γ = 3 β = 3α para uma mesma substância.
       2
Sua unidade também é o °C-1.
Aplicando:
Uma panela de alumínio tem volume interno igual a 2000
cm3 a 20°C . Sabendo que o coeficiente de dilatação linear
do alumínio é 2,3 x 10- 6 °C -1 , calcule o volume interno da
panela quando esta for aquecida até 70°C.

 γ = 3α = 3 x 2,3 x10- 6°C -1 = 6,9 x10- 6°C -1

 V = V0 (1 + γ ∆θ)

 V= 2000 . ( 1 + 6,9 x10- 6°C -1 . (70-20)
 V= 2000 . ( 1 + 6,9 . 0,000001. 50)
 V= 2000 .(1 + 0,000069. 50)
 V= 2000 (1 + 0,000345)
 V= 2000 ( 1,000345)
 V= 2000,69 cm3
Dilatação dos líquidos
•Quando estudamos a expansão dos líquidos, usamos como
base apenas a dilatação volumétrica, uma vez que os líquidos
não possuem formas constantes, tornado-se impossível calcular
o comprimento ou a superfície do material.
•Por convenção, as leis que regem a dilatação volumétrica nos
líquidos é a mesma usada para os sólidos.

  Assim:              ∆V = V0 • γ • ∆t

 Para saber sua dilatação real (ΔVlíquido), precisa-se adicionar a
 dilatação do recipiente (ΔVrecipiente), e para isso, deve-se
 conhecer os coeficientes de dilatação volumétrica do líquido e
 do recipiente. A dilatação real do líquido é, portanto, a dilatação
 aparente, somada à dilatação do recipiente.
ΔV líquido = ΔV recipiente + ΔV aparente




    Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
Se considerarmos que os valores de comprimento e a variação de
temperatura se igualam, podemos observar que, o coeficiente de
dilatação volumétrica real vai ser a igual à soma dos coeficientes
de dilatação do recipiente e da dilatação aparente do líquido:




         http://www.sofisica.com.br/conteudos 14:16, 13/03/2013
Aplicando:
(Só Física) Um copo graduado de capacidade 10dm³ é
 preenchido com álcool etílico, ambos inicialmente à
 mesma temperatura, e são aquecidos em 100ºC. Qual
 foi a dilatação real do álcool?
   Dados:




       http://www.sofisica.com.br/conteudos 14:16, 13/03/2013
Dilatação Anômala da Água
Em geral os corpos sólidos e líquidos aumentam o seu
 volume, ao sofrerem ação do calor, ou elevação da
 temperatura.

 Porém algumas substâncias apresentam
 comportamento inverso em certos intervalos de
 aquecimento, ou seja, diminui de volume como o
 aumento da temperatura
A água é um exemplo de substancia que apresenta esta
 inversão na dilatação, ou seja, quando a água é aquecida
 entre 0ºC e 4ºC, ela se contrai, a partir dos 4ºC ela aumenta
 gradativamente seu volume. Veja o gráfico:
O gráfico explica a existência de água embaixo de
 grandes camadas de gelo nas calotas polares, ou seja, a
 água a 0ºC é menos densa e portanto mais leve, ao
 chegar a 4ºC ela obtém sua densidade máxima,
 tornando-a mais pesada fazendo com que o gelo mais
 leve, flutue.
Bibliografias consultadas.

SAMPAIO, José Luiz, CALÇADA, Caio Sérgio. Universo do
  Física 2 : hidrostática, termologia, óptica. São Paulo.
  Editora Atual. 2005. 2ª edição.

MÁXIMO, Antonio, ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física vol.
  2. São Paulo. Editora Scipione. 1997.

  Sites Consultados:
http://www.brasilescola.com/fisica/dilatacao-liquidos.htm
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dilatacao.php

Contenu connexe

Tendances (20)

Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
TERMOLOGIA
TERMOLOGIATERMOLOGIA
TERMOLOGIA
 
Filosofia clássica
Filosofia clássicaFilosofia clássica
Filosofia clássica
 
Estudo dos gases
Estudo dos gasesEstudo dos gases
Estudo dos gases
 
Física (calorimetria)
Física (calorimetria)Física (calorimetria)
Física (calorimetria)
 
Mito da Caverna de Platão
Mito da Caverna de PlatãoMito da Caverna de Platão
Mito da Caverna de Platão
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmica
 
Propagação de Calor
Propagação de CalorPropagação de Calor
Propagação de Calor
 
Aula de calorimetria
Aula de calorimetriaAula de calorimetria
Aula de calorimetria
 
Primeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmicaPrimeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmica
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calor sensivel e calor latente
Calor sensivel e calor latenteCalor sensivel e calor latente
Calor sensivel e calor latente
 
Diagrama de fases
Diagrama de fasesDiagrama de fases
Diagrama de fases
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
Dilatação térmica dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidosDilatação térmica dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidos
 
Justiça+e..
Justiça+e..Justiça+e..
Justiça+e..
 
O que é Filosofia?
O que é Filosofia?O que é Filosofia?
O que é Filosofia?
 
Prova do sesi
Prova do sesiProva do sesi
Prova do sesi
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Calor sensível, capacidade térmica e calor específico
Calor sensível, capacidade térmica e calor específicoCalor sensível, capacidade térmica e calor específico
Calor sensível, capacidade térmica e calor específico
 

Similaire à Dilatação térmica: conceitos e aplicações

Similaire à Dilatação térmica: conceitos e aplicações (20)

dilatacao-2013.ppt
dilatacao-2013.pptdilatacao-2013.ppt
dilatacao-2013.ppt
 
Dilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidosDilatação térmica dos sólidos
Dilatação térmica dos sólidos
 
Apostila fisica2
Apostila fisica2Apostila fisica2
Apostila fisica2
 
Dilatacao
DilatacaoDilatacao
Dilatacao
 
Termologia dilatação térmica - rev
Termologia dilatação térmica - revTermologia dilatação térmica - rev
Termologia dilatação térmica - rev
 
Dilatação térmica aula
Dilatação térmica   aulaDilatação térmica   aula
Dilatação térmica aula
 
Lista 12 termometria e dilata+º+úo
Lista 12 termometria e dilata+º+úoLista 12 termometria e dilata+º+úo
Lista 12 termometria e dilata+º+úo
 
Expansão térmica e suas aplicações na engenharia
Expansão térmica e suas aplicações na engenhariaExpansão térmica e suas aplicações na engenharia
Expansão térmica e suas aplicações na engenharia
 
Apostila 2ano presao e atividade sensivel
Apostila 2ano  presao e atividade sensivelApostila 2ano  presao e atividade sensivel
Apostila 2ano presao e atividade sensivel
 
Dilatação.pptx
Dilatação.pptxDilatação.pptx
Dilatação.pptx
 
Dilatacao
DilatacaoDilatacao
Dilatacao
 
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICA
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICAAPOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICA
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICA
 
Dilatometria
 Dilatometria Dilatometria
Dilatometria
 
Prova 2 tri_1
Prova 2 tri_1Prova 2 tri_1
Prova 2 tri_1
 
Aula de dilatação
Aula de  dilataçãoAula de  dilatação
Aula de dilatação
 
2o.an0.resumo
2o.an0.resumo2o.an0.resumo
2o.an0.resumo
 
Lista de-dilatação-termica
Lista de-dilatação-termicaLista de-dilatação-termica
Lista de-dilatação-termica
 
Apostila física 1serie
Apostila física 1serieApostila física 1serie
Apostila física 1serie
 
Termologia 1 Slides de introdução ao conteúdo
Termologia 1 Slides de introdução ao conteúdoTermologia 1 Slides de introdução ao conteúdo
Termologia 1 Slides de introdução ao conteúdo
 
Dilatação Térmica
Dilatação TérmicaDilatação Térmica
Dilatação Térmica
 

Dernier

Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 

Dernier (20)

Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 

Dilatação térmica: conceitos e aplicações

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE FÍSICA CURSO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DILATAÇÃO João Cassimiro Neto Severlânio Medeiros de Araújo Adriana do Nascimento Silva de Lima Isaque Vieira de Lucena Filho Severino Alves de Melo Jerônimo de Souza Edvaldo de Brito Lyra Filho
  • 2. Dilatação •Expandir  aumentar  crescer. • Isso é o que acontece com corpos sólidos, líquidos e gasosos quando sofrem efeitos da temperatura. • Quando um corpo sofre por uma variação de temperatura, eles tendem a sofrer uma variação de comprimento, de área e de volume, esse fenômeno é chamado de Dilatação Térmica. Em física, dilatação térmica é o nome que se dá ao crescimento das dimensões de um corpo, ocasionado pelo aumento de sua temperatura.
  • 3. Dilatação térmica Prós: a dilatação térmica é aproveitada:  na construção de termômetros,  colocação de aros nas rodas, colocação de pinos etc. Contras: É prejudicial quando causa dilatação: Dos trilhos de trens Nos blocos de concretos de pontes Nas chapas de concreto que formam as calçadas...
  • 4. Dilatação térmica A dilatação térmica esta classificada em quatro categorias: • Dilatação Linear • Dilatação Superficial • Dilatação Volumétrica • Dilatação dos líquidos
  • 5. Dilatação Linear A variação de comprimento linear ∆L, pode ser aplicada apenas para corpos sólidos, pois consiste de uma expansão considerável em uma única dimensão. http://www.sofisica.com.br/conteudos 14:16, 13/03/2013 A dilatação linear é a variação de comprimento de um corpo, após sofrer uma variação de temperatura.
  • 6. •Se analisarmos duas barras, uma de Ferro e outra de Cobre com as mesmas dimensões, a variação de comprimento vai ser diferente? Sim. Por quê? •A dilatação térmica depende de três fatores: • da substância da qual é feito o corpo. • do comprimento inicial. •da variação de temperatura sofrida pelo corpo. •Esta constante de proporção  coeficiente de dilatação linear  alfa (α).
  • 7. EQUAÇÃO DA DILATAÇÃO LINEAR Assim, ∆L = Lo.α.∆T Onde: ∆L é variação de comprimento do corpo, ou seja, ∆L= L– Lo; Lo é o comprimento inicial; L é o comprimento final; ∆T é a variação de temperatura, ou seja, ∆T = T - To, onde To representa a temperatura inicial do corpo e T a temperatura final. α (alfa) é o coeficiente de dilatação linear, uma característica da substância. Sua unidade é o °C-1;
  • 8. TABELA DE COEFICIENTE DE DILATAÇÃO TÉRMICA SUBSTÂNCIA COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR EM ºC-1 Aço 1,1 X 10-6 Alumínio 2,4 X 10-6 Chumbo 2,9 X 10-6 Cobre 1,7 X 10-6 Ferro 1,2 X 10-6 Latão 2,0 X 10-6 Ouro 1,4 X 10-6 Prata 1,9 X 10-6 Vidro comum 0,9 X 10-6 Vidro pirex 0,3 X 10-6 Zinco 6,4 X 10-6
  • 9. Aplicando: Uma barra de cobre, cujo coeficiente de dilatação linear é 1,7.10- 6 °C-1, tem comprimento 200,0 cm à temperatura de 50 °C.Calcule o comprimento dessa barra à temperatura de 450°C. ∆L = L0• α ( ∆θ ) ∆θ = θ - θ 0. = 450 – 50 = 400 ∆L = 200 • 1,7x 10-6 (400) L = L0 + ∆L ∆L = 200 • 1,7x 0,000001 (400) L = 200 + 1,36 ∆L = 200 • 0,0000017 (400) L = 201,36 cm ∆L = 0,00034 (400) ∆L = 1,36 cm
  • 10. Dilatação Superficial A dilatação superficial ou bidirecional estuda a área do corpo após o aumento de temperatura, com base nas leis que regem a expansão linear. Considerando uma chapa retangular que, ao ser aquecida (∆T), teve toda a sua superfície aumentada, passando de uma área inicial (A0) a uma área final (A). Ou seja, a variação da área de superfície ∆A pode ser escrita por: ∆A= A – A0
  • 11. A dilatação superficial, analogamente à dilatação linear, depende: • da variação de temperatura sofrida pelo corpo; • da área inicial; • do material do qual é feito o corpo. •O coeficiente utilizado neste caso, é o de dilatação superficial β, que equivale a duas vezes o coeficiente de dilatação linear, isto é: β = 2α.
  • 12. EQUAÇÃO DA DILATAÇÃO SUPERFICIAL ∆A = A0 . β . ∆T Onde: ∆A é a dilatação superficial ou o quanto a superfície variou; β é o coeficiente de dilatação superficial; A0 é a área inicial; ∆T é a variação de temperatura .
  • 13. Aplicando: Sabendo que o coeficiente de uma placa de metal é 2,3 x10-6 °C -1 e tem área de 200,00 cm2 à temperatura 20°C. Calcule a área dessa placa aquecida a 120°C. β = 2α = 2 x ( 2,3 x10- 6°C -1 ) = 4,6 x 10- 6 C -1 ∆θ = θ - θ 0 = 120°C - 20°C = 100 °C ∆A = A0 • β •∆t ∆A= 200 • 4,6 • 10- 6 C -1 • 100 °C ∆A = 0,92 cm2 A = A0 + ∆A A = 200,00 cm2 + 0,92 cm2 A = 200,92 cm2
  • 14. Dilatação Volumétrica A grande maioria dos corpos sólidos possui três dimensões: altura, comprimento e espessura. Quando aquecido, o sólido sofre expansão em cada uma delas, resultando em um aumento no volume total do corpo. Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 15. EQUAÇÃO DA DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA De forma similar aos casos anteriores, temos a proporcionalidade entre: Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir • variação da dimensão; de imagem de Autor Desconhecido. • dimensão inicial; • variação da temperatura. Adicionando-se um coeficiente que depende do material do qual o sólido é formado, garantimos a relação entre os termos da equação da dilatação volumétrica .
  • 16. Assim, obtém-se: ΔV= V0 • γ • ΔT Onde:  ΔV = V – V0 é a variação do volume;  V0 é o volume inicial;  ΔT = T – To é a variação da temperatura;  γ é o coeficiente de dilatação volumétrico (gamma); γ = 3 β = 3α para uma mesma substância. 2 Sua unidade também é o °C-1.
  • 17. Aplicando: Uma panela de alumínio tem volume interno igual a 2000 cm3 a 20°C . Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do alumínio é 2,3 x 10- 6 °C -1 , calcule o volume interno da panela quando esta for aquecida até 70°C. γ = 3α = 3 x 2,3 x10- 6°C -1 = 6,9 x10- 6°C -1 V = V0 (1 + γ ∆θ) V= 2000 . ( 1 + 6,9 x10- 6°C -1 . (70-20) V= 2000 . ( 1 + 6,9 . 0,000001. 50) V= 2000 .(1 + 0,000069. 50) V= 2000 (1 + 0,000345) V= 2000 ( 1,000345) V= 2000,69 cm3
  • 18. Dilatação dos líquidos •Quando estudamos a expansão dos líquidos, usamos como base apenas a dilatação volumétrica, uma vez que os líquidos não possuem formas constantes, tornado-se impossível calcular o comprimento ou a superfície do material. •Por convenção, as leis que regem a dilatação volumétrica nos líquidos é a mesma usada para os sólidos. Assim: ∆V = V0 • γ • ∆t Para saber sua dilatação real (ΔVlíquido), precisa-se adicionar a dilatação do recipiente (ΔVrecipiente), e para isso, deve-se conhecer os coeficientes de dilatação volumétrica do líquido e do recipiente. A dilatação real do líquido é, portanto, a dilatação aparente, somada à dilatação do recipiente.
  • 19. ΔV líquido = ΔV recipiente + ΔV aparente Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
  • 20. Se considerarmos que os valores de comprimento e a variação de temperatura se igualam, podemos observar que, o coeficiente de dilatação volumétrica real vai ser a igual à soma dos coeficientes de dilatação do recipiente e da dilatação aparente do líquido: http://www.sofisica.com.br/conteudos 14:16, 13/03/2013
  • 21. Aplicando: (Só Física) Um copo graduado de capacidade 10dm³ é preenchido com álcool etílico, ambos inicialmente à mesma temperatura, e são aquecidos em 100ºC. Qual foi a dilatação real do álcool? Dados: http://www.sofisica.com.br/conteudos 14:16, 13/03/2013
  • 22. Dilatação Anômala da Água Em geral os corpos sólidos e líquidos aumentam o seu volume, ao sofrerem ação do calor, ou elevação da temperatura.  Porém algumas substâncias apresentam comportamento inverso em certos intervalos de aquecimento, ou seja, diminui de volume como o aumento da temperatura
  • 23. A água é um exemplo de substancia que apresenta esta inversão na dilatação, ou seja, quando a água é aquecida entre 0ºC e 4ºC, ela se contrai, a partir dos 4ºC ela aumenta gradativamente seu volume. Veja o gráfico:
  • 24. O gráfico explica a existência de água embaixo de grandes camadas de gelo nas calotas polares, ou seja, a água a 0ºC é menos densa e portanto mais leve, ao chegar a 4ºC ela obtém sua densidade máxima, tornando-a mais pesada fazendo com que o gelo mais leve, flutue.
  • 25. Bibliografias consultadas. SAMPAIO, José Luiz, CALÇADA, Caio Sérgio. Universo do Física 2 : hidrostática, termologia, óptica. São Paulo. Editora Atual. 2005. 2ª edição. MÁXIMO, Antonio, ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física vol. 2. São Paulo. Editora Scipione. 1997. Sites Consultados: http://www.brasilescola.com/fisica/dilatacao-liquidos.htm http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dilatacao.php